A filosofia é uma coisa da alma,; ao menos, isso é que se pode
depreender sobre as coisas que Aristóteles arrola na nicomaquéia.
Aliás, Aristóteles fechou uma Era filosófica; depois foi aberta outra
Era com filosofias consideradas menores : cínicos, estóicos...
A filosofia, como tudo o que passa sabedoria e conhecimento é algo que
está na história enquanto literatura de Platão e outros. Não existe
filosofia sem texto e, concomitantemente, sem contexto, pois a filosofia
não é um falar ou escrever sobre a filosofia, mas criar uma doutrina e
viver sob seu jugo ou sua liberdade. A filosofia grega é um texto com
texto: texto, literatura em língua grega, que lhe ilumina e
contextualiza no tempo em que se teceu a história narrada dentre as
circunstâncias físicas, genéticas, químicas, metais, corporais,
telúricas, etc.
Não existe filosofia que não seja grega; logo, não
existe filosofia alemã: Kant, Shopenhauer, Nietzsche, Heidegger, não são
filósofos alemães, mas gregos, conquanto sem contexto que os coteje com
o texto, a literatura, a história, o tempo do ser em objeto. Alemães,
ingleses, italianos, dentre outros, são filósofos sem língua em que
exponha seu pensamento filosófico, nem a cultura, evidentemente, pois a
língua da filosofia é o idioma da Magna Grécia e a cultura idem. Tempo,
cultura, língua, genes e ser mortos. Estes filósofos hodiernos são
apaixonados pela sabedoria, porém perdem tempo atacando a estreiteza da
ciência e o estado que arrebanha o homem do povo como um gado miúdo. O
estado contém a grei no aprisco : isso deixava Nietzsche indignado. A
estupidez da ciência e da tecnologia também irritava sobremaneira os
grandes metafísicos : Kant e Shopenhauer.
A filosofia grega era
atividade de escola( de escol); era formada por um grupo de aristocratas
ociosos, excepto Sócrates, o bizarro. Seu oposto, a ciência algo cênica
atual não passa de mera educação para as massas, com objetivos de
lucro, voltada para a tecnologia do capital e da empresa, sendo o
conhecimento adquirido apenas um ganho econômico, independente de ser
útil e bom para o povo ou não. Este o contexto hodierno : contexto de
interesse, marcado pelo ritmo, rito e mito capitalista, o novo leviatã
do velho Hobbes. Não há amor pela sabedoria, na ciência, nem amor algum,
excepto paixão fanática pelo consumismo que constitui o cerne do
capitalismo. Um cataclismo sócio-cultural e político similar ao da época
medieval?!
A Europa, por meio do latim de Roma, uma língua para a
razão e para o sentimento da poesia grandiosa, ainda manteve cópias da
estatuária grega e, outrossim, de sua filosofia menor. O contexto da
"filosofia" ( cópia de filosofia) romana era o de aplacar as dores
ocasionadas pela brutalidade das legiões e as instituições romanas, uma
das quais, o Direito, representa o requinte da hipocrisia, ou seja, é
uma contra-filosofia : esta a única "filosofia" inversa, invertida, de
ponta-cabeça, que a literatura romana pode criar, pois era o texto com o
seu contexto social, político, intelectual...( O Direito não logrou nem
se equivaler ao cinismo, à filosofia menor dos filósofos cínicos
gregos, cães cujo mais famoso foi Diógenes, um nojento em todos os
sentidos. Na realidade, um louco que dava respostas inteligentes e se
comportava como um cão, um animal, inclusive fazendo suas necessidade
fisiológicas mais comezinhas na rua, à vista de todos.
O continente
europeu não manteve viva a filosofia grega por falta de contexto, dado
que a filosofia era algo mais que intelectual, era uma práxis, um
comportamento e não há, como não havia, desde Roma, possibilidade para
caber no contexto um homem defecando pelos logradouros públicos. A
Hélade era por demais tolerante; aliás, a filosofia é um exercício da
paciência e da tolerância também. A filosofia na Hélade(Hélade!) era ampla
demais; em Roma ela se tornou restrita, passou ao estado como direito e à
religião como cristianismo; tudo isso fundado num cinismo e num
estoicismo sem eira nem beira, sem berço, numa filosofia para atender ao
desvalidos, feita por desvalidos e não mais uma obra aristocrática,
livre e dura, mas leal à verdade, à dura verdade romana expressa em lei (
"dura lex sed lex") , fincada na aletheia grega, quando exposta pelo
cérebro genial de um erudito que conhecia a Hélade dedes os seus
próprios genes, pois somos como são os cromossomos que trazemos de
longe, da estirpe no sangue.
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quinta-feira, 21 de março de 2013
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