A educação no Brasil é velha de séculos e não tem contexto da terra e
do povo que a habita. Grosso modo, não passa de arremedo grotesco da
Europa. Por isso, dentre outras coisas, não é funcional, pois não é
possível copiar impunemente a educação européia sem ficar desligado de
um contexto real e se vincular a um contexto virtual.
A educação européia tem teor filosófico, o peso esmagador, a gravidade,
em todos os sentidos, desde o físico, ao químico nos genes, até o
intelectual, da filosofia grega, - filosofia que anima a cultura
européia e, concomitantemente, contamina a educação, que é, apenas e
tão-somente, parte do cabedal cultural. E assim como foi com a alma, a
cultura fundada na filosofia clássica da Hélade, foi o corpo de Roma,
corpo da Europa velha, vetusta.
O Brasil não tem qualquer contexto
filosófico, é um país cuja cultura é praticamente popular, ou seja,
fundada no pensamento mágico, ao revés do pensamento racionalista ou
idealistas dos erudidos filósofos e sábios europeus, que tem essa acervo
cultural erudito na língua, na gramática, de forma consciente. Coisa de
berço.O brasileiro comum, ou seja, a grande maioria, mesmo dentre os
com educação superior, doutorados, não conhecem sequer a língua que
falam e com a qual escrevem e lêem seu compêndios, os quais compulsam
sem ter consciência do que estão a ler. Gostam de se chamar analfabetos
funcionais, conquanto os jornalistas digam isso de boca cheia para os
outros e dão ao olvido que, inobstante, comem do mesmo prato, estão na
mesma canoa furada e à deriva no oceano da ignorância e ignomínia
superlativas. Que gente bárbara! Tártaros!
A cultura é construída com a terra, os genes do povo e os acidentes e
incidentes. Não podemos tentar implantar na antiga Terra da Vera Cruz
uma educação à chinesa, porquanto a cultura chim ( chamemo-la assim) é
sado-masoquista e, portanto, não se coaduna como o temperamento e o
caráter do brasileiro. O brasileiro típico é extrovertido, caro Jung,
tendente a uma prática hedonista, - hedonismo sem perspectiva
filosofante mínima, sem doutrina, como sói ser com o europeu, cuja
mola-mestra da cultura é a filosofia, suas doutrinas, e uma práxis, que
é o agir de modo e segundo a liberdade do pensamento filosófico, que
não tem por fito escravizar ninguém, mas libertar o ser humano do jugo
das crenças e das políticas, conquanto, na maioria das vez\es não logre
êxito algum, exceto quando os senhores da práxis são os próprios
filósofos que agem como cínicos, epicureus, estóicos, etc. A práxis,
que é ato do fil´sofo sobre o mundo, não se confunde com a prática, que é
vulgar; aliás, a prática e o pragmatismo, que se distinguem, é própria
do homem situado na latitude da norte-América, que, outrossim, não pode
se dar a luxo intelectual de uma práxis típica no continente europeu,
porquanto esta é um exercício social e político oriundo da filosofa que,
também, não existe na norte-América, senão como culto ao europeu. Não
veio da espontaneidade do povo. Daí a prática em lugar da práxis e a
confusão que se fazem com esses conceitos : um eminentemente filosófico,
outro vulgar, próprio da espécie humana, mas que se caracterizou e teve
ênfase social e econômica no capitalismo científico norte-americano
que, destarte, americanizou o termo, assim como a práxis é expressão que
dá voz a um termo greco-romano, que culmina no latim do macarrão e dos
macarrônicos.
A prática vem da religião, mormente com os mórmons (mórmon!) ( os
santos dos últimos dias?), quakers e outros "protestantes", luteranos,
calvinistas, anababistas, etc.; enfim, a prática veio das crenças
amealhadas pela religião; com tais crenças estabelecidas pôs-se em
movimento-vapor o incipiente capitalismo, que, de fato, nasceu na
Europa, na Revolução industrial, mas medrou com viço na América do
Norte, suplantando a Europa, mesmo porque o europeu imigrante na América
do Norte encontrou viço novo em terra nova. Terra da ciência que, para o
capital, criou todo um aparato tecnológico e político para o
capitalismo pós Era Revolução Industrial em polvorosa n'alma dos
historiadores europeus do que ciência histórica, fato historial; foi
mais uma historia para a Europa cansada, uma histeria
historiológica-historiográfica crônica do europeu morto de sono e tédio,
do que uma realidade ou uma realização dos povos do velho continente.
A
educação neste país, portanto, não tem vezo cultural e, portanto, é um
adorno inútil para um povo que cultua a corrupção. Não há como educar
sabendo que somos dirigidos por celerados impunes.
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quarta-feira, 20 de março de 2013
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