O corpo humano é um engrolar de palavras na medicina e outras práticas
e ciências, ou ditas tais. Mas o corpo não é isso, não são palavras, é
mais complexo e real, não passa sequer perto das palavras. O corpo humano "médico" ou visto por este prisma, não é anatomia, não se torna abstracto e genérico de fato na anatomia ou fisiologia. Na realidade, anatomia não passa de uma palavra para dizer da geometria do corpo; é
o que conhecemos enquanto essência (só conhecemos essências); a
anatomia não passa de uma geometria,assim como a geodésia, geografia,
etc. Assim, da língua escrita à desenhada vai o ser humano, sendo a geometria uma espécie de "língua ", idioma ou linguagem "hieroglificada" ou, mais propriamente dito, "geoglifada", copiando as formas "anatômicas" da Terra, do planeta. A língua que falamos e com a qual mordemos com enzimas à boca é o idioma do conhecimento, com o qual também desenhamos conceitos em forma de signos alfabéticos e abstratos, não mais hieroglíficos, como dantes, no Egipto e nas expressões linguísticos escritas por outros povos que ainda não haviam produzido uma língua alfabética, como o latim que se espargiu pelo mundo todo, graças às campanhas e conquistas de Roma imperial. A língua alfabética se afasta das imagens, da imagística, que fica para a geometria, enquanto a língua falada e escrita alfabeticamente ( o latim de Roma ) se livra do peso das imagens "geoglíficas", que eram os desenhos-conceitos dos povos pré-latim, livrando-se concomitantemente dos desenhos da geometria, que fica, desde a Grécia Antiga, com Euclides, a representar o idioma das formas matemáticas puras, com as quais concebemos um universo de formas puras, quiçá "a priori".
Quando o homem adoece o médico, senhor, dono de um corpo anatômico genérico, abstracto, o médico, um profissional ou um ser alienado do homem, dá-lhe
remédios, os quais não curam nada, pois é o corpo quem cura ou não,
consoante seus interesses de acasalamento e perpetuação da espécie ou
conservação do grupo do animal e alfa, que é tão útil e necessário ao
grupo quanto o animal reprodutor, se não mais; daí a importância dos
velhos animais no agrupamento dos elefantes e nas culturas orientais.
Vide China de Confúcio e Lao Tsé.
O corpo cura-se sem necessidade do
remédio; o remédio ou "Pharmacon" ajuda, muitas vezes, assim como os
rituais psicossomáticos dos xamãs, pajés e outros bruxos ou
feiticeiros ( médicos ou cientistas rituais e "intelectuais" em outro contexto cultural), porém o que define a cura do corpo é o próprio corpo e
sua necessidade para a vida, a natureza; se a natureza parar de
investir no corpo o animal perece, definha, morre, por ser um peso
para si e, evidentemente, para o grupo.Quem ou o animal que não se
mantém e não ajuda ou determina a sobrevivência do rebanho ou alcateia
perece, é alijado pela natureza, dado aos vermes. E não há remédio que
cure! Se não fosse assim e a medicina ou ciência tivesse tão evoluída
quanto asseveram os mendazes, não haveria morte de animais jovens e o
processo de cura seria completo e quase imediato; não se arrastaria
com os paliativos por décadas com o homem doente sobrevivendo sem
condições naturais, com inúmeros efeitos colaterais e drogas que lhe
prendem a vida ao corpo por um fio ténue que a natureza, senhora do
universo e do corpo, quebra quando
necessário ou quando cansa de ajudar o corpo inerme ou descobre pelo
corpo que esta´sendo enganada,
pois remédios é isso ; engodo natural. ludibriar o homem
psicologicamente ou psicossomaticamente junto com a natureza, de modo
que o corpo continue vivo, mas cheio de outras enfermidades
ocasionadas pelos efeitos colaterais vários que as drogas produzem no
organismo combalido, pronta há muito para a morte. Vida sem qualidade
alguma; uma sub-vida graças aos progressos da alienada ciência,que os
homens pensam ser o máximo, assim como pensavam antes da religião ( e
muitos ainda pensam! : a maioria estúpida).
A estupidez do homem é necessária à vida graças a essência e à
necessidade de conviver ; não há mister de estupidez para
suster a vida animal que , se cai ferido, ou se ergue de novo,
renovado para uma continuação da vida ou morre, se não puder se erguer
com o mesmo viço de antes ou ainda mais forte, pois doenças
experimentam e qualificam o forte para a longevidade com saúde em
plenitude e não combalido e fraco, sob os auspícios das drogas,
naturais ou artificias, as quais não são muito diferentes de fato,
apenas de negócio. Novo comércio, novas promessas ( velhas!...
encarquilhadas promessas.... Se a ciência fosse o que o discurso
onírico e de ficção cientifica faz dela não morreríamos, nem tampouco
e muito menos morreriam os médicos e os ricos, donos do mundo e dos
médicos, ou ao menos viveriam em plenitude de vigor e saúde até mais
de cem anos ou quanto tempo quisesse e morreriam e viveriam conforme o
lema dos romanos que diz que é preciso viver bem e morrer bem, o que é
perfeito e mostra o saber e a erudição filosófica de Roma, que ficou
no latim, morreu com o lati e não passou ás s línguas vernaculares que
preferiu a religião, melhor para povos e políticos, donos de povos e
de porcos : são porcos comandando porcos, consoante a equação na
"Revolução os Bichos de Owen ).
A ciência sabe isso, sabe aquilo... assim falam os pobres jornalistas
e outros pobres-diabos que pensam saber algo além de sua
circunvizinhança, uma ilusão que a religião inaugura com os profetas e
um saber paupérrimo sem a erudição filosófica e literária do latim,
que incorporou a cultura grega e a transmitiu em língua alfabética ao
mundo então conhecido e dominado por Roma ou pela Império Romano.
A ciência não sabe nada, não pode saber nada, não conhece nada, não pode
conhecer porque a ciência não existe, senão é uma essência ou ser
alienando do homem. O cientista também nada sabe, em contraste com o
animal e o homem que também é uma animal, que sabem do mundo pelos
sentidos. A ciência nem o cientista tem sentidos, mas palavras ( essência , ser, pensamento); o cientista não é um homem integral, é uma parte alienada do homem, de posse do conhecimento, que é algo da essência do homem, mas não do saber, que é exclusivo do animal e do
homem enquanto animal. o cientista é uma alienação do homem, uma mera
abstracção que retira do homem seus sentidos, sua existência e
realidade e o transforma em essência que compreende ou pode conhecer
ou conceber apenas o conhecimento, que é forma do em duas línguas: a
língua do desenho ou geometria e a língua dos signos ou língua
propriamente dita, escrita, conquanto o desenho também seja uma forma
de escrita "glífica"(hieróglifos, geóglifos ), por imagens e não por signos, como as línguas
alfabéticas que se fixaram após o advento do latim no mundo, por Roma,
essas empresas ( campanhas) das legiões romanas, a primeiro e maior
empresa do mundo, que prestaram esse serviço com a máxima violência e
brutalidade. o cientista assim como o filosofo e demais profissionais
é o homem alienado, preso no círculo de alienação do conhecimento,
ignorando o saber ou sabedoria , que é o provar o sal, que é o mundo,
o mundo de Roma, conforme soa nos Evangelhos, que reflecte o poderio e
domínio cultural e político, econômico, enfim, em todas as esferas, de Roma.
A ciência não são os cientistas, nem a ciência enquanto entidade de
essência, ou coisa-essência do homem, fabricada pelo filósofo em seus
conceitos que alienam o mundo ao abstraí-lo enquanto matéria
complexa,cadeia de relações inseparáveis que a ciência ou a filosofia
separa, com palavras, para poder conhecer a essência , mas jamais a
existência, d qual estamos afastados como homens ou filósofos, pois
nem o animal conhece, uma vez que o conhecimento é por palavra e
conceitos e desenhos geométricos; o anima apenas sabe, assim como o
homem, que, aliás, até sabe menos, por seus sentidos não captam tão
longe e com o refinamento ou características dos outros animais.
A ciência não são os cientistas,portanto.; a ciência não é nada, há
homens que conhecem, os eruditos e homens que sabem, os sábios e uma
mescla deles sabe e conhece. A ciência mesma é uma torre de babel de
doutrinas desencontradas, pois a ciência mesma só existe em essência ou
no ser do homem ou no ser que o homem põe no mundo enquanto posição ou
tese sua, pessoal, individual ( o homem é inevitavelmente um
indivíduo); os cientistas são profissionais alienados do homem que
conhecem palavras, essências, mas não existência,
pois esta, a existência, é um saber, uma sabedoria, um provar o mundo
com a língua e suas enzimas, mas não um conhecer.
Esses cientistas alienados são indivíduos, nada mais que indivíduos,
conquanto o senso de colectividade os invada; não obstante, é
impossível deixar a individualidade, assim como pensar ou sentir sem
estar na corrente da vida; tais cientistas ou homens alienados de sua
individualidade, ou seja, de sua realidade, naturalidade, existência,
enfim, esses indivíduos coletivizados por palavras, e apenas por elas
e o contexto que criam no rasto do texto, o que limita o homem no
tempo e na cultura, constroem a ciência, enquanto
entidade ou essência ou instituição ou artefacto humano com palavras;
esse conhecer, ou conhecimento que somente se dá por indivíduos, um
produto de individualidades, neste sentido, inalienáveis em sua
individualidade profunda, "pelágica"; a ciência, assim posta, no ser,
em essência~, não passa em si de uma torre de Babel, um colosso :
Isto é a ciência, uma torre de Babel construída por muitos e
contraditórios nos ditos e idiomas que se fala em geometria, álgebra,
matemática, língua ( latim, grego, sânscrito, as línguas mui cultas)
ou em vernáculo, línguas que não ganharam o contexto filosófico,
religioso ou místico e do Direito romano e canônico, que sobrevivem no
latim, através da veia idiomática grega e no sânscrito, que trazem
religião, técnicas vitais e filosofia ( ciência de fato e de Direito,
epistemologia de si e da ciência derivada da ciência magna e
fundamental que é a filosofia grega, que só há filosofia grega que,
posteriormente, passou para o latim, criou o o Direito, que é cria
romana, e a lógica para a religião ( teologia), enfim, a erudição vem
das línguas verdadeiramente cultas porque acolheram a filosofia, a
poesia, o teatro e o rito religioso, a religião, as artes, enfim, toda
o conhecimento em língua que os antigos sábios e eruditos legaram á
civilização e que permeiam toda a cultura ocidental e oriental).
A vida é uma tragédia que acaba com a morte; a medicina e a religião
ou a ciência e a tecnologia não passam de meros ritos para tentar
burlar o espírito humano a fim de que possa viver olvidando essa
tragédia cruel. Todos acabamos descansando na caveira e nos ossos.
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