terça-feira, 19 de março de 2013

HODIERNOS(HODIERNOS!) - dicionário dicionario

Maquiavel quando escreveu "O Príncipe" somente pensou naquele governante que detêm o poder bélico e faz  do direito a astúcia da raposa para comandar. Ele pensou apenas no senhor que submete uma cidade, reino ou estado  pela força das armas e a sagacidade da raposa; porém olvidou os demais poderosos que dominam pela palavra : os escritores, os profetas, que sucumbiu no poeta, sua caricatura, os médicos, os religiosos, os filósofos, os sábios, os eruditos, dentre outros. Só que estes príncipes governam através do estado da palavra; e a palavra, na verdade, construiu mais reinos, impérios e estados que os príncipes mundanos, profanos. Os santos, uma espécie contextual do profeta e do filósofo cínico ou estóico, erigiram a Igreja Católica Apostólica Romana, um império cujo poder sobrepuja a de muitas governos unidos, um estado de palavras, mitos e ritos que não acha fronteiras que o detenha ( que seja óbice à igreja).
Os Evangelhos constituem os fundamentos de todos os estados hodiernos(hodiernos!) ocidentais. E são, outrossim, literatura, mas, óbvio, não só literatura; aliás, toda literatura não é só literatura, mas também "n" coisas outras, pensando algebricamente com o árabe que cunhou a palavra "álgebra". Os textos de Marx criaram a civilização comunista ou socialista, os Vedas e outras obras dos brâmanes tiveram a força de constituir politicamente toda uma civilização e cultura fundamentada na casta. São literatura; os textos de Marx, de Maquiavel e todos nós, seres pensantes pela literatura, levam- nos a pensar, ao pensamento, graças à lógica de Aristóteles, que usa do "logos" corrente na língua grega ao ser pensante no silogismo : fórmula de indução ou de induzir o pensamento literário ( escrito com a arte da retórica grega) ao conhecimento do ser, do ente (fenômeno) e do universos ( leis naturais em Newton, o "filósofo natural"). A literatura em Aristóteles e, posteriormente, em outros sábios, leva à ciência.
O pensamento do filósofo dá instrumentos literários ao pensamento : Aristóteles vai, miraculosamente, do "logos" à lógica, torna a língua, o "logos" grego  uma lógica, um pensar através da literatura e da retórica, um pensar consequente, um raciocino fundado em  princípios evidentes, apodíticos, fundamentado pela razão e não pela emoção. Não totalmente razão, é óbvio, pois somos mais emotivos que racionais. A emoção é fundamental à vida, é sabedoria, amor; a razão desnecessária á vida, mas útil à comunidade e amparo ou luxo, um modo de viver e conviver melhor, mais lúdico e lucidamente.A literatura, desde então, se bifurca e se separa  filósofo e o físico( o pensador) do poeta trágico, dramático, cômico e lírico e do escritor romanesco, que não existia na Hélade, salvo engano.
Os médicos, que tudo transmutam em patologia, pois esse o seu objeto de escrutínio, ao estudar a imbecilidade imagina-a apenas patológica, põe o ser-objeto de estudo na patologia apenas, limitando a esfera do saber e do conhecimento e, destarte, como a maioria absoluta dos seres humanos são mentecaptos, débeis mentais, estultos, porquanto isentos de intelecto, ou cuja atividade intelectiva é subdesenvolvida, - os médicos inventam nomenclaturas para essa "modalidade" de infelizes, mormente quando a situação é severa, e escrevem sobre eles a terminologia "oligofrênicos, solucionando um problema que é mais político, como o viu Michel Foulcaut, que médico-psiquiátrico ou psicanalítico, se não psicológico ( A  ciência oficial odeia a psicanálise, porque esta criou a psicologia profunda, que se lia em Dostoievski, Nietzsche e outros engenhos da literatura e da filosofia dentro da obra do literato com estofo filosófico e perspectiva filosófica ampla. A psicanálise é uma ciência não reconhecida porque despreza aquilo que sempre esteve posto como politicamente correto e polidamente conjurada)  . Para abrandar e mitigar a multidão dos oligofrênicos reais, existentes, postula a normalidade em contrapartida á anomalia, denominando de normais aquela maioria de "oligofrênicos" beneficiados politicamente pela palavra "normal", simplesmente porque são obedientes, vacas de presépio, marionetes, ou seja, no dizer desapiedado que leio eu ( não sei se ele escreveu o que li!, mas ouvi de seu pensamento talhado nos signos de Erasmo de Rotterdan, que achava loucos e tolos todas as pessoas e, principalmente, aqueles normais, os que se julgam sábios e coisas que tais). O critério dos donos da ciência para a normalidade sempre foi : obediência ou fármacos,camisas-de-força em todos os sentidos, metafóricos e reais...ou terapias que fazem o ser acometido por alguma aberração cerebral, ou neurose, psicose,  se comportar feito criança. pagar mico!, porquanto as sagazes terapias transforma o paciente numa caricatura da criança, pois a criança é o belo, o bem, a sabedoria e o amor e faz tudo com espontaneidade, enquanto seus gestos e trejeitos naturais são tragicomicamente arremedados pelas técnicas dos  terapeutas.Ora!, o adulto, assim ridicularizado, rebaixado a uma condição sub-humana, a um títere, um palhaço grotesco e tragicômico a pagar "mico"
não se pode curar, mas evoluir paulatinamente para neuroses fóbicas ao perder toda a dignidade que lhe restava e com a dignidade ferida de morte perder a auto-confiança definitivamente.
Ao fazer suas prescrições e diagnósticos os médicos tem o mesmo poder do Direito, que é uma forma aparentemente desarmada e pacífica de controlar, manter sob jugo, sob obediência ( ou então vara!, sanção...) os seus indefesos pacientes, não infensos à iatrogenia e outros males mitigados pela palavra.
Na realidade social, que é , concomitantemente política e cultural, a medicina e, todas as outras aplicações da ciência, não passam de um ritual pré-natal; e no transcurso da existência um rito pré-morte, uma preparação para a morte; aliás, isso dizia literalmente Platão sobre a filosofia que, para aquele filósofo grego, era um preparo para a morte.
Seria a filosofia, que fundamenta toda a ciência, a língua e a literatura, meramente uma propedêutica da morte?!

savonarola enciclopedia enciclopédia dominicano savonarola biografia in valquiriaestatua de valquiria equestre cavalo aladoviolinista azul celeste violinista azul celeste violinista verde verde violinista da clorofila fila clorofila verde ver
marcel duchamp mulher subindo escadas marcel duchamp mulher escadas pintor obra pictorica artista biografia obra vida
medusa de bernini canova dicionario filosofico filosófico juridico jurídico dicionário enciclopédico enciclopedico enciclopédia delta barsa enciclopedia delta barsa dicionario etimológico etimologico etimo etimologia onomastico dicionário onomástico verbete glossário verbete glossario léxico lexico lexicografia vida obra biografia pinacoteca arte medusa gorgona górgona mito mitologia grega mito terminologia cientifica terminologia científica dicionário científico a medusa de leonardo da vinci pinacoteca museu biografia vida obra do artista renascentista 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário