Política, geopolítica...: tudo isso é Maquiavel, não Marx. Quem sabe
política é Maquiavel, não Marx. Toda ciência política, fora os
detalhes, estão em Maquiavel e... na vida social do homem e dos
animais.
Vide um grupo de símios, outro de zebras, leões, mas não os
zoólogos cujo estudo da ciência que denominam zoologia ( dão a inteligência de
duas palavras gregas) e é uma "zoologia", dentre outras ciências normativas ou normatizadas pela política e geopolítica dos donos do poder e do mundo e, consequentemente, dos homens do mundo e no mundo : a ciência dos donos do mundo é a política ou geopolítica. A zoologia dos zoólogos de escola ou universidade é apenas a apnéia dos dez mandamentos escrita com fogo na pedra dos poderosos snehores dos tolos, que se fazem pasar por cientistas ou sábios, quando são bufões no palco e no circo de cavalinhos; nada têm de zoologia, pois não põe o
homem ou aquele que estuda ( o cientista ) no estudo; portanto, é zoologia sem objeto, essência sem existência, consoante reza a regra de Aristóteles, que diz claramente que a esência ou ser, que é o pensamento exprimido pelo discurso ou "logos" ( lógica, metafísica ) não está presente no mundo natural ou não faz parte dele, ou seja, não é parte integrante da existência ou da coisa que está fora da mente e dos sentidos humanos e que o ser humano observa com os sentidos e conceitua ou dá inteligência("nous) com o nome ou "nous".
O discurso é o "nous" ou nome ( que também é número) e também o "logos" ou lógica, que está na sintaxe, a qual une logicamente, normas e princípios, os nomes dentro de uma relação na frasde sujeito epredicato ou sujeito e objeto. O discurso é a união do nome ( "nous" ou inteligência de nome e numero, que é o mesmo "nous" ou nome em duas formas de signs e símbolos, ou de signos e símbolos na língua que descreve e narra e faz digressões e na língua e linguagem dos números, que mensura e desenha e conta ou numera, bem como enumera e pesa, enfim, quantifica, enquanto o "nous" ou inteligência da palavra ou conceitual qualifica o ser, que é dado pelo encontro das duas inteligências com o mundo pelos sentidos).
Na zoologia, póem Maquiavel, o pol´tico realista, animal alfa, e tiram Marx, idealista, sonhador, utopista cândido, outro Platão ou Mórus, com sua Utopia e República, numa operação política constante, deliberada. Eis a técnica que utilizam, grosso modo: tiram ou abstraem o objeto de estudo primevo, originário, que é o homem, do estudo e chamam
isso ciência, à zoologia, que o é ou fica sendo "ciência, assim posto,
apenas metaforicamente, alegoricamente, para o povo ( o pára-povo é
sempre uma ciência com raiz no mito ), conquanto, na realidade, seja
política,, ciência e ação política, a normatizar objetos com o cordão
umbilical do "princípio da razão suficiente" ou princípio do
conhecimento, que orienta e constrói todo objeto, delimitando-o
politicamente sempre, pois atrás do estudo está o comando dos animais
alfas ditos humanos, tirante o barro que é de todos os animais e
vegetais, os quais sobrelevam-se sobre o barro, plantado nele, com
raiz na areia, no mineral, e com o mineral que o alimenta e dá a
substância dão corpo vegetal, substrato da vida ou alma, que é a mesma
coisa ( "coisa") que vida, mas, não obstante, se transmuta, numa
espécie de metamorfose social originária na política ou geopolítica,
ocorrendo obviamente quando a política reza a missa em latim e
transforma o "anima", originariamente em sendo romano, em alma, indo
(e indo-europeu! ) do sentido vetor ou escalar no latim romano ao
senso de alma no latim cristão, que perscruta e põe outro objeto na
área circunscrita e escrita pelo latim cristão, em jargão de igreja,
com especificidade técnica para determinar um fenômeno novo que,
sempre originariamente, está no latim de igreja e aviva o mito
cristão, no rito de falar, escrever, tecer a história e dramatizar o
mito.
O mito de Cristo vira um mito expresso por um latim no tempo e
retrata a mente de quem o fala, escreve, representa nos atos dos
atores e autores de dramas ( a tragédia de Cristo, em realidade não
totalmente grega, mas na mescla com o latim, língua e povo, pois é
sempre língua e povo e cultura, é ou se transforma em paixão e Cristo,
que engendra os mártires, a "passio" do latim reciprocando o "pathos"
grego, num complexo virado no tempo, pondo o conceito comum de tempo).
Os animais solitários ( em solitude) executam o mister político quando
do acasalamento temporário ( todo acasalamento é temporário). O que
pode ser duradouro é a relação fundada no interesse, que é o motor da
política, do grupo,enfim. Aliás, agrupamento, que somente se forma por
interesses mútuos, é política : todo grupo é um agregado de interesses
antes de ser uma equipe, onde todos jogam pelo poder ou manutenção do
o poder do grupo e de seu lugar na comunidade ou equipe de que é
parte.
Política nada tem em essência com a utopia, ou as teorias dos Platão,
Morus ou Marx, que sonham um mundo ideal, e às vezes, até idílico,
que não há senão na mente ou no ser, que é a mente, mas não na
existência, ou no mundo,na realidade, em natureza. Marx nada sabe de
política, excepto se essa política, que engrossa o caldo do tratado
sobre economia, que Marx põe : Economia Política , cuja palavra
"política" é uma obviedade, pois toda economia é política, mas que
era novidade na época, em que se pensava, ou fingia pensar os
políticos da época, os senhores do tempo em estudo de Marx, que punham
em tese como se fosse realidade que a política e a economia eram
realidades diversas e não se tocavam, não se relacionavam, pois a
ciência era algo objetivo ( "puro" e quase "virgem") enquanto a
política era necessariamente sórdida, continha outro teor ou essência
diversa e podia e devia ser assim ,como ainda o é.
Na realidade, a política é outra forma de ciência e arte, que não está
nas academias, mas no homem; seu objecto está preso à dinâmica do homem
na vida social,nos grupos dos quais participa e lidera, sempre
reiterando os princípios eternos, os axiomas de Maquiavel, que são
imutáveis, porquanto o progresso humano não se dá com paz e
honestidade ininteligente, honestidade estúpida e inútil, porém com a
guerra e a virtude, que é a honestidade do forte, que visa a
necessidade de sobrevivência do grupo social e não somente de si
mesmo.
Este político descrito por Maquiavel, na realidade, está entre Hitler
e Cristo, assim dosado. Todavia, há muito Cristo e Hitler por aí, com
poder ou sem poder, entretanto a dosiometria(?) ou dose deles é raro em natureza e
cultura. A natureza quase não produz homens nessa dosagem, nem
tampouco o faz a sociedade, graças aos desvios que a cultura põe na
mente do homem e o esculpe por dentro; em geral para ser imbecil ou
estúpido, porque alguém tem que levar o lixo ou fazer o serviço sujo:
alguém tem que matar e roubar para o juiz possa existir e brilhar,
exercer seu poder, dar sentido a um poder socialmente conferido.
São os atos livres dos políticos, dos atores políticos ( verdadeiros
artistas e artífices da vida em sociedade) , que fazem a sociedade
progredir, porquanto de sua esperteza, que é uma inteligência para a
sobrevivência em grupo, a inteligência do grupo, o saber e o
conhecimento do grupo é uma inteligência natural do político; da
esperteza dos políticos é que derivam os estudos para a lei melhorar
e, destarte, proteger melhor o povo, que é sempre o "menino"
desprotegido, infantil, incauto.
Dos atos livres dos políticos ( alguém tem que estar plenamente livre
na sociedade, porque senão não há progresso que somente advém da
liberdade para pensar, dizer e agir ) é que nascem os estudos dos
filósofos como Marx, os quais são úteis para ler a vida pregressa dos
políticos e assim poder ver onde se pode melhorar as leis, a
sociedade, a cultura, enfim, pelos atos livres deles é que se lê a
sociedade: por isso, a história sempre focou os reis e os príncipe e
ainda o faz, conquanto os historiadores não gostem dessa "falta de
democracia" na ciência ou historiologia, historiografia.
Os políticos são os príncipes do mundo e Maquiavel sabia disso;
contudo, Marx, Morus e outros utopistas , olhavam apenas o que é
idílico e não o real no homem, assim como o faz a ciência que, quando
se diz zoologia, olvida o homem e pensa nos "outros animais". A palavra animal só pesa nos outros animais, pois um dos "nous", o "nous" para número não põe ( tese, por o ser) do homem entre os bichos.
A política está presente tanto no grupo dos homens quanto na dos símios e demais animais, mesmo, quiça, nos insetos; aqui, sem Maquiavel para orientar o príncipe a conter o rebando e Marx, Morus e Platão, evitando insurreições com pia utopia da República e do comunismo marxiano.
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