sábado, 28 de abril de 2012

LÚBRICA - etimologia etimo dicionario etimo etimologia verbete glossario nomenclaotura binomial terminologia cientifica taxonomia botanica enciclopedia wik dicionairo wikcionario onomastico

 

Obedeci às crianças
- sempre obedeci prontamente às ordens das crianças! :
 Sou da Ordem Hermética das crianças abertas ao universo
Descosmia

Todavia
ignorei (  sempre que pude! ) às ordens
desordens
e "ordenanças" dos adultos
mormente dos reis
donos de suas leis
suas Ordenação Afonsinas
Filipinas
Manuelinas
guaninas
citosinas
adeninas
e timinas
( intimistas?!
- e intimidativas! :
Do timo )

Descri dos velhos degenerados
decrépitos
incréus
ímpios
abjetos...
das megeras desgrenhadas-Medusas ( horrendas! : Górgonas )
verdadeiras expressões do opróbrio
que macula  olhar mais límpido
e senti uma piedade monolítica pelos jovens
porém com um quê de desprezo
resquício de escárnio
pelos púberes...
pelos deuses e deusas
na puberdade!:
tempo do fauno

Fiz aquilo que me pareceu correto
- obedeci às crianças!
Fiz tudo o que elas quiseram
ou me mandaram fazer
Deixei o mundo pronto
para elas reinarem
sem oposição
ou dissidência

Escarneci da vida ordenada dos adultos
que não passam de condenados às galés
( Foram todos eles lançados ao famigerado rol dos condenados! )

Jamais vi com bons olhos
os atos dos adolescentes
perdidos no meio do caminho
entre a infância
e os pelos pubianos

No que tange o banjo aos adultos
esses vão
quando já em idade provecta
bêbados pelo metade do caminho de Dante
que Drummond reescreveu
num bilhete
que dizem ser poesia
ou epistolar a postular 
alguma poesia lírica
ou lúdica
lúbrica para lupanar...
com lira partida ao meio do coração
 em delírio de lírio amarelo
- delíquio nos genes alelos para amarela cor
quase delito
de deletério delator
deliquescente

Obediência às crianças
foi meu lema
tema
- mas não trema!
porque a magia da poesia
está quase toda
nas crianças
e nos enamorados

quinta-feira, 26 de abril de 2012

CULTURA - verbete wikcionario verbete dicionario glossario lexicografia lexico etimo etimologia jargão jergão nomenclatura

A cultura é o conteúdo da linguagem, sua forma; ou seja, a cultura é uma linguagem, em última instância. A coleção de gestos, valores ( axiologia), vestimentas, costumes, são conteúdos ou objetos da cultura, seus artefatos manufaturados ou industrializados, enquanto o direito, a ciência ou o mito, que é a ciência e religião de determinadas culturas, é uma mera ficção de interlúdio para piano e orquestra á moda de Tchaikovsky.
A cultura é a grande ficção do homem que a antepõe e sobrepõe, sobrelevando-a à natureza, a quais fica em segundo plano, num plano piloto, mas não geométrico. Como vêem  as formas naturais as culturas  sem um Euclides? Ou cada uma tem sua geometria “euclidiana”, sem Euclides grego ou Descartes.
Mergulhados como peixes que somos no oceano ou na atmosfera da cultura que nos dá a respiração intelectual e sentimental ( o “pathos” e o “nous” ) não existimos fora deste meio ambiente nem enquanto indivíduos ou entes coletivos, pois o que somos é, com a cultura, entes coletivos. A individualidade é um rasgo mínimo.
Sem embargo, a cultura é apenas uma das inúmeras roupas do ser humano enquanto linguagem : é a vestimenta do ser humano grudada á pele, aderente, mas nas formas que assumem as várias linguagens que comunicam aos seres humajos em comunidade o universo interno e externo do ser que constroem perpetualmente no lugar onde brota o tempo e suas ervas.
No âmbito apertado dessas linguagens o ser humano forja uma liberdade ou a própria liberdade, outra ficção humana, quiçá a mais grata e venturosa. Como o direito, a poesia, a liberdade e o livre-arbítrio é  uma ficção, um pedaço do onírico.
A cultura é perenemente devorada pela natureza, pois esta última é real, enquanto a cultura não passa de um vasto conjunto de linguagens, considerando a técnica como linguagem aplicada aos conteúdos naturais.
A mesma ocorrência pode ser registrada no direito e nas demais linguagens que a ciência assume : a realidade natural sempre solapa a realidade imaginada ou a “realidade” fictícia e enquanto cultura ou conjunto de linguagens equacionais ou nominativas. As linguagens se equacionam para formar o feixe de relações após  nomearam os entes e, por fim, ou em meio ao processo, se desenharem e escreverem-se em conceitos abstratos o concretos ou para darem em concreções ou abstrações, se não ambos.
Assim, dessarte, o direito é sempre devorado pela política, porquanto a realidade é viva e mutante, mutável, enquanto a idealidade , alfange com o qual defendemos o cavaleiro andante assassino medieval dentro de nosso sonho aldeão, não passa de inexientência, algo nominal-equacional ( nominativa-equacionativa_ , que somente se torna real nos artefatos culturas via linguagem da técnica ou o fazer sobre a substância do universo em coisas.
Idéias não existem, nem tampouco podem estar na realidade, mas tão somente na realização, que é o meio ou via em que a idéia entra no mundo pela mão do homem manipulando a linguagem técnica mental e manual : a realização é algo mente-mão : a mente elabora a linguagem e a mão passa essa linguagem pelas coisas transmutadas, destarte, em objetos, artefatos,  ou realizações mente-mão do ser humano, o realizador de novos mundos, nova América, continente incontido no espírito humano.
( O ser humano porfia contra o bicho
Com alfange
 adaga
 cimitarra ...

O arco e o arqueiro certeiro
Incerto
De um certo
Também incerto
Robin Hood
Da floresta
Meramente mais uma jusrisdição do rei
De um João sem Terra
Ou outro Ricardo Coração de Leão
Sem cor no coração
Agora
Fora da hora
Da vida
Que é sempre bebida
Em versos de lira
Baladas
De Byron

Porém o bicho é e está em natureza
acima e embaixo
Do seu corpo baixista
Autista
Maneirista
Isca para germes
Vermes repelentes
Gusanos
Para os quais cria o remédio
Outro alfange
Para outro alcance
O qual  tem e traz a dose de morte e vida
Ou não funciona mais
Se o corpo foi tomado
Pelas legiões da natureza
Em batalha romana
Grega ou bárbara
Que leva ao Tártaro
Terra final
- terra afinal!
À vista ou à prazo
Desde a quilha
Uma milha náutica
Dos miasmas
( minh’asma
- minh’alma!,
inexistente )

O ser humano luta
Se defende
Com a linguagem
No entanto a natureza
Usa a realidade
E tudo cria
E destrói
Inexoravelemente
Implacável
Inapelavelmente

A natureza nua
- Deusa! :
Idem mulher
Idem ibidem fêmea :
e outrossim sim enfim
- um dos diabos!

Ou seriam os setes demônios
Exorcizados de Maria Madalena
Outros quiabos?!...)

segunda-feira, 23 de abril de 2012

MILHO - botanica cultivo dicionario botanica cultivo plantio biologia nomenclatura binomial terminologia cientifica genetica transgenico transgenia engenharia collheita sega

A teologia é a filosofia de Aristóteles, na sua ontologia ou onto-teologia, e as normas canônicas, conceptuais e contextuais de época. Não a ciência, nem a filosofia, que vinga nesta terra, Pindorama dos aborígenes, mas a mescla de ambas, de filosofia aristotélica com o ser distorcido em divindade suprema e normas do direito canônico vergado pela tensão da gravidade da época, tudo  para atender ao tempo, a serviço dos homens e seus sicários no tempo.
Isso é ciência em contexto de época; ou seja, a ciência sempre é uma ciência de época, com contexto de época que a costura e prende à época. A ciência é, também, e precipuamente, contexto e normas de época, ou seja, interesses temporais-pessoais de quem comanda e aspira continuar comandando, com a roupagem de ferro e por detrás da máscara de ferro das instituições, que deformam o ser humano em monstro vesgo, com face no ferro fundido.
Na contextualização atual, por exemplo, o funcionário público do fisco trabalha como menino-propaganda do governo para vender notas fiscais, eletrônicas ou não, gastar papel, consumir  energia elétrica a ar condicionado, dentre outras despesas, que são lucrativas para as empresas emaranhadas na trama do homens no governo e as empresas e empresários que se beneficiam e pagam por esse privilégio legal, que no Brasil tem o nome pomposo de licitação pública. Bela onomástica!, adormecida no berçário.
Enquanto alguns são coagidos por lei a desperdiçar ( e chamam esse desvario de economia de mercado livre!) outros, que forçam por lei e mandamentos enriquecem desmesuradamente. Esta a economia de mercado! : ao desperdício sem fim dão o nome de consumo e distribuição de riquezas, etc., numa arenga de loucos para loucos no drama de Hamlet sem Shakespeare como poeta trágico. A tragédia e comédia aqui, na economia, é o consumismo exacerbado, incontinente, frenético, delirante, demente, extremamente excessivo, hedonista até, se fosse uma filosofia do gozo, mas é apenas um doença endêmica-epidêmica do que denominamos "capitalismo".
Os policias, outrossim, estão mais a serviço das auto-escolas, mancomunadas em interesse com o Estado ( de alguns homens donos dele por leis e decretos, resoluções, portarias e outras "especiarias" apimentadas ), pois ao multar, tomar o veículo, por causa da falta de carteira de habilitação, servem apenas os interesses das auto-escolas, nas quais o negócio ou o lucro é o óbvio e único fim e a "habilitação" dos condutores e motoristas, pilotos, uma farsa grosseira. Uma torpeza, no país das maravilhas em torpezas e fatos torpes! : É a sociedade do nojo, o país do asco, dos ladrões eleitos para roubar, matar, traficar, prevaricar, cometer perjúrio, fraudes, falcatruas, porquanto a eleição dá o direito inalienável de cometer  impunemente todo tipo de crime, que, quando o indivíduo é alçado ao poder, já deixa de ser crime punível.
A ciência de um tempo é uma só com seu carro-chefe ou locomotiva: a de hoje é movida pela economia que desfia o rosário e canta a ladainha de crescer infinitamente, faustiana que é, faustosa, mas sem robustez. Essa linguagem, da da economia, é a célula-tronco ou as células-tronco, se querem assim-azado, da ciência atual, do pensar metodológico, oficial, formal que atua no palco hodierno, sob as bençãos do direito e da economia mestra, no mesmo senso que cabia ao grau de mestre nas corporações ou guildas medievais. Medievos.Povo medievo sob solo, no Seol, Hades, infernos, subterrâneos- subterráqueos mundos sem fim.
Aliás, a ciência é uma só, mas com inúmeras linguagens apropriadas aos objetos tocados pelo estudo ( os objetos são nominais, no âmbito da linguagem científica, quase gramaticais mesmo! ); a ciência é também não-individual, porém um artefato coletivo, movida e fundada em instituições e não em  indivíduos, ao contrário da filosofias, que são filósofos e não filosofias, pois estribam-se em indivíduos e não apenas apresentam variada linguagem, mas também um sem número de pensamentos conflitantes, divergentes ou até convergentes.
A linguagem da ciência é a técnica, que denominamos "tecnologia" e pensamos ou imaginamos nomear com isso apenas os artefatos produzidos com a linguagem da ciência em equações literais ou arquiteturas matemáticas-algébricas-
geométricas; todavia, esses artefatos também são artefatos linguísticos, de linguagem tanto na geometria quanto na equação e na língua escrita e falada ou cantada, poetizada, no fabulário, no anedotário, enfim.
 A ciência, praticamente, não passa de técnica, em linguagem, seu conteúdo, e fazer : é a linguagem do fazer o seu conteúdo e foma, geometrizados e parametrizados assim em ambos os lados do fazer-pensar, que o fazer é, na técnica da linguagem matemática científica, um fazer pensando ou pensante , ou melhor : pensado e fixado no rigidez da escrita ou que se traduz por significado e sensos do mundo captado pelos sentidos, ao se captar o movimento e a imobilidade no objeto aparentemente imóvel, ao menos aos sentidos em ato, mas não ao senso pensado.
 A linguagem da ciência, que se confunde com a própria ciência, se reproduz nas normas gramaticais de como fazer, do como ir da matéria natural ao artefato fiado num humanismo filosófico que filosofa em Nietzsche ou Marx e outros inúmeros seres que se doaram ao aoto de pensar, teatralizaram o ato de pensar, no formalismo dos signos e seu símbolos, significados, sensos comuns e incomuns, mas todos comunicáveis, na linha exotérica ou esotérica, conforme a elite ou o povo seja o eleito à pantomina da literatura, que então é clássica ou chinfrim, está engolfada no ato faustiano descrito por Goethe, na tragédia do Doutor Fausto, o homem livre, o livre-pensador enciclopédico, o filósofo ilustrado, o sábio sequioso do saber e do conhecimento infinito, e sue desdém pela ética e moral costumeiras ( tal qual é a face da ciência atua : faustiana ),  e da frágil Margarida, a bonina,  ou esgares do teatro mambembe do circo dos cavalinhos. Ambas tem sua axiologia e seu público-alvo, seu lastro comunicativo-significado-
simbólico-alegórico, seu "pathos" filosófico ( dionisíaco-apolíneo, de luz seráficas e trevas diabólicas, arrastadas ao maquiavélico) exibido dentro de seu teatro vital, sua tragédia e concomitante doutrina e filosofia trágica, seu culto externo e interno, seu olhar e sentir-saber-conhecer o mundo no meandros de uma linguagem específica, a qual faz aquele mundo e ciência e metafisica, no sentido nietzschiniano do termo.
A linguagem da ciência atual é a escrita em "glifos" gélidos, escandinavos, e não em "grafos" cálidos, latinos, da matemática, ciência da contemplação-comunicação da era glacial na razão, no princípio da razão suficiente ( ou não, porquanto o forro ou o estofo do contexto se modifica com os interesses dos contextualizadores ( políticos, legisladores no poder, dentre outros que influenciam o contexto, mormente os comerciantes, pois eles são e sempre forma a mola propulsora da inteligencia humana, os reais senhores do poder e do dinheiro ).
Tal linguagem, a da matemática, que é uma forma especifica de linguagem da ciência, ou do conhecimento,  não contém a mais ínfima emoção ,porquanto está voltada para a frieza do movimento do degelo natural ou o calor de fusão dos metais pesados, no vulcões objetos de vulcanólogos ou na indústria, objetos da linguagem da engenharia dispersa pelos engenheiros ou reengenheiros da matemática aplicada á química e física; á matéria, enfim, conquanto a palavra "engenharia" dispense ou desmanche o manche dos engenheiros e se ponha no comando abstrato, no trato da ciência do Direito, que é a mesma ciência com outra linguagem e roupagem técnica-política, polida, com uma gramática para servos e escravos.
A linguagem matemática-química-física-
algébrica, que enuncia as gramáticas da ciência e finca seus objetos geométricos, nos quais se plasma e dá plasticidade ou a forma dos objetos, abstraídos num espaçamento fora do mundo natural,  é  a linguagem para comunicar e comungar com a natureza indiferente ao homem ( a natureza é uma deusa que dá a vida, a Gaia, a mãe primeva, e mata o ser humano sem piedade, nos ritos sacrificiais em suas aras transbordantes de sangue. Seria esta a origem ( ou uma das origens) do sacrifício sacerdotal, ritual?!
Já a filosofia é a linguagem do pensamento em conceitos vitais, não a linguagem a serviço da técnica ( tecnologia no sentido de fazer o objetos pensado ou imaginado na prancheta do arquiteto, químico, engenheiro, com seu desenho geométrico ou equacional ), no caso da ciência ; porém é, outrossim, a filosofia, em suas ramificações de arvoredo e passaredo,  a linguagem de que se serve a arte em seus argumentos persuasivos não-nietzschinianos ou anti-ditirâmbicos, pois a arte é a vida com sentido filosófico, revitalizada após o assombro, o espanto, o susto e o nojo que a tragédia coloca como arte, a fim de fugir à dureza diamantina da vida, que leva a morte enquanto sombra do viandante, do caminheiro, do peregrino, do andarilho.
De fato a filosofia é que é a ciência, em sentido lato e estrito; no entanto, não cumpre função técnica, senão na linguagem, na elaboração e aprimoramento dos conceitos e da verdade que o ser põe no mundo, pois isso concerne à ciência, cuja linguagem está envolvida com a técnica; com a técnica ( tecnologia)  que pensamos ser ciência quando , de fato, não o é, senão na ficção do direito, ou da ciência que impregna a linguagem do direito com a metafísica da ciência real, fática, que não pode ser física, mas metafísica, dada no pensamento enquanto ser e não ente fenomênico.
De mais a mais, não há uma filosofia ou nenhuma, pois esta forma de pensar, derivada ou unida á arte e á religião, não está na existência, excepto pelo filósofo, que são muitos e, concomitantemente, muitas são as filosofias, tantas e tamanhas quanto maiores ou menores sejam os filósofos, seres alienados do homem, o único ente e ser real, inalienável, acima da ciência, da arte, das filosofias, da religião e dos estados,que a todos escravizam com sua uniformidade e prisão generalizada : a cada um a sua cadeia, o seu grilhão e aguilhão.
( A ciência é meramente
linguajar técnico
língua literal
para trazer à baila
do limbo
objetos pensados
arrastados da geometria sonâmbula
pela força do caminhão
da matemática
e da álgebra
que descreve a zebra
com listas pensadas
nas feridas
ou na saúde plena
do animal a galope

A ciência
é um linguajar
para objetos
posto pelo preceito délfico
no palco onde Hamlet é interno
e dialoga dialético
em ditirambos trágicos
no coro com o doutor Fausto
de Goethe
dentro de um microcosmo
hermético
com saídas para Hermes
e outros mensageiros
pagãos e cristãos
sacristãos e sacripantas
( Os Hermes são Eros alado
Cupido alado
e a  diva da vitória
- a Vitória Alada de Samotrácia
agora na Ágora do museu do Louvre
que se postam do lado de fora
do paralelogramo
não contemplado em face
pelo senso alienígena
que temos no espelho de um mundo externo
contraposto ao cosmos abstraído
do exterior ao ser do homem
e posto no mundo natural
em sólidos geométricos
dentre os quais dançam no mundo de fora do ser do homem
captado fenomenicamente
as figuras sólidas perfeitas de Platão
os poliedros convexos
quase ideias plantadas em natureza
por mão platônica-divina
a divagar pervagantes )

A filosofia não é a filosofia
nem as filosofias
ou ciência com perspectiva filosofante
tipo a economia política de Marx
mas o filósofo solitário
o solilóquio do eremita
andarilho acompanhado de sua sombra
mendigo de São Francisco de Assis
a se despojar de tudo
toda veste
e toda nudez
por amor ou "pathos"
ao conhecimento e à sabedoria
a tudo o que há no cosmos
e fora do universo
interno e externo

O filósofo é o poeta
e o monge
em busca do seu tesouro de amor
sua paixão por uma mulher
e por todos os caminhos
abertos ou fechados aos pés
e aos sapatos
com "pathos"
pato selvagem
palmípedes na lagoa
que não magoa
a saracura pressurosa
e desconfiada
sempre atenta
ao menor sussurro na brisa
que escreve seus geóglifos
em ondas senoidais
- desenhos de uma geometria analítica
ouvidas nos ouvidos
no bater do martelo
na biga da bigorna
que adorna
a codorna
- a cordoniz ( espécie "Coturnix coturnix" )
que se perdeu na perdiz ( "Perdix perdix" )
mas não diz
do perdigão  ( espécie "Rhynchotus  rufescens" )
ou ihambupé

A ciência é instituição
- e tudo o que é instituído
é ficção do direito
ficção cientifica
( A ciência sempre é ficção
enquanto a filosofia
é a realidade com o bordão e o surrão
o alforge e o jumento a se montar
para se tentar fugir à perseguição encarniçada
do cavalo baio
montado pelo cavaleiro amarelo do apocalipse
a ocasionar ruínas
por onde passa
em peste negra
A ciência é este cavaleiro fictício

Por outro lado

a filosofia é paixão vital
- é a vida mesma frente ao caminho
que leva ao Gólgota
porque num dia raiado-irisado no negrume do betume
aos 96 anos de uma vida
regada-regalada à cerveja amarela
na cor-amor da flor cavada na cor  amarela
de alelos genes
em adorno nos cabelos de Rapunzel
e da boneca do milho
ou da noite da mulher de Joan Miró
penteada na Cabeleira da Berenice
- venha a mim em um cesto de vime
de presente de grego
de própria autoria e punho
uma mamba negra
que me ponha os olhos de volta
nas trevas não-genéticas
sem reengenharia cromossômica...
dentre os fios dos cabelos nigérrimos
da mulher que amo
no fundo da alma negra da noite
pintada no surrealismo
de um catalão singelo
- da simplicidade e candura de um menino
Simples como as pombas em voo
e prudente como a serpente, a víbora... :
a mamba negra!
de boca aberta
pronta para inocular a peçonha hemotóxica
- Neurotóxico
Ou misto o veneno?!

Ai! noite negra e morta

na hora morta
de Joan Miró! :
- que será minha um dia
 ou noite sem agonia enfim
no xadrez e na paixão
de seus cabelos
em coerência com o piche
o bitume
o negror da paixão luzidia
noite e dia
na noiva que recebeu a picadura
terminal da mamba negra
egressa do meu cesto
furtado á Cleópatra
a rainha suicida do Egito
- a padroeira santa da seita dos suicidas macróbios
que chegaram aos 96 anos de vida
perfeitos fora do leito
e quedos por fim
no leito de morte
do rio de Heráclito de Éfeso
que só passa uma vez
somente banha sonolentamente o homem
uma única vez...:
O rio heraclítico!  )

sábado, 21 de abril de 2012

TEOLOGIA - etimologia etimo dicionario wikcionario etimo etimologia nomenclatura terminologia jargão jergão onomastica glossario verbete lexicografia dicionario onomastico juridico enciclopedia

A teologia é a filosofia de Aristóteles, na sua ontologia ou onto-teologia, e as normas canônicas, conceptuais e contextuais de época. Não a ciência, nem a filosofia, que vinga nesta terra, Pindorama dos aborígenes, mas a mescla de ambas, de filosofia aristotélica com o ser distorcido em divindade suprema e normas do direito canônico vergado pela tensão da gravidade da época, tudo  para atender ao tempo, a serviço dos homens e seus sicários no tempo.
Isso é ciência em contexto de época; ou seja, a ciência sempre é uma ciência de época, com contexto de época que a costura e prende à época. A ciência é, também, e precipuamente, contexto e normas de época, ou seja, interesses temporais-pessoais de quem comanda e aspira continuar comandando, com a roupagem de ferro e por detrás da máscara de ferro das instituições, que deformam o ser humano em monstro vesgo, com face no ferro fundido.
Na contextualização atual, por exemplo, o funcionário público do fisco trabalha como menino-propaganda do governo para vender notas fiscais, eletrônicas ou não, gastar papel, consumir  energia elétrica a ar condicionado, dentre outras despesas, que são lucrativas para as empresas emaranhadas na trama do homens no governo e as empresas e empresários que se beneficiam e pagam por esse privilégio legal, que no Brasil tem o nome pomposo de licitação pública. Bela onomástica!, adormecida no berçário.
Enquanto alguns são coagidos por lei a desperdiçar ( e chamam esse desvario de economia de mercado livre!) outros, que forçam por lei e mandamentos enriquecem desmesuradamente. Esta a economia de mercado! : ao desperdício sem fim dão o nome de consumo e distribuição de riquezas, etc., numa arenga de loucos para loucos no drama de Hamlet sem Shakespeare como poeta trágico. A tragédia e comédia aqui, na economia, é o consumismo exacerbado, incontinente, frenético, delirante, demente, extremamente excessivo, hedonista até, se fosse uma filosofia do gozo, mas é apenas um doença endêmica-epidêmica do que denominamos "capitalismo".
Os policias, outrossim, estão mais a serviço das auto-escolas, mancomunadas em interesse com o Estado ( de alguns homens donos dele por leis e decretos, resoluções, portarias e outras "especiarias" apimentadas ), pois ao multar, tomar o veículo, por causa da falta de carteira de habilitação, servem apenas os interesses das auto-escolas, nas quais o negócio ou o lucro é o óbvio e único fim e a "habilitação" dos condutores e motoristas, pilotos, uma farsa grosseira. Uma torpeza, no país das maravilhas em torpezas e fatos torpes! : É a sociedade do nojo, o país do asco, dos ladrões eleitos para roubar, matar, traficar, prevaricar, cometer perjúrio, fraudes, falcatruas, porquanto a eleição dá o direito inalienável de cometer  impunemente todo tipo de crime, que, quando o indivíduo é alçado ao poder, já deixa de ser crime punível.
A ciência de um tempo é uma só com seu carro-chefe ou locomotiva: a de hoje é movida pela economia que desfia o rosário e canta a ladainha de crescer infinitamente, faustiana que é, faustosa, mas sem robustez. Essa linguagem, da da economia, é a célula-tronco ou as células-tronco, se querem assim-azado, da ciência atual, do pensar metodológico, oficial, formal que atua no palco hodierno, sob as bençãos do direito e da economia mestra, no mesmo senso que cabia ao grau de mestre nas corporações ou guildas medievais. Medievos.Povo medievo sob solo, no Seol, Hades, infernos, subterrâneos- subterráqueos mundos sem fim.
Aliás, a ciência é uma só, mas com inúmeras linguagens apropriadas aos objetos tocados pelo estudo ( os objetos são nominais, no âmbito da linguagem científica, quase gramaticais mesmo! ); a ciência é também não-individual, porém um artefato coletivo, movida e fundada em instituições e não em  indivíduos, ao contrário da filosofias, que são filósofos e não filosofias, pois estribam-se em indivíduos e não apenas apresentam variada linguagem, mas também um sem número de pensamentos conflitantes, divergentes ou até convergentes.
A linguagem da ciência é a técnica, que denominamos "tecnologia" e pensamos ou imaginamos nomear com isso apenas os artefatos produzidos com a linguagem da ciência em equações literais ou arquiteturas matemáticas-algébricas-
geométricas; todavia, esses artefatos também são artefatos linguísticos, de linguagem tanto na geometria quanto na equação e na língua escrita e falada ou cantada, poetizada, no fabulário, no anedotário, enfim.
 A ciência, praticamente, não passa de técnica, em linguagem, seu conteúdo, e fazer : é a linguagem do fazer o seu conteúdo e foma, geometrizados e parametrizados assim em ambos os lados do fazer-pensar, que o fazer é, na técnica da linguagem matemática científica, um fazer pensando ou pensante , ou melhor : pensado e fixado no rigidez da escrita ou que se traduz por significado e sensos do mundo captado pelos sentidos, ao se captar o movimento e a imobilidade no objeto aparentemente imóvel, ao menos aos sentidos em ato, mas não ao senso pensado.
 A linguagem da ciência, que se confunde com a própria ciência, se reproduz nas normas gramaticais de como fazer, do como ir da matéria natural ao artefato fiado num humanismo filosófico que filosofa em Nietzsche ou Marx e outros inúmeros seres que se doaram ao aoto de pensar, teatralizaram o ato de pensar, no formalismo dos signos e seu símbolos, significados, sensos comuns e incomuns, mas todos comunicáveis, na linha exotérica ou esotérica, conforme a elite ou o povo seja o eleito à pantomina da literatura, que então é clássica ou chinfrim, está engolfada no ato faustiano descrito por Goethe, na tragédia do Doutor Fausto, o homem livre, o livre-pensador enciclopédico, o filósofo ilustrado, o sábio sequioso do saber e do conhecimento infinito, e sue desdém pela ética e moral costumeiras ( tal qual é a face da ciência atua : faustiana ),  e da frágil Margarida, a bonina,  ou esgares do teatro mambembe do circo dos cavalinhos. Ambas tem sua axiologia e seu público-alvo, seu lastro comunicativo-significado-
simbólico-alegórico, seu "pathos" filosófico ( dionisíaco-apolíneo, de luz seráficas e trevas diabólicas, arrastadas ao maquiavélico) exibido dentro de seu teatro vital, sua tragédia e concomitante doutrina e filosofia trágica, seu culto externo e interno, seu olhar e sentir-saber-conhecer o mundo no meandros de uma linguagem específica, a qual faz aquele mundo e ciência e metafisica, no sentido nietzschiniano do termo.
A linguagem da ciência atual é a escrita em "glifos" gélidos, escandinavos, e não em "grafos" cálidos, latinos, da matemática, ciência da contemplação-comunicação da era glacial na razão, no princípio da razão suficiente ( ou não, porquanto o forro ou o estofo do contexto se modifica com os interesses dos contextualizadores ( políticos, legisladores no poder, dentre outros que influenciam o contexto, mormente os comerciantes, pois eles são e sempre forma a mola propulsora da inteligencia humana, os reais senhores do poder e do dinheiro ).
Tal linguagem, a da matemática, que é uma forma especifica de linguagem da ciência, ou do conhecimento,  não contém a mais ínfima emoção ,porquanto está voltada para a frieza do movimento do degelo natural ou o calor de fusão dos metais pesados, no vulcões objetos de vulcanólogos ou na indústria, objetos da linguagem da engenharia dispersa pelos engenheiros ou reengenheiros da matemática aplicada á química e física; á matéria, enfim, conquanto a palavra "engenharia" dispense ou desmanche o manche dos engenheiros e se ponha no comando abstrato, no trato da ciência do Direito, que é a mesma ciência com outra linguagem e roupagem técnica-política, polida, com uma gramática para servos e escravos.
A linguagem matemática-química-física-
algébrica, que enuncia as gramáticas da ciência e finca seus objetos geométricos, nos quais se plasma e dá plasticidade ou a forma dos objetos, abstraídos num espaçamento fora do mundo natural,  é  a linguagem para comunicar e comungar com a natureza indiferente ao homem ( a natureza é uma deusa que dá a vida, a Gaia, a mãe primeva, e mata o ser humano sem piedade, nos ritos sacrificiais em suas aras transbordantes de sangue. Seria esta a origem ( ou uma das origens) do sacrifício sacerdotal, ritual?!
Já a filosofia é a linguagem do pensamento em conceitos vitais, não a linguagem a serviço da técnica ( tecnologia no sentido de fazer o objetos pensado ou imaginado na prancheta do arquiteto, químico, engenheiro, com seu desenho geométrico ou equacional ), no caso da ciência ; porém é, outrossim, a filosofia, em suas ramificações de arvoredo e passaredo,  a linguagem de que se serve a arte em seus argumentos persuasivos não-nietzschinianos ou anti-ditirâmbicos, pois a arte é a vida com sentido filosófico, revitalizada após o assombro, o espanto, o susto e o nojo que a tragédia coloca como arte, a fim de fugir à dureza diamantina da vida, que leva a morte enquanto sombra do viandante, do caminheiro, do peregrino, do andarilho.
De fato a filosofia é que é a ciência, em sentido lato e estrito; no entanto, não cumpre função técnica, senão na linguagem, na elaboração e aprimoramento dos conceitos e da verdade que o ser põe no mundo, pois isso concerne à ciência, cuja linguagem está envolvida com a técnica; com a técnica ( tecnologia)  que pensamos ser ciência quando , de fato, não o é, senão na ficção do direito, ou da ciência que impregna a linguagem do direito com a metafísica da ciência real, fática, que não pode ser física, mas metafísica, dada no pensamento enquanto ser e não ente fenomênico.
De mais a mais, não há uma filosofia ou nenhuma, pois esta forma de pensar, derivada ou unida á arte e á religião, não está na existência, excepto pelo filósofo, que são muitos e, concomitantemente, muitas são as filosofias, tantas e tamanhas quanto maiores ou menores sejam os filósofos, seres alienados do homem, o único ente e ser real, inalienável, acima da ciência, da arte, das filosofias, da religião e dos estados,que a todos escravizam com sua uniformidade e prisão generalizada : a cada um a sua cadeia, o seu grilhão e aguilhão.
( A ciência é meramente
linguajar técnico
língua literal
para trazer à baila
do limbo
objetos pensados
arrastados da geometria sonâmbula
pela força do caminhão
da matemática
e da álgebra
que descreve a zebra
com listas pensadas
nas feridas
ou na saúde plena
do animal a galope

A ciência
é um linguajar
para objetos
posto pelo preceito délfico
no palco onde Hamlet é interno
e dialoga dialético
em ditirambos trágicos
no coro com o doutor Fausto
de Goethe
dentro de um microcosmo
hermético
com saídas para Hermes
e outros mensageiros
pagãos e cristãos
sacristãos e sacripantas
( Os Hermes são Eros alado
Cupido alado
e a  diva da vitória
- a Vitória Alada de Samotrácia
agora na Ágora do museu do Louvre
que se postam do lado de fora
do paralelogramo
não contemplado em face
pelo senso alienígena
que temos no espelho de um mundo externo
contraposto ao cosmos abstraído
do exterior ao ser do homem
e posto no mundo natural
em sólidos geométricos
dentre os quais dançam no mundo de fora do ser do homem
captado fenomenicamente
as figuras sólidas perfeitas de Platão
os poliedros convexos
quase ideias plantadas em natureza
por mão platônica-divina
a divagar pervagantes )

A filosofia não é a filosofia
nem as filosofias
ou ciência com perspectiva filosofante
tipo a economia política de Marx
mas o filósofo solitário
o solilóquio do eremita
andarilho acompanhado de sua sombra
mendigo de São Francisco de Assis
a se despojar de tudo
toda veste
e toda nudez
por amor ou "pathos"
ao conhecimento e à sabedoria
a tudo o que há no cosmos
e fora do universo
interno e externo

O filósofo é o poeta
e o monge
em busca do seu tesouro de amor
sua paixão por uma mulher
e por todos os caminhos
abertos ou fechados aos pés
e aos sapatos
com "pathos"
pato selvagem
palmípedes na lagoa
que não magoa
a saracura pressurosa
e desconfiada
sempre atenta
ao menor sussurro na brisa
que escreve seus geóglifos
em ondas senoidais
- desenhos de uma geometria analítica
ouvidas nos ouvidos
no bater do martelo
na biga da bigorna
que adorna
a codorna
- a cordoniz ( espécie "Coturnix coturnix" )
que se perdeu na perdiz ( "Perdix perdix" )
mas não diz
do perdigão  ( espécie "Rhynchotus  rufescens" )
ou ihambupé

A ciência é instituição
- e tudo o que é instituído
é ficção do direito
ficção cientifica
( A ciência sempre é ficção
enquanto a filosofia
é a realidade com o bordão e o surrão
o alforge e o jumento a se montar
para se tentar fugir à perseguição encarniçada
do cavalo baio
montado pelo cavaleiro amarelo do apocalipse
a ocasionar ruínas
por onde passa
em peste negra
A ciência é este cavaleiro fictício

Por outro lado

a filosofia é paixão vital
- é a vida mesma frente ao caminho
que leva ao Gólgota
porque num dia raiado-irisado no negrume do betume
aos 96 anos de uma vida
regada-regalada à cerveja amarela
na cor-amor da flor cavada na cor  amarela
de alelos genes
em adorno nos cabelos de Rapunzel
e da boneca do milho
ou da noite da mulher de Joan Miró
penteada na Cabeleira da Berenice
- venha a mim em um cesto de vime
de presente de grego
de própria autoria e punho
uma mamba negra
que me ponha os olhos de volta
nas trevas não-genéticas
sem reengenharia cromossômica...
dentre os fios dos cabelos nigérrimos
da mulher que amo
no fundo da alma negra da noite
pintada no surrealismo
de um catalão singelo
- da simplicidade e candura de um menino
Simples como as pombas em voo
e prudente como a serpente, a víbora... :
a mamba negra!
de boca aberta
pronta para inocular a peçonha hemotóxica
- Neurotóxico
Ou misto o veneno?!

Ai! noite negra e morta

na hora morta
de Joan Miró! :
- que será minha um dia
 ou noite sem agonia enfim
no xadrez e na paixão
de seus cabelos
em coerência com o piche
o bitume
o negror da paixão luzidia
noite e dia
na noiva que recebeu a picadura
terminal da mamba negra
egressa do meu cesto
furtado á Cleópatra
a rainha suicida do Egito
- a padroeira santa da seita dos suicidas macróbios
que chegaram aos 96 anos de vida
perfeitos fora do leito
e quedos por fim
no leito de morte
do rio de Heráclito de Éfeso
que só passa uma vez
somente banha sonolentamente o homem
uma única vez...:
O rio heraclítico!  )

quinta-feira, 19 de abril de 2012

GARATUJA - lexicografia lexico dicionairo lexico lexicografia wikcionario nomenclatura terminologia glossario verbete etimologia jargão jergão dicionairo onomastico onomastica


O olho cai sobre o vermelho
que sangra no muro verde
agarrado às garatujas
que tossem uma voz escrava
eslava
que grava
grafa uma escrita mural
glifo
sem poesia
 na gárgula
 de Goethe Byron
ou outros românticos
românicos poetas
enclavados em um tempo em pó
no leite integral
não-bacterial-Pauster...
o escarlate que late
na muralha onde bate
o sol
flavo
fulvo
o qual
sol
pode ser
venha a caber
calhar
na metáfora
de um batel
de papel papal
amarelado no escol
que sobeja no outono flavo
glabro
pintado em flor-folha
que foi
no tempo de ser
antes do outono
cair do muro
calcado na trepadeira
sobranceira
que sobe ao céu
pelos cabelos da boneca do milho em espiga
que é Rapunzel
sem aranzel...
Mas aquele batel
metaforeado
não--alforriado
mal-desenhado-pintado-plissado
pela mão do  tempo
não contempla obra de Joan Miró
flor de Van Gogh
ou traços de Kandinsky
- porém contempla
a vida
que é a linhagem
da linguagem
em metalinguagem
em esverdeado-carmesim
no muro sim
quedo e mudo
até onde olhos
- com escolhos
molham
molhos
molhados
no ponto de orvalho
com alho
e bugalhos
- esbugalhados!
nos galhos
que cortam o amarelo
da lua falciforme
formal
com foice
à mão
do cavaleiro
sobre o cavalo baio
do apocalipse
louco
desvairado
em disparada
parda
tarda
tardia

O olho vivo
caolho
- lá olho
na viva
cor do sangue
que cor dá
ao coração
partido
em átrios
rubro
rubi
rubiácea 
estrela a rutilar
no rubicundo rubicão
a atravessar.... :

A vida
que tudo vê
vermelho
mar
- no olhar
amar :
 atitude
em companhia
de cada ação
ou ato expresso
"in verbis"
desenhado
no ato do geômetra
e gesticulado
na sinestesia
de olhar
e fazer
o amor
que acompanha
todo verbo
e ato
sem teatro
- espontâneo
instantâneo
como o leite
que não como
mas bebo
no bebê
no bêbado
banido
bandido
em ostracismo
de ostra
com pérola
para César
romano...
( Tirano
"pontifex maximus"
no Circo Máximo
escritor
do "De Bello Gallico"
ao " De Bello Civili"
senhor da luz
às trevas)
 
Empós o Rubicão
Roma
viva
e morta
no olhar
de folha
outonal
- tonal
 
Naquelas garatujas torcidas
escritas-lidas
estão os princípios
contidos nos alfarrábios do DNA
Código-códice
fonte de vida

quarta-feira, 18 de abril de 2012

ARACNÍDEO - glossario dicionario wikcionario glossario lexicografia etimologia enciclopedia terminologia nomenclatura

Aranha da espécie Brachypelma auratum.
O sol aberto em teia branca de aranha
incidindo sobre o discurso verde da erva
que sobe na sebe
mesclada à grade
sobre a muralha
- teia alva
com tear natural
da aranha
espalhada
pela liana
na sebe
ali sebosa
( sebo de aranha e sebe
é de sete vezes sete
proporções
ou por porções
ou poções
de bruxa escaldada )

Sol branco da manhã
com vento a galope
no cavalo baio
em folha amarela de erva
que sobe à sebe
junto ao marrom mortuário
de outras folhas e caule
algo lenhoso

O sol aberto em teia branca de aranha
incidindo sobre o discurso verde da erva
teia alva
de aranha
espalhada
pela liana
na sebe

Sol branco da manhã
com vento a galope
no cavalo baio
em folha amarela de erva
que sobe à sebe
junto ao marrom mortuário
de outras folhas e caule
algo lenhoso

Sol artrópode
cheio de tentáculos
qual aranha
entremeada
e vista
avistada
em teia branca
alvejante
alvejado
em discurso brando
na sintaxe verde da erva
que dana
- daninha
porém bem bonina
para terra maninha

E uma nuvem branca
logo a frente
da aranha esbranquiçada
que é o sol
faz o olhar pensar
que o sol é uma aranha cruzeira
um aracnídeo
e eu um homem
com olho na teia da aranha solar
debatendo-se na armadilha
no aranzel da aranha
com teia e manha
tamanha

sábado, 14 de abril de 2012

ATACAMA - glossario dicionario wikcionario glossario verbete lexicografia glossario etimo etimologia terminologia nomenclatura jargão jergão


O que se sabe
não se ensina
porque não se sabe
o que sabe
o homem

O que se sabe?! :
- sabre!
Sabe a sabre
o homem de sabre em punho

O que se sabe
sabe-se de sabre
sabe-se do sabre
- sabe-o o homem
empunhando o sabre
belicamente
esportivamente
furtivamente
lucidamente...
O que se sabe
sabre

Do sabre
sabe-se muito
e fundo

O homem que sabe
sabe apenas
do sabre do sábio
do sabá
do salitre deitado no deserto de Atacama
( o Gigante de Atacama! )
Salar de Atacama
com flamingos flamejantes
qual quadro de Salvador Dali
ali presente em pintura que sobe ao céu
e desce às dunas...
e há gêiseres
canyons
algaroba ( "Prosopis juliflora")
algaravia...

do deserto de Omã
- do deserto em Omã :
um convite à solidão
e à solitude
em tudo que é atitude
quitute
e quibe
( quiabos! )

O sábio não sabe o que sabe
- sabe o que é sabre
sabe a sabre :
Sápido
insípido
sapiente
sapiência
sapiencial
sapo
sapato...
- gato e sapato:
gato-sapato!
..e pato-no-pé :
palmípede!
- pé ante pé
pé que pede palma...:
Palmar!

O homem sabe a sábio
sabe a sabre
sabe a mar :
a mar e amar
Amar a forma
- a forma redonda
arrendondada
rotunda
da mulher!
ao amar o mar
na maré
o amar a mar
na ré da maré
no dó em preamar...:
amar!
Amar
muito amar!
ainda que seja

e vagabundo
pervagando
de bar em bar
no bar-bar do bárbaro
sob o efeito do etanol!...

Amar é muito de mar
Vai de mar a mar
vem de mar a mar
até maré

Amar o mar
na ré remada da maré
que a circunferência desenha
na areia da face
e da fuligem

Mar que sabe a mar
- sabe amar
é mar de Omã
Ó mar!...
que sabe a sabre
a mar e sangue
amar no sangue
derramando tragédia
a mando de Omar
Omã!...
Oh! deserto de Omã
- deserto de amar!
em Omã
no Enclave de Madha
Enclave de Nahwa
Península Arábica
Estreito de Ormuz
Golfo Pérsico...
Ó mar
de amar
o mar
até matar
e deixar morrer
em golfadas de sangue
que aquecem o Golfo de Omã
o mar Arábico
onde está Mascate
no sultanato de Omã
antiga Satrapia do Império Persa

A mar não é assim?!:
- uma concha na mão
da mulher que se ama
no momento do amor
em torvelinho inebriante
redemoinho
roda moinho de vento
na teia da lua branca de nuvem
- alva de nuvem
no céu pelo azul pensante
- pensativo
meditativo
que roda olho-pião
de menino
eterno
terno
ermo
na ermida
no ermitério
da economia social
cultural
etnocêntrica
antropocêntrica
concêntrica...

Amar é solidão compartilhada
na gávea
com uma gaivota de emoção
entalada na garganta
A contemplar
com olhos d'água
sal e sol
o que parece infinito
a mar perdido
plagas e plagas
ilhas e ilhas
céus e mar
a amar
com todo o mar
em ondas e pelicanos
- tudo no amplexo
do homem e da mulher
que estão plenos
no momento da paixão
- no instante que perdura
o amor
que pára
o rodopio
e o pio
da ave
com frio
e fio
de neve
na penugem
nas rêmiges
feitas ao feitio do remo
que remo
- e Rômulo!

( A economia do conhecimento e sabedoria do ser humano enquanto indivíduo e ser inserido numa sociedade e cultura que o contextualiza, ou escraviza, na maioria dos casos e vezes, ou seja, o ser humano enquanto centauro mítico em si firmado, constituído, assim como o é o direito, uma mera ficção dos povos, que transcende e ignora a realidade, o mesmo se dando com a filosofia e a ciência em seus fundamentos, não permite que o indivíduo, enquanto ser bipartido em sociedade ou reunido com outros indivíduos assim "centaurizados", ensine aos demais ou á comunidade o seu conhecimento e a sua sabedoria individual, que o grupo prefere ignorar e deixar em segredo, registrada apenas na história ( nos escritos que a posteridade lerá e revelará ou desvelará do segredo a que está segregado todo ser humano individual enquanto membro de um grupo social-cultural-econômico, sempre hierarquizado e proibitivo ao indivíduo no seu "santo dos santos", no qual somente podem penetrar os sacerdotes crédulos ou senão os mais interesses, os que guardam seus interesses antes dos interesses do grupo maior. esses interesses concernem e trazem privilégios aos grupos seletos, minoritários, minorias dominantes, que dominam ou são senhores pelo saber e conhecimentos que ocultam da maioria lesada nos seus direitos fictícios, que sempre serão, destarte, fictícios, pois esses fictício do direito da maioria é o real do direito das minorias sobrelevadas ao cume do poder ou de algum tipo de poder , como é o caso, por acaso, das elites sociais, políticas, econômicas, que constroem o mundo com as normas que pervagam em todos os contextos sociais, que suja a ciência ou outra atividade humana de menor importância e vulto.
Aquilo que o indivíduo mais sabe e conhece de sua vivência pessoal, apanhado e suas circunstâncias ( no seus circo-círculo-circuito de ação vital e não apenas mental, racional ou emocional, que está impregnado pelo perfume contextual escravizante da cultura e das cercanias telúricas ou geoantropopolítica), esse saber-conhecer vital-circunstante o indivíduo é coagido a guardar a sete chaves para si e passar apenas por meio da história que vaza de seus escritos e que quando lidos, num futuro fático, imaginário, fictício, contextual, já estará ilegível graças ao caruncho e ás traças contextuais-conceituais que devoram esse escrevinhar literário ou lido sob outros olhos, com outras células do tempo e do destino.
Portanto, mercê deste contexto explanado supra, ninguém, nenhum indivíduo, exceto por meio das instituições que o calam ou o amordaçam ( a ciência, religião, empresas, direito e outras fábricas e matrizes do silencio social-socializante ), pode falar livremente e ensinar livremente o que mais sabe e conhece; ao contrário, do que está escrito em ouro, bordado em ouro frasal na ficção que é o direito e toda a ciência, ao individuo é facultado ensinar apenas o que ele menos sabe e conhece ou conhece pouco porque aprendeu de outrem, de outros indivíduos enclavados entre as paredes de instituições poderosas, como as universidades, que o emparedam e empalam de inúmeras formas : metafóricas e alegóricas, antes que ele, indivíduo, ouse afrontar as verdades constituídas fictamente pelo direito dos doutos e das empresas que tem interesses comerciais na fala do pobre "mestre" ou "doutor", ambos personagens do teatro na comédia da arte italiana posta em atos sociais diuturnamente, afim de que sobrevivam milionárias as grandes corporações e se calem para silencia os inocentes palhaços no palco e no "front" aonde foram enviados para morrer heroicamente e falar apenas por bufões, representando o douto e o sábio, que não são, em podem ser, porquanto se o fossem não aceitariam a postura dos parlapatões, enclavados nos válidos poderes, que o direito, ficticiamente, pois o direito é mera ficção da realidade em atos e fatos, só considera em três poderes ( sempre podres e dentro de odres eivados de mambas negras pronas para morder e matar Cleópatras temporárias ou temporais ou de têmpera, temperamento, temperamental e dióxida. ).
Quem ensina ou escreve livros e tratados sobre economia continua pobre e ganha apena o dinheiro que colheu com os livros sobre economia, pois nada ou pouco sabe e conhece sobre economia, exceto a linguagem, no qual é "expert"; porém nada sabe da realidade economia e suas nuances, seus meandros, seus mercados negros e brancos, etc. Quem sabe e conhecer economia e mercado é o rico, o milionário e o bilionário; todavia, estes não escrevem livros para guiar o concorrente; antes, se os escrevem, é para vender e ganhar dinheiro graças à sua fama e prestígio adicional que a fortuna traz e para levar os concorrentes que o possam ler a caírem no abismo ou à bancarrota, pois concorrente bom é concorrente falido.
Aliás, os concorrentes não os lêem, pois sabem que que conhece economia não passa esses saber e conhecer, mesmo porque existem muitas falcatruas e fraudes que torcem a ficção de interlúdio do direito e que são inconfessáveis ao público romântico e ingenuo, crédulos que pensam que alguém vai os levar á mina de ouro descoberta duras penas ou aos caminhos tortuosos que levam à riqueza "das Nações".
Aprendemos com os charlatães, porquanto são eles quem sustem a sociedade; as pessoas inteligentes de fato são tão raras quanto o conhecimento e a sabedoria : em 99% das pessoas encontramos 1% apenas de seres humanos inteligentes; os demais são bichos de fábulas inventadas por filósofos e poetas procurando motivos para rir dos papalvos. Contudo, quem são tratados zoologicamente são aqueles que possuem ou ostentam alto quociente intelectual em meio á bicharada furibunda e invejosa, senhores de seus sete pecados capitais e coisas tais e quais.
A sociedade é feita para atender aos estúpidos e inválidos e crucificar os Cristos, que sabem a sabre o modo de reverter a invalidez ; no entanto, jamais, Cristo algum, logrou banir da face da terra a estupidez, que é a pior e, quiça´, única invalidez permanente e prejudicial. Não que todas as pessoas, sem excepção, nem mesmo dos excepcionais, para cima e para baixo, não sejam todas, individualmente, muito inteligentes, mas sim que a estupidez é um filtro para a inteligencia. Só isso, nessa simplicidade assim tão humanamente, demasiadamente humana, ao gosto de Nietzsche, filósofo, filólogo de gênio e estro poético. Rapsodo passarinheiro.)

domingo, 8 de abril de 2012

PALIMPSESTO - glossario dicionario wikcionario glossario terminologia nomenclatura verbete glossario etimo etimologia lexicografia jargão jergão


É assim, dramaticamente assim : 99% da ciência editada é contexto; o 1%, restante, é ciência. Ciência é resquício ou resto de contexto; prurido de contexto. Aliás, o próprio conhecimento é um empecilho ao conhecimento e, mormente, à sabedoria, pois ao produzir conhecimento e saber produz normas proibitivas de outros ( e dos próprios!, contraditoriamente! ) saberes e conheceres; ou seja, discrepa de qualquer, quaisquer outra ou outras doutrinas contraditórias, antípodas, ao se arraigar, necessariamente, a um dogmatismo político-filosófico essencial à própria subsistência da ciência mínima ( franciscanamente mínima!) enquanto corpo doutrinário binário, trinário, ou terciário, quaternário, etc. e tal. Blau, blau! ( Vide hieraldica para o blau, a cor no azul do “sangue” simbólico, alegórico : um meme).

Sempre há o abismo aberto entre norma contextual e conhecimento, sem mencionar o percentual, que divide o conhecimento de 1% , na parte que toca à sabedoria, deixando um quinhão de metade deste 1% partilhado entre saber instintivo e conhecimento adquirido genética ou memeticamente, no transcurso cultural.

Rasgamos uma miséria de 1% de conhecimento racional, simbólico, letrado, e sabedoria de instinto, mística, irracional, e com esse rasgo ínfimo nos jactamos cientistas, filósofos, místicos, com muito alarde e bazófia. Este percentual de um para cem em conhecimento e sabedoria, no acervo, advém do cérebro privilegiado de poucos e raros homens : Nietzsche, Freud, Marx, Kant, Darwin, Newton, os pré-socráticos, Aristóteles, Platão, Sócrates, Goethe, Buda, Jesus, Maomé, Zoroastro, Leonardo da Vinci, Picasso, Joan Miró, etc.

Cada língua traz em seu bojo um contexto ou um modo de encarar e valorar o mundo visto, sentido, observado, querido, desejado, maquinado, maquiado, “malinado”, “malignado”, guinado pelo timão à mão do mal destino sem tino. Já a linguagem, seja matemática-algébrica ou falada e escrita, nos limita : dá o território ou a água e o ar que nos pressiona sob o escopo, desiderato e acervo de saber e conhecer , que imaginamos nosso, exceptuado o 1% que refoge ao contexto cultural, historial, geopolítico, social, enfim, o qual nos compete, é da nossa competência humana, demasiada humana, no ditirambo de Nietzsche em sua filosofia trágica ou da tragédia.

De fato ( ou de direito?) na doutrina da tragédia, nas obras do filósofo e filólogo referido, ocorre a separação bipolar “maniqueísta” ( de um maniqueísmo com perspectiva filosofante|) do apolíneo, que vela o fenômeno e o fenômeno do dionisíaco, que o desvela na tragédia, pela filosofia do poeta trágico, a bipartir o fenômeno trágico em esotérico e exotérico, tal qual o fez Aristóteles com seus discursos textuais, relevando e cindindo o Dionísio dos mistérios para os iniciados do Dionísio levado ao palco do teatro, ou anfiteatro, para deleite e embevecimento do povo grosseiro, simplório, parvo.O vulgo que recebe seu quinhão mitigado de ciência e sapiência, guardada a sete chaves pelos guardiões dos mistérios; a saber : os sumos sacerdotes, que são os políticos esotéricos, e os políticos seculares ou exotéricos, porquanto menos cultos, menos aptos aos passos do culto com seus ritos solenes intelectuais, que exige muito malabarismo mental, intelectual, aos quais o homem prático não tem tempo para aprender, mesmo porque demanda longa iniciação e dedicação exclusiva, alienada mesmo. É a função trágica da filosofia ou do pensamento que dita a ação por leis ferrenhas, ferozes, ditatoriais, conquanto possam parecer ou aparecer com uma aura de tolerância ou “democracia” supostamente igualitária, nos moldes do sonho despedaçado da Revolução Francesa ou Franca.

O que existe de fato, ou coberto com muitos fatos, é o contexto e não a ciência, cujo fato que a consubstancia é um único em um percentual de 99%, do “restante” deste 1%. Belo resto!

A técnica, outrossim denominada tecnologia, quando estuda pelo “logos” ou linguagem matemática, fortalece o contexto e dá a ilusão de que a ciência, que pensou a técnica e a realizou em linguagem figurada e material, na formulação e engenharia que direciona energia e matéria dentro do universo contextualizado, possui os 100 % do conhecimento ou da sabedoria arrancada ao cosmos pensado e sentido no fenômeno, que é o primeiro objecto dos objectos subseqüentes, mente afora e mente adentro. Não há, mesmo nos artefatos, mais de 1% de realidade, mas apenas o percentual de realização conferido pela linguagem simbólica ou tracejada nos gestos do fazer.

Qual o texto, no pergaminho ou no papiro, que não é maculado, manchado, borrado, manchego de um contexto pré-existente, pré-javista? Não há texto sem contexto ou sem o quociente textual antepassado, em palimpsesto, ainda que somente nos atos e fatos que registraram os fatos originários dos atos do ser em presença do presente : tempo.

O tempo é um contexto do espaço geométrico ou não? Espaço para a geometria e o geômetra no Euclides que contextualiza?