terça-feira, 26 de março de 2013

PARALAXE(PARALAXE!) - dicionário dicionario

O fumo, as bebidas alcoólicas, os narcóticos..: as drogas, enfim, eram usados somente em rituais presididos por xamãs ou nas festas da tribo, em ocasiões especiais. Por isso não ocasionavam os males sociais e físicos (químicos) tão comuns aos nossos tempos, cujo uso de drogas, mormente os fármacos, são frequentes, na medicina ( mercado branco) e do tráfico (mercado negro).
Então, os alucinógenos e outros meios de se intoxicar, não era absolutamente um problema de saúde mesmo porque as festas e ritos eram sazonais e somente durante o intercurso, na sazonalidade, haviam excessos, permitia-se ao indivíduo  extravasar-se em grupo, na comunidade : era uma comunhão. entrementes, isso não era permitido durante o decorrer do ano, o que quer que fossem, significasse o ano em seu calendário, se havia calendário para as várias tribos. No transcurso do ano-calendário havia temperança ou, provavelmente, abstinência. Talvez, devido a esse comportamento comedido no cotidiano e ruidoso, farto, abundante em tudo : bebidas, comidas,  ritos, danças, músicas, alegria, encenação dramática... -  eram, em certo sentido, ou em todos os sentidos, até benéficos à saúde, pois dava ao corpo o veneno para que ele trabalhasse fisiologicamente e aprendesse a se desintoxicar, assim como ocorre com as doenças, que dão resistência à fisiologia do corpo humano porquanto é  um aprendizado de como o corpo humano pode e deve se livrar de males letíferos, fatais. Um exercício físico : fisiológico. Eram melhores, mais eficazes que o excesso de vacinas para tudo que é doença, as  quais dão às crianças, mais com o fito de enriquecer os políticos e seus agregados do que salvar as crianças das moléstias contagiosas, como soem propagar aos tolos, crédulos, incautos.Papalvos!  De quantos quilômetros de papalvos é feito o mundo dos homens, ó senhor Deus dos Papalvos!?
Os médicos, que  médios, meios, mas não doutos, e sim eruditos, acadêmicos movidos por doutrinas de filósofos, que os fazem de títeres, porquanto os filósofos são os potentados do intelecto; os cientistas, no entanto, são meros  fantoches ou marionetes dos políticos que, outrossim, utilizam-nos para seu fins em verbete na gramática política de Maquiavel. Eles, os  médicos, os cientistas,  são os meios, daí médicos; meios dos quais se servem sem pudor os políticos. Aliás, médico é termo bem apropriado e que lhes dão tanto orgulho profissional!...Que bom, senhores fantásticos!, -  se não fanáticos!
Médicos, cientistas estão intelectualmente sob o domínio intelectual, sob  o poder emanado do cérebro dos doutos, conquanto não o saibam e pensem que são os senhores do saber, ao invés de servos da gleba daqueles intelectos potentes, inteligências natas, gênios da natureza, como quer por o mito e põe com precisão metafórica, alegórica.
Os doutos de fato são os filósofos, mas não de direito, porquanto o direito representa o padrão cultural, o mando arbitrário da cultura, na qual comanda o político ( o vigarista de boa retórica à la grega) e o estúpido professor de filosofia, um mentecapto com título de doutor em filosofia, por direito, mas não de fato. Aquilo que é de fato diz respeito ou  respeito  à natureza, que é a única realidade : a cultura é mera idealidade criada por um jogo de leis e uma rede de intrigas palacianas, jogo violento de política, que usa a força do grupo,  num ato de engenharia sociológica, para massacrar os sábios e poe a comandar um falso saber, em seu lugar vacante, ao tolo; disso participam os pol´ticos das várias áreas do conhecimento e  de outras fações do poder, que patrulha por toda parte, como policias e cães farejadores que são, sempre prontos a servir quaisquer senhores; desses  fazem parte os senhores da guerra e da desídia e, pasmem!, dentre eles estão os cientistas, que são os eruditos, mas cujo saber se limita ao conhecimento contextualizado, ou seja, no âmbito cultural e sob a égide das leis, do direito, que despreza os fatos com um ato de lei e outro de sanção, graças, Cassiopeia bela, graças ao batalhão de choque!
No que tange ao sábio ou filósofo, esses têm seu saber ou sabedoria plantada na  natureza e pela natureza e, também, são eruditos completos, porquanto são os únicos a conhecer os fenômenos do pensamento, o pensamento em si examinado exaustivamente : Fê-lo Kant, Shopenhauer e Nietzsche, e, outrossim,  a erudição, mas uma erudição  ilimitada, a consonar com a inteligência é ilimitada dos gênios e sábios que criaram de fato o mundo dos homens. Esses demiurgos, deuses, gênios da natureza.
No que diz respeito aos míseros eruditos limitados pela natureza ( e ilimitados ficticiamente pelo poder da cultura ( pseudo-ilimite!, cômico...) e, especificamente, pela parte da cultura denominada política, que domina os homens ou os põe sob jugo brutal, quer queiram ou não), esses são parlapatões, ridículas personagens da Commedia dell'arte,  italiana : Dottore, Pagliaccio, Pantalone, Arlequín, Colombina e outros assim...
Os eruditos ( biólogos, filólogos e outros, não é "Dottore"?"!) se perdem nos meandros conceptuais, que são labirintos, porquanto confundem o geral com o particular, de forma grotesca, a modo simiesco, momesco, no esgar da loucura pintada por Erasmo de Roterdan na pele de uma diva grega ou romana, mas não com nada de "romanesco" : tudo de "pitoresco", picaresco, enfim. Estes pseudo-doutos, para eles, há um "corpo médico", quase mediúnico, sobre o qual se inclina o médico; corpo esse que não passa de um corpo genérico, ou seja, não um corpo individuado, individual, real, de fato, mas um corpo estabelecido, erigido  pela abstração em forma de conceitos culturais e leis vigentes; corpo esse que  não passa de um corpo fictício, uma corporificação da ficção médica, científica, biológica, química, física; enfim, uma espécie de "Corpus Aristotelicus", que é, um ser,  uma figuração do pensamento, algo que não existe, não está no universo, na realidade, mas apenas na idealidade, na deia platônica do ser, ou seja, é um ser, que não "existe" na realidade, mas somente "existe" na abstração do pensamento, ser este que é, simultaneamente, e numa anfibologia-temporal, um não-ser, ou seja, uma inexistência no mundo real, natural, fenomenal, quiçá : um monstro pensante e pensado : um monstro do Doutor Frankestein, de Mary Shelley, esposa do poeta inglês Shelley. A cultura contrapõe à razão esta anfibologia temporal. É uma forma crítica do pensamento, um momento crítico, no sentido em que põe o pensamento em confronto, dubiedade, paradoxo, não um criticismo à maneira de Kant.
O problema do erudito é que ele não pode se livrar das doutrinas que o escravizam, subjugam-lhe, dão-lhe regras, normas que lhe tolhe a liberdade. Ele sobrevivem intelectualmente graças às doutrinas dos sábios e gênios, as quais mal compreende; entretanto, repetem-nas ( as doutrinas!) bem demais, piamente, como se fosse verdade sagrada, artigo de fé, e, consequentemente,  sem profundidade, perspicácia, argúcia ou sabedoria própria, pois eles não possuem inteligência inata, coisa de gênios, inteligências supremas, quando universais, cujo paradigma é Leonardo da Vinci. Os pobres eruditos não tem estofo filosófico mínimo para plantar-se em uma tese, tomar uma posição de ser no mundo dos homens pensantes, ser príncipe entre os poderosos do pensamento, os portentos, aquelas potestades naturais que foram Nietzsche, Pascal, Gaus, Picasso, Goethe, Dostoievski,  Leonardo da Vinci...
O peso das doutrinas oriundas dos filósofos, trepados quais figuras simiescas, pelos vários esgalhos  da árvore do saber, fazem os humílimos e limitados eruditos sucumbir ante tamanha gravidade, a qual os verga, embora tal peso é pluma para o filósofo que pinta e pensa na pintura tal qual Kandinski ou o poeta em forma e cores que foi Marc Chagall, Joan Miró, pensa em Platão, o divino Platão...
Os eruditos podem conhecer, mas não saber, pois não têm raízes teóricas para dar tal salto sobre o abismo.- E têm medo! : um medo que os paralisa sob paralaxe usando o método de Tales de Mileto... Que tal, Tales!?...

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