terça-feira, 4 de outubro de 2011

Todo estado é de fato uma cidade; a cidade-estado, assim denominado o estado de fato pela conveniência da preguiça mental é na verdade o estado mesmo, onde está o poder, com os homens que regem o poder.Um é o estado de ato ou o estado em ato, o ato mental abstracto que descortina onde não se vê e lê terras : o horizonte perdido onde não chegam os olhos dos homens, mas somente o da mente humana, através da abstracção.
O estado abstracto ou ideal não está nos territórios vastos da geografia, mas no campo da geopolítica, desenhado em mapas e codificados em leis de ferro : "Dura lex, sed lex". A lei tem que ser dura e é dura, diz o latim de Roma pré-cristão, que depois se ameniza nos eufemismos que caracterizam o modo de poder comando do Vaticano ou da igreja em tempos medievos.
Na realidade o estado de fato é e está numa cidade, a qual comanda o império ( "de Tibério!") ou o estado abstracto, que está conquistado e fora da "orbe" e do "Urbi".
Assim era Roma e ainda o é. Capital do Império romano, Capital da Itália, cabeça do mundo antigo e atual pelos seus pensamentos em latim e suas mãos que se originam do latim, Roma continua sendo mão e cabeça ( "caput múndis") do mundo, na voz e na vez. a cidade é que é o estado e por último e de fato, o homem que comanda e obedece é que é e onde está o estado.
Sem embargo, o homem que comanda tem seu domicilio em uma cidade, a cidade-estado, que é o estado de fato e de Direito, enquanto o obediente está disseminado por todo o território que está fora da cidade, que é o estado de Direito ou conquistado com a força das legiões de Roma. Roma hoje, Roma ontem, Roma amanhã ou outro nome que se dê a Roma : New York, Paris, Londres, Brasília?!...
Uma loba consta na lenda de Roma.Uma lenda não conta o fato real, nem tampouco a história narra o fato; ambas dissertam sobre atos, enquanto fingem, na farsa subjacente á escrita, que narram a realidade. Nem uma nem outra é verdadeira, e, paradoxalmente, ambas são verdadeiras, no sentido de que são passiveis de verificação, de "veritas", não no sentido romano, mas no sentido moderno da verdade, essa ilusão, esse platonismo ingênuo e doce que tem tantas faces e tantos olhos a referenciar essas faces.
Uma lenda e uma história são apenas modos contextuais de narrar um fato e dissertar os actos sob e anteriores ao fato, que se juntaram definitivamente ao fato.Porém não gostamos que seja assim, queremos separar, cindir com a espada mental, fatiar a doutrina até o seu maniqueísmo final ou escatológico.
Vamos contar a história de Roma começando da loba, que é a lenda de Rômulo e Remo, cuja loba provável que lhes deu de mamar foi uma mulher. A história ou a lenda ou o mito tem muitos tramas, muitas histórias e pensamentos que a distraem em digressão infinita e progressão também tendendo par ao infinito matemático.
A história ou lenda de Roma narra em "superposição" a história de Cristo nos Evangelhos e a de Moisés na Bíblia ( Tanakh), ambas cópias da lenda de Rômulo e Remo, porque a história é a do senhor do mundo ou da senhora do mundo sempre, mesmo quando esta é odiosa, odienta, odiosa par aos inimigos subjugados, mas, no entanto, irresistível é o vencedor. A lenda de Roma é a mesma que embala em berceuse e barcarola o berço de Moisés e de Jesus Cristo de mães virgem ( a de Rômulo era uma vestal que dizia ter os filhos gêmeos, Rômulo e Remo, do deus Marte no ventre ), enquanto Maria, mãe de Jesus carregava no ventre o filho anunciado de Deus., porque as mulheres sempre mentiram e assim participaram da história, tal qual Maria Madalena que acresceu um fato novo ao afiançar que vira Cristo ressurrecto dos mortos.
É a história do estado do Vaticano ou da alienação do Cristo enquanto instituição ( igreja) no estado do Vaticano, uma cidade-estado que comanda um império de sua cabeça ( capital), que é a cidade do Vaticano.
Porém, onde foi a loba, desenhar o estado de Roma, foi, outrossim, desenhar outros estados, que todos vieram ( viemos) do latim e de Roma, no Direito, religião e filosofia menor que na Hélade, pois uma história ou lenda ou mito pode ser narrada com base de um símbolo, um signo ou uma palavra, um homem ou qualquer outra percepção humana que impressiona.
Até onde foi o poder da loba?

Nenhum comentário:

Postar um comentário