Preciso beber da luz de seus olhos
escuros
por isso odeio seu óculos
escuros.
A raiz morre após o dente
e não fica infecção;
no entanto, os dentistas
que se gostam "odontólogos",
não sabem disso
pois o que aprendem na faculdade
não é a verdade,
mas o exercício do comércio.
O mesmo ocorre aos advogados em noviciado
que aprendem um direito para idealistas incautos,
quais fossem cândidos meninos
e meninas com candíase.
Esses juvenis da sem-razão de Dom Quixote,
o cavaleiro da triste figura,
com seu rocim dando pinote,
nada sabem e envelhecem
sem amadurecer.
O direito, na realidade do Brasil-em-contexto,
que vai agarrado ao texto,
é mais política que direito ou leis
porquanto a economia social
deste país comandados por facínoras
se resolve e se revolver no túmulo
até vir o tiro de misericórdia com revólver
porquanto a a política por aqui
é pior que a pensada na razão sábia
de Maquiavel,
que descreve a política
em todos os âmbitos,
inclusive no doméstico,
quando explana o pensamento vivo,
em ato, do príncipe,
o principal ator social :
o primeiro, o único a mandar,
ditar normas,
não somente no Estado de "Direito",
mas também no recinto do lar
e nas instituições corruptas
que infectam tudo
e quase todos os cidadãos,
depois que elegemos
nossos ladrões
para nos roubar, furtar,
fraudar licitações...
e rir às bandeiras despregadas de nós.
Sem embargo, todo este filosofema
sobre geopolítica
em nada me importa
nem nenhuma fêmea
que não tenha seu pelo no cabelo,
medusa glamorosa,
airosa, orgulhosa,
empertigada!
(És meu ser
em Parmênides de Eléia descrito,
meu único ser de amor,
uno e total :
um panteísmo sem concorrência,
por impossível a rivalidade
de outro ser de amor
que para mim não existe,
senão tu.
O ser em inexistencialismo filológico,
que não és,
mas sim todas as outras
criaturas femininas,
(masculinas nem se diga!)
seria e são para mim
um não-ser de amor
porque somente tu,
magnífica planta de mulher
plantada nos meus sonhos
e na realidade passível
de realização,
é o ser que é,
foi e vai vir-a-ser
meu eterno e infinito amor
- paixão, "pathos" e pacto sem rim
no corpo que queima o serafim!).
Dá-me de beber
todo dia
ao menos a luz
que lava, ilumina seu olhos
negros
na noite de luar,
dois corcéis a galopar
espada e riste
pronta a enfrentar em batalha
os quatro cavaleiros do Apocalipse
depois da eclipse(eclipse!)
e da elipse
desenhada na matemática
e na geometria analítica.
Como é bom amar assim
e ao mesmo tempo ruim
sem poder tê-la perto de mim
junto até o fim
sem medo de qualquer cataclismo
depois da realização
deste amor de todo o meu coração.
Desde a primeira vez que a vi
subindo as escadas
como o mesmo passo de hoje
que meu coração invicto
perdeu-se na paixão,
amou como nunca tinha amado
ou imaginado que o nado
do náufrago
era na Era o que era
o meu nado
e não o do peixe-espada,
o marlim do mar
que são seu olhos na noite.
Ao vê-la à vela
a paixão se abateu-se
sobre o coração do ex-ateu
que se atreveu a olhá-la
enquanto seu olho
media-me de soslaio
com um ricto de desprezo na face
enojada.
Nossos semblantes
já estão algo cortados
pela foice do tempo
que ceifa incessantemente,
porém nosso amor,
esta paixão com pacto,
ficará depois que passar o universo,
que passar os cosmos,
os cosméticos...
e ficará na alma de Deus,
quando tudo passar
e somente Deus ficar
com os dois corações
no peito.
medusa
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terça-feira, 15 de janeiro de 2013
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