sábado, 1 de agosto de 2015

LOGOS, LOGOS - verbete glossário etimologia

A ciência é uma só : não existem ciências, mas a ciência, que possui o mesmo método, bem como todos os cacoetes de ciência. Sendo, pois, a ciência uma só e única, o que há em profusão  são os objetos que a ciência contempla.  Estes são inúmeros, quiçá  infindáveis.
Consoante os objetos,  a ciência é a vida em contemplação, no estudo, a palavra para dizer esta ciência : biologia,  que diz em grego do seu “logos”(logos), vocábulo que se desdobra na derivação de “lógica” e outras  afins. A vida é objeto de estudo, não pela vida  mesma em um si fechado no anel platônico, mas verificada através de seus entes, num caso, quando tratada sobre a ótica fenomenológica ou do ser em sua aparição fenomênica, através dos sentidos;  quando o trato é  dado pela norma da ontologia,  sob seus princípios, o linguajar e abordagem muda e a ciência cede seu lugar à meditação filosófica , a qual chama a ontologia para dá uma abordagem do ser isento da fenomenologia, ou faz um epistemologia que analisa a interação da fenomenologia e ontologia, bem como a gnoseologia, o que acaba por chamar ao ato de pensar outro ator, ou atriz,  : a axiologia; tudo na  tentativa vã de esgotar estudo tão vasto e complexo, porquanto a vida não é somente uma, mas várias, há as biologias (zoologia, fitologia, “botânica”, ornitologia, entomologia...). É um paradoxo  “para doudo”, mas a ciência da biologia, não obstante ser uma e uma, em seu ser e saber, é vária em sua abordagem e perspectivas, mesmo porque são vários os cientistas que se debruçam sobre a ciência e cada um, em sua individualidade, quando gênios, constitui uma nova biologia; daí as biologias de Darwin, Mendel,  Carolus Linnaeus  e todos os botânicos e zoólogos, etimólogos criadores. A ciência é a mesma, uma, única, um ser vinculado ao saber e conhecer,  mas não o criador. Este faz sua biologia que contrapõe a dos demais, mormente os comuns, que são repetitivos, meros papagaios a grasnar nas cátedras na farsa de seus doutorados, que nada são senão títulos, tais quais os de conde, marquês...Ainda não saímos desse descalabro que leva a um atavismo corporativista!!! E não temos como sair num país aonde os estultos são reis, pois todas as rampas são feitas para eles subirem.
As leis do mercado (leis da casa) , no caso da  economia(“eco” significa casa e “nomos” designa  lei,  no jogo etimológico, que se vira em economias, pelas inúmeras, conflitantes e chocantes leis “da casa”, que são objetos deste estudo. Esse fenômeno não ocorre somente com a geometria, como o queria bem Bachelard e outros “pequerruchos” do pensamento. Portanto, não há uma economia, mas economias sobrepostas ou sobrestadas, as quais, porém, não encontram suas letras, sua língua, sua linguagem, nem tampouco seus historiadores, economistas... ( Onde será que isso entra nos Teoremas da  incompletude de Gödel?...).
 Há dois tipos de ciência econômica, grosso modo, e “a priori”,  que se opõem por objetos : a ciência teórica e a  prática vulgar, que não se eleva numa evolução para a “práxis” do filósofo, nem ao rito magno da opera do poeta.  Aos magnatas dá-se  a economia com o motivo floral teórico; ao pobre a prática suja de remover a flora e ir ter com o carcereiros e outros verdugos “menos” mortais, ou simbólicos. Uma, a economia teórica, é uma mitologia, na qual pode-se se fazer e sonhar tudo, sem preocupação com despesas. A outra está sob os pés e concerne à realidade; seu fim é distribuir a escassez entre os pobres amontoados em classe ou casta. O nome brota do contexto, mas a inteligência que se designa é a mesma.
Uma das economias é aquela que os  economistas estudam e ensinam nas universidades : a economia de mercado ou economia política. Seu objeto : as leis do mercado. Divide-se em macro e microeconomia. Esta, também conhecida como economia clássica ou oficial, tem, como meta, para uma nação ou estado de direito,  a aferição do crescimento infindável do PIB, conquanto isso seja um contra-senso explícito. O economista elege algumas despesas como malditas e abençoa outras que considera normal ( e nem as vê, na verdade) para o aumento das vendas, serviços, etc. para eles não importa o custo , mas sim o aumento da demanda uma curva satisfatória com a oferta, maximizando o lucro e o aumento de produtos e valores absorvidos pelo público consumidor que, outrossim, deve desenvolver-se infinitamente.
Dentre as despesas queridas e jamais questionada, está a propaganda que, por sua parte, cria outra indústria e economia à parte - “marginal”- , que não entra na conta, conquanto todo o capital provenha da economia usual. Essa “economia da despesa” cria outra ( uma terceira) economia,  ou, antes, uma anti-economia, da qual nenhum economista dá trela, nem desconfia que existe como  “terra à vista!”, senhores corsos, que estão fora da prosa de um doidivanas tipo Lorde  Byron  economista, historiógrafo, cavador de  dos fundamentos lançados em “Principia Mathematica”.
Esta terceira economia intercalada, entre as duas iniciais, fica, quiçá, tão grande ou maior que a economia comezinha, mas está fora de foco. É um desvio na curva do mercado.
A segunda economia é aquela que tem o foco na despesa, ou seja, procura mitigar a despesa e, assim “economizando”, aumentar as margens de lucro e abaixar os preços dos produtos em oferta, maximizando  as vendas. Mas esta economia não é posta em prática, pois não se vê uma organização das metrópoles neste sentido. Seria por ela em prática a diminuição do trânsito com o trabalhador  morando   próximo ao local de trabalho, o aluno da escola, ou eliminar a escola, o supermercado estar próximo e, assim, diminuir ou tornar quase nula a necessidade de ongas viagens de trens, ônibus, carros, aviãos, heicópero, etc. Esta economia vive de discussão urtópica, assim como a trceira vive de fao e não e discutida.