domingo, 27 de outubro de 2013

NEFERTITI(NEFERTITI!) - etimologia etimo verbete


Volte a Amarna, Nefertiti,
antes que te tornes erva amarga,
magra amada.
 
Maga amada,
torne ao caminho
que leva os pés à Tell el-Amarna.
 
Retorne
vaga amada,
vago lume.

À Amarna,
Tell el-Amarna,
aonde o espírito amaina,
vá, Vava,
vestida de noiva de Chagall :
amada louvada...
- pintada a cara e o corpo
pelo artista das aldeias
congeladas nas noites da Rússsia santa...
em camponeses santarrões, mujiques
bebericando o fogo no samovar... 

Nefertiti de ti
farei, faria,
mesmo no tempo
ou templo temperado
com vacas gordas.

Lá...(lá,lá,lá, lá, lá, canto álacre

de alecrim do campo
em alegria ali alicerçada...)
Volte sempre!
E viva sempre :
sempre-viva erva daninha,
a melhor erva é a daninha
porque rainha dos baixios,
pescadora das águas dos ribeiros serenos,
os quais tangem menos água
e amenas cheias.
Volte ( mas não vote!,
nem faça oferenda votiva, 
promessa de ex-voto...)
- volte à Amarna
antes que te tornes erva amarga,
argamassa para a mole do edificio,
magra amada,
de macérrima alma 
e nédio corpo no repasto posto.
Tome o caminho
de Tell el-Amarna.
 
À Amarna,
Tell el-Amarna,
aonde o espírito amaina,
vá, vassala,
amada vassala
que cala a noite
cálida, calada... a calada!
Nefertiti és em si bemol
com sol no atol
e lá no lá
do ré que mi fá
um fato
de cabras
não farei, nem farejei em ti, Nefertiti,
em Ty, rainha de Tebas,
rainha Ti,
abelha-mestra,
- rainha em mim.

Volte para Amarna, amada,
antes que te tornes herbolária
de um boticário
em Tell el-Amarna.

À Amarna volte,
Tell el-Amarna
aonde o espírito amaina.
Porém vá de Vava,
que de ti farei Nefertiti(Nefertiti!).
Acredite! Edite.

Lá(Lá, lá,lá, lá... cântaro fresco)
os postulantes ficam a postular..., digo, 

 a ver navios...
singrando em mar seco

e em terra firme,
enquanto os senhores
clamam do alto da gávea,
alto e bom som,
de forma provocante :
"terra à vista!".
( Entrementes, tudo é deserto.
Onde achar João, o Batista?!

ou outro homem
que de verdade seja
e da verdade proceda,
mas não ceda
um fio de seda
que não seja
e abomine a justiça
que não tenha substrato
na equidade).

Vamos ( e vimos!) à Amarna,
de Amarna Tell al-Amarna,
criar uma tese de arqueologia
e educá-la, cultivá-la lá (lá, lá,lá,lá!)
como se fosse nossa filha.


Fujamos de Amarga,
terra em que até a água
não adoça
pois quem determina as escolhas
são menos os indivíduos
e mais os representantes dos indivíduos :
seus tiranos, seu grupo social,
os oligarcas ou aristocratas
que os representam forçosamente
enquanto políticos.
(Políticos aqui destila o sentido lato :
todos os líderes são políticos
de fato ou de  direito,
conforme o derrame das leis ou dos fatos

e dos fados que provem
do universo do direito ou do mundo de fato,
não cultural, natural, mas selvático,
feroz, besta, megatério.
(E pensar, saber com sede
que nós homens
sobrevivemos sob esse jugo animal,
alquebrados em espírito e  corpo
sob cangalha...)).

Corramos ao deserto
onde os escribas de lá(lá...lá,lá,lá,lá,lá...)
estrilam e se estribam
que moramos na cidade
denominada "A Bruxa Amarga", de Amarna,
e cuja única opção
é a escravidão sob a oligarquia
em poder do gládio da justiça
cega, vetusta  e vendada,
com mal de Alzeihmer,
e (e também ou : "ou" e "e"), por fora,
por meio  seus conquistadores imperiais,
os quais a todos ameaçam passar a fio de espada
caso ousem levantar os olhos 
ou o pescoço de dura cerviz
( "carne de pescoço!"
 são essa gente de dura cerviz!,
 ó senhores escribas de requintada hipocrisia :
 instrumento que os torna aptos
aos atos maquiavélicos do governo.
Os bons são crucificados,
decapitados...
e engrossam a fileira dos santos mártires.
Ah! o Bom-Jesus (da Lapa) :
Antônio Conselheiro!...:
Deus no sertão
outro João
ao modo de Deus
ser tão bom
e não à moda de viola dos homens,
entidades dos males :
seres "animales"
animados por males
que obscurecem os vales
que pastoreiam ovelhas que balem(bale?)...
Bales?!, no defectivo...
Balidos...abalados!
- se abauladas as cabeças!
perdidas-pendidas na curva do pensamento!).
(  Observa com erva
 o caso gramatical,
lógico e ontológico,
 senão antológico,
 da sabedoria,
 do conhecimento típico do grego: a filosofia;
 o grego da Hélade,
um povo "sui generis",
que engendrou mentes
personalíssimas e inteligentíssimas,
para usar da expressão feliz
até o sorriso feliz posto por Aristóteles
em "A Ética a Nicômaco"
na face do homem que engendrou a fortuna crítica de Drummond,
com a  locução originária da pena do crítico literário,
musical e erudito,
Otto Maria Carpeaux
quando comentava
a obra poética-filosófica-política do escritor
Carlos Drummond de Andrade,
um poeta bem-nascido,
alinhado, alinhavado em versos, oitavado em anjo torto.
 "Gauche".
Homem inteligentíssimo e personalíssimo,
no dizer "escorreito", gramaticalmente,
do escritor  Otto Maria Carpeaux.
Drummond, um homem para Amarna
( um só! : dois sós em si platônico, proto-kantiano),
para amá-la com gaia ciência,
gai saber : a saber.
( É mister ter muita coragem
para se escrever
ou se descrever tal qual se é :
personalíssimo,
feito Carlos Drummond de Andrade;
isto e mais que escrever ou descrever,
mas inscrever-se.
Drummond podia não ser
e não era o maior de todos os poetas,
nem tampouco o melhor;
todavia, certamente era um poeta cujo estilo é inconfundível, único,
- personalíssimo!
Nem Dante ou outros poetas maiores possuíram essa sorte,
essa ( aquela) solidão ao falar para o deserto à frente...)).

Em Amarna,
Tell el-Amarna,
o rei Aquenaton
levou a arte ao delírio
- fato que apagou o lírio
e calou a lira
até do pensamento
que move o vento
e as folhas
nas quais o vento
calça e calca como sapatos
no menino que gosta
de folgar com os sapatos dos adultos.
Pensamento de menino
não é ânfora grega
tampouco filosofia grega.
( A filosofia grega não é o pensamento :
a filosofia nativa da Hélade
não é o pensamento  chinês,
 nem judaico, tampouco alemão,
 nem mesmo o pensamento grego;
 porém uma escolha em contexto da Magna Grécia,
 de uma forma inovadora de pensar,
abrir a questão à discussão dialética;
uma maneira de abordar a questão questionando-a livremente,
de forma ociosa). 
(Sim, asserto que o filósofo
é um ser vital
porque toda filosofia tem um componente essencial
( jamais acidental) de humanismo,
o que não ocorre com as demais formas de raciocínios,
os quais  são deletérios ao  ser humano e ao bicho-de-luz:
ao vagalume, ao pirilampo, à mariposa.
   O filósofo genuíno não pensa sem a vida :
sempre conta com a vida antes
e depois de pensar,
o que não ocorre com outros tipos de eruditos.
 O filósofo pensa contando com o homem no processo humanitário,
pensa e sonha com o homem feliz de Aristóteles
 e não o chim infeliz olvidado pela poesia,
pintura e pensamento chinês,
 que não contempla o indivíduo,
 senão o poderoso mandarim e tipos afins.
  O homem oriental está nos tratados chineses como coisa,
 objeto de uso,
não como ser humano,
pois não há humanismo no pensamento racional,
mas apenas na filosofia,
 a qual ultrapassa os limites da razão,
 une poesia ( utopia)
e razão fria ( "Scientia rationis"!).
A filosofia grega implanta o homem no homem;
cria, inventa o indivíduo.
 A criação do homem
enquanto indivíduo
vem ao mundo pela filosofia helena.
Puro helenismo!

Em amarna,
Tell el-Amarna,
Nefertiti já és,
- já és em teu jaez.
Eu caí da boca
- caí do céu da boca
quando disse aquelas palavras tortas
à Nefertiti
na solidão e solitude
de nós dois em duo.
Solidão e solitude tangida
a lira do lírio
advinda
ou em Parúsia.
Parusia?
Balada alegre
álacre alegria de alecrim
do campo em alarido de flor,
alarido de Alarico
e seus bárbaros a cavalo
e à cavaleiro do horizonte
que leva ao Jardim das Hespérides.

O vento bonachão
toca a folha da cássia
e a face de Cássia se abre
num sorriso puro de criança
quando a  brisa compõe a melodia
dentro do ouvido dela,
pois nela há uma anjo plantado no jardim
- um arcanjo que ama um menino
e uma menina em desenho de dança
na ora pictórica de Degas
um artista nas "adegas",
vergado pelo vinho do Minho e Douro.
( Ela faz mel do violinista verde
que traz de oitiva
do tempo estival
quando se atravessa um trecho do vau
à cavaleiro da aurora preclara
que aclara Amarna,
a Amarna  do amor
de uma senhora e um senhor,
sendo a senhora
rainha da beleza e da bondade,
da virtude e do bom-senso,
bom-gosto,
- amada!
mui amada em Amarna :
Amarna, Tell el-Amarna!).
No substrato do corpo
no substrato da língua
que sopro no oboé de bolhas do menino
e escrevo na alma do poeta,
substrato da  poesia,
danço nas adegas de Degas,
Bodegas(bodegas!).
Por fim de balada,
de balada a balada
ou para por termo à balada
quero que saibas
que os homens virtuosos
vem dissentir por lindes,
mas é só dissenso.
Por outro lado
da balada abalada
os homens presos à sua cobiça
se amarram às lindes
e amargam sonhos
de véu de Amarna
vivem sob o véu de Maia e Maria
e  tem visões
que são meras miragens.
Em Amarna, Amarna Tell el-Amarna
Aquenaton aquetaton,
aquietado o inquieto
o irrequieto quieto,
quedo,  mudo
e contemplativo : o esquivo,
o esquisito quesito
feito em substância de homem  faraó
do Vale do Nilo,
senhor do crocodilo.
São tantas energias, tantas!,
que nem tantas são mais
- mas tantras... :
 tântricas, senhor Shiva,
tântricas, senhora Shakiti,
par envolvido na dança do amor
que engendra o cosmos
e faz fluir Kundalini
a serpente de energia vital.
Tantra não são tantras, deva Xiva;
nem por isso quero colo
de lexicólogo ;
quero o  quero-quero
que vaga em bando estridente
ou o  solitário de déu-em-déu
procurando mel de companhia de Jesus
em outra ave da espécie
e um pé de Cassia
para aplacar a sede de parar o voo no ovo
em sendo pretérita a solitude
do quero-quero
que quero muito
embora se aparte de mim
por uma voo de pássaro
e a  Cássia, o cinamomo,
por um plantar de árvore
na economia marginal da água
- socializada por Marx
e outros "arquis-inimigos" da paixão .
(Paixão : poesia do poeta e da poetisa
- almas lançadas no rol das condenadas
graças à razão prática
que de Kant  ilumina e aliena
o rastilho de pólvora do direito,
esse eito(Eita eito!)).
Se fosse liana:
abracadabra! - envolveria meu caule lenhoso de árvore
com seu amplexo livre,
não divorciada da terra,
mas das convenções inflexíveis.

(Para o livro "Incursão no Jardim das Hespérides").

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BALADA DE TEBAS PARA NEFERTITI - etimologia glossario




Volte a Amarna, Nefertiti,
antes que te tornes erva amarga,
magra amada.
Maga amada,
torne ao caminho
à Tell el-Amarna
retorne.
Vaga amada.

À Amarna,
Tell el-Amarna,
aonde o espírito amaina,
vá, Vava,
amada louvada...:
Nefertiti de ti
farei, faria
mesmo no tempo
ou templo temperado
com vacas gordas.
De ti farei Nefertiti.

Lá...(lá,lá,lá, lá, lá, canto álacre)
Volte a Amarna
antes que te tornes erva amarga,
magra amada.
Tome o caminho
de Tell el-Amarna.

À Amarna,
Tell el-Amarna,
aonde o espírito amaina,
vá, vassala,
amada vassala
no que cala a noite
cálida, a calada...:
Nefertiti de em si bemol
com sol
e lá no lá
do ré
que mi fá
um fato
de cabras
farei, faria
de ti, rainha Ty
mesmo no tempo
ou templo temperado
com vacas gordas.
Em ti esculpirei Nefertiti.
Em Ty, rainha de Tebas.

Volte a Amarna
antes que te tornes erva amarga,
magra amada.
Tell el-Amarna.
À Amarna,
Tell el-Amarna,
aonde o espírito amaina,
vá, Vava,
amada louvada...:
Nefertiti de ti
farei, faria
mesmo no tempo
ou templo temperado
com vacas gordas.
De ti farei Nefertiti.
Acredite. Edite.

Lá(Lá, lá,lá, lá... canto álacre)
os postulantes ficam a postular..., digo,  a ver navios...
no mar seco
 em terra firme,
enquanto os senhores
clamam do alto da gávea,
alto e bom som,
de forma provocante :
"terra à vista!".
( E tudo é deserto.
Onde achar João, o Batista?!).

Vamos ( e vimos!) à Amarna,
de Amarna Tell al-Amarna,
criar uma tese de arqueologia
e educá-la, cultivá-la lá (lá, lá,lá,lá!)
como se fosse nossa filha.
Fujamos de Amarga,
terra em que até a água
não adoça
pois quem determina as escolhas
são menos os indivíduos
e mais os representantes dos indivíduos :
seus tiranos, seu grupo social,
os oligarcas ou aristocratas
que os representam forçosamente
enquanto políticos.
(Políticos aqui destila o sentido lato :
todos os líderes são políticos
de fato ou de  direito,
conforme o derrame das leis ou dos fatos,
do universo do direito ou do mundo de fato,
não cultural, natural, mas selvático,
feroz, besta, megatério).
Corramos ao deserto
onde os escribas de lá(lá...lá,lá,lá,lá,lá...)
estrilam e se estribam
que moramos na cidade
denominada "A Bruxa Amarga", de Amarna,
e cuja única opção
é a escravidão sob a oligarquia
em poder do gládio da justiça
cega, vetusta  e vendada
e (e também ou), por fora,
por meio  seus conquistadores imperiais,
os quais a todos ameaçam passar a fio de espada,
caso ousem levantar os olhos ou o pescoço de dura cerviz
( "carne de pescoço!"
 são essa gente de dura cerviz!,
 ó senhores escribas de requintada hipocrisia :
 instrumento que os torna aptos
aos atos maquiavélicos do governo.
Os bons são crucificados,
decapitados...
e engrossam a fileira dos santos mártires.
Ah! o Bom-Jesus (da Lapa) :
Antônio Conselheiro!...:
Deus no sertão
outro João
ao modo de Deus
ser tão bom
e não à moda de viola dos homens,
entidades dos males :
seres "animales"
animados por males
que obscurecem os vales
que pastoreiam ovelhas que balem(bale?)...
Bales?!, no defectivo...).
(  Observa com erva
 o caso gramatical,
lógico e ontológico,
 senão antológico,
 da sabedoria,
 do conhecimento típico do grego: a filosofia;
 o grego da Hélade,
um povo "sui generis",
que engendrou mentes
personalíssimas e inteligentíssimas,
para usar da expressão feliz
até o sorriso feliz posto por Aristóteles
em "A Ética a Nicômaco"
na face do homem que engendrou a fortuna crítica de Drummond,
com a  locução originária da pena do crítico literário,
musical e erudito,
Otto Maria Carpeaux
quando comentava
a obra poética-filosófica-política do escritor
Carlos Drummond de Andrade,
um poeta bem-nascido,
alinhado, alinhavado em versos, oitavado em anjo torto.
 "Gauche".
Homem inteligentíssimo e personalíssimo,
no dizer "escorreito", gramaticalmente,
do escritor  Otto Maria Carpeaux.
Drummond, um homem para Amarna
( um só! : dois sós em si platônico, proto-kantiano),
para amá-la com gaia ciência,
gai saber : a saber.
( É mister ter muita coragem
para se escrever
ou se descrever tal qual se é :
personalíssimo,
feito Carlos Drummond de Andrade;
isto e mais que escrever ou descrever,
mas inscrever-se.
Drummond podia não ser
e não era o maior de todos os poetas,
nem tampouco o melhor;
todavia, certamente era um poeta cujo estilo é inconfundível, único,
- personalíssimo!
Nem Dante ou outros poetas maiores possuíram essa sorte,
essa ( aquela) solidão ao falar para o deserto à frente...)).

Em Amarna,
Tell el-Amarna,
o rei Aquenaton
levou a arte ao delírio
- fato que apagou o lírio
e calou a lira
até do pensamento
que move o vento
e as folhas
nas quais o vento
calça e calca como sapatos
no menino que gosta
de folgar com os sapatos dos adultos.
Pensamento de menino
não é ânfora grega
tampouco filosofia grega.
( A filosofia grega não é o pensamento :
a filosofia nativa da Hélade
não é o pensamento  chinês,
 nem judaico, tampouco alemão,
 nem mesmo o pensamento grego;
 porém uma escolha em contexto da Magna Grécia,
 de uma forma inovadora de pensar,
abrir a questão à discussão dialética;
uma maneira de abordar a questão questionando-a livremente,
de forma ociosa). 
(Sim, asserto que o filósofo
é um ser vital
porque toda filosofia tem um componente essencial
( jamais acidental) de humanismo,
o que não ocorre com as demais formas de raciocínios,
os quais  são deletérios ao  ser humano e ao bicho-de-luz:
ao vagalume, ao pirilampo, à mariposa.
   O filósofo genuíno não pensa sem a vida :
sempre conta com a vida antes
e depois de pensar,
o que não ocorre com outros tipos de eruditos.
 O filósofo pensa contando com o homem no processo humanitário,
pensa e sonha com o homem feliz de Aristóteles
 e não o chim infeliz olvidado pela poesia,
pintura e pensamento chinês,
 que não contempla o indivíduo,
 senão o poderoso mandarim e tipos afins.
  O homem oriental está nos tratados chineses como coisa,
 objeto de uso,
não como ser humano,
pois não há humanismo no pensamento racional,
mas apenas na filosofia,
 a qual ultrapassa os limites da razão,
 une poesia ( utopia)
e razão fria ( "Scientia rationis"!).
A filosofia grega implanta o homem no homem;
cria, inventa o indivíduo.
 A criação do homem
enquanto indivíduo
vem ao mundo pela filosofia helena.
Puro helenismo!

Em amarna,
Tell el-Amarna,
Nefertiti já és,
- já és em teu jaez.
Eu caí da boca
- caí do céu da boca
quando disse aquelas palavras tortas
à Nefertiti
na solidão e solitude
de nós dois em duo.
Solidão e solitude tangida
a lira do lírio
advinda
ou em Parúsia.
Parusia?
Balada alegre
álacre alegria de alecrim
do campo em alarido de flor,
alarido de Alarico
e seus bárbaros a cavalo
e à cavaleiro do horizonte
que leva ao Jardim das Hespérides.

O vento bonachão
toca a folha da cássia
e a face de Cássia se abre
num sorriso puro de criança
quando a  brisa compõe a melodia
dentro do ouvido dela,
pois nela há uma anjo plantado no jardim
- um arcanjo que ama um menino
e uma menina em desenho de dança
na ora pictórica de Degas
um artista nas "adegas",
vergado pelo vinho do Minho e Douro.
( Ela faz mel do violinista verde
que traz de oitiva
do tempo estival
quando se atravessa um trecho do vau
à cavaleiro da aurora preclara
que aclara Amarna,
a Amarna  do amor
de uma senhora e um senhor,
sendo a senhora
rainha da beleza e da bondade,
da virtude e do bom-senso,
bom-gosto,
- amada!
mui amada em Amarna :
Amarna, Tell el-Amarna!).
No substrato do corpo
no substrato da língua
que sopro no oboé de bolhas do menino
e escrevo na alma do poeta,
substrato da  poesia,
danço nas adegas de Degas,
Bodegas(bodegas!).
Por fim de balada,
de balada a balada
ou para por termo à balada
quero que saibas
que os homens virtuosos
vem dissentir por lindes,
mas é só dissenso.
Por outro lado
da balada abalada
os homens presos à sua cobiça
se amarram às lindes
e amargam sonhos
de véu de Amarna
vivem sob o véu de Maia e Maria
e  tem visões
que são meras miragens.
Em Amarna, Amarna Tell el-Amarna
Aquenaton aquetaton,
aquietado o inquieto
o irrequieto quieto,
quedo,  mudo
e contemplativo : o esquivo,
o esquisito quesito
feito em substância de homem  faraó
do Vale do Nilo,
senhor do crocodilo.
São tantas energias, tantas!,
que nem tantas são mais
- mas tantras... :
 tântricas, senhor Shiva,
tântricas, senhora Shakiti,
par envolvido na dança do amor
que engendra o cosmos
e faz fluir Kundalini
a serpente de energia vital.
Tantra não são tantras, deva Xiva;
nem por isso quero colo
de lexicólogo ;
quero o  quero-quero
que vaga em bando estridente
ou o  solitário de déu-em-déu
procurando mel de companhia de Jesus
em outra ave da espécie
e um pé de Cassia
para aplacar a sede de parar o voo no ovo
em sendo pretérita a solitude
do quero-quero
que quero muito
embora se aparte de mim
por uma voo de pássaro
e a  Cássia, o cinamomo,
por um plantar de árvore
na economia marginal da água
- socializada por Marx
e outros "arquis-inimigos" da paixão .
(Paixão : poesia do poeta e da poetisa
- almas lançadas no rol das condenadas
graças à razão prática
que de Kant  ilumina e aliena
o rastilho de pólvora do direito,
esse eito(Eita eito!)).
Se fosse liana:
abracadabra! - envolveria meu caule lenhoso de árvore
com seu amplexo livre,
não divorciada da terra,
mas das convenções inflexíveis.

(Para o livro "Incursão no Jardim das Hespérides").

CANTO DE CÂNTARO PARA INSURREIÇÃO - verbete etimo

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

POSTULANTES(POSTULANTES!) - etimologia etimo verbete


Não somente a ciência é uma escolha dentro do leque de opções em um contexto dado, mas todo o resto também é uma  escolha humana. Essa escolha determina o que é melhor para aqueles que possuem a hegemonia política e oferecem o que é o melhor aos membros que possuem o poder, não aos postulantes. Os postulantes ficam a postular..., digo,  a ver navios... no mar seco em terra firme, enquanto os senhores clamam do alto da gávea, alto e bom som, de forma provocante : "terra à vista!".
  Quem determina as escolhas são menos os indivíduos e mais os representantes dos indivíduos : seus tiranos, seu grupo social, os oligarcas ou aristocratas que os representam forçosamente enquanto políticos. Políticos aqui destila o sentido lato : todos os líderes são políticos de fato ou de  direito, conforme o derrame das leis ou dos fatos,

do universo do direito ou do mundo de fato, não cultural, natural, selvático.
  A opção reflete inclusive e, principalmente, o pensamento de um povo dominado por dentro, através de  sua oligarquia em poder do gládio da justiça  cega e vendada e (e também ou), por fora, por meio  seus conquistadores imperiais, os quais a todos ameaçam passar a fio de espada, caso ousem levantar os olhos ou o pescoço de dura cerviz
( "carne de pescoço!" são essa gente de dura cerviz!, ó senhores escribas de requintada hipocrisia, instrumento que os torna aptos aos atos maquiavélicos do governo. Os bons são crucificados e engrossam a fileira dos santos mártires, pois não dobram o cachaço, antes fazem ouvir o dobre dos sinos em trágicos responsos).
   Observe o caso gramatical, lógico e ontológico, senão antológico, da sabedoria, do conhecimento típico do grego: a filosofia; o grego da Hélade, um povo "sui generis", que engendrou mentes personalíssimas e inteligentíssimas, para usar da expressão feliz até o sorriso feliz posto por Aristóteles em "A Ética a Nicômaco" e na face do homem que engendrou a fortuna crítica de Drummond, com a  locução originária da pena do crítico literário, musical e erudito  Otto Maria Carpeaux quando comentava a obra poética-filosófica-política do escritor Carlos Drummond de Andrade, um poeta bem-nascido, alinhado, alinhavado em versos, oitavado em anjo torto. "Gauche". Homem inteligentíssimo e personalíssimo, no dizer de Otto Maria Carpeaux.
  A filosofia grega não é o pensamento : a filosofia nativa da Hélade não é o pensamento  chinês, nem judaico, tampouco alemão, nem mesmo o pensamento grego; porém uma escolha em contexto da Magna Grécia de uma forma inovadora de pensar, abrir a questão à discussão dialética; uma maneira de abordar a questão questionando-a livremente, de forma ociosa. 
'Hodiernamente" não há mais Magna Grécia, Hélade, e nem , concomitantemente, filosofia grega. Restam no resto da divisão do quociente alguns filosofemas. Nada mais. Inobstante, existem ainda filósofos gregos, espíritos livres com o corpo preso ao capitalismo animal, que anima a alma no pasto e o corpo no repasto.
  Não obstante sobreviver sem a filosofia grega, que é um processo o mais teórico e abstrato que existe, o pensamento chinês, tecnicamente, ou seja, no fazer, fez o que o ocidente fez e faz tecnologicamente, mesmo  antes da Europa romper a barra da alva com a  barra do chocolate branco e do sorvete equilibrista no  pequeno bastão que o segura ou o amarra (ou Amarna?, Faraó...); bastão esse que prende o gelo no palito, antes de ir ao palato, e que, para conceber tal técnica,  não precisa de nenhuma palavra grega ou chinesa ou portuguesa para arrostar a existência ou para amarrá-la à natureza e, consequentemente, à vida que, em parte, é mais que a existência e em parte menos, conforme seja a exegese produzida pelo  filósofo vital ou pelo erudito macabro, que busca a morte entre as  traças e os carunchos que visitam os alfarrábios, eivados de "bios" (biocultura, bioma) em pântano. Tremedal tremendo!
  Sim, asserto que o filósofo é um ser vital porque toda filosofia tem um componente essencial ( jamais acidental) de humanismo, o que não ocorre com as demais formas de raciocínios, os quais  são deletérios ao  ser humano e ao bicho-de-luz: ao vagalume, ao pirilampo, à mariposa.
   O filósofo genuíno não pensa sem a vida : sempre conta com a vida antes e depois de pensar, o que não ocorre com outros tipos de eruditos. O filósofo pensa contando com o homem no processo humanitário, pensa e sonha com o homem feliz de Aristóteles e não o chim infeliz olvidado pela poesia, pintura e pensamento chinês, que não contempla o indivíduo, senão o poderoso mandarim e tipos afins.
  O homem oriental está nos tratados chineses como coisa, objeto de uso, não como ser humano, pois não há humanismo no pensamento racional, mas apenas na filosofia, a qual ultrapassa os limites da razão, une poesia ( utopia) e razão fria ( "Scientia rationis"!).
   A filosofia grega implanta o homem no homem; cria, inventa o indivíduo.
 A criação do homem enquanto indivíduo pela filosofia helena. Puro helenismo!

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