sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

VIOLINOS DOS ARTÍFICES sTRADIVÁRIUS E AMATIS : ITÁLIA

(Violinos dos artífices italianos Stradivárius e Amatis, Itália dos afrescos frescos de Giotto na senda da pobreza apaixonada de São Francisco de Assis., pois o violino é instrumento máxime em exprimir paixão que marca a alma italiana.Stradivárius e Amatis de Cremona, na itália )


A natureza é uma tocatta e fuga para dois violinos /

que dois violinistas tocam /
sendo o violino a própria natureza /
tocata em flor e mar /
- Inobstante, os violinos dos artífices são : um Stradivárius e um Amatis /
obras máximas dos dois geniais fabricantes de violinos da Itália /
uma vez que o violino /
por ser um instrumento musical máxime em exprimir a paixão /
tão-somente podia vir da alma italiana /
tão apaixonada como um São Francisco de Assis na senda da pobreza extrema! /
nos afrescos de Giotto /
( Oh! mar! - amar é o que é mar /
de mar a mar /
que mar é amar /
independente de aposto a letra alfa /
no largo vôo da envergadura do albatroz /
na pesca do peixe no bico do pelicano /
pai de grande família : Pelecanidae ) /

Amar é ir a mar remar mar a mar /
até amar ao chegar semi-morto /
na areia branca onde rola e repousa o náufrago /
de tanto mar a nadar /
mar aberto a mar /
a amar mar e terra alva calçando com suas sandálias de areia /
o pé da terra onde nasce a palmeira /
bandeira ao vento /
como se fosse o coqueiro um navio pirata /
com a bandeira da vida verde desfraldada /
sussurrando cantigas de amar ao vento /
que vem ventando a ventania furiosa de amar o mar /
e vergar as tamareiras amadas de mar a mar /
até a preamar chamar o luar para amar o mar /
que ama a margem ao modo de amar do mar /
com Tritão e Poseidon na poesia de mar amar /
que mar é amar Netuno e Anfitrite (Salácia) /
oh! mar de muito mar! /
de sete mares /
e muito amar /
até debaixo d'água verde ou azul /
consoante os olhos postos no mar /
sejam dos de meu irmão /
ou de meu falecido pai /
que vive e existe pleno em mina mente /
onde o tempo é meu produto /
- o tempo é produção do homem /
pois a natureza não executa atos /
mas tão-somente fatos /
porquanto atos são movimentos exclusivos do ser que habita o homem /
e são originários da mente racional e emocional do ser humano /
( o ser humano é o portador do ser /
e outrossim o senhor do ser) /
enquanto os fatos são irracionais /
e não se originam de nenhuma vontade /
nascendo de causas e efeitos /
obedientes a princípios imutáveis /
pois não diferente dos atos /
os fatos não são movidos pela vontade /
motor do ser humano /
e o ser supremo cujo templo é o ser do ser humano /
penteado de lua ou aurora /
belo como a mulher e criador como o menino /
que tudo começa com sua vontade férrea /
iconoclasta que derriba velhas tábuas de valores /
e põe deuses e ciências a beijar o pó do chão /
no ósculo humilhante /
pois somente o homem é grande /
sendo os arcanjos pequenos /
e os demais seres suas criações poéticas ou científicas /
artefactos tecnológicos ou teatro ritualístico /
Oh! mar, ó mar, Omar! /
amar-te de Marte /
ou de Marta /
ou da marta com sua pele preciosa para casacos de madames /
Ah! mar, há mar de Marte a Marta /
que amar vai de Marte a Marta /
e de mártir em mártir /
até a morte de mar a mar do ato de amar /
na amargura do mar morto /
- morto mar morto amar ) /

O violinista verde toca o musgo /
(tange o musgo como música /
na musa que dança no violino /
todo de clorofila vertido /
na glicose da musa /
que põe o mel da abelha nas cordas do violino /
e na baqueta deixa o favo /
aspirando o espírito longânimo da geleia real /
dieta para abelhas-mestras /
abelhas-rainhas cercadas de aias ) /
expande a cor do musgo no musgo /
no seu pastoreio de ervas daninhas /
heras e lodo e verdes mares /
( ai! mares! que há mares /
nas dores dos mares /
que magoam viúvas /
por dentro de seus mares de saudades /
- mares onde jazem saudosos /
tantos homens e mulheres e crianças /
que não alcançaram a ilha de Robinson Crusoé /
depois que o navio adernou /
após o naufrágio trágico e célebre do Titanic /
- e forma tantos tontos Titanics! /
que soçobraram inopinadamente no mar /
ao encontrar um recife ou um escolho ou iceberg /
frio como a rigidez horripilante da morte ) /

Mares, ah! mares!, oh! mares!,ai! Mares /
expressos em ondas no azul da sombra do anil /
à sombra espessa do anil posto na flor do chão para ervas daninhas /
e no céu para aves hábeis como a fragata ou a águia ou o milhafre e o gavião /
- anil tocado com sentimento pelo violinista azul /
o violinista celeste de sentimento piegas /
homem comum oriundo do povo /
pastor de outros ares e montes Urais /
fascinado pelo horizonte sem fim na asa do pássaro /
ou da borboleta que passa leve e lépida /
na leveza da levedura de cerveja /
amarela flor do ar /
inflorescência em vôo /
nos jardins suspensos no ar /
volúvel volúpia volante /
folha volante no raso do amarelo outonal /
com a face no chão de folhas e flores /
anjos e arcanjos naturais /
- primeiro passo vegetal para o natal da fênix /
tocada em violinos febris /
para ouvidos de poetas /
habituados a ouvir esses violinos Stradivárius e Amatis /
que a cada novo outono no chão esparso no amarelado /
pelo tom do ouro do renascimento /
da ressurreição e reencarnação de ervas e folhas e flores nas árvores /
e arbustos ou lianas que há a trepar em sebre e muros ou muralhas de velhos castelos /
convoca Paganini a tocar o melhor Stradivárius /
que a natureza esconde num museu /
cujo palácio exuberante está localizado na mente humana /
aonde vão os poetas e artistas em peregrinação /
que ali está sua Meca /
na aldeia de dentro do ser humano /
- aldeia congelada na imaginação /
que somente a paixão ardente do poeta descongela /
e faz da aldeia que era uma cidade-fantasma /
que era um cemitério para avantesmas /
uma vila habitada por eremitas felizes /
aonde vai um circo de cavalinhos para as crianças sorrirem á vontade /
e lembrarem que poeta-pintor de nome Chagall /
arquitectou tantas aldeias assim /
que continuam congeladas em suas obras /
cobertas pelas Eras Glaciais /
que gelam a sensibilidade e o senso de beleza dos homens comuns /
- pobres diabos de sangue frio /
tal qual os lacertídeos e as serpentes sem paraíso /

Mares, ó mares, oh! mares, Ah! mares /
sim, há mares e há mares e amares /
ainda mais para lá dos mares /
mares de cá e/ mares de lá /
mares de Alá /
- mares de Alla /
cujas águas pintam nos olhos os verdes da mata atlântica! /
e os olhos verdes eternos de meu pai! /
que foram os maiores mares que já vi de mar a mar /
a rebentar nos recifes e escolhos /
- mares de amar até sem ouvir o bramido do mar /
até mesmo e ainda de olhos vendados pela escuridão hermética da noite /
mais negra que o anu-preto /
Mar que ressoava lá dentro /
de tanto mar verde era o amar do mar /
nos olhos verdes de meu pai! /
- verdes de querer o verde /
( e de te querer verde ) /
como o queria apaixonadamente o poeta Garcia Lorca! /

( Há mares que vem para mares /
e há mares que vem para amares /
- mares sem males /
só mares e amares! /
nos sete mares os sete amares /
correm junto a corrente do Golfo /
e a corrente de Humboldt ) /

Todavia há mares que pintam o azul /
nos olhos do anjo azul do último rebento /
do filho caçula de meu pai /
cujos olhos açulam e mexem com o azul dos céus /
revirando nuvens e olhos de pombas em solitude de vôo /
- olhos azuis que fitam fixamente o anil /
que se mescla em cor de sonho de alva onírica /
dentro daqueles olhos em azul angelical /
de criança mimada que se pensa dono do mundo eternamente /
Ai! que esse belo tom de anil /
os olhos de meu pai desmanchava com o amarelo-ouro /
que adornava o verde mar em procela e procelárias /
vivos em seus olhos complexos /
- de uma beleza complexa e invulgar /
e de uma fúria das Fúrias mitológicas /
que pareciam esconder Medusas e suas serpentes /
quando o ódio de mar revolto os toldava /
e fazia naufragar veleiros /
( Meu progenitor era um Robinson Crusoé que alcançou a nado a praia /
depois que seu barco foi à deriva /
um velho veleiro que sempre é metade do homem /
centauro de seus inventos /
como o demonstra uma parábola gráfica e pictórica de Salvador Dali /
na obra intitulada " o Barco " /
onde um homem acaba de sair molhado de mar como o pintainho da gema e da clara do ovo /
e está com o veleiro junjido às costas /
logo que sai à costa /
tal qual um Robinson Crusoé /
cujo barco naufragou /
mas continuou preso às espáduas do homem /
porque a invenção do homem /
traz sempre o princípio do centauro /
que é o homem metade animal e metade ser humano /
que se transmuta em meio homem no corpo /
e meio barco ou outra invenção sua /
presa e arraigada ao seu corpo /
como parte artificial /
que não se pode retirar /
sob pena de morte /
já que o homem não sabe mais viver /
sem o seu invento /
que incorpora também ao e principalmente ao seu espírito /
porquanto é um produto da mente /
que do nada tira outro ser ou ente /
que o ser do homem dá à luz /
como demiúrgo que é ) /

Meu pai era um violinista verde /
( aquele violinista totalmente embriagado! /
que Marc Chagall pintou ébrio /
e ainda com sede de mais vodka! ) /
e todo o violino verde mais o violinista verde /
cabiam nos olhos de verdes mares do meu pai! /
cujos olhos tingiam o mar de verde /
só de olhar ou mirar o mar /
tal o vigor que aquele olhar irradiava /
porque há mares e mares /
e mais mares que os sete mares /
haviam e conviviam no âmbito verde dos olhos de meu progenitor /
mas mais que mares /
muito mais que mares /
- há amares /
amares /
e havia mares e amares nos olhos do meu pai! /
para além dos mares verdes e azuis /
que balouçam bergantins /
e põe gaivotas no ar /
como se fossem ovos /
- ovos postos no ar /
escarnecendo a gravidade /
e quaisquer outras leis /
que os engenheiros têm de respeitar /
porquanto não têm a liberdade do gênio /
nem a licença do poeta /
que fazem geometria do nada /
e constroem motores e edifícios /
nas suas arquiteturas /
que um dia os engenheiros inteligentes acharão o ritmo /
de onde poderão encetar o cálculo /
e achar o caminho material para plantar edificações e aparelhos /
que antes era impossível construir na prática /
tirar da prancheta do arquitecto /
ou do "design" que o projectou /
na pura arte de usar o pensamento /
livre de quaisquer amarras /
para lá onde as normas fincam proibições incolores /
indolores /
e em Dolores /
cujos filhos já não vem com tantas dores /
como antes eram os filhos concebidos por Maria /
então cognominada Maria das Dores /
Nossa Senhora das Dores /

mãe sempiterna do Homem das Dores /
( que somos nós /
os seres humanos /
que carregamos todas as dores do mundo /
porque o animal só parece saber da dor física /
O homem, entretanto, conhece a pior das dores /
a pior das cruzes /
o maior e mais terrível calvário / que é a dor moral! /
- a dor para a qual não há sequer lenitivo /
nenhum paliativo ) /

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

PONTO FUTURO SÓ EXISTE NA MENTE : PURA GEOMETRIA

(Ponto futuro só existe na mente humana, sendo a mente algo que transcende a energia e a matéria não está no cérebro mas pura geometria , abstracto , inexistente fora da mente: o nada )
Ponto futuro não existe /
senão como uma expressão que traduz a geometria /
em luz geométrica /

Ponto futuro não é nenhum ponto posto /
nada posto enquanto ser /
( o ser é posto no mundo /
tal qual o ovo põe o pintainho fora da casca /
na escavação arqueológica da vida /
saindo para ser e ter seu ente /
- sendo o ente o corpo físico e químico e eléctrico e eletromagnético /
além de estar pendurado na força da gravidade e outras forças atômicas e sub-atômicas ) /
Portanto nada que existe /
sem que manifeste o ser na existência do homem /
( o ser fabrica a existência e a vida /
assim como as abelhas jataí faz o mel e a geléia real ) /
porquanto natureza não sai da realidade /
como faz o homem /
e vai da realidade à geometria /
que é algo mais mental que real /
ou uma mixórdia de realidade e ficção pontual /
elucubrações exclusivas do ser humano /
e não do ser natural que paira sobre as águas contidas nas plantas /
e nos corpos de todos os animais /
que são mais do que chamamos "animais" ) /

Ponto futuro nem sequer nunca vai existir /
senão enquanto hipótese /
pois o que não existe jamais vai existir /
uma vez que não é a mente humana que vai dar algo à existência /
engrolando na língua na palavra "futuro" /
algo apenas em plano de hipótese /
que não é nem foi nem jamais será /
senão na ficção da mente humana /
que pensa com o que há nos objectos que vê intelectualmente e perceptivamente /
em larga e longa sombra de conhecimento /
e outrossim pensa com o que não há /
sem quaisquer sombras cambiantes de objectos /
no vazio das abstracções e do nada /
que é a parte maior do pensamento do ser humano /
sua extensa noite profunda e sem estrelas para piar luz /
ou pipilar o dilúculo que pintará o céu como uma moça bonita /
com sua beleza que gera a vida /
a roda do do vem substituir o que vai /
no vaivém do tempo que o ser da natureza desfolha /
- um tempo calcado no movimento no calor e no amor sexual /
depois filial maternal paternal /
na paixão que une os amigos e no incomensurável amor ágape /
que anima os santos e as santas /
pois o existir de uma coisa ou ser é algo em si /
e não a percepção da mente humana /
que apenas lê e reescreve o que percebe /
na mixórdia de realidade natural e mundo mental /
( Não obstante, a existência é apanágio exclusivo do ser humano /
porquanto as coisas existem mas não arquitetam ou projetam uma existência /
que é algo interior ao pensamento /
uma ação ou ato do pensamento /
em conflito perene com os fatos naturais /
que se deitam no chão em folhas de outono /
nas árvores ou arbustos que lembram do outono /
anda no lugares sem outono na mente humana /
que não o ode ver porque é cego pelo o que lhes sopram em vocábulos /
desde a escola para todos os tolos saírem iguais /
os produtos de uma fábrica cujo produto é o mesmo ) /

O ponto da geometria é sempre presente /
quando dado em realidade e natureza /
e não meramente na percepção e ciência do homem /
que cria uma mito para tentar alcançar o que é real e natural /
que persegue o conhecimento e a arte com a mente /
que é um reino vasto de fantasia e imaginação inenarrável /
- sendo o mito sua única maneira de abordar parte da realidade e da natureza /
com signos símbolos e sinais que gravam pensamento e percepções humanas /
enquanto ciência e filosofia e poesia e religião /
todos seres saídos do feixe intrincado de símbolos e signos e sinais /
que são a estrutura e simultaneamente o motor da mente humana /
( sendo essa mente algo misterioso e criado pela convivência social e cultural /
que supera o próprio cérebro /
pois o encéfalo e os nervos raquidianos são concretos /
enquanto a mente é abstracta /
um nada de onde emerge o ser e o tempo /
e toda a geometria /
que é o saber e o conhecimento incipiente /
do que em os demais conhecimentos e saberes /
porquanto os saberes vem do cérebro e suas percepções /
são atributos de todos os animais e insectos e quiçá dos vegetais /
enquanto a mente está fora da realidade palpável /
num mundo de pura geometria //
que é a matemática a cavaleiro negro dos números /
da engenharia e de toda a física e química /
de todo o eletromagnetismo /
e da formação da consciência e auto-consciência /
que faz o filósofo e o artista /
o sábio e o cientista /
a ética e a religião /
a economia e a sociedade e a cultura /
e tudo o que é tão-somente apanágio do ser humano ) /

O ponto presente é o único real /
porém o ser humano carrega com o verbo /
um ponto futuro inexistente /que somente a mente põe num mundo /
que é tão-somente o universo mental /
retroagindo a um ficto passado verbal /
através do veículo do verbo /
( o verbo é a máquina do tempo /
construída e em ação na mente humana /
fabricada de triângulos e demais figuras geométricas /
que não traçam uma linha no real /
mas todas no abstracto vazio de onde se originam /
no repouso e ação per´´etua do tudo e do nada /
que é por onde vaga o pensamento de Deus /
que não carece de nenhuma energia cerebral /
ou de qualquer outro tipo de força /
para existir num mundo /
onde a existência é trabalho exclusivo de Deus ) /
O verbo, portanto, suscita uma ficção de futuro /
que só tem existência e pode ser posto como ser no verbo /
enquanto instrumento de revelação do verbo /
que move em palavras e pensamentos a mente do homem /
abaixo abissal das ondas do existente no supra-mundo /
aonde as idéias de Deus paira sobre as mentes /
de Platão e outros filósofos /
que de tanto amar /
puderam sentir mentalmente /
as ondas da mente divina /

No mundo material fático onde vivemos /
vegetais arraigados á terra /
animais arrastando as patas ou tatalando asas de pombas /
na mansuetude de Jesus quando passou por este solo manchado de sangue /
o que posso ver em realidade e no horizonte /
é que uma bailarina de Degas dançando na chuva /
é sempre um ponto presente no quadro /
pictografada pelo artista impressionista francês há alguns anos /
mas que continua viandante com passos no futuro do verbo /
conquanto ancorada no ponto presente onde a obra continua plantada hoje /
que é o mesmo ponto onde esteve arraigada feito erva ontem /
quando o pintor impressionista a pôs a dançar sob sol /
e continuará ignorando o verbo /
pois estará sempre no mesmo tempo /
embora os verbo e os advérbios façam crer com a língua mental /
que houve um tempo captado apenas pelos verbo que se lança no passado /
e outro no futuro /
como uma nave que se move no tempo /
mesmo vendo que o tempo não se move /
mas tão-somente o motor do espaço /
com calor humidade força e velocidade /
e uma infinidade de energias e ventos que movem moinhos de vento /
fazem Dom Quixote arrostar um moinho de vento /
dentro da mente humana /
que é então transplantado do imaginário de um louco /
para a terra natural abraçada a raízes /
por causa dos movimentos do vento e das marés /
dentre outros inúmeros motores /
sobre a ação dos quais o verbo e os advérbios /
sintetizam um mundo ficto /
que é o mundo real da mente /
que se transforma na mixórdia do que pensamos ser o saber /
e o conhecimento humano /
( o saber é de todos os seres vivos /
mas o conhecimento que provêm da mente /
é obra exclusiva de Platão /
e daqueles sete sábios da Grécia antiga /
e dos indianos e judeus e todos o povos /
que criaram sua ciência /
na mixórdia com a religião ou não ) /

Por fim eu queria mesmo /
era usar minha mente /
para ressuscitar um vagalume /
um magnífico coleóptero /
que me deu a honra de pousar na parede do meu quarto chinfrim /
e que inadvertidamente matei /
antes de descobrir que ele carregava o archote /
assim como o anjo da noite e da manhã /
o príncipe de Deus /
e outrossim adejar por três ares /
ou três dimensões do oxigênio /
e me por sob o amarelo das borboletas em vôo gracioso /
e o manto de luz amarela que cobre de sonhos as flores /
que dizem das azinhagas e das sebes /
escabelo dos pés de poeira descalços das Carmelitas descalças /
por Santa Terezinha do Menino Jesus! /