O fumo, as bebidas alcoólicas, os narcóticos..: as drogas, enfim, eram
usados somente em rituais presididos por xamãs ou nas festas da tribo, em ocasiões especiais.
Por isso não ocasionavam os males sociais e físicos (químicos) tão
comuns aos nossos tempos, cujo uso de drogas, mormente os fármacos, são
frequentes, na medicina ( mercado branco) e do tráfico (mercado negro).
Então,
os alucinógenos e outros meios de se intoxicar, não era absolutamente
um problema de saúde mesmo porque as festas e ritos eram sazonais e
somente durante o intercurso, na sazonalidade, haviam excessos,
permitia-se ao indivíduo extravasar-se em grupo, na comunidade : era
uma comunhão. entrementes, isso não era permitido durante o decorrer
do ano, o que quer que fossem, significasse o ano em seu calendário, se
havia
calendário para as várias tribos. No transcurso do ano-calendário havia
temperança ou, provavelmente, abstinência. Talvez, devido a esse
comportamento comedido no cotidiano e ruidoso, farto, abundante em tudo :
bebidas, comidas, ritos, danças, músicas, alegria, encenação
dramática... - eram, em certo sentido, ou em todos os sentidos, até
benéficos à saúde, pois dava ao corpo o veneno para que ele trabalhasse
fisiologicamente e aprendesse a se desintoxicar, assim como ocorre com
as doenças, que dão resistência à fisiologia do corpo humano porquanto
é um aprendizado de como o corpo humano pode e deve se livrar de males
letíferos, fatais. Um exercício físico : fisiológico. Eram melhores,
mais eficazes que o excesso de vacinas para tudo que é doença, as quais
dão às crianças, mais com o fito de enriquecer os políticos e seus
agregados do que salvar as crianças das moléstias contagiosas, como soem
propagar aos tolos, crédulos, incautos.Papalvos! De quantos
quilômetros de papalvos é feito o mundo dos homens, ó senhor Deus dos
Papalvos!?
Os médicos, que médios, meios, mas não doutos, e sim eruditos,
acadêmicos movidos por doutrinas de filósofos,
que os fazem de títeres, porquanto os filósofos são os potentados do
intelecto; os cientistas, no entanto, são meros fantoches ou marionetes
dos políticos que, outrossim, utilizam-nos para seu fins em verbete na
gramática política de Maquiavel. Eles, os médicos, os cientistas, são
os meios, daí médicos; meios dos quais se servem sem pudor os políticos.
Aliás, médico é termo bem
apropriado e que lhes dão tanto orgulho profissional!...Que bom,
senhores fantásticos!, - se não fanáticos!
Médicos, cientistas estão
intelectualmente sob o domínio intelectual, sob o poder emanado do
cérebro dos doutos,
conquanto não o saibam e pensem que são os senhores do saber, ao invés
de servos da gleba daqueles intelectos potentes, inteligências natas,
gênios da natureza, como quer por o mito e põe com precisão metafórica,
alegórica.
Os doutos
de fato são os filósofos, mas não de direito, porquanto o direito
representa o padrão cultural, o mando arbitrário da cultura, na qual
comanda o político ( o vigarista de boa retórica à la grega) e o
estúpido professor de filosofia, um mentecapto com título de doutor em
filosofia, por direito, mas não de fato. Aquilo que é de fato diz
respeito ou respeito à natureza, que é a única realidade : a cultura é
mera
idealidade criada por um jogo de leis e uma rede de intrigas palacianas,
jogo violento de política, que usa a força do grupo, num ato de
engenharia sociológica, para massacrar os sábios e poe a comandar um
falso saber, em seu lugar vacante, ao tolo; disso participam os
pol´ticos das várias áreas do conhecimento e de outras fações do poder,
que patrulha por toda parte, como policias e cães farejadores que são,
sempre prontos a servir quaisquer senhores; desses fazem parte os
senhores da guerra e da desídia e, pasmem!, dentre eles estão os
cientistas, que são os eruditos, mas cujo
saber se limita ao conhecimento contextualizado, ou seja, no âmbito
cultural e sob a égide das leis, do direito, que despreza os fatos com
um ato de lei e outro de sanção, graças, Cassiopeia bela, graças ao
batalhão de choque!
No que tange ao sábio ou filósofo, esses têm seu
saber ou sabedoria plantada na
natureza e pela natureza e, também, são eruditos completos, porquanto
são os únicos a conhecer os fenômenos do pensamento, o pensamento em si
examinado exaustivamente : Fê-lo Kant, Shopenhauer e Nietzsche, e,
outrossim, a
erudição, mas uma erudição ilimitada, a consonar com a inteligência é
ilimitada dos gênios e sábios que criaram de fato o mundo dos homens.
Esses demiurgos, deuses, gênios da natureza.
No que diz respeito aos
míseros
eruditos limitados pela natureza ( e ilimitados ficticiamente pelo poder
da cultura ( pseudo-ilimite!, cômico...) e, especificamente, pela parte
da cultura denominada política,
que domina os homens ou os põe sob jugo brutal, quer queiram ou não),
esses são parlapatões, ridículas personagens da Commedia dell'arte,
italiana : Dottore, Pagliaccio, Pantalone, Arlequín, Colombina e outros
assim...
Os
eruditos ( biólogos, filólogos e outros, não é "Dottore"?"!) se perdem
nos meandros
conceptuais, que são labirintos, porquanto confundem o geral com o
particular, de forma grotesca, a modo simiesco, momesco, no esgar da
loucura pintada por Erasmo de Roterdan na pele de uma diva grega ou
romana, mas não com nada de "romanesco" : tudo de "pitoresco",
picaresco, enfim. Estes pseudo-doutos, para eles, há um "corpo médico",
quase mediúnico, sobre o qual se
inclina o médico; corpo esse que não passa de um corpo genérico, ou
seja, não um corpo individuado, individual, real, de fato, mas um corpo
estabelecido, erigido pela
abstração em forma de conceitos culturais e leis vigentes; corpo esse
que não passa de um corpo fictício, uma corporificação da ficção
médica, científica, biológica, química, física; enfim, uma espécie de
"Corpus Aristotelicus", que é, um ser, uma figuração do pensamento,
algo que não existe, não está no universo, na realidade, mas apenas na
idealidade, na deia platônica do ser, ou seja, é
um ser, que não "existe" na realidade, mas somente "existe" na abstração
do pensamento, ser este que é, simultaneamente, e numa
anfibologia-temporal, um não-ser, ou seja, uma inexistência no mundo
real, natural, fenomenal, quiçá : um monstro pensante e pensado : um
monstro do Doutor Frankestein, de Mary Shelley, esposa do poeta inglês
Shelley. A cultura contrapõe à razão esta
anfibologia temporal. É uma forma crítica do pensamento, um momento
crítico, no sentido em que põe o pensamento em confronto, dubiedade,
paradoxo, não um criticismo à maneira de Kant.
O problema do erudito é
que ele não pode se livrar das
doutrinas que o escravizam, subjugam-lhe, dão-lhe regras, normas que lhe
tolhe a liberdade. Ele sobrevivem intelectualmente graças às doutrinas
dos sábios e gênios, as quais mal compreende; entretanto, repetem-nas (
as doutrinas!) bem demais, piamente, como se fosse verdade sagrada,
artigo de fé, e, consequentemente,
sem profundidade, perspicácia, argúcia ou sabedoria própria, pois eles
não possuem inteligência inata, coisa de gênios, inteligências supremas,
quando universais, cujo paradigma é Leonardo da Vinci. Os pobres
eruditos não tem estofo filosófico mínimo
para plantar-se em uma tese, tomar uma posição de ser no mundo dos
homens pensantes, ser príncipe entre os poderosos do pensamento, os
portentos, aquelas potestades naturais que foram Nietzsche, Pascal,
Gaus, Picasso, Goethe, Dostoievski, Leonardo da Vinci...
O peso das
doutrinas oriundas dos filósofos, trepados quais figuras simiescas,
pelos vários esgalhos da árvore do saber, fazem os humílimos e
limitados eruditos sucumbir ante tamanha gravidade, a qual os verga,
embora tal peso é pluma para o filósofo que pinta e pensa na pintura tal
qual
Kandinski ou o poeta em forma e cores que foi Marc Chagall, Joan Miró,
pensa em Platão, o divino Platão...
Os eruditos podem conhecer, mas
não saber, pois não têm raízes teóricas para dar tal salto sobre o
abismo.- E têm medo! : um medo que os paralisa sob paralaxe usando o
método de Tales de Mileto... Que tal, Tales!?...
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terça-feira, 26 de março de 2013
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