quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
GAIA(GAIA!) - verbete glossario etimo
Tudo és
em espanhol (es!),
meiga medusa
de madeixas em feixes
de ameixas negras
e queixas de gueixas
desleixadas,
desenxabidas.
Tua expressão de medusa
exprimida pelo artista e arquiteto Bernini
está em paz
ou sem paz
na boca entreaberta,
cabelos encarapitados
e olhos que apanham seixos
para jogar pelo mau-olhado,
amuado, num muxoxo,
ante o observador desavisado,
apanhado na paixão
pelo vão dos olhos
em embevecimento cabal,
parados em pedra,
que és pedra,
não da mesma rocha
que Pedro,
que era Simão
denominado
antes de ser batizado
com pedra e como rocha
por Jesus Cristo,
que via suas qualidades
e defeitos
desfeitos e desfeitas
( Teus olhos não são fundos,
Medusa,
mas fundas,
- fundas de Davi
armadas e apontadas
contra quaisquer gigantes Golias
que ousem te afrontar,
a consonar com o registro em crônicas
escritas em versos no livro imaginário,
conhecido como "Apócrifos da Medusa",
minha bela fera!).
Teus gestos pressurosos
denotam e conotam impaciência,
se não intolerância,
beligerância em Numância,
ao norte de Sória,
que não sorri
como sorris
com todos os olhos
e todos os dentes! )
Teus olhos me penteiam
ao examinar-me a calvície.
Queres meu escalpo?!
Ou seria minha cabeça
numa bandeja
feita para o profeta João, o Batista,
aquele que batiza?!
( A histórias em estórias esparsas
nas cinzas depositas ao rés-do-chão,
pelo tempo ambulante,
é sempre recorrente,
querida Medusa!)
Todavia, por que haverias de cobiçar
minha cabeça pendida
se podes ter
toda a minha vida?!
Aliás, és toda a minha vida,
minh'alma, meu coração "latindo"
em castelhano de Castilha.
Desejo com ardor
todo o teu corpo,
tua alma medular,
Medusa,
e todo o teu ser,
por toda a minha vida
e pela Via Cassia da eternidade.
Assim te amo,
assim te quero,
assim espero-te,
amando-te com uma paixão abissal,
que sabe a sal,
a mel, a fel
e sobe ao céu,
desce à terra e à Gaia(Gaia!)
ou subterrâneos do Hades;
aos céus e terras que passarão,
porém o nosso amor
não passará,
ainda que passe
o passaredo,
a cotovia,
que dá corda ao dia,
mas que eu nunca via,
somente ouvia
em piar distante,
quiçá a clamar pelo amante,
que sem ela
está no guante,
tal qual eu
um não-Dirceu
sem uma não-Marília
nas liras.
Seria ele, um Dante,
o poeta em penas
capitais?!)
Quão pia ela pia,
a cotovia,
ao romper d' alva,
alva n' alma
do enamorado que sai à luz
só para ver a Medusa,
que és tu
minha luz
antes do sol,
no dilúculo...
Minha luz dilucular!
À noite : Cassiopeia!
(Excerto do Livro "Apócrifos da Medusa").
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