quarta-feira, 11 de novembro de 2009

CAMPO DE FLOR DE "LOGOS"

O espaço intersticial entre a flor e o nome da flor /
é o campo por onde anda o verbo a cavaleiro negro de seu destino /
ao roncar o motor da noite molhada em orvalho de piche /

O espaço pneumático entre a abelha e o nome da abelha /
é um conceito em vale aberto /
rasgado entre montes verdejantes /
a cavaleiro branco de inventar a roda /
e o pneu que equipa o carro esporte mais prestigioso /
ao raiar da luz dilucular /
na montagem da barra da alva /
que se prenuncia anjo /
legião escapando aos montes pelos dedos da aurora /
sedentos do gosto dos arroios do rocio /

O vasto campo em flor e folhas /
entre o pelicano e a idéia do pelicano /
segurando o timbre do verde na guitarra pintada à poética azul e rosa de Picasso /
é um espaço dado ao infinito sempre fundado no matemático e poético /
porquanto neste espaço conceptual e factual /
passa minha idéia de pelicano voando /
e o pelicano natural em pleno vôo sobre mar /
fato natural e ato do pensamento /
que somente a invenção humana pode juntar /
pelo caminho abstrato de anjo da matemática que comunica a equação que canta a poesia conceptual /
evocando a musa do fazer /
( a musa do fazer é uma borboleta presa ao ato humano ) /
e a engenharia que faz /
que retira do ato de pensar o fato realizado pela engenharia /
a invenção e a ponte que liga o mundo abstrato do ato pensante e ideal /
ao mundo real dos fatos realizados pela obra do engenheiro /
senhor de atos que se transformam em fatos /
e se agregam à tralha tecnológica da natureza /
da segunda natureza que o homem constrói na cultura /

No espaço latifundiário viandante em alqueires de gramíneas entre as tensões das idéias /
e o campo de energia e matéria que dicotomiza as tensões no espaço físico /
há um universo preenche de galáxias espirais /
um mundo sanduichado entre essas tensões formais e factuais /
onde a engenharia em todas as suas formas de ciência e tecnologia /
acha material ou idéias abstratas com que edifica as realidades concretas e abstratas /
originárias de atos do pensamento que se alienam em fatos /

No campo em inteligência florescente da engenharia /
vicejam as miúdas florzinhas da poesia /
A poesia é o primeiro motor que liga a inteligência humana à percepção do cosmos /
e à união e comunhão com o ser em todas as suas manifestações /

O segundo motor da inteligência humana é a filosofia grega /
cujo escopo é compreender o universo /
e prioritariamente o próprio pensamento que perscruta a sabedoria cósmica /
Socrates Louvre.jpg
Sócrates
SÓCRATES, FILOSOFIA GREGA, GRIEGA, SÓCRATES, FILOSOFIA GREGA, GRIEGA.
REFERÊNCIAS : GOOGLE, WIKIPEDIA, YOUTUBE, GOOGLE, WIKIPEDIA, YOUTUBE, BRUEGUEL, EL VIEJO, VELHO, BIOGRAFIA, BRUEGUEL, EL VIEJO, VELHO, BIOGRAFIA, WIKIPEDIA, MISANTROPO DE BRUEGUEL, MISANTROPO DE BRUEGUEL, MISANTROPO, BRUEGUEL, EL VIEJO
Misántropo Pieter  Brueghel

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POESIA, HOMERO, BIOGRAFIA, POESIA, HOMERO, BIOGRAFIA DO POETA HOMERO
Homer Musei Capitolini MC559.jpg
Busto de Homero. Mármol, copia romana de un original helenístico del siglo II aC. Museos Capitolinos, Roma, Italia
POESIA, HOMERO, BIOGRAFIA, POEEIA, HOMERO, BIOGRAFIA DO POETA GREGO, WIKIPEDIA, ESPORTE, PRESTIGIOSO, BARRA DA ALVA, ESPORTE PRESTIGIOSO, BARRA DA ALVA, WIKIPEDIA, PRENUNCIA, ANJOS, ANGEL, ARROIO, ROCIO, ARROIO, PRENUNCIA, ANJOS, ANGEL, ARROIO, ROCIO,AURORA, GOSTO, VAMPO, FOLHAS, AURORA, GOSTO, CAMPO, FLOR, PELICANO, WIKIPEDIA, IDÉIA, PELICANO, TIMBRE, GUITARRA,
Pelícano pardo acuatizando.
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http://www.drasolt.com/imagenes/reypicasso/zz_028az4.jpg
PICASSO, FASE AZUL,GUITARRA, PICASSO, FASE AZUL, PICASSO, GUITARRA ,
PICASSO, FASE ROSA, PICASSO, FASE ROSA, ARLEQUIM, FAMÍLIA, PICASSO
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PICASSO, FASE ROSA, PICASSO, FASE ROSA, ARLEQUIM, FAMÍLIA, PICASSO,
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Platón y Aristóteles, por Raffaello Sanzio (detalle de La escuela de Atenas, 1509).

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

EXISTENCIALISMO


A vida não se reduz à biologia / nem à flor da botânica tampouco à zoologia ou citologia / Contudo se transforma na indústria biológica / que a idéia produz em forma de ciência e filosofia / duas toscas drogas da cultura / engodos para a dor lancinante / a angústia que arruína a vida / que pesa um punhado da terra inteira na existência / ( se a vida é dolorosa, a existência é o símbolo do infinito matemático de dores / que faz do homem o penitente eivado de dores / o homem das dores até o parto inverso da morte ) /
A minha vida é um caminho cujos pés estão lacerados pelos cardos / cardos cardos cardos cardos / sou o homem das dores pisando cardos / porquanto os cardos são o escabelo para os meus pés descalços e magoados /
o homem coroado com cardos /
ai! para que tantos cardos! / Ó Senhor sem misericórdia de mim! /
( a vida de todos é um calvário que leva ao Gólgota / quando a realidade pensante do corpo / apaga subitamente as mentiras aprendidas pela mente : / a mente é o demônio criador das mentiras / que vêm ao borbotões nas idéias e palavras que conduzem este diabo / sobrenaturalizado pelo pensamento e sensibilidade / envolto no líquido letal das idéias, frases e orações : / os diabos sociais rituais dirigem nosso corpo por doutrinas e mitos ) / Não obstante, a vida do outro ser humano / daquele outro ser plasmado no plasma da empatia / belo, talentoso, genial, poderoso, famoso e rico / parece ser sempre uma vida feliz / porque lavada no mel da idealização / Vida lavada pelo mel ideal / pela idéia que floresce na mente humana / - a idéia : algo puramente longe da realidade / sobre a naturalidade entre a lua clara do nascimento / e a morte negra enrodilhada na alma morta / envenenada pelo líquido amniótico presente na cor da noite incolor / ( um rio negro de mambas líquidas que deságuam na noite / no manto inconsútil e na mantilha negra / aberta na boca venenosa e ameaçadora da mamba negra / escondida nos vestidos das noites / entre flores soprando trombetas de perfumes peçonhentos / no paraíso conservado na mais mínima expressão da flora ) / Quão bela a vida da alteridade existente na mente! / na mamba negra torcida em forma de mente humana / - árvore do conhecimento da vida e morte / do veneno e do remédio / do pharmacón no sumo das ervas pisadas / e na peçonha da taipan que se arrasta entre as raízes das selvas australianas / do outro lado do mar emaranhada ) / Porém na realidade fluída dos minerais / ( realidade é atualidade: coisa ligada ao tempo que flui na corrente de energia e aos sentidos pescadores do ser humano / e do animal ou vegetal cuja vida funciona ao sol e à lua sob galáxias chiantes / estridentes grilos nas dobras da sotaina da noite ) / - na realidade esculpida a dedo de tempo na areia do corpo sofredor / pois a vida é dolorosa para todos os seres vivos / mormente para os míseros humanos / nos quais a vida se modifica pouco e pouco em existência / monstro maior que o leviatã agitando mares / cruz que pesa demais / verga o corpo e a mente antes das cãs / apesar das drogas mentais produzidas pelas doutrinas / tentar em vão mitigar essa solidão em alqueires de terras desabitadas / (sem sequer um eremita meditabundo na cova de santo Antão) / no remédio que espalha a solidão em cinzas nos cinzeiros / ou água na cerveja e na vodca / ( A existência é um inferno que nasce dentro da mente / uma via sacra em brasas vivas / um cadinho onde se tortura o santo e o sábio / o ermitão Santo Antão penitente no deserto : / o Santo Antão extraído como filho do meu coração! ) /
Santo Antão do Deserto
Anthony Abbot by Zurbaran.jpeg
Antão do Deserto, por Zurbarán
O ser humano nasce animal no corpo de barro de Adão / o pai primordial do corpo / e daí enceta a vida como animal de terra e da terra / terracota numa ânfora quebradiça, caniço ao vento / vidro espatifado na primeira queda ( anjo de vitral e afresco) / anjo desenhado na ânfora que cai e se desfaz em mil pedaços / em mil demônios jamais catados e colados / cacos jamais ajuntados depois do tempo / que foi industrializado em tempo individual / extraído da matéria-prima do tempo em filão na mina do espaço / Ao aprender submissão em língua e cultura / o ser letal que nos anima por dentro / a triste alma de Deus / é regurgitado para fora do ser / e começa a existir paulatinamente / peregrinamente se inicia na existência ao sair do casulo, crisálida, / ganhando mundo e dor intensa a cada passo / até chegar ao auge de ser um sábio : / sábio vegetativo como o poeta ou o filósofo / possuidor da inteligência plena da vida e da razão / ou um sábio social como o cientista ou o engenheiro / cuja inteligência animal chegou ao ápice / ( A poesia e a filosofia é inteligência exclusivamente humana / suprema sabedoria humana a que não tem acesso os animais / nem tampouco a maioria dos seres humanos / Todavia a ciência e a tecnologia é inteligência animal / que visa somente à sobrevivência e ao poder territorial / e está submetida aos conceitos da filosofia e à sensibilidade do poeta / quando se torna supremo saber ao se manifestar na inteligência animal do homem / graças ao tempero filosófico e poético / que a transforma numa ciência maior do que a possui os outros animais ) / Existir é sair ao mundo / afrontando a dor e os perigos / até que venha o veneno da morte / é parir o ser / dar à luz ao ser / pô-lo no mundo fora do ovo de ouro do pensamento / É sair ao mundo carregando o peso da inteligência às costas / deixando pensamentos e sentimentos sob a forma de alienações / expressas no comportamento e posição dos filósofos cínicos / dos frades franciscanos e beneditinos / que exprimem a existência de alguns homens / que pensaram e agiram no mundo / que inventaram o motor Otto de combustão interna / ou um ritual, uma ética, uma maneira de pensar ou agir / um posicionamento do ser invisível dentro do pensamento e for do mundo / para um ser em práxis fora do pensamento e dentro do mundo natural / ser para a vida e para a morte dentro e fora do pensamento / no mundo ou na mente e em ambos simultâneamente / lançando ao peso da vida a gravidade da existência / como o fizeram os filósofos cínicos que depois forma os cristãos / um dia foram os filósofos existencialistas engajados / e por fim os "hippies" / que como os cristãos arremedaram o comportamento ética da inteligência do filósofo cínico / os primeiros sábios a existir no mundo e não somente serm no pensamento / os primeiros a manifestar a inteligência poética / inteligência primeva e primeira a que pode aceder o homem inteligente / que num último esforço evolutivo humano pode chegar à inteligência da filosofia / último estágio da evolução da inteligência puramente humana / São os dois supremas e únicas inteligências humanas / A junção de ambas num só homem leva à plena sabedoria / A existência sem o movimento dialético do pensamento / termina em simples alienação do pensamento / que se transforma em instituições / e faz nascer a religião e outras formas carregadas da prática do mercado / que vieram da embriaguês das idéias / e passaram a existir como delírio social cultuado na forma ideal das instituições / ( as idéias alienadas em instituições fazem crer que tudo é perfeito / que nada muda nunca e está fora da natureza / protegido no reino sobrenatural das idéias / um reino que não é nem existe neste mundo / mas faz as pessoas terem fé nas idéias / que chamam de Deus, Jesus, amor, dentre outros conceitos / sobrenaturalizados graças ao poder de produzir ilusão das idéias / transmutadas em doutrinas e ciências ) / A existência real, fáctica, natural, cultural e política / é antes de tudo práxis / transformação crítica da realidade alienada / em realidade realizada pela crítica / que faz retornar a alienação ao pensamento como ente, entidade, / que se paralisa e funda na pedra da realidade mineral / e não tem o movimento vivo do pensamento no ser humano / que pode analisar e inovar o que caduca na rocha sobre a qual se levantam asilos / que tomam o lugar do homem na rigidez dos conceitos cimentados / Somente o filósofo e o poeta tem o poder de colocá-la de novo no fluxo existencial / até que o produto do pensamento se aliene outra vez / na degradação cotidiana / e possa retornar ao espírito humano que a faz girar na crítica dialética / único pharmacón para a alienação perene / daquilo que vai ao mundo / e invade o espírito acanhado da maioria dos homens / que têm o bicho preguiça arrastando-se no pensamento / e por isso vendem, alienam seu pensamento / comprando doutrinas que faça seu espírito parecer que pensa / adornando-se com sofismas e erudições de memória / alienadas nas instituições / que vendem o saber como o fazia o sofista na Grécia Antiga / O espírito roto de epitáfio sem rota / afoga a existência no álcool ou na filosofia do existencialismo / na profissão, na ilusão do amor sexual / ( o amor é sempre exercício sexual ) / ou suicida-se nas águas profundas da hipocrisia / o que é pior que uma morte por coma alcoólica / pois a hipocrisia é um coma em longos anos / com morte cerebral quase imediata / ( o ser social é esse Frankenstein / morto pela estupidez / que é a forma de morte cerebral e comatosa em vida ) A existência se caracteriza pela saída de si para o mundo / sair de dentro do ovo banhado de si / que é mais que estar banhado de ouro puro / em meio a bandos de criminosos sequiosos por uma vítima / ( Existir é sair em batalha por si contra os reis deste mundo / solitário solitário enfrentando legiões de sicários venais a soldo desses reis / que são as verdadeiras bestas do Apocalipse / anunciadas nos oráculos pela poesia filosófica vegetal dos profetas / que sabem da alma deles desde antes de saltar das ervas na vida / ligando os pensamentos e sensibilidade do sistema nervoso vegetativo / que guardam toda a sabedoria natural de bilhões de anos em estrelas / à razão fria e sensibilidade aprendida / pelo sistema nervoso central / que os seres humanos comuns usam como se fosse o único sistema de pensamento ) / Por fim um dia quiçá ressuscitaremos na primavera / aos pés da flor azul que pensa em silêncio e sem idéias / sobre a flor de lótus de Buda / a filosofia vital e não biológica dos filósofos cínicos /
Diógenes, de John William Waterhouse, mostrando sua lâmpada, seu barril e as cebolas das quais ele se nutria.
Nasceremos novamente no colo das ervas com flores guindadas ao azul do céu / desfazendo a existência / para poder usufruir da vida / eterna no vegetal / e no poeta / que é o filósofo vegetal / o filósofo que pensa, sente e exprime a vida / pela comunicação dos sistemas nervosos vegetativos / e sistema nervoso central / que transcendem símbolos e signos / expressos pelos poemas e cantos e melodias de Mozart / celebrando os dois sistemas nervosos a que acedem os poetas filósofos da vida / os gênios e sábios que iluminam o mundo com sua arte / sabedoria e erudição humana, animal e vegetal / tudo posto no jardim do homem eremita / do monge andarilho que peregrina solitário pelos ermos dos campos e vales /
cidades e lagares /
em companhia eremita das ervas que trançam os caminhos /
moldam as palmilhas onde se planta o pé /
e faz emergir o ermitão /
que é o homem em sua verdade, santidade, sabedoria, inteligência, serenidade, divindade... /

ESOPO DE VELAZQUEZ, ESOPO DE VELAZQUEZ, ESOPO DE VELAZQUEZ. REFERÊNCIAS: WIKIPEDIA, GOOLGE, YOUTUBE, WIKIPEDIA, GOOGLE, YOUTUBE, MENIPO DE VELAZQUE, MENIPO DE VELAZQUEZ, MENIPO DE VELAZQUEZ
MENIPO DE VELAZQUEZ, MENIPO DE VELAZQUEZ, MENIPO DE VELAZQUEZ WIKIPEDIA, CARDOS, GÓLGOTA, SANTO ANTÃO, CARDOS, GÓLGOTA, SANTO ANTÃO, WIKIPEDIA, EREMITA, ERMITÃO, ANDARILHO, EREMITA, ERMITÃO, ANDARILHO, WIKIPEDIA, MONGE, MONGE, WIKIPEDIA, EXISTÊNCIA, EXISTENCIALISMO, EXISTIR, EXISTÊNCIA, EXISTENCIALISMO, EXISTIR, WIKIPEDIA, SER, PENSAMENTO, MUNDO, SER PENSAMENTO, MUNDO, WIKIPEDIA, HOMEM DAS DORES, HOMEM DAS DORES, WIKIPEDIA, INDÚSTRIA BIOLÓGICA, BOTÂNICA, ZOOLOGIA, INDÚSTRIA BIOLÓGICA, BOTÂNICA, ZOOLOGIA, WIKIPEDIA, PENITENTE, DROGAS, DOUTRINAS, PENITIENTE, DROGAS, DOUTRINAS, WIKIPEDIA, FLOR DA BOTÃNICA, CITOLOGIA, ARRUÍNA, FLOR DA BOTÂNICA, CITOLOGIA, ARRUÍNA, WIKIPEDIA, INFINITO MATEMÁTICO, ANGÚSTIA, INFINITO MATEMÁTICO, ANGÚSTIA,WIKIPEDIA, PARTO INVERSO DA MORTE, PARTO INVERSO DA MORTE, WIKIPEDIA, COROADO COM CARDOS, ESCABELO, COROADO COM CARDOS, ESCABELO, WIKIPEDIA, CALVÁRIO, DIABOS SOCIAIS RITAUIS, MORTE CEREBRAL, COMTOSA, MORTE CEREBRAL, COMATOSA, WIKIPEDIA, CALVÁRIO, DIABOS SOCIAIS RITUAIS , WIKIPEDIA, LÍQUIDO LETAL DAS IDÉIAS, LÍQUIDO LETAL DAS IDÉIAS, WIKIPEDIA, PERFUMES PEÇONHENTOS, TAIPÃ, MAMBA NEGRA, MAMBA NEGRA, TAIPÃ, PERFUMES PEÇONHENTOS, WIKIPEDIA, REALIDADE FLUÍDA DOS MINERAIS, REALIDADE FLUÍDA DOS MINERAIS, WIKIPEDIA, PAI DO CORPO, PAI DO CORPO, CORPO DE BARRO DE ADÃO, CORPO DE BARRO DE ADÃO, WIKIPEDIA, FILOSOFIA VITAL, FILOSOFIA VITAL WIKIPEDIA, SISTEMA NERVOSO CENTRAL, VEGETATIVO, SISTEMA NERVOSO CENTRAL, VEGETATIVO, WIKIPEDIA, ÂNFORA QUEBRADIÇA, TERRACOTA, ÂNFORA QUEBRADIÇA, TERRACOTA, WIKIPEDIA, PRÁXIS, FLUXO EXISTENCIAL, PRÁXIS, FLUXO EXISTENCIAL , WIKIPEDIA, POETAS FILÓSOFOS DA VIDA, POETAS FILÓSOFOS DA VIDA , WIKIPEDIA, SÁBIO VEGETATIVO, SÁBIO VEGETATIVO, INTELIGÊNCIA ANIMAL, HUMANA, INTELIGÊNCIA ANIMAL, HUMANA, WIKIPEDIA, MONGE ANDARILHO, MONGE ANDARILHO, ERMOS DOS CAMPOS, VALES, ERMOS DOS CAMPOS, VALES, WIKIPEDIA,MONTANHAS ROCHAS, MONTANHAS ROCHOSAS, MONTAHAS ROCHOSAS, MONTANHAS.
Montanhas rochosas no Colorado, Estados Unidos.

MONTANHAS ROCHOSAS, MONTANHAS ROCHOSAS

Típica paisagem das Montanhas Rochosas.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

NA METADE DO CAMINHO DA ONTOLOGIA

Na metade matemática do caminho do poeta italiano Dante /
havia uma selva escura que levava a um canto do inferno cantado pelo vate /
Era a metade do caminho da vida do poeta : a meia-idade talvez /
o tempo naquele tempo em que o homem encetava o caminho para o túmulo /
cavado antes em cova na terra /
onde o corpo repousaria sob o solo /
na parte inferior da terra /
que os antigos denominavam conotativa e denotativamente de inferno /
ou lugar onde habitam os mortos /

No meio caminho do poeta Carlos Drumond de Andrade /
não existia nem floresta negra ou turva /
nem havia uma pedra /
mas tinha uma pedra /
Rigorosamente na exatidão poética do meio do caminho /
o poeta tinha uma pedra /
possuía uma pedra no meio do caminho /
era dono e senhor de uma pedra que lhe estorvava metade do caminho /

Havia e tinha uma pedra pelo meio cortada no seu ser de pedra /
pedra meio ontológico e meio objeto de posse e propiedade de senhores /
no ter do ato de posse que caracteriza a atitude possessiva do homem /
Ente com a metade no ser /
e a outra metade pétrea fora da ontologia /
encravada no direito de propriedade na metade do ato de ter suscitado pelo homem /
( um ser meio fora do ser /
e uma possessão estilhada no espírito do poeta /
graças a algum acidente /
que jogou metade da pedra para fora do ser /
na existência onde a outra metade /
a metade que se pode possuir como pedra preciosa /
pairou entre a essência e a existência
a cavaleiro do nada poético ou filosófico ) /

O canto de Carlos Drumond de Andrade dicotomiza ser e ter : /
o ato de possuir e o fato de ser /
num amplexo que extrapola a ontologia e ao ato possessivo humano /
o ser da pedra captado pelo saber do homem enquanto indivíduo livre /
e o ter a pedra capturada e industrializada em gemas ou castelos medievais /
pela sociedade que transforma a pedra e a põe no mercado /
sendo o mercado o meio do caminho /
onde o homem não pode mais passar /
tolhida sua liberdade pela propriedade da pedra /
e pela metade do seu próprio caminho que não mais lhe pertence /
alienado que foi pela industrialização da pedra /
quando ainda tomava apenas metade do caminho /

Hoje o caminho está hermeticamente fechado /
e quem invadir a propriedade estará sujeito às penas da lei e da fênix /
porque simultâneamente há e tem uma pedra no meio do caminho /

Há e tem um monstro no meio do caminho /
Grifo
MONSTRUO, MONSTRO, GRIFO, MONSTRO, MONSTRUO, GRIFO.
MONSTRO, MONSTRUO, GRAGÃO, MONSTRO, MONSTRUO, DRAGÃO, DRAG[ON, DRAGÓN
Dragão da cultura européia.
MONSTRO, MONSTRUO, DRAGÃO, DRAGÓN, MONSTRO, MONSTRUO, DRAGÃO, DRAGÓN, POLIFEMO, CICLOPE, POLIFEMO, CICLOPE, POLIFEMO, CICCLOPE
Polifemo, filho de Posídon e da ninfa Teosa
POLIFEMO, CICLOPE, POLIFEMO, CICLOPE,

REFERÊNCIAS : WIKIPEDIA, GOOGLE, YOUTUBE, WIKIPEDIA, GOOGLE, YOUTUBE, MONSTRO, CAMINHO, MEIO, PEDRA, PEDRA, MEIO, CAMINHO, MONSTRO, WIKIPEDIA, PROPRIEDADE, SIMULTANEAMENTE, PROPRIEDADE, SIMULTANEAMENTE, CAMINO, PIEDRA, MONSTRUO, CAMINO, PIEDRA, MONSTRUO, WIKIPEDIA, FÊNIX, PENAS, HERMETICAMENTE, FÊNIX, HERMETICAMENTE, PENAS, WIKIPEDIA, METADE. ALENADO, INDUSTRIALIZAÇÃO, METADE, ALIENADO, INDUSTRIALIZAÇÃO, WIKIPEDIA, INDUSTRIALIZACIÓN, INDUSTRIALIZACIÓN, WIKIPEDIA,
FÊNIX, MITOLOGIA, FÊNIZ, AVE FÊNIX, FÊNIX, MITOLOGIA, FÊNIX, MONSTRO, FÊNIX,
A Fênix preparando sua pira funerária.FÊNIX, FÊNIX, FÊNIX
Imagem da Fênix renascendo, do "Bestiário de Aberdeen".FÊNIX
A fênix reerguida de suas cinzas
FÊNIX, FÊNIX, FÊNIX.
FÊNIX, MITOLOGIA, FÊNIX, AVE FÊNIX, MITOLOGIA, FÊNIX, MONSTRO, FÊNIX,
LIBERDADE, HOMEM, LIBERDADE, HOMEM, HOMBRE, LIBERDAD, WIKIPEDIA, MERCADO, SOCIEDADE, SOCIEDAD, MERCADO, SOCIEDADE, SOCIEDAD, WIKIPEDIA,CASTELOS MEDIEVAIS, CASTILLOS, CASTELOS MEDIEVAIS, CASTILLOS, WIKIPEDIA, INDUSTRIALIZADO, INDUSTRIALIZADO, WIKIPEDIA, INDIVÍDUO, SABER, CAPTADO, SER, TER, INDIVÍDUO, SABER, CAPTADO, SER, TER, WIKIPEDIA, LIVRE, AMPLEXO, ONTOLOGIA, LIVRE, AMPLEXO, ONTOLOGIA, EXTRAPOLA, ATO POSSESSIVO HUMANO, EXTRAPLO,A ATO POSSESSIVO HUMANO, WIKIPEDIA, FATO, POSSUIR, ATO, FATO, POSSUIR, ATO, WIKIPEDIA, DICOTOMIZA, EXISTÊNCIA, ESSÊNCIA, DICOTOMIZA, EXISTÊNCIA, ESSÊNCIA, WIKIPEDIA, CARLOS DRUMOND DE ANDRADE, BIOGRAFIA, CARLOS DRUMOND DE ANDRADE, BIOGRAFIA,
MINOTAURO, ASTERIÓN, MINOTAURO, ASTERIÓN, MONSTRUO, MONSTRO
Teseu em batalha com o Minotauro.
MINOTAURO, ASTERIÓN, MINOTAURO, ASTERIÓN, MONSTRUO, MONSTRO
TRANSFORMA, PÕE, PERTENCE, TRANSFORMA, PÕE, PERTENCE, WIKIPEDIA, ESPÍRITO, POSSESSÃO, GRAÇAS, POSSESSÃO, GRAÇAS, ESPÍRITO, WIKIPEDIA, POÉTICO, FILOSÓFICO, ACIDENTE, POÉTICO, FILOSÓFICO, ACIDENTE, WIKIPEDIA, CARACTERIZA, ATITUDE POSSESSIVA, POSSE, CARACTERIZA, ATITUDE POSSESSIVA, POSSE, WIKIPEDIA, POETA, TURVA, FLORESTA, POEA, TURVA, FLORESTA, WIKIPEDIA, OBJETO, SENHORES, ONTOLÓGICO, OBJETO, SENHORES, ONTOLÓGICO, WIKIPEDIA, SOLO, TERRA, ANTIGOS, SOLO, TERRA, ANTIGOS, ANTIGUOS, ANTIGUOS, WIKIPEDIA, HABITA, MOROTOS, CONATATIVA, HABITA, MORTOS, CONOTATIVA, WIKIPEDIA, DENOTATIVAMENTE, DENOTATIVAMENTE, WIKIPEDIA, DENOTATIVO, DENOTATIVO, WIKIPEDIA, MATEMÁTICA, POETA ITALIANO, DANTE, MATEMÁTICA, POETA ITALIANO, DANTE, WIKIPEDIA, DANTE, BIOGRAFIA, DANTE, BIOGRAFIA, WIKIPEDIA, DANTE, CANTO DO INFERNO, DANTE, CANTO DO INFERNO, WIKIPEDIA, DIVINA COMÉDIA, CANTO DO INFERNO, DIVINA COMÉDIA, CANTO DO INFERNO, WIKIPEDIA.DANTE, POETA ITALIANO, DANTE, POETA, DANTE

Statue of Dante at the Uffizi, Florence
DANTE ALIGHIERI, DANTE ALIGHIERI
Dante Alighieri, por Sandro Botticelli
DANTE, POETA ITALIANO, DANTE, POETA AUTOR DA DIVINA COMÉDIA, DANTE.
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POESIA : A PRIMEIRA INTELIGÊNCIA SUPREMA

Falar uma língua é entrar no seu pensamento /
e no seu canto de anjos /
no coro dos poetas /
que são os reais sábios da vida /
( biólogos bebem em fonte de absinto ) /

As poesias são quadros dentro da língua /
quadros de Marc Chagall em signos linguísticos /
afrescos de Fra Angelico em palavras e frases /
em orações que cantam acompanhadas de anjos aos Stradivárius /
com um violinista azul ou verde herdando a virtuose de Paganini na clorofila /
( a clorofila é a primeira abelha cujo mel primitivo é a glicose /
cujo chapéu verde é o sol trançado no artesanato do convento das ervas menores) /

Quem pensa que fala um idioma /
ou dois, quatro, dez línguas /
não sabe senão repetir mecânicamente sons /
se não lê na partitura dos anjos /
que transcreveram a língua vulgar e falada /
para a beleza e sonoridade da língua dos anjos /
em cuja fala há de permeio a voz angelical dos violinos /
que escrevem cantando em silêncio como a vida o faz na bíblia genética /
através de anjos guardados no sistema nervoso vegetativo /
( Esses anjos vegetais são os poetas /
cujas obras estão em quadros pintados e desenhados /
ou escritos e cantados na voz de violino dos anjos em estado poesia /
encerrados e paradoxalmente livres na aldeia da poesia exprimida em prosa e verso /
tocando suavemente um violino Amati /
pianíssimo /
ao ritmo e timbre do Anjo do Senhor em Mozart ) /

A poesia é a primeira inteligência suprema /
é o primeiro violino em cuja voz aparece o fenômeno da inteligência /

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domingo, 1 de novembro de 2009

REFAÍTAS

O primeiro anjo que pousou na terra /
era um observador dos homens ( Grigori ) /
e veio no rastro de sal da mulher que o seduziu /
( a mulher é a serpente do paraíso /
que envenena com vida /
sendo a vida o veneno mais lancinante do planeta ) /

Outros filhos dos deuses largaram os céus /
esqueceram as asas até o desuso no esquecimento /
e se acasalaram com as filhas dos homens /
de cujos ventres nasceu a raça de gigantes que a Bíblia chamou de refaítas /
( esses foram os primeiros anjos que caíram /
não com a face no pó da terra /
desfigurada do seu desenho pela ação dos vermes /
mas decaídos na dependência química do sexo floral no corpo da mulher /
o Jardim das Delícias /
Jardim das Hespérides /
onde inocularam as sementes dos gigantes /
que seriam no futuro anjos caídos /
com a face desfigurada na poeira /
rosto desmanchado em poeira /
face desidratada, face em pó /
desses refains caídos, falecidos ) /

Os anjos que desceram das asas /
caíram por terra vencidos apela graça e beleza feminina /
desapareceram sem rastros na historia /
mas deixaram seus filhos nifilins /
raça de gigantes filhos dos anjos /
que eram filhos de Deus /
nascidos do conúbio com as filhas dos homens /
que atraíram anjos gigantes à terra /
e geraram as sementes que eles deixaram em seus ventres /
( Esses anjos devem ter voado de volta aos céus /
ao chamado imperativo de Deus /
que convocou seus filhos pelo troar do trovão /
e no relâmpago que escreveu a ordem de retorno ao trono ) /

Mas seus filhos, os refains, ficaram sobre o solo /
e se tornaram anjos decaídos na carne da mulher /
anjos que caíram no pó hidratado em corpo de mulher /

Do pó de que foram suscitados /
na forma unida pela energia em corpo humano /
desceram com queda da água e energia que desidratou a carne /
ao pó da terra de onde antes estavam em pó tal qual o leite em pó /
que é desidratado para conservar distantes as bactérias /
os homens também levantam do pó /
depois que as águas da chuva os hidrata em homem /
molhada a terra em chuva que leva o aroma ao olfato /
anunciando a ressurreição do anjo que caíra /
na desidratação que mata e põe o corpo em pó /
espargindo o homem junto à poeira dos caminhos /
onde ervas se agarram /
na tentativa e na esperança verde /
de molhar com o rocio da madrugada longa /
a madrugada que é palco de árias, óperas e cantatas de galos anônimos /
molhar com o orvalho que vai fazendo a noite descer em chuva fina e silente /
até a poeira do homem e do anjo espargida pelo chão frio /
e hidratá-la até que o homem e o anjo acordem olhando para o levante /
que desmancha os sonhos em pó /
e põe a vigília a navegar nas ondas e partículas de luz /
discutida nas equações de energia da poesia quântica /
na aldeia do Rocío /
onde se situa a Ermida do Rocío /
que abriga a Ordem da Senhora do Rocío /

O homem é o anjo desidratado /
o ser em pó na terra /
esperando a chuva de orvalho oriundo do coração amante da madrugada /
aguarando sedento a água que reidrate seu corpo em pó /
cujo arroio cheio de graça /
é o riacho silente que atravessa toda a madrugada /
- a madrugada abençoada pela Virgem do Rocío /

REFERÊNCIAS :
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La Virgen del Rocío es una pequeña talla, que se venera en la ermita de El Rocío (Almonte, Huelva). Su popularidad es grande en todo el mundo, ya que su veneración ha dado lugar a la romería más importante de España, que en la actualidad congrega cada año a más de un millón de personas.
Altar de la Virgen del Rocío
GOOGLE, WIKIPEDIA : Rocío (fenómeno físico) - GOOGLE, WIKIPEDIA : ROCÍO ( FENÓMENO FÍSICO ) : FENÓMENO FISICOMETEROLOGICO, ROCÍO - GOOGLE, WIKIPEDIA : FENÓMENO FISICOMETEREOLOGICO, ROCÍO -

Gotas de rocío sobre una hoja
Telaraña con rocío de la mañana, mejorando su visibilidad.
GOOGLE, WIKIPEDIA: HUMEDAD, AIRE, GOTAS - GOOGLE, WIKIPEDIA: GOTAS, HUMEDAD, AIRE - GOOGE, WIKIPEDIA : VAPOR DE AGUA- GOOGLE, WIKIPEDIA : VAPOR DE AGUA .

El rocío es un fenómeno físico en el que la humedad del aire se condensa en forma de gotas por la disminución brusca de la temperatura, o el contacto con superficies frías. Se habla de rocío en general cuando se trata de condensación sobre una superficie, usualmente la cubierta vegetal del suelo.Es un fenómeno vinculado con la capacidad del aire para incorporar y retener vapor de agua. Para una temperatura dada del aire, existe un contenido de vapor que está en equilibrio con una masa de agua y es conocido como vapor de saturación. Esta capacidad máxima es creciente en la medida que la temperatura del aire aumenta. Así, a nivel del mar, un ambiente a 30°C el agua líquida está en equilibrio con 27 g de vapor/kg de aire seco, mientras que en el mismo ambiente, a 0°C el equilibrio se alcanza con 4 g de vapor/kg de aire seco. De este modo, cantidades adicionales de vapor de agua por evaporación forzada (por ejemplo al hervir agua en un recinto cerrado), o un descenso de temperatura, provocan la condensación de este exceso de vapor de agua por sobre la cantidad necesaria para la saturación. Una de las formas de producción de rocío tiene que ver con el enfriamiento nocturno del suelo (y de la capa de aire adyacente) debido a la pérdida neta de energía por emisión de radiación infrarroja. Esta pérdida de energía es mayor en noches despejadas y frías cuando el efecto invernadero de las nubes no existe, haciendo posible alcanzar el punto de saturación, formándose rocío.Si la temperatura del aire es menor de 0 C o el punto de congelación del agua, entonces en lugar de rocío se forma escarcha. El fenómeno físico es el mismo aunque las propiedades físicas son distintas (por ejemplo el valor del vapor de saturación es distinto si se considera respecto del hielo que respecto del agua líquida). GOOGLE, WIKIPEDIA : Rocío (nombre) - GOOGLE, WIKIPEDIA : ROCÍO ( NOMBRE ) - LÍQUIDA, LÍQUIDO, LÍQUIDO, LÍQUIDA, ESCARCHA, ESCARCHA, ROCÍO( NOMBRE DE MUJER ) - ROCÍO ( NOMBRE DE MUJER ) - NOMBRE PROPRIO, FEMENINO - NOMBRE PROPRIO, FEMENINO - VÍRGEN DEL ROCÍO - VIRGEN DEL ROCÍO - VIRGEN DEL ROCÍO -

Rocío

Origen Latino
Santoral 11 de abril
Significado Aquella que es refrescante y juvenil como el rocío o la que tiene gracia.
Zona de uso común Mundo hispánico y Europa latina.
Artículos en wikipedia Todas las paginas que comienzan con Rocío

Rocío es un nombre propio femenino de origen latino (Rocisus), que significa aquella que es refrescante y juvenil como el rocío. También significa la que tiene gracia. Hace honor a la Virgen del Rocío.El Rocío, cuya historia se encuentra hoy documentada en sus aspectos más importantes, ha estado envuelta en una leyenda, como ocurre con otras muchas advocaciones, que viene recogida en la Reglas de la Hermandad Matriz de 1758:«Entrado el siglo XV de la Encarnación del Verbo Eterno, un hombre que, o apacentaba ganado o había salido a cazar, hallándose en el término de la Villa de Almonte, en el sitio llamado de La Rocina (cuyas incultas malezas le hacían impracticables a humanas plantas y sólo accesible a las aves y silvestres fieras), advirtió en la vehemencia del ladrido de los perros, que se ocultaba en aquella selva alguna cosa que les movía a aquellas expresiones de su natural instinto. Penetró aunque a costa de no pocos trabajos, y, en medio de las espinas, halló la imagen de aquel sagrado lirio intacto de las espinas del pecado, vio entre las zarzas el simulacro de aquella Zarza Mística ilesa en medio de los ardores del original delito; miró una Imagen de la Reina de los Ángeles de estatura natural, colocada sobre el tronco de un árbol. Era de talla y su belleza peregrina. Vestíase de una túnica de lino entre blanco y verde, y era su portentosa hermosura atractivo aún para la imaginación más libertina.Hallazgo tan precioso como no esperado, llenó al hombre de un gozo sobre toda ponderación, y, queriendo hacer a todos patente tanta dicha, a costa de sus afanes, desmontado parte de aquel cerrado bosque, sacó en sus hombros la soberana imagen a campo descubierto. Pero como fuese su intención colocar en la villa de Almonte, distante tres leguas de aquel sitio, el bello simulacro, siguiendo en sus intentos piadosos, se quedó dormido a esfuerzo de su cansancio y su fatiga. Despertó y se halló sin la sagrada imagen, penetrado de dolor, volvió al sitio donde la vio primero, y allí la encontró como antes. Vino a Almonte y refirió todo lo sucedido con la cual noticia salieron el clero y el cabildo de esta villa y hallaron la santa imagen en el lugar y modo que el hombre les había referido, notando ilesa su belleza, no obstante el largo tiempo que había estado expuesta a la inclemencia de los tiempos, lluvias, rayos de sol y tempestades.Poseídos de la devoción y el respeto, la sacaron entre las malezas y la pusieron en la iglesia mayor de dicha villa, entre tanto que en aquella selva se le labraba templo. Hízose, en efecto, una pequeña ermita de diez varas de largo, y se construyó el altar para colocar la imagen, de tal modo que el tronco en que fue hallada le sirviese de peana. Aforándose aquel sitio con el nombre de la Virgen de Las Rocinas».Hoy la historia sitúa los orígenes del Rocío dos siglos antes y todo indica que fue el mariano monarca Alfonso X el Sabio quien pudiera haber erigido aquella primera ermita, tras su conquista de Niebla en 1262, mandando colocar allí la bella imagen de la Virgen.GOOGLE, WIKIPEDIA : Romería de El Rocío : GOOGLE, WIKIPEDIA : ROMERÍA DEL ROCÍO - CATÓLICA, ANDALUZA - GOOGLE, WIKIPEDIA : CATÓLICA, ANDALUZA - DOMINGO DE PENTECOSTÉS, DOMINGO DE PENTECOSTÉS - ANDALUZIA, ANDALUZIA, PROVINCIA DE HUELVA, PROVINCIA DE HUELVA - ERMIDA DE EL ROCÍO - ERMIDA DE EL ROCÍO -

Ermita del Rocío

La Romería del Rocío es una manifestación de religiosidad popular católica andaluza en honor de la Virgen del Rocío. La romería se celebra el fin de semana del Domingo de Pentecostés. La Virgen se encuentra en la Ermita de El Rocío, que se halla en la aldea almonteña del mismo nombre, en la provincia de Huelva.La Romería del Rocío está considerada como una de las más importantes de España y a ella llega gente de todo el mundo, La hermosura de la zona y el folclore popular son un atractivo inmejorable para esta romería: los caballos, carros, la gente vestida con trajes típicos de la zona, el olor de las flores del camino, las comidas en el campo, la devoción a la Virgen y la alegría de sus fieles son la esencia de esta peregrinación en honor a la Virgen del Rocio. GOOGLE, WIKIPEDIA :Almonte - GOOGLE, WIKIPEDIA : ALMONTE - ANDALUCÍA - ANDALUCÍA -

Almonte
Bandera de Almonte
Bandera
Escudo de Almonte
Escudo
País España
Com. Autónoma Andalucía
Provincia Huelva
Comarca Condado de Huelva
Ubicación 37º 15' N 6º 31' O
Altitud 75 msnm
Distancia 55 km a Huelva
Superficie 861 km²
Población 21.452 hab. (INE 2008)
Densidad 24,92 hab./km²
Gentilicio Almonteño/a
Código postal 21730
Alcalde Francisco Bella Galán - PSOE-A
Hermanada con Bandera de Francia Ceret (Francia)

Bandera de Australia Clarey Valley (Australia)

Farsia (Sahara Occidenal)

Bandera de las Filipinas Baler (Filipinas)

Bandera de España A Estrada (España)

Bandera de España Sanlúcar de Barrameda (España)

Sitio web www.almonte.es

Almonte es una localidad y un municipio de la provincia de Huelva, Andalucía, España. En 2008 el municipio contaba con 21.452 habitantes y la ciudad con 16.914, siendo el tercer municipio provincial en población (sólo superado por Lepe y Huelva) y la cuarta ciudad (superada también por Isla Cristina). Su extensión superficial es de 861 km² y tiene una densidad de 22,8 hab/km². Sus coordenadas geográficas son 37º 15' N, 6º 31' O. Se encuentra situada a una altitud de 75 metros y a 55 kilómetros de la capital de provincia, Huelva. En el término municipal de Almonte, el más extenso de la Provincia de Huelva, se encuentran, la playa de Matalascañas, la aldea de El Rocío y el Parque Nacional de Doñana. GOOGLE, WIKIPEDIA : Provincia de Huelva - GOOGLE, WIKIPEDIA : PROVINCIA DE HUELVA - ESPAÑA, ESPAÑA


Provincia de Huelva
Provincia de España
Bandera de la provincia de Huelva
Bandera
Escudo de la provincia de Huelva
Escudo
Situación de la provincia de Huelva
Capital Huelva
Idioma oficial Castellano
Entidad
País
Comunidad autónoma
Provincia
Bandera de España España
Andalucía
Congreso
Senado
5 diputados
4 senadores
Superficie
• Total
Puesto 24.º
10.148 km² 2,01
Población
• Total
• Densidad
Puesto 31.º
512.366 hab. (2008) ¹
54,49 hab/km²
Gentilicio onubense
ISO 3166-2 ES-H
Código postal 21
Sitio web oficial

1 1,98% del total de España

La provincia de Huelva es una provincia española situada en el oeste de la comunidad autónoma de Andalucía y su capital es la ciudad de Huelva. Con una población de 512.366 habitantes,[1] limita al norte con la provincia de Badajoz, al este con la provincia de Sevilla, al sureste con la provincia de Cádiz, al sur con el océano Atlántico y al oeste con Portugal.Quedó constituida como provincia en la división administrativa de 1833,[2] conformándose con territorios hasta entonces adscritos a la antigua provincia de Extremadura y al Reino de Sevilla. Administrativamente está dividida en 79 municipios, agrupados en 6 partidos judiciales.[3]Su economía, al igual que en el resto de España, está dominada por el sector terciario (57% del PIB), que incluye la actividad turística. El sector secundario tiene un peso relativo mayor que en el resto de Andalucía debido al importante Polo químico (ligado a la minería) y a la refinería de La Rábida. Entre las actividades del sector primario destacan la pesca, uno de sus tradicionales y principales medios de vida con una de las más importantes flotas pesqueras de España, y la nueva agricultura forzada bajo plástico, principalmente del fresón con denominación de origen. También, dentro del sector primario, tiene una gran tradición e importancia económica la ganadería porcina de raza ibérica de montanera, destacando la D.O. Jamón de Huelva por su gran calidad y aceptación en el mercado.[4]Cuenta con multitud de áreas protegidas, destacando el Parque Natural Sierra de Aracena y Picos de Aroche y el Parque Nacional de Doñana, considerado la mayor reserva ecológica de Europa.[5]Desde el Paleolítico Superior existe constancia de asentamientos humanos, habiendo habitado este territorio numerosos pueblos y culturas,[6] como los fenicios, tartesios, turdetanos, romanos, visigodos, musulmanes y cristianos. Varios de estos pueblos convivieron entre sí en algunas épocas y aportaron la riqueza de sus culturas que ha ido conformando la idiosincrasia de esta provincia.En el siglo XIII, el territorio de la actual provincia de Huelva se incorporó a la Corona de Castilla, organizándose en realengos y señoríos, entre los que destaca el Condado de Niebla, posesión de la Casa de Medina-Sidonia, junto a otros feudos organizados en torno a Huelva, Palos de la Frontera, Moguer, Ayamonte y Gibraleón. Desde entonces la provincia ha tenido una notable relevancia histórica gracias a su especial enclave marítimo, por su proximidad a la frontera con Portugal, por su cuenca minera y por la riqueza de recursos de la sierra. Si bien el hecho que destaca entre todos es el descubrimiento de América, que se gestó en estas tierras a donde llegó Cristóbal Colón en 1485 y donde organizó su primer viaje descubridor. Hombres como los hermanos Pinzón, los Niño o los franciscanos de La Rábida resultaron fundamentales en el éxito de la empresa. Doñana es un espacio natural protegido español situado en Andalucía que cuenta con 53.709 ha. Comprendiendo tanto al Parque Natural de Doñana como al Parque Nacional de Doñana, su gran extensión de marismas acoge durante el invierno a numerosas especies de aves acuáticas, que suelen alcanzar cada año los 200.000 individuos. Con diferentes instituciones científicas en su interior que velan por un desarrollo adecuado de las comarcas limítrofes y la conservación de algunas especies muy delicadas que habitan en él, se considera la mayor reserva ecológica de Europa.[1] Su nombre proviene del de Doña Ana de Silva y Mendoza, esposa del VII Duque de Medina-Sidonia. Fue declarado Patrimonio de la Humanidad por la Unesco en 1994. En el año 2006 el parque recibió 376.287 visitas.[2 -

Parque Nacional de Doñana1
Patrimonio de la HumanidadUNESCO

Vista de las Marismas del Guadalquivir.
GOOGLE, WIKIPEDIA : Parque Natural de Sierra de Aracena y Picos de Aroche - GOOGLE, WIKIPEDIA : PARQUE NATURAL DE ARACENA Y PICOS DE AROCHE -
GOOGLE, WIKIPEDIA : SIERRA DE ARACENA - GOOGLE, WIKIPEDIA : SIERRA DE ARACENA - GOOGLE, WIKIPEDIA : PICOS DE AROCHE - PICOS DE AROCHE - GUADALQUIVIR, GUADALQUIVIR -
Sierra de Aracena y Picos de Aroche
Categoría IUCN V (Paisajes terrestres/marinos protegidos)
Dehesas del parque
Dehesas del parque
Situación
País Bandera de España España
División Andalucía
Subdivisión Huelva
Datos generales
Administración Junta de Andalucía
Grado de protección Parque Natural
Fecha de creación 1989
Visitantes 10.457 (en 2007)
Superficie 186.827 ha

El Parque Natural de Sierra de Aracena y Picos de Aroche está situado al norte de la provincia de Huelva. Formado por una serie de 28 municipios de la sierra: Alájar, Almonaster la Real, Aracena, Aroche, Arroyomolinos de León, Cala, Cañaveral de León, Castaño del Robledo, Corteconcepción, Cortegana, Cortelazor, Cumbres de Enmedio, Cumbres de San Bartolomé, Cumbres Mayores, Encinasola, Fuenteheridos, Galaroza, Higuera de la Sierra, Hinojales, Jabugo, Linares de la Sierra, Los Marines, La Nava, Puerto Moral, Santa Ana la Real, Santa Olalla del Cala, Valdelarco y Zufre. Tiene una población aproximada de 41.000 habitantes. Gastronómicamente la zona es universalmente conocida por los productos de cerdo Ibérico, como el Jamón Ibérico de Bellota.El Parque ocupa una superficie de 186.827 ha, siendo el segundo de la comunidad autónoma después del Parque Natural de la Sierra de Cazorla, Segura y Las Villas. Está surcado por una red fluvial recogida en tres cuencas hidrográficas: la del Guadalquivir (Rivera de Huelva), del Guadiana (Caliente, Múrtigas, Ingenio) y del Odiel (Rivera de Linares, Rivera de Santa Ana).Es una región ganadera que se beneficia de su espesa vegetación esclerófila de encinas y alcornoques y que, al ser muy castigada por la tala de roza, está dando paso a un matorral denso de brezos, lentiscos, madroños y tomillo. La ganadería porcina, criada en montanera, el lanar transhumante en decadencia, y el vacuno, que acaba de iniciar su adaptación, permite el sostén de grandes propiedades de dehesa. Sus escasas posibilidades económicas, más allá de la venta de jamones, explican su baja densidad de población.El interés de la visita a este Parque se justifica por la riqueza de sus paisajes de dehesas de encinas y alcornoques, de bosques de castaños y de bosques de ribera; así como por la calidad de sus productos gastronómicos.