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O amor é impossível Tal qual o direito só pode ser posto enquanto direito positivo - em lei no mundo dos fatos cantados-contados nos dois racionais ou duas razões : uma que versa sobre a qualidade - para palavra e conceito que faz a filosofia ( ontologia, feonomenologia...) e outra versátil sobre a quantidade que faz contar-cantar a razão matemática ( que este é o universo que nos chega em fenômenos ) O amor só pode ser ( e inexistir ) sob leis pesadas graves - sob o teto da gravidade estelar de Newton e na tocata e fuga em gravame magno de violoncelo com violoncelista posto em contraponto desesperado! - contrapondo-se com toda a dor! ( a dor física e moral com toda a força da vida e da morte! Ai! que o amor é uma paixão sempre jovem!, juvenil Velhos não amam porquanto o amor não é paixão senil - anciãs com cãs ( sem dançar cancan ) aguardam a morte piedosa - essa outra hora dolorosa com o rosário de Nossa Senhora das Dores do mundo no coração dos homens e das mulheres viúvas que sofrem tanto que é um espanto! - para além da paixão e do espanto contido em toda a filosofia trágica grega cantada na cantata da tragédia! ) O amor ou o direito estão fora das relações sociais alijados da existência Não é objeto de sociologia que é uma das linguagens que assume a ciência protéica ( do deus proteus) porque somente pode ser estudado enquanto ente ou objeto fenomênico mas não enquanto ser na ontologia cujo objeto é inexistente assim como a teologia que estuda o ser que é um fenômeno fora dos fenômenos naturais - é mero fenômeno mental ou fenomenologia desenhada em conceitos filosóficos geométricos no ser do triângulo e outras figuras geométricas ou no ser supremo - sempre o inexistente ser o sem-objecto real não-fático porque o ser - não é objetivável apenas subjetivável ( o fenômeno do ser faz o ser do humano no barro adâmico da fenomelogia ou no processo fenomenológico que estuda a ontologia ou filosofia que adota o estudo do não-ser ou não-objeto que o ser e o não-ser é o mesmo objeto do nada - o nada mental o único a existir-inexistindo ) O ser é um mistério que intrigava o grego antigo pois não está posto fora no ente que aparece porém oculto no ser-em-si que não vem de cambulhada impresso no fenômeno mas somente é cuspido em frases pelo pensamento que o aliena assim a cusparadas na escarradeira ( que o amor e o direito na existência é um estar fora da idealidade - Já esteve dentro da realidade?! ) a sujar-se nas relações enxovalhar-se conspurcar-se com o outro torna-se impuro como a água fora da química entre os sais minerais mesclada a sais que a integram na relação com a terra - a qual a leva em grandes levas longes plagas do enunciado químico - simplório enunciado na fórmula do H2O o qual enuncia um ente mais próximo do ser químico algo quase ou meio-imaginário ( algo centauro ) - mais próximo de uma realização mental ao abstrair infindos enlaces inevitáveis que de qualquer realidade comum trivial banal ) O amor como o direito não é passível de realidade nem realização porquanto sua essência está na idealidade Exime-se de relação O amor na sequência cantada da existência perde a ideia ao inflar a forma geométrica num corpo de matéria social e anatômica - e atômica antes de tudo e de mais nada Quando em essência o amor excede à utopia derrama o idílio na água do rio na mágoa do estio - estival... Entorna o ideal platônico nos iluministas nos neoplatônicos nos enciclopedistas em Marx... pelos pelos pubianos dos poetas românticos ( de Cuba ou não ) - Jesus!... em Jesus na cruz das crucíferas anti-dolorosas plantas rastejantes - ao rás do chão Amor nem na Acácia unha-de-gato ( "Acacia bonariensis") nem em Cássia ( "Cinnamonum cassia" ) - calhandra a qual calha cantar mas não amar - o mar que de tanto amar foi a mar.. oceano nada pacífico - nem onde nada o marlin em mim dentro de mim - que sou marlin e mar vermelho escarlate oceano aonde late o meu coração carmesim - assim latindo em latim de marlin não por mim...
A dança (arte cênica, flamenco, flamenca bailarina ) tem o escopo de demonstrar a saúde em plenitude, o que significa : sexo a ofertar em plenitude, tonicidade, beleza, capacidade de gerar prazer e prole, enfim, uma proeza corporal ( física e mental ) que denota vida, no mais alto escalão físico-químico-elétrico- magnético. A arte da dança ( arte cenográfica) tem por finalidade demonstrar a façanha de um herói ou heroína física e metafísica, consoante e sem consonância com a palavra num dos compiladores de Aristóteles, que moldou o vocábulo e o carregou de um sentido sem tradição originária no estagirita. As cantoras-dançarinas populares fazem bem esse ritmo saúde-vida-sexual-plena-ativa ao dançar freneticamente, de forma sensual, voluptuosas como uma serpente sinuosa ou um rio insinuando-se ou serpenteando pelos cânions ( "Grand Canyon", desfiladeiro ou canhão-fluvio-cársico ), rochosas montanhas, dos Apalaches aos montes-santos, às raninas, estepes... mar negro, Jônico, Mediterrâneo... A dança ( russa em Stravinsky, flamenca na Espanha com castanholas! ), portanto, em seus modos, pode ser : cênica, erótica, ritual, cerimonial, histórica, religiosa, competitiva, esportiva, escocesa, dança latina, teatrais, irlandesa, jazz, lírica ( poesia), profética, social, etc., tendo, cada uma dessas, ou daqueles olvidados ( dados ao olvido em não-violino para ossos ( martelo ( não das bruxas!) bigorna e estribo : deus-não-ouve e põe no olvido à razão "preclara", no feminino-metafórico-alegórico ) , não-oboé para sopro de arcanjo nas narinas, ou para constituir-se em sistema olfativa : deus-cheira e não-houve pelo ar que aspira, mas sim pelo vento que sopra com a batida em ondas que se desenham no ar em dança senoidal ), seu objeto e arte ( Balé clássico, sapateado, dança acro.. afro e samba, bolero, tango, valsa, flamenco...: o flameco que retrata a turbulência à época da inquisição; a dança e música flamenca que escreveu vários "poemas trágicos", na fumaça da fogueira da inquisição espanhola, com torturas severas para mouros, ciganos e judeus. Quiçá, isso esteja na dramaticidade do canto e dança flamenca : alma da tragédia, pós-Grécia antiga, mas em festa ( "bulería", bulerias), um pós-tragédia ou tempo trágico, abordado na filosofia de Nietzsche, que era outro "violinista ao telhado", no azul aberto por Chagall durante a Segunda Guerra Mundial : um anil respirado pelo violinista azul, que Nietzsche também o era, ainda que sem o saber e, com suas teorias, alimentando o nazismo em sua megalomania ). Há um resquício ou rescaldo de dor no flamengo: dança e música dramática, com guitarra e castanholas. A dança ( de São Guido! (São Vito ou "do-ença" ( semiologia, semiótica para médicos)? : coreografia viva, no mal (diabo, demônio! de Parkinson?) ) tem sua normas ( gramaticais, matemática, jurídicas, tácitas ou geografadas, geoglifadas no corpo e nas vestes para o corpo e adjacências para obra de coreógrafo: coreografia).Existem normas para todo tipo de dança e elas nascem do anseio popular ou erudito, dentro de uma norma, que a torna racional, como tudo o que provem do ser humano. Mesmo os ditos irracionalistas, a exemplo de Nietzsche, são, por ironia, racionais, radicados na razão.São agrupados tecnicamente, por uma questão de entendimento do pensamento ou da orientação da "razão", entre os irracionalistas ( irados! : iracundos) , porém não entre os irracionais, baixo o Cão Maior e Menor a rutilar. Aliás, o filósofo ( Nietzsche, Aristóteles, Platão ), principalmente, não é outra coisa que racionalista, por menos que o pareça. O objeto ( direito, indireto, de estudo ) que "estuda" ou põe em desnudo, na linguagem da ciência, o método e modo como encara e encarece tal objeto e usa finalidade é que o faz levar a pecha de irracionalista; isso se faz também com o fito de dividir os tipos de filósofos ou o contexto de seu pensamento ( contexto interno e externo ao filósofo, o qual externa o contexto interno em sua obra, que é sua biografia intelectual). As danças populares são mais simples, de uma singeleza tocante, sua gramática ( norma ou princípios da razão que a informam e formam) são mais singelos, menos elaborados pela razão ao modo de Kant ou Aristóteles, que leva a racionalidade ao cume, ao ápice, à cúpula, avistada no Domo (Duomo), com a cúpula, de "Santa Maria del Fiore", obra de Brunelleschi, o arquiteto italiano, que atingiu a culminância em arquitetura.Ele, o arquiteto , por excelência. ( O termo, léxico, Arquiteto, significa governo de quê? Aliás, a palavra governo é mais ampla em suas raízes do que se imagina!, ou o imagina o vulgo. ) A dança é uma ciência e enquanto ciência, no ato, antes do fato, ou durante o ato ( em-ato) "enfatizado" no fato ( ou no ato de fato.É árduo, tarefa árdua, discorrer sobre o conceito de ser presente-presença em função de ser em virá-ser ou vindo-a-ser, existente-imaginário, na boca e em digestão no tempo e espaço, que é tempo transformado pelos atritos...) é uma em suas inúmeras linguagens, mas se manisfesta em várias linguagens, conquanto seja única em todas as línguas; suas linguagens são adequadas ou se adequam aos objetos que a ciência dá enfoque; eles, com seu desenho ou figura ( geométrica ou não geométrica) molda e é o molde da ciência no objeto : o objeto modela cada linguem, constrói jargão, jergão, lexicografia própria, terminologia cientifica específica, elabora seus verbetes, seu glossário, busca seu étimo ou funda com neologismos sua etimologia ou léxico. Seu dicionário ( onomástico, linguístico, filosófico, jurídico, enciclopédico, científico ) e sua nomenclatura ( binomial em latim de Lineu ) abastece, provê a língua vernacular e outros idiomas construído para o pensamento e a onomomástica. A dança ( clássica) também é assim; aliás, toda atividade humana é assim ( ou "assado"?_). Cada objeto requer a construção e um projeto arquitetônico ( de governo da construção ou da mole ) para a ciência a fim de facultar o estudo o objeto, o que depende de uma gramática ou conjunto de normas técnicas, jurídicas, gramaticais, matemáticas, filosóficas, ao mesmo tempo e para por em-ser em-sendo e em-foi-ser-antes, no pretérito agora fictício ou ficção de memória e imaginação, não mais objeto de ciência, ou objeto de ciência e imaginação e memória, não no ser dado, mas no ser em-sendo ou em-foi-ser-de-antanho ( Santo Antão!, me salve! ),no mesmo espaço. As formas que a ciência assume em módulo ou modo de filosofia são : epistemologia, ontologia, ética, noética, gnoseologia, gnosiologia, etc., consoante o objeto que deforma ( em gravidade ) e dessa "deformação" ou "má formação" ( fetal) "calamitosa", em arte, idealiza o espaço torcido, curvado em corcova.No dromedário?( taxionomia, taxonomia, zoologia, sem taxidermia). A ciência assume formas as mais diversificadas, consoante soa o verso e o verbo entonado na voz ou à mão desenhando para senóides ( as ondas são senoidais ; o desenho algo geométrico, de uma geometria analítica em parábolas ou parabolar, é senoidal ), que não se ouve, mas se vê no gráfico ( grafoteca (?), grafologia, cartografia...), o odor da "odorata" em olfato, no texto no tato dado pela textura do artista que pinta...; enfim, os modos de ciência, livres da forma da filosofia, no âmbito agora de normas gramaticais, jurídicas, ética, dianóicas, etc, do que, atualmente, se chama de ciência, assume as formas ou modos de : antropologia, psicologia, direito, biologia, entomologia, arqueologia, paleontologia, etc., que, em verdade, são as formas de sues objetos. Tomam, destarte, os nomes de seus objetos, os quais lhe dão o "nous" ou : inteligência. Inteligencia objetiva e, antes, subjetiva, ao menos no ser humano e, evidentemente, no animal, que não pode prescindir de um interior com cérebro "pensante" ( de um pensar "sentido") para sobreviver. A vida é uma dança que só para no cadáver ; no moribundo a dança final ocorrre-socorre o ser humano nas vascas da agonia, em rito derradeiro, anunciando, feito anjo de Michelângelo Caravaggio, o nascimento às avessas, que é a morte, ciclo escuro, no escuro do ventre da terra, no retorno à Gaia ( ciência), por onde passa Nietzsche ( para "Além do Bem e do Mal", ou seja, para lá do maniqueísmo simplista ) e todo mundo vai passar, na região da sombra. Passamento. Prova do que escrevo?! : Começo a dissertar sobre dança e termino com ciência. por quê?: Porque tudo o que o homem faz ou pensa é ciência, em graus, grados, graduação de consciência, inteligencia posta no ato, etc. Se o tema envolvesse religião ou filosofia, ou o que quer que ofereça um objeto virado para o deus ou demônio subjetivo, terminaria do mesmo modo , ou seja, saber : em molde de ciência ou de fazer pensando e pensando fazer ou, ainda, pensando e fazendo e fazendo-pensando. Aliás, Dostoievski faz isso com sua polifonia ou suas idéias polifônicas que desorganizam o caos, que já é o caos, mas ele, com sua arte literária, meslcada ciência, filosofia, religião ou sentimento religioso ( quiçá místico), embaçado com um ateísmo e um deísmo dialético, em perpétua síntese entre tese e antítese..; enfim, em Dostoevski ( Dostoievsky-literatura russa ( Rússia) ) que em polifonia canta em todas as formas e modos da ciência, mas a linguagem não muda de tom ou de forma ( jargão ) ao entrar em relação com o objeto.Ele era, antes de tudo, um artista, um autêntico profeta, um homem pleno de vida e completo...: não fosse adepto fervoroso da dança de São Guido, ou São Vito : a epilepsia, que o vitimava, do qual era vítima.
Ai! que o violino toca tristemente num lamento numa lamentação de Jeremias lamuriento a gemer - um profeta a prantear copiosamente ao descrever em versos versículos a mais funda solidão em mim! - que uma musa cava na música... com melodia e ritmo e harmonia no lamento do violino - às mãos hábeis tácteis ( a tatear sem titubear - sem titubeio ) do mísero e esquálido violinista expresso pela arte pictórica do pintor surrealista - Marc Chagall aldeão eterno em narcose O violino toca a corda mas os dedos sou eu entrando nas dobras das minhas entranhas em convulsão dolorosa chorosa - soluçante... ( sendo as tais entranhas-estranhas não exótica planta da aldeia de Chagall não exótico vegetal mas nativo lá onde vive o violinista verde - bêbado que sou eu! e o violinista azul-Verlaine outro tanto ou tonto que também sou eu inebriado quando celeste-cerúleo a alma do céu cintila sem mão de necromante a pintar a nuvem de negro-nublado à maneira ou em "maneirismo" de Giorgio de Chirico que pinta o branco-cegante-cegonha-( Maria-sem-vergonha!) e assim vai tocando a solidão na textura do escuro e no olhar que espreita entre edifícios pomposos mas macabros - mais macabros e maus quanto e quando transparentes na alvenaria são espelham e estão porquanto na mole daquelas construções pintadas-arquitetas pelo artista soberbo até as pedras de cantaria cantam! - cantam em cantaria ao sentir profundamente a solidão como se pedras fossem homens descobrindo a sensação de solidão que é mais vasta e escura que o betume... - bitume no bar nublado em plúmbeo-passeado-pesado no chumbo pelo céu espelhado n'água da fonte de Narciso - do Narciso morto a mirar a obra de cantaria com olhos vidrados e ouvidos moucos! - que rouco e o canto e o cantochão A mole do edifício de Giorgio de Chirico a espiar solene a solitude no espião que passa no passo parado do sapato preto guinchando a mutuar o olhar e a solicitar um cabriolé dos tempos de antanho das ruas de Londres onde pairava no ar o espírito de Sherlock Holmes a passear de braços dados com o Dr. Watson de sobretudo chapéu e lupa pronta para solucionar mistérios - casos misteriosos... fumando charuto indiferentes à profilaxia que à época não havia não assomava do contexto médico-terapêutico - boticário?... ) O violino em pranto choroso sobre mim derramando minha solidão em ouvido ( e em olvido ) em volta da solitude que espalho em elipse pelo espaço tracejando um espaço elipsóide equacionado ( e colho molho de alho no olho caolho... ) Porém vi um homem sentado em solitude num banco da praça do mercado - com a solidão pesando sobre ele toneladas de concreto! Um túmulo de solidão era um gravame sobre ele!, a oprimir-lhe a alma a achatar-lhe mais o corpo em espaço curvo - mais que a lei da gravidade universal! com todo o cérebro pesado de Newton Em torno do homem a solidão pervagava como um frade de ordem mendicante miserável, misericordioso e famélico um são-francisco santo com cisco num olho e uma trave no outro olho ( Esquerda!, direita!...: volver! - ou não vou ver?!... - com delícia na malícia...) A solidão espessa em densidade enterrava-o em vida empareda-o vivo! ( Quiçá essa pá de cal-de-solidão dilacerante - que só de ver ou antever de soslaio de relance com o olho a perpassar pela visão periférica - com olhar oblíquo e dissimulado de mulher adúltera ou homem ímpio incréu do céu e outro mel que não o de abelha - fez-me perceber que aquele homem solitário preso de uma angústia insólita estava a caminho da morte no derradeiros passos do andar pois não se passaram mais de dois meses após essa visão aterradora do profeta em peregrinação ( à Meca? ) a olhar e voar com o falcão peregrino sobre o ar e a face da terra que é a face do homem porquanto a face do homem é areia a desmanchar-se pressurosa em água solvente universal...: a água que chora e lava - a lava...: a lava do vulcão e do vulcanólogo... cuja face se desfaz lavada com água mortal areia que é juntada e amassada com água que faz a massa do corpo vivo e a decomposição do corpo morto desidratado enxame de vermes na carne dada aos vermes : o cadáver Passado um tempo-tempo ( tempo-em-meses ) daquela visão do solitário aconteceu-lhe o passamento - do solitário em solilóquio assentado no escabelo sob a pressão da solidão mais grave que um violoncelo mais pesada que Gaia - mas mais aguda que um violino no fino incontinenti pranto Veio a ele a morte lúgubre - sinistra e ele se foi só tal qual chegou só agora ao encontro do escuro sem olhos para ver - olhar para não-olhar... nem tampouco mutuar ao olhar outro olhar suplicante supliciante - olhar que vai e vem no dia claro solar ensolarado matinal vesperal vespertino - na vespa em xadrez de preto e branco a revoar e zumbir no bater-tambor também com asas membranosas que doa o que o ritmo soa na envergadura mínima de um frade dos mínimos ( A morte o repôs no escuro no caminho do Livro dos Mortos pisando signos escritos e símbolos desenhados para a cartografia do livro o qual é um mapa que leva o morto a um bom e seguro porto sob o comando de Anúbis ou outro ser divino não-zoológico nem entomológico como o escaravelho outrossim selo real do faraó ) O homem infeliz era atribulado pelo demônio da paranóia o sádico e masoquista ( sado-masoquista) espírito santo ou de santo que anima com sopro de oboé o santo louco que se entoca em tebaidas dentro do ser humano - um cenobita um anacoreta um eremita um misantropo um ermitão-barbão tipo barba-negra ou barba-roxa ( um caranguejo-eremita ) - um ser para retornar ao nada ao vale escuro aonde opera a morte a cegar com a foice - onde não há necessidade de olhos ou hospital de olhos mas apenas o olvido e as águas do rio Letes - águas sem química para ligação molecular A esquizofrenia fremia dentro dele e o atormentava diuturnamente Aliás, a demência é legado do ser humano Uns tem dessas górgonas em abundância já outros não são tão opulentos nos dissabores do inferno - que fica no interior do ser humano Entretanto todo homem ou mulher traz dentro de si o germe da demência em dormência ou potência - que num belo dia de sol vai aflorar no alecrim nativo em campo interno terno Solitário e em perene monólogo aquele homem amaro viveu ( ou veio a vegetar à sombra que o inseto projeta no mínimo projeto de pétala e sépala - no menor espaço-tempo botânico de jardim suspenso em flor com catapulta para projétil balístico cuja bala-bola é a semente ) com sua solidão temperada com o molho da psicose molhada ( assim em rocio sereno na madrugada galante vivente na madresilva ouvida no madrigal cantata serenata ) - solidão mesclada com tragédia e a comédia que a demência descreve passo a passo até os braços do palhaço onde se vai cair! - decair sem asas de anjo algum apenas com as pernas em decadência e a apnéia que vem a dispnéia que vai...: - vai matar! ( A demência esse diabo deixa o homem nu e abandonado às intempéries - sem lar ou qualquer abrigo à própria sorte - se há sorte ou sortilégio nesta empresa de puro arisco risco do corisco...: cisco no olho do céu aberto do abeto ( "Abies alba") ) Ele era companheiro da Insanidade e sua casa - a casa quebrada de um tresloucado de um insensato - Sua casa : a Nau dos Insensatos de Brueguel a morada do insano que nem possuía o "dom" de beber absinto e perecer com Paul Verlaine às tontas à beira do abismo - ou quiçá de Sá ou de Sé (não sei! - Sei lá! ) abalar-se penhasco abaixo atrás dos baixios da várzea tal qual fez e faz o poeta de alma em punho fechado e em riste temerário ser humano que tem a coragem de um menino cândido a imprudência de um adolescente incauto ao viver de forma periclitante para a saúde e o bem-estar físico e social em pura dança com o verso no amplexo da valsa com a poesia que é a vida mesma que não precisa ser escrita-descrita em ciência pois é onisciente a vida - vegetal no encantamento de um Paul Verlaine cadente-decadente à orla de um paul - com perna-de-pau na saracura e no palhaço que é : "ladrão de mulher!" quando sobre as pernas-de-pau de uma ou duas não-saracura ( não-saracuras! ) Um pirata em drama cômico - eis o palhaço!...: é o que é e não é um vitupério nem um império romano ou romanesco conquanto o pensem os palhaços que não o são em profissão de fé - Fé!... ) Quando ele faleceu ( septicemia? ) o violino requereu um concerto só para violino - concerto em dó maior para violino solo num Stradivarius do universo vivo de Paganini - um Stradivarius tonto ou vários Stradivarius tontos de sono-de-museu sonhando com a baqueta e de ser dedilhado por um virtuose sagaz fugaz como o gás ( como o gás?! : Etano, metano... - não, não como!, mas cheiro o gás nobre : hélio molecular - O sol é basicamente hélio após a fusão do núcleo do hidrogênio que é o gênio criador de vida ( o hidrogênio ou gênio criador de água - engenho de água mas não mágoa que é uma má água ) e o hélio um deus-sol de verdade este nobre gás, ó Heliodora que adora e se odora - "odorata!" adorada!...: Flor-de-lis nos campos gerais das minas gerais gerada depois da fusão do hidrogênio e a natividade do Hélio que dá nome ( inteligencia ou "nous" ) ao sol que abriu em qualquer abril uma manhã com maçã para Newton O sol ou Hélio um menino como outro qualquer - outro menino-Jesus... - de Praga sem praga mas das estepes com abelhas ainda por cima... porquanto abelhas "andam" por cima nas cabeças - sobre as cabeças calvas ou em cãs cor de lã caprina - Caprina!, ó "Cedrela odorata"! com serenata sob o sereno sereno da madrugada em madrigal de madresilva - que não é minha madre! , Aglaia odorata, murta-do-campo...) Oh! a lamúria o som lacrimejante o choro de um violino!... Ah! um violino!... : - um sorumbático menino nas Quatro Estações de Vivaldi em Tchaikovsky Mendelson... ( Elegia, - quão soturna elegia! )
Ai! que o violino toca tristemente num lamento numa lamentação de Jeremias lamuriento a gemer - um profeta a prantear copiosamente ao descrever em versos versículos a mais funda solidão em mim! - que uma musa cava na música... com melodia e ritmo e harmonia no lamento do violino - às mãos hábeis tácteis ( a tatear sem titubear - sem titubeio ) do mísero e esquálido violinista expresso pela arte pictórica do pintor surrealista - Marc Chagall aldeão eterno em narcose O violino toca a corda mas os dedos sou eu entrando nas dobras das minhas entranhas em convulsão dolorosa chorosa - soluçante... ( sendo as tais entranhas-estranhas não exótica planta da aldeia de Chagall não exótico vegetal mas nativo lá onde vive o violinista verde - bêbado que sou eu! e o violinista azul-Verlaine outro tanto ou tonto que também sou eu inebriado quando celeste-cerúleo a alma do céu cintila sem mão de necromante a pintar a nuvem de negro-nublado à maneira ou em "maneirismo" de Giorgio de Chirico que pinta o branco-cegante-cegonha-( Maria-sem-vergonha!) e assim vai tocando a solidão na textura do escuro e no olhar que espreita entre edifícios pomposos mas macabros - mais macabros e maus quanto e quando transparentes na alvenaria são espelham e estão porquanto na mole daquelas construções pintadas-arquitetas pelo artista soberbo até as pedras de cantaria cantam! - cantam em cantaria ao sentir profundamente a solidão como se pedras fossem homens descobrindo a sensação de solidão que é mais vasta e escura que o betume... - bitume no bar nublado em plúmbeo-passeado-pesado no chumbo pelo céu espelhado n'água da fonte de Narciso - do Narciso morto a mirar a obra de cantaria com olhos vidrados e ouvidos moucos! - que rouco e o canto e o cantochão A mole do edifício de Giorgio de Chirico a espiar solene a solitude no espião que passa no passo parado do sapato preto guinchando a mutuar o olhar e a solicitar um cabriolé dos tempos de antanho das ruas de Londres onde pairava no ar o espírito de Sherlock Holmes a passear de braços dados com o Dr. Watson de sobretudo chapéu e lupa pronta para solucionar mistérios - casos misteriosos... fumando charuto indiferentes à profilaxia que à época não havia não assomava do contexto médico-terapêutico - boticário?... ) O violino em pranto choroso sobre mim derramando minha solidão em ouvido ( e em olvido ) em volta da solitude que espalho em elipse pelo espaço tracejando um espaço elipsóide equacionado ( e colho molho de alho no olho caolho... ) Porém vi um homem sentado em solitude num banco da praça do mercado - com a solidão pesando sobre ele toneladas de concreto! Um túmulo de solidão era um gravame sobre ele!, a oprimir-lhe a alma a achatar-lhe mais o corpo em espaço curvo - mais que a lei da gravidade universal! com todo o cérebro pesado de Newton Em torno do homem a solidão pervagava como um frade de ordem mendicante miserável, misericordioso e famélico um são-francisco santo com cisco num olho e uma trave no outro olho ( Esquerda!, direita!...: volver! - ou não vou ver?!... - com delícia na malícia...) A solidão espessa em densidade enterrava-o em vida empareda-o vivo! ( Quiçá essa pá de cal-de-solidão dilacerante - que só de ver ou antever de soslaio de relance com o olho a perpassar pela visão periférica - com olhar oblíquo e dissimulado de mulher adúltera ou homem ímpio incréu do céu e outro mel que não o de abelha - fez-me perceber que aquele homem solitário preso de uma angústia insólita estava a caminho da morte no derradeiros passos do andar pois não se passaram mais de dois meses após essa visão aterradora do profeta em peregrinação ( à Meca? ) a olhar e voar com o falcão peregrino sobre o ar e a face da terra que é a face do homem porquanto a face do homem é areia a desmanchar-se pressurosa em água solvente universal...: a água que chora e lava - a lava...: a lava do vulcão e do vulcanólogo... cuja face se desfaz lavada com água mortal areia que é juntada e amassada com água que faz a massa do corpo vivo e a decomposição do corpo morto desidratado enxame de vermes na carne dada aos vermes : o cadáver Passado um tempo-tempo ( tempo-em-meses ) daquela visão do solitário aconteceu-lhe o passamento - do solitário em solilóquio assentado no escabelo sob a pressão da solidão mais grave que um violoncelo mais pesada que Gaia - mas mais aguda que um violino no fino incontinenti pranto Veio a ele a morte lúgubre - sinistra e ele se foi só tal qual chegou só agora ao encontro do escuro sem olhos para ver - olhar para não-olhar... nem tampouco mutuar ao olhar outro olhar suplicante supliciante - olhar que vai e vem no dia claro solar ensolarado matinal vesperal vespertino - na vespa em xadrez de preto e branco a revoar e zumbir no bater-tambor também com asas membranosas que doa o que o ritmo soa na envergadura mínima de um frade dos mínimos ( A morte o repôs no escuro no caminho do Livro dos Mortos pisando signos escritos e símbolos desenhados para a cartografia do livro o qual é um mapa que leva o morto a um bom e seguro porto sob o comando de Anúbis ou outro ser divino não-zoológico nem entomológico como o escaravelho outrossim selo real do faraó ) O homem infeliz era atribulado pelo demônio da paranóia o sádico e masoquista ( sado-masoquista) espírito santo ou de santo que anima com sopro de oboé o santo louco que se entoca em tebaidas dentro do ser humano - um cenobita um anacoreta um eremita um misantropo um ermitão-barbão tipo barba-negra ou barba-roxa ( um caranguejo-eremita ) - um ser para retornar ao nada ao vale escuro aonde opera a morte a cegar com a foice - onde não há necessidade de olhos ou hospital de olhos mas apenas o olvido e as águas do rio Letes - águas sem química para ligação molecular A esquizofrenia fremia dentro dele e o atormentava diuturnamente Aliás, a demência é legado do ser humano Uns tem dessas górgonas em abundância já outros não são tão opulentos nos dissabores do inferno - que fica no interior do ser humano Entretanto todo homem ou mulher traz dentro de si o germe da demência em dormência ou potência - que num belo dia de sol vai aflorar no alecrim nativo em campo interno terno Solitário e em perene monólogo aquele homem amaro viveu ( ou veio a vegetar à sombra que o inseto projeta no mínimo projeto de pétala e sépala - no menor espaço-tempo botânico de jardim suspenso em flor com catapulta para projétil balístico cuja bala-bola é a semente ) com sua solidão temperada com o molho da psicose molhada ( assim em rocio sereno na madrugada galante vivente na madresilva ouvida no madrigal cantata serenata ) - solidão mesclada com tragédia e a comédia que a demência descreve passo a passo até os braços do palhaço onde se vai cair! - decair sem asas de anjo algum apenas com as pernas em decadência e a apnéia que vem a dispnéia que vai...: - vai matar! ( A demência esse diabo deixa o homem nu e abandonado às intempéries - sem lar ou qualquer abrigo à própria sorte - se há sorte ou sortilégio nesta empresa de puro arisco risco do corisco...: cisco no olho do céu aberto do abeto ( "Abies alba") ) Ele era companheiro da Insanidade e sua casa - a casa quebrada de um tresloucado de um insensato - Sua casa : a Nau dos Insensatos de Brueguel a morada do insano que nem possuía o "dom" de beber absinto e perecer com Paul Verlaine às tontas à beira do abismo - ou quiçá de Sá ou de Sé (não sei! - Sei lá! ) abalar-se penhasco abaixo atrás dos baixios da várzea tal qual fez e faz o poeta de alma em punho fechado e em riste temerário ser humano que tem a coragem de um menino cândido a imprudência de um adolescente incauto ao viver de forma periclitante para a saúde e o bem-estar físico e social em pura dança com o verso no amplexo da valsa com a poesia que é a vida mesma que não precisa ser escrita-descrita em ciência pois é onisciente a vida - vegetal no encantamento de um Paul Verlaine cadente-decadente à orla de um paul - com perna-de-pau na saracura e no palhaço que é : "ladrão de mulher!" quando sobre as pernas-de-pau de uma ou duas não-saracura ( não-saracuras! ) Um pirata em drama cômico - eis o palhaço!...: é o que é e não é um vitupério nem um império romano ou romanesco conquanto o pensem os palhaços que não o são em profissão de fé - Fé!... ) Quando ele faleceu ( septicemia? ) o violino requereu um concerto só para violino - concerto em dó maior para violino solo num Stradivarius do universo vivo de Paganini - um Stradivarius tonto ou vários Stradivarius tontos de sono-de-museu sonhando com a baqueta e de ser dedilhado por um virtuose sagaz fugaz como o gás ( como o gás?! : Etano, metano... - não, não como!, mas cheiro o gás nobre : hélio molecular - O sol é basicamente hélio após a fusão do núcleo do hidrogênio que é o gênio criador de vida ( o hidrogênio ou gênio criador de água - engenho de água mas não mágoa que é uma má água ) e o hélio um deus-sol de verdade este nobre gás, ó Heliodora que adora e se odora - "odorata!" adorada!...: Flor-de-lis nos campos gerais das minas gerais gerada depois da fusão do hidrogênio e a natividade do Hélio que dá nome ( inteligencia ou "nous" ) ao sol que abriu em qualquer abril uma manhã com maçã para Newton O sol ou Hélio um menino como outro qualquer - outro menino-Jesus... - de Praga sem praga mas das estepes com abelhas ainda por cima... porquanto abelham "andam" por cima nas cabeças - sobre as cabeças calvas ou em cãs cor de lã caprina - Caprina!, ó "Cedrela odorata"! com serenata sob o sereno sereno da madrugada em madrigal de madresilva - que não é minha madre! , Aglaia odorata, murta-do-campo...) Oh! a lamúria o som lacrimejante o choro de um violino!... Ah! um violino!... : - um sorumbático menino nas Quatro Estações de Vivaldi em Tchaikovsky Mendelson... ( Elegia, - quão soturna elegia! )