domingo, 17 de março de 2013

DEVIR(DEVIR!) - glossário glossario


A vida é regida pelo princípio da incerteza, o conhecimento, paradoxalmente, pelo princípio da certeza, da verdade, da aletheia. Na vida não se sabe quantas vezes vai-se atravessar o mesmo rio diferente, conforme o anexim de Heráclito, o obscuro, filósofo que põe o tempo no ser ao tratar do devir. Sábio que desmantela o ser e propõe o devir(devir!), que é a realidade física. Pensador aristocrático, inteligência inata, cuja erudição vem em grande parte  de suas meditações. Ele une tempo e ser num complexo, num conglomerado, consonante a leitura, talvez imperceptível de Heidegger.
Os quânticos físicos, na sua ingenuidade, querem que o princípio que moveu o pensamento não pesaroso de Heisenberg valha apenas para o mundo minúsculo da física quântica, pondo, destarte, a salvo, os preceitos religiosos, políticos e os céus e as terras por todos os lados não molhados pela a água oceânica.Tudo assente em terra enxuta ou gávea, de onde se possa berrar a plenos pulmões, abrindo os foles : "Terra à vista!"
O ser inexiste na vida; na vida existe o devir. Vida é mutação. O ser existe apenas no pensamento do eleata ( Somos todos da escola eleática; os homens de escol, óbvio). O ser está estanque no pensamento, desenhado em figuras geométricas, conceitos, concepções figuradas e, outrossim, em signos,  para a economia pensamento atender : seres metafísicos, que representam os vários objetos estudados pela ciência. o ser é similar a uma pedra ; somente se distingue do rochedo porque este é um ser feito naturalmente, nascido, e não pensado pelo homem ou pela natureza,  que esta não pensa : faz. O conhecimento é assim de uma espécie de natureza similar a da pedra, para fazer uso de uma metáfora didática; a vida guarda semelhança biótica, biofísica, bioquímica com a água. Ambas se unem num amplexo plástico, flexível, radical. Aliás a vida e a água se mesclam, inexistem sem  reciprocidade : é o amor primo, primevo, primordial. Vida e água são dois tempos, ou dois seres em devir, que se unem e se transformam mutuamente. Transmutam o ser petrificado captado no ente em devir líquido que se desmancha em gases pelo ar que se evola com o calor, que lhes tira o peso ao tirar massa atômica e, quiçá, molecular.
Estando a vida sob a égide do princípio da incerteza, que a anima, é a vida a própria sabedoria, sendo a sabedoria a divindade
( "Deus não é Deus de Mortos..." excepto se se reza fiado no Livro dos Mortos egípcio). Tal sabedoria está nos animais, nos vegetais e fala ao homem pelos seu profetas, poetas, estetas e não pelos compêndios ilustrados dos supostos doutos, que não passam de eruditos limitados, que jamais provaram da sabedoria na taça do amor. Os poetas, profetas, artistas sublimes são entes humanos que aprenderam misteriosamente usar a engenharia do sistema nervoso autônomo ou vegetativo, onde se alberga a sabedoria, que é a vida. São engenheiros da vida ou bruxos, no dizer do vulgo. Daí estar o grande filósofo e erudito Nietzsche elencado entre os irracionalistas, porque foi o primeiro a estabelecer o seu "pathos" filosófico sob as musas da tragédia dos poetas trágicos gregos, sábios e eruditos profundos, profundos conhecedores da vida e do ser humano em sua raiz e antes do arraigar a erva daninha que não deixa a terra maninha. Nietzsche é um poeta trágico, por isso um filósofo trágico de imensa envergadura em seu "Zaratustra", todo em versos, assim como a obra fundamental da ontologia de autoria de Parmênides de Eléia, um grego de um saber bizarro, apartado do mundo dos homens vulgares.
Aliás, basta ler Nietzsche para se perceber que ele é um filósofo da vida, um poeta vivo, vital, antes de ser um filósofo excepcional e erudito inato, que, no entanto, não deixou de adquirir conhecimento com outros homens sábios e eruditos geniais, os quais criaram o conhecimento ou erudição poética, filosófica e cientifica ( não as bases, mas toda ela!);  que ele, Nietzsche, não foi um mero cientista ou erudito perdido entre números estatísticos e preocupado com a economia da sua ciência inexata e contextualizada por outros, que  escravizam com doutrinas e louros : prêmio Nobel, prestígio, fama, fortuna... Quanto custa cada um desses pobres vitimados pela peste negra da estupidez.?!
Nietzsche custou caro demais e, por isso, nunca o puderam nem poderão pagá-lo, porque nunca serão rico o suficiente para pagar um homem tão rico que jamais precisou de nada, exceto de usa companhia e da companhia de seus escritos valiosos.
Pena que ele não teve um amor por que se perder!, não é, Cassiopéia, Betelgeuse...! ( É só você que conta e canta, Cassiopéia!, : Betelgeuse é para engodo e apagar olho gordo dos diabos que ousam me ler. Você, Cassiopéia é o serafim que com o fogo do seu amor ilumina meus textos e meus olhos na noite para a mulher de Joan Miró).

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