sábado, 31 de agosto de 2013

ABORÍGENE(ABORÍGENE!) - verbete wikcionario etimo

A lenda do João-de-barro está inserta na língua dos indígenas brasileiros;  língua oral, não histórica porquanto não possui escrita , obviamente. Por ser oral é pronta para ser narrada boca-a-boca, ouvida de ouvido-a-ouvido e passada pela tradição oral que atravessa os milênios : é a memória do homem, de um povo, em ação, sendo levado de boca em boca, ouvido a ouvido, passada de mestre a discípulo, pai a filho, etc.
Ao ser transcrita em idioma que possui escrita e, concomitantemente, história, esta lenda perde parte do antigo contexto e se veste com o contexto (cultural, historial, mental, moral, espiritual, intelectual...) da língua que a narra por escriba e escrita, pois ambos interferem no contexto : escrita e escriba.O contexto se torna misto e ora toma o universo mental do escriba, ora o mundo do aborígene(aborígene!).
Uma língua oral e inculta sendo traduzida por um erudito pertecente à cultura e civilização de uma língua culta, rica, com enorme literatura de todo tipo, envolve inúmeras denotações e conotações imperceptíveis e intraduzíveis, além do mais é retraduzida pelas gerações subsequentes, que a guardou no relicário da língua escrita, traduções essas que impossibilitam o diálogo e a dialética(grega) das línguas que se falam ou conversam por um instante : no instante em que insta tornar a narração da lenda inteligível, ao  menos plausível, principalmente no idioma a que se dirige escrita e não mais para a oitiva do autóctone que já passou de ser no tempo enquanto cultura e modo de vida independente.
Uma língua falada canta e não diz, nem pode exprimir em seu ritmo e rito, o que o mito virado no diabo da ciência com rabo quer dizer em seu silêncio mergulhado ou morto, afogado, em signos e símbolos, pois uma língua que fala não pensa, antes age; o oposto se dá na língua que não fala : escreve, pensa, não age,portanto, cala na madrugada da matemática, quando em silencio de monge amanuense trabalha intelectualmente, porquanto antes contempla a sabedoria filosófica de que fala o filósofo Aristóteles na Metafísica, nas Categorias, na Ética a Nicômaco, no "De Anima" e outros escritos filosóficos canônicos exotéricos ou esotéricos. ( A palavra "metafísica" nunca foi sequer pensada por Aristóteles : é obra, espécie de neologismo cunhado por um dos compiladores de sua obra  filosófica, científica, erudita,  enfim).
Os escribas que  registram a lenda, deixam o registro de sua voz no texto, que, paradoxalmente, jaz no silêncio mortal dos signos unidos numa comunidade de entendimento, porquanto durante os séculos, para respirar o tempo em presença e vivo, o tempo do ser manifestado, das epifanias intelectuais e sensíveis, sociais e políticas,  e manter-se viva na literatura, ao invés de virar cemitério da história ou da tradição oral, a língua teve ( e tem!) que se modificar em contexto de tempo, beber e se alimentar dos peixes que nadam pelo rio do tempo ( peixes e águas que Heráclito contemplou e Jesus, por seus discípulos, pegou para comer e alimentar as multidões, consonante a lenda ou anedota do milagre, no Lago Tiberíades, acho!).
Outrossim,na tradução de uma língua a outra há o contexto linguístico e até gramatical, o qual acaba participando na lenda e dando seu palpites nas mudanças da lenda, que quer ganhar o corpo, o pão e o sangue de cada dia. Só no ato de passar de um idioma a outro já se levanta toda uma hermenêutica, exegese, lógica, ontologia, gnoseologia, etc.
Uma lenda simplista, simplória mesmo, originária de uma nação de nativos que falam ingenuamente uma paupérrima e limitada língua oral, acanhada num canto longínguo do jângal, ganha polifionia e complexidade ao enfrentar o mundo que conheceu a sabedoria e erudição grega e judaica-cristã, dentre outras em constelação, abraçaram-se nos laços do latim da Roma dos Césares viciosos e do Império romano, empreendimento que amalgamou tudo na alma romana, espírito da Era Medieval, Moderna e Coeva.
Nosso corpos, almas e espíritos, são corpos, almas e espíritos romanos, os quais são uma miscelânea da opulência e profundidade da erudição grega e da espiritualidade judaica-cristã.
Vê aonde acaba indo peregrinar um breve ensaio sobre uma lenda autóctone?
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LAMBE-LAMBE(LAMBE-LAMBE!) - wikdicionario glossario

( Gás sarin, gás sarin,
que faz dormir os meninos
e mata ditadores
de uma morte pior que a morte,
uma noite mais negra
que a borboleta negra!...
( Que Alá não veja isso lá,
nem Deus isso cá!
Ai! que não vejam
os meninos dormindo serenamente
e os sátrapas desfigurados na morte!
Ou melhor : que Alá não se apiede
desses crimes de homens-feras,
nem os perdoe Deus,
nem Cristo os salve do fogo dos infernos,
do seol, do hades,
de gemer e ranger os dentes
por uma ou duas eternidades!)).

Sou anarquista por não anuir
estar sob governo
(governo é jugo)
de homem ou lei
sobre meu ser individual,
autocrático, livre para o madrigal
da madrugada em odores na madressilva exótica
que silva na víbora-bufadora,
víbora-cornuda ("Vipera latastei!),
no latim do leigo,
"Bothriopsis medusa", "Crotalus atrox",
Cascavel -de-quatro-ventas("Crotaulus durissus"),
na pitonisa no templo grego
e, por fim,  no anacoreta há muito nas montanhas,
ou nas tebaidas,
apartado do parto da miséria humana
que viceja na basura
quando dos seres humanos em amplexo social
compartilham do pão da hipocrisia
que grassa sem graça na desgraça
outra endemia e epidemia que grassa
grossa na  casca do jequitibá
abaixo do palor do luar
que banha a palha na palhoça.
( Graças ao gás sarin,digo, por desgraça do gás sarin... - não, não ao gás mas aos homens que o criaram elevaram-no do químico
que somos.,
matamos a morte
- e um desses homens
que criaram ou inventaram o gás sarin
poderia ser eu
- ou sou eu
no plano social).

Sobranceiro sigo, pobre cavaleiro de Cristo,
sigo, templário em sua(minha) indumentária,
sigo a trote para a fogueira
que o rei e o inquisidor soprou
do braseiro do Santo Padre
que descreve um oboé tocando
solitário
- o oboísta à vista
que dista milhas de ilhas verdes
deste mundo cão
com o Cão Maior no céu
e o Cão Menor latindo
na rua da madrugada tiritante de frio,
mendiga,
soror mendicante
- do amor de Deus pai!,
um campesino madrugador,
um lavrador de versos líricos,
(vegetais no lírio de Cruz e Sousa),
um filósofo que de si dá conta,
um médico e auto-medicina
ou xamanismo, medicina chinesa
e outras chinesices, bizarrices, cretinices.
( Não se importa se foi o ditador
que há-de baixar e assar ao inferno mais cruento
da baixada ou baixa do sapateiro
com gases de galos na madrugada
ao escuro do clarim diário
que passa por um argentino enegrecido
Se não foi ele quem fez,
foi o primeiro a jogar a pedra :
isso ele fez
ao baixar a morte
sobre meninos e meninas
que perderam as mil vidas
que teriam;
as mil vidas
que viraram mil mortes
de meninos e meninas
- e ao ditador
que se não os matou
cooperou com a política
dos rebeldes,
que viram a oportunidade
de também dispor de mil vidas
- suas e de seu descendentes
até a quinta geração
ou o tempo que Deus e Alá
definirem em lei de Talião :
dente por dente de cada descendente!
( Mas aqui há mais truta que se imagina:
é toda uma estratégia de general,
política de especialistas,
que os estados, quando unidos, usa
(USA e abusa!))).

Não sou de partir vidraças
evocar atos dos bárbaros vândalos medievais,
pois não odeio, antes respeito,
embora com um travo de escárnio,
a sociedade, república ou monarquia
nas quais a maioria dos homens amam viver,
sonham ou sofrem o pesadelo de conviver
sob o império de outros homens, os políticos,
e a escravidão imposta pelo cabresto da lei,
eivadas de doutrinas e interesses de terceiros,
-  terceiros em terçetos, sem sonetos,
nem emendas de sonetos,
- terceiros usurpadores do poder,
aos quais ( quais, quais!)
se dão os nomes eufemísticos
do doce regurgitado pelas abelhas,
que corre nas torrentes das terras de promissão,
lá pelo lado do Jordão
e aqui também, João,
profeta daqui que batiza,
num rio que rumoreja a rumo cantante,
- homem que se alimenta de gafanhotos e mel silvestre,
segundo li em língua dos anjos
solta nos papiros e pergaminhos
quais torrentes de águas de signos linguísticos
que lambe o fogo e o lambe-lambe(lambe--lambe!)
na língua e garganta do lobista perseverante.

( O sarin é um composto organofosforado
substância tóxica utilizada em guerra química.
Os ditadores somente servem para fazer isso:
guerra, armas e violência de todo tipo.
Mas quem são os ditadores:
todos os presidentes, reis, governos, enfim.
Por que, então, não nos livramos dos governos?!
Por que não a Era Dialética
e ainda rumamos jogando runas
para a Era de Sagitária ou a Nova Era?!
Era uma vez uma Era
sem "Vera" nenhuma no latim.
E Vera era a Cruz,
cruz romana para crucificar os iníquos
esparsos aos mil ventos
por este país sem luz nos homens sombrios
sob a Pindorama na floresta amazônica
aonde cavalgam loucas amazonas!)

Pugno pela sociedade dos homens livres,
os anarquistas, os homens livres das peias sociais
e de si mesmos despejados,
leves crianças que se criam ou recriam
obedientes somente a si mesmos,
autocratas que se auto-governam(?!) e vivem em comunidade
com seu pares,
não de utopistas,
mas de realistas,
( mais realistas que o rei!)
que o real é o sal da terra
e o rei o fim da paz no  vespeiro
ou no castelo das térmitas.
( O real, concreto volta aos sentidos
na forma da realidade
tal qual o bumerangue.).

Esses estados ou cidades-estados
de homens livres, os anarquistas,
existem de fato,
tal qual o país Basco,
cortado pelos Pirinéus
e banhado pelo Golfo de Biscaia,
bem como a Comunidade  Autônoma da Catalunha,
dentre outras nações da terra
impedida de existirem de direito
pelos seus usurpadores ferozes no poder
- no poder de matar, torturar, negar alteridade...
( O estado é a cidade.
Para lá das cercanias da serra
termina a cidade
e com as térmitas
começa o campo,
cinturão verde que separa cidade de cidade
e se junta no estado
enquanto ficção jurídica,
pois então o direito é um mapa
que desenha a geografia do poder
e une o que está apartado
campo a campo
com a língua e os dentes,
as armas,  os brasões, os barões
e as garatujas que o jurista proclama
contra o que clama o profeta
e todos os que sentem a realidade na carne cortada
e na vida despedaçada pelo direito dos poderosos,
que é, concomitantemente,
o dever e as obrigações
a que estamos presos por contrato nós,
os homens nos nós górdios gordos.
O estado, fora da cidade,
existe e se impõe
pela fora dos garanchos jurídicos
- dos escribas: doutos, feitores
e verdugos que militam para os reis
no labor de sua leis).

Todavia, Bascos e Catalães
o que parecem querer
é sair da escravidão a leis de uns homens distantes
e passar à subserviência de leis endêmicas,
dando forma ao seu pesadelo de monstro : o estado Catalão. Basco,
com os senhores no poder
e os escravos e servos sob as leis
que regem as mós e a vós regerão.
A voz e as mós em cantochão!

Já os anarquistas aspiram
por um estado sem leis
( lei chama sanção, castigo
e todo tipo de violência e discrimisação e descriminisação
na criminização e na discriminalização :
tudo crime e clima para batalhas judiciais e policiais).
- estados, que nem estados serão,
porque o estado é a outra face do direito,
a face torta e doentia,
de alguém com paralisia facial no Facebook,
ou outra rede social à la Marina Morena
em canto de Caymi... - caído na queda do anjo!...
(  o direito seria apenas
direito de homens
e não de estados e governos sobre homens
então minimizados.
será o estado-homem
ou o homem-estado
comandado por cada homem
sem homem no governo,
exceto em casos  de excepção
quando de guerra, peste, cataclismos...
quando todos ressuscitarão o morto estado
para defesa e ataque
até cessar a emergência.,
debelar o mal.
( O estado, que é a outra face escura do direito,
a mesma moeda em cara e coroa,
só serve para a guerra e o comércio.
e para se meter na vida do indivíduo humano
tornando-o coisa entre coisas,
tomando-o por  coisas não aristotélicas,
com os fins em confins de Maquiavel,
o Mefistófeles do doutor Fausto...:
o ser em desespero, em ânsia,
nas vascas da agonia,
ruminante ao caos
e para o caos indo,
sorrindo para a morte
- na caveira
que devolve o deboche, o chiste).

Um estado livre do jugo da lei
já o pugnou o apóstolo Paulo
( "Saulo, Saulo!..."na estrada de Damasco!
estatelado ao chão!
Derribado. Derrocada.(?!))
salmodiando o amor
na língua dos anjos
falada, cantada pelos poetas e filósofos eruditos
- tocando cítara para a loucura
a escarnecer do mundo
em respeito a si mesmo,
à sua loucura divina,
e não para apontar o anátema no mundo
eivado de  ódio e despeito,
embalado por demência diabólica,
metabólica, anabólica...
( O amor é a divindade dada
em data e vênia :
venal  e venérea
em Marte e Vênus
que vemos em nós,
nos nós górdios engordados pelo olho gordo do garoto.
Garoto bom. Bombom).

Não sou contra o capitalismo
nem a favor dessa ventania
que anda com pés pesados de elefantes
na madrugada com jangada no  arroio de rocio
antes da barca rosicler
que quer ser mulher.
Apenas exijo
um estado novo
para a população de anarquistas
que não passam de umas 5 mil almas mansas,
beatos ascetas
que cultivam a felicidade
apregoada pelo filósofo de Estagira.
Essa terra, cidade-estado, vila-estado,
aldeia-estado que reclamo como minha
e de outros espíritos andarilhos
está dentro de minha alma
imaginada, paginada, projetada
e construída com a teia  do espírito,
mas prescinde de uma terra fora
para poder reunir e caber
as aldeias congeladas
em imaginações de outros poetas e filósofos
que precisam regurgitar
todo esse mel na colmeia comum.

Nada de anomia,
supressão da hierarquia,
da coerção, nada de desordem
e de outras formas de violar a liberdade
- ou o homem,
pois a liberdade
é o homem,
no profeta Amós ou Oséias
a clamar contra a corrupção?!
- Em todo homem vivo.
( O anarquismo é o anarquista
que tem direito inalienável
a uma pitada niilismo
e tudo o que for pensar, agir, sentir o mundo,
desde que não fira seu próximo
em Jesus e no samaritano
- na mulher samaritana
ou na viúva de Sarepta
para sustentar o gigolô profeta Elias!).

Que o mundo magoado
fique para os que gostam de obedecer às leis capítâneas,
os estatutos, preceitos e  admoestações alheias
e para os que fazem as leis
e as ignoram completamente,
mas arquitetam um templo de hipocrisias
para atrair e condenar templários
e outros cavaleiros de Deus
montados a caminho de suas guerras
o desmontados à espera da condenação
da inquisição do Santo Ofício.
Quá! - Mais santo é o ofício!
( Que grite o profeta Isaías,
que venha expelir lamentações
o profeta Jeremias sobre as virgens de Sião,
desvirtuadas, vilipendiadas,
que chore o rio e a cachoeira
desce e se debruce em pranto
pelas crianças mortas pelo gás sarin,
- as crianças que não estavam em guerra,
pois as crianças nunca estão em guerra,
excepto as crianças desvirtuadas
pelos jogos virtuais de morte!).

Os iluministas europeus
deixaram este rasto de aurora
esse pé na alva
- essa garatuja na alma
dos poetas e filósofos
que são todos anarquistas,
inimigos dos métodos coercitivos,
amigos da liberdade,
amantes de contemplar a sabedoria filosófica,
seres felizes em conformidade
com o que reza a Ètica a Nicômaco do filósofo estagirita.
Todavia, trata-se de uma nata,
da escol, a fina flor, a elite mental, intelectual,
constituída por homens virtuosos e sábios
que se dominam
porquanto venceram o monstro Golias
que os desafiava e ao seu Deus,
seja o que entendam  por Deus,
pois o mais insidioso inimigo
é o próprio homem
que luta contra si
dentro de si,
em absoluta surdina
e despercebido, camuflado,
nas formas do deu Proteus.
Estes homens,
que perfazem uma minoria insignificante em número,
não necessitam de serem domados
por estados, leis, governos
e outros jugos coletivos coercitivos e brutais.
Para esses poucos
é mister e urge
que se crie um estado livre,
algumas aldeias para homens livres
poderem viverem em paz,
produzir em liberdade
ao invés de ter de desperdiçar seu tempo precioso
com escravos
e senhores de escravos,
que, por sua parte, 
também são escravos de leis, estados, deuses e dinheiro,
dentre outros,
e não podem prescindir de viver
sob um jugo pesado,
pois entre eles o crime aflora
na primeira paixão,
vez que são fracos,
não tem a virtude da fortaleza,
não os ampara uma inteligência natural, inata...

Não, a ideia de rio
que passa pela minha aldeia mental
imaginada congelada na minha memória
ou nos casulo, crisálidas de fantasmas
que tem com aranhas imaginárias
que arranham a paginação da antologia poética
ou dos ensaios filósoficos
escondidos há séculos
nos Opúsculos do Organista de Sainte-Chapelle,
onde pesa o que pensa a cabeça de Deus
no silêncio que a melodia do organista imaginário interrompe
- e interroga peremptoriamente
rompendo o silêncio de ouro  de Deus,
bebo o batismo
no Tabenáculo da divindade
que lança a chama de seus serafins
no coração dos homens da cepa de Saulo
e, então, me lembro,
que não sou anarquista,
nem teísta, deísta
ou  Cavaleiro a cavalgar por um Estado Teocrático,
um Reino de Deus....
- que não sou nem solipsita
porque não acredito em nada
que não parte de mim
enquanto ser humano individual
e dos meus irmãos, os homens,
meus filhos e filhas,
netos e netas,tataranetos, tataranetas :
meninos e meninas...
Não  creio em nada fora do indivíduo que sou
- e não posso, osso no osso,
 crer nos outros indivíduos,
pois não respondo por eles,
mormente quando no poder
a matar crianças com gás sarin
porque quanto mais bela a obra de arte,
a obra-prima expressa pela "Pietà"
de Michelangelo Buonaroti,
mais bela a capela e a catedral,
a mesquita de Santa Sofia,
mais feio, horrendo, hediondos os crimes que ocultam
em sua leda beleza
que funciona como armadilha fatal, letífera.
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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

GÁS SARIN, GÁS SARIN! - verbete wikcionario etimo

( Gás sarin, gás sarin!,
que faz dormir os meninos
e mata ditadores
de uma morte pior que a morte,
uma noite mais negra
que a borboleta negra!...
( Que Alá não veja isso lá,
nem Deus isso cá!
Ai! que não vejam
os meninos dormindo serenamente
e os sátrapas desfigurados na morte!
Ou melhor : que Alá não se apiede
desses crimes de homens-feras,
nem os perdoe Deus,
nem Cristo os salve do fogo dos infernos,
do seol, do hades,
de gemer e ranger os dentes
por uma ou duas eternidades!)).

Sou anarquista por não anuir
estar sob governo
(governo é jugo)
de homem ou lei
sobre meu ser individual,
autocrático, livre para o madrigal
da madrugada em odores na madressilva exótica
que silva na víbora-bufadora,
víbora-cornuda ("Vipera latastei!),
no latim do leigo,
"Bothriopsis medusa", "Crotalus atrox",
Cascavel -de-quatro-ventas("Crotaulus durissus"),
na pitonisa no templo grego
e, por fim,  no anacoreta há muito nas montanhas,
ou nas tebaidas,
apartado do parto da miséria humana
que viceja na basura
quando dos seres humanos em amplexo social
compartilham do pão da hipocrisia
que grassa sem graça na desgraça
outra endemia e epidemia que grassa
grossa na  casca do jequitibá
abaixo do palor do luar
que banha a palha na palhoça.
( Graças ao gás sarin,digo,
por desgraça do gás sarin...
- não, não ao gás
mas aos homens que o criaram
elevaram-no do químico
que somos.,
matamos a morte
- e um desses homens
que criaram ou inventaram o gás sarin
poderia ser eu
- ou sou eu
no plano social).

Sobranceiro sigo, pobre cavaleiro de Cristo,
templário em sua indumentária
a trote para a fogueira
que o rei e o inquisidor soprou
do braseiro do Santo Padre
que descreve um oboé tocando
solitário
- o oboísta
que dista milhas de ilhas verdes
deste mundo cão
com o Cão Maior no céu
e o Cão Menor latindo
na rua da madrugada tiritante de frio,
mendiga,
sóror mendicante
- do amor de Deus pai!,
um campesino madrugador,
um lavrador de versos líricos,
um filósofo que de si dá conta,
um médico e auto-medicina
ou xamanismo, medicina chinesa
e outras chinesices.
( Não se importa se foi o ditador
que há-de baixar e assar ao inferno mais cruento
da baixada ou baixa do sapateiro
com gases de galos na madrugada
ao escuro do clarim diário
que passa por um argentino enegrecido
Se não foi ele quem fez,
foi o primeiro a jogar a pedra :
isso ele fez
ao baixar a morte
sobre meninos e meninas
que perderam as mil vidas
que teriam;
as mil vidas
que viraram mil mortes
de meninos e meninas
- e ao ditador
que se não os matou
cooperou com a política
dos rebeldes,
que viram a oportunidade
de também dispor de mil vidas
- suas e de seu descendentes
até a quinta geração
ou o tempo que Deus e Alá
definirem em lei de Talião :
dente por dente de cada descendente!).

Não sou de partir vidraças
evocar atos dos bárbaros vândalos medievais,
pois não odeio, antes respeito,
embora com um travo de escárnio,
a sociedade, república ou monarquia
nas quais a maioria dos homens amam viver,
sonham ou sofrem o pesadelo de conviver
sob o império de outros homens, os políticos,
e a escravidão imposta pelo cabresto da lei,
eivadas de doutrinas e interesses de terceiros,
-  terceiros em tercetos, sem sonetos,
nem emendas de sonetos,
- terceiros usurpadores do poder,
aos quais ( quais, quais!)
se dão os nomes eufemísticos
do doce regurgitado pelas abelhas,
que corre nas torrentes das terras de promissão,
lá pelo lado do Jordão
e aqui também, João,
profeta daqui que batiza,
num rio que rumoreja o rumo cantante,
- homem que se alimenta de gafanhotos e mel silvestre,
segundo li em língua dos anjos
soltas nos papiros e pergaminhos
quais torrentes de águas de signos linguísticos.

( O sarin é um composto organofosforado
substância tóxica utilizada em guerra química.
Os ditadores somente servem para fazer isso:
guerra, armas e violência de todo tipo.
Mas quem são os ditadores:
todos os presidentes, reis, governos, enfim.
Por que, então, não nos livramos dos governos?!
Por que não a Era Dialética
e ainda rumamos jogando runas
para a Era de Sagitária ou a Nova Era?!
Era uma vez uma Era
sem "Vera" nenhuma no latim.
E Vera era a Cruz neste país sem luz nos homens sombrios
sob a Pindorama na floresta amazônica
aonde cavalgam loucas amazonas!)

Pugno pela sociedade dos homens livres,
os anarquistas, os homens livres das peias sociais
e de si mesmos despejados,
leves crianças que se criam ou recriam
obedientes somente a si mesmos,
autocratas que se auto-governam(?!) e vivem em comunidade
com seu pares,
não de utopistas,
mas de realistas,
( mais realistas que o rei!)
que o real é o sal da terra
e o rei o fim da paz no  vespeiro
ou no castelo das térmitas.
( O real, concreto volta aos sentidos
na forma da realidade
tal qual o bumerangue.).

Esses estados ou cidades-estados
de homens livres, os anarquistas,
existem de fato,
tal qual o país Basco,
cortado pelos Pirinéus
e banhado pelo Golf de Biscaia,
bem como a Comunidade  Autônoma da Catalunha,
dentre outras nações da terra
impedida de existirem de direito
pelos seus usurpadores ferozes no poder
- no poder de matar, torturar, negar alteridade...

Todavia, Bascos e Catalães
o que parecem querer
é sair da escravidão a leis de uns homens distantes
e passar à subserviência de leis endêmicas,
dando forma ao seu pesadelo de monstro : o estado Catalão. Basco,
com os senhores no poder
e os escravos e servos sob as leis
que regem as mós e a vós regerão.
A voz e as mós em cantochão!

Já os anarquistas aspiram
por um estado sem leis
( lei chama sanção, castigo
e todo tipo de violência e discrimisação e descriminisação
na criminização e na discriminalização :
tudo crime e clima para batalhas judiciais e policiais).
- estados, que nem estados serão,
porque o estado é a outra face do direito
e o direito seria apenas
direito de homens
e não de estados e governos sobre homens
então minimizados.
será o estado-homem
ou o homem-estado
comandado por cada homem
sem homem no governo,
exceto em casos  de excepção
quando de guerra, peste, cataclismos...
quando todos ressuscitarão o morto estado
para defesa e ataque
até cessar a emergência.,
debelar o mal.
( O estado, que é a outra face escura do direito,
a mesma moeda em cara e coroa,
só serve para a guerra e o comércio.
e para se meter na vida do indivíduo humano
tornando-o coisa entre coisas,
tomando-o por  coisas não aristotélicas,
com os fins em confins de Maquiavel,
o Mefistófeles do doutor Fausto,
o ser em desespero, em ânsia,
nas vascas da morte).

Um estado livre do jugo da lei
já o pugnou o apóstolo Paulo
( "Saulo, Saulo!..."na estrada de Damasco!
estatelado ao chão!
Derribado. Derrocada.(?!))
salmodiando o amor
na língua dos anjos
falada, cantada pelos poetas e filósofos eruditos
- tocando cítara para a loucura
a escarnecer do mundo
em respeito a si mesmo,
à sua loucura divina,
e não para apontar o anátema no mundo
eivado de  ódio e despeito,
embalado por demência diabólica,
metabólica, anabólica...
( O amor é a divindade dada
em data e vênia :
venal  e venérea
em Marte e Vênus
que vemos em nós,
nos nós górdios engordados pelo olho gordo do garoto.
Garoto bom. Bombom).

Não sou contra o capitalismo
nem a favor dessa ventania
que anda com pés pesados de elefantes
na madrugada com jangada no  arroio de rocio
antes da barca rosicler
que quer ser mulher.
Apenas exijo
um estado novo
para a população de anarquistas
que não passam de umas 5 mil almas mansas,
beatos ascetas
que cultivam a felicidade
apregoada pelo filósofo de Estagira.
Essa terra, cidade-estado, vila-estado,
aldeia-estado que reclamo como minha
e de outros espíritos andarilhos
está dentro de minha alma
imaginada, paginada, projetada
e construída com a teia  do espírito,
mas prescinde de uma terra fora
para poder reunir e caber
as aldeias congeladas
em imaginações de outros poetas e filósofos
que precisam regurgitar
todo esse mel na colmeia comum.

Nada de anomia,
supressão da hierarquia,
da coerção, nada de desordem
e de outras formas de violar a liberdade
- ou o homem,
pois a liberdade
é o homem,
no profeta Amós ou Oséias
a clamar contra a corrupção?!
- Em todo homem vivo.
( O anarquismo é o anarquista
que tem direito inalienável
a uma pitada niilismo
e tudo o que for pensar, agir, sentir o mundo,
desde que não fira seu próximo
em Jesus e no samaritano
- na mulher samaritana
ou na viúva de Serepta
para sustentar o gigolô profeta Elias!).

Que o mundo magoado
fique para os que gostam de obedecer às leis capitâneas,
os estatutos, preceitos e  admoestações alheias
e para os que fazem as leis
e as ignoram completamente,
mas arquitetam um templo de hipocrisias
para atrair e condenar templários
e outros cavaleiros de Deus
montados a caminho de suas guerras
o desmontados à espera da condenação
da inquisição do Santo Ofício.
Quá! - Mais santo é o ofício!
( Que grite o profeta Isaías,
que venha expelir lamentações
o profeta Jeremias sobre as virgens de Sião,
desvirtuadas, vilipendiadas,
que chore o rio e a cachoeira
desce e se debruce em pranto
pelas crianças mortas pelo gás sarin,
- as crianças que não estavam em guerra,
pois as crianças nunca estão em guerra,
exceto as crianças desvirtuadas
pelos jogos virtuais de morte!).

Os iluministas europeus
deixaram este rasto de aurora
esse pé na alva
- essa garatuja na alma
dos poetas e filósofos
que são todos anarquistas,
inimigos dos métodos coercitivos,
amigos da liberdade,
amantes de contemplar a sabedoria filosófica,
seres felizes em conformidade
com o que reza a Ètica a Nicômaco do filósofo estagirita.
Todavia, trata-se de uma nata,
da escol, a fina flor, a elite mental, intelectual,
constituída por homens virtuosos e sábios
que se dominam
porquanto venceram o monstro Golias
que os desafiava e ao seu Deus,
seja o que entendam  por Deus,
pois o mais insidioso inimigo
é o próprio homem
que luta contra si
dentro de si,
em absoluta surdina
e despercebido, camuflado,
nas formas do deu Proteus.
Estes homens,
que perfazem uma minoria insignificante em número,
não necessitam de serem domados
por estados, leis, governos
e outros jugos coletivos coercitivos e brutais.
Para esses poucos
é mister e urge
que se crie um estado livre,
algumas aldeias para homens livres
poderem viverem em paz,
produzir em liberdade
ao invés de ter de desperdiçar seu tempo precioso
com escravos
e senhores de escravos,
que, por sua parte, 
também são escravos de leis, estados, deuses e dinheiro,
dentre outros,
e não podem prescindir de viver
sob um jugo pesado,
pois entre eles o crime aflora
na primeira paixão,
vez que são fracos,
não tem a virtude da fortaleza,
não os ampara uma inteligência natural, inata...

Não, a ideia de rio
que passa pela minha aldeia mental
imaginada congelada na minha memória
ou nos casulo, crisálidas de fantasmas
que tem com aranhas imaginárias
que arranham a paginação da antologia poética
ou dos ensaios filósoficos
escondidos há séculos
nos Opúsculos do Organista de Sainte-Chapelle,
onde pesa o que pensa a cabeça de Deus
no silêncio que a melodia do organista imaginário interrompe
- e interroga peremptoriamente
rompendo o silêncio de ouro  de Deus,
bebo o batismo
no Tabernáculo da divindade
que lança a chama de seus serafins
no coração dos homens da cepa de Saulo
e, então, me lembro,
que não sou anarquista,
nem teísta, deísta
ou  Cavaleiro a cavalgar por um Estado Teocrático,
um Reino de Deus....
- que não sou nem solipsista
porque não acredito em nada
que não parte de mim
enquanto ser humano individual
e dos meus irmãos, os homens,
meus filhos e filhas,
netos e netas,tataranetos, tataranetas :
meninos e meninas...
Não  creio em nada fora do indivíduo que sou
- e não posso, osso no osso,
 crer nos outros indivíduos,
pois não respondo por eles,
mormente quando no poder
a matar crianças com gás sarin
porque quanto mais bela a obra de arte,
a obra-prima expressa pela "Pietà"
de Michelangelo Buonaroti,
mais bela a capela e a catedral,
a mesquita de Santa Sofia,
mais feio, horrendo, hediondos os crimes que ocultam
em sua leda beleza
que funciona como armadilha fatal, letífera.

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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

DECÍDUAS(DECÍDUAS!0 - glossário glossario etimo

Cobra Urutu Cruzeiro
Sugiro a Deus,
se é que Ele continue a ser elencado
entre os seres,
- que reinvente, recreie-nos!, crie, recrie - o tempo,
modificando-o, inovando-o no ovo,

( No ab ovo e - "abre" ovo! )...
- Sugiro!,  enquanto sujeito,
que o tempo não seja mais algo fixo,
porém um portal aonde possa passar o ser humano
- portal de entrada e saída
de um mundo que foi real
e continue sendo-o na senda,
na venda, no escambo, 
no amor que arrepia...
ao bel prazer de cada um
que vá e venha em revisita
a um tempo antigo que retorne ao cotidiano,

que vá  a pé, agora e hoje,  ao pretérito
e do passado ao hoje e agora
seja um passo
ao paço,
porém não enquanto e apenas 
as penas de uma memória nostálgica,
mas íntegro, completo, 
com todo o seu cosmos,
plexo, nexo, sua complexão e compleição,
a qual fornecia corpo e alma,

espaço e tempo,
para todos aqueles seres humanos
abrigados na casa daquele tempo
em que o templo, agora em pó,
a consonar com a profecia,
estava em pé com pedra calcando-o
e ao pé  do tempo

e da escadaria que corria ao templo
feita(o!?) criança efusiva.

Templo no tempo, então,  em retorno pleno,
na categoria substância,
que sustem a tese de Aristóteles.
Templo no qual se ouvia recitar 
( e se pode ou poderá ouvir 
a qualquer instante)
o arcanjo e o serafim
em preces sem fim
- com récitas para três violinistas azuis-miosótis
e dois violinistas verdes-rãs,
com face no anfíbio,
no sátiro, no fauno...

 
Sugiro à divindade 

que eu possa visitar,
revisitar,
o tempo em que meu filho e minha filha
cabiam no espaço emoldurado 

das teias de teses que a aranha esqueceu de arranhar,
- teses, em tese!, de susbstância temporal
que os vestiam com tez de crianças
e eu com um capote de pai inexperiente,

pele incipiente...

Faço esta sugestão,

que é uma eufêmia,
ao Ancião dos Dias :
que eu possa retomar o caminho
( ou ir ao sapato!)
da casa paterna e materna
como quando eu era criança
e podia conviver com meu pai e minha mãe
naqueles tempos de antanho
com fogueira de São João a queimar
e estanho a espocar seu grito de lata
( o grito do estanho no quadro 'O Grito"
- de um Munch boquiaberto
entre a corrosão da ponte
e outras ligas metálicas
que não possuem o metal cassiterita,
de onde vem o óxido originário do estanho).

Liga metálica e não-metálica
de estanho com estranho!,
sugiro ao senhor Deus dos homens justos,
dos homens de bem,
dos virtuosos arrolados em Ética a Nicômaco,
da lavra do filósofo estagirita,
( quão presunçoso sou e solução na solução!
- que tudo apaga com rasto d'água)
que o tempo soprado no oboé da bolha
- como melodia da infância,
insuflada pela oboísta-criança,
crie, recrie, recreie com o universo-tempo
aonde possamos trafegar,
trafalgar, quiçá,
antes que o demônio no homem
tome pé sobre as cristas das ervas escarlates
derreadas no sangue derramado inutilmente
pelo punho-punhal em serviço nas aras,
porque ruim o ser humano é
e tão nocivo
que o santo
é sua pior forma de perversidade
-  hedionda!
( Hediondas suas ondas senoidais!
O que não é de onda!...
mas de loca
onde se esconde a louca moréia,
sob arrecifes, restingas:
escolhos que não  escolho
olho no olho,
dente no dente...dentina!).

Sujo sugiro ao deus dos totens e tabus,
dos caititus, das urutus , dos urubus,
porém não do que o arcabuz
busca
no rastilho da pólvora
- em polvorosa!
( Goza e glosa
a morte de um grande diabo
que está no mundo
e é o mundo no giramundo
e no redemoinho que enreda
o vento moenda na moenda
- dos glosadores!);
sugiro  no giro do redemoinho
d'água e vento,
ao deus do redemoinho,
ao velo velho do vento em espiral...
- a estes com dez denários, enfim,
sugiro, por mim e para fim,  esta hipótese :
que o que nos enfileira em leva de prisioneiros do mal
é o grande diabo que mata
quando nos esgueiramos sorrateiros na mata
ou nos protegemos ( e aos genes!)
sob a casamata com paliçada :
ele, o grande diabo,
dá-nos, aos dentes viperinos,
uma dose do mal
que nos envenena
e leva o próximo a morte tóxica :
hemotóxica, neurotóxica.


O estado de direito
ou sem direito : de fato, 
é o grande demônio
devorador de homens.
Não, Rousseau, o homem não é
de todo mal,
mas quando em   instituição
ou na forma coletiva,
ou seja : em sociedade corruptora, 
o estado é um diabo fora de controle,
que domina e embriaga seus pretensos controladores,
seus políticos e seus pensantes cientistas geopolíticos:
é a polícia que massacra indefesos,
enquanto corporação
ou corpo de monstro sanguinário,
o juiz que age pelo algoz,
o direito que aniquila as mentes
com seus embustes doutrinários
e seu doutos escravos e mendazes,
pois tudo o que é oficial é mendaz :
mente descaradamente tal qual, ou mais,
que a mais mendaz das marafonas.

O mundo é o grande diabo preto e branco
- em preto e branco crucificado no xadrez,
n'álma das crucíferas
cruzeiras no céu noctívago
e na cabeça da urutu
rastejante qual arroio de rocio 

marcadas por patas de rocim com veneno
- e cruzeiro benzido na testa
( essas urutus cruzeiras!
com o sinal da santa cruz
na terra da Vera Cruz em crucíferas)
sob as ervas daninhas
aninhadas na terra chã,
ao rés do chão,
por escabelo dos pés...
de Nossa Senhora,
a Virgem Imaculada
que pisa a cabeça da cobra
no céu radiante.
Nossa senhora!
- dos pés intumescidos
na idade provecta,
orai por vós e por nós
atados a estes nós :
parte do corpo no envoltório do cós,
a alma em mós,
o espírito em pós
de doutrinas faladas, falidas
e na voz potente de Amós,
profeta e voz do Senhor,
que exprime nossos queixumes com forte clamor,
pois esta é a vida
firmado o pó
no nosso corpo de anjo
que ainda não decaiu
entre as folhas amarelas
que escrevem as elegias do outono amarelo,
nu e caduciforme em folhas decíduas(decíduas!).

Entre nós, a nos separar,
não a nos atar nuns anuns,
no meio do caminho do "pinhéu" onomatopaico do gavião,
a alguns passos dos sapatos,
a urutu nos guarda do nosso amor. 

Bothrops alternus no Rio Grande do Sul, no Brasil.
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