Um dia o corpo cai
- cai, em uma noite
Pintada por Joan Miró
Que a mirou
E devassou ( como sou?)
Mulheres na noite “Nana Caymmi”
Junto a “personagens da noite”
A esvoaçar entre trevas e
lâmpadas
Que escondem as trevas
Descobertas pelo artista catalão,
Que as cata em vão,
Mas dentro de sua quota,
De seu quinhão.
Na queda do anjo,
que deixou rastros
Na canja de galinha,
Na canjica
E na candíase... sua candura,
Que nana a cândida menina
em berço esplêndido derreada,
Longe das cãs...dos cães...cancã...
No “Moulin Rouge”...
- E tome, Tomé!:
canas, canastras, canoplas,
canapés...,
pois na queda sem Pará-quedas
do anjo enjoado, enojado, ancho
na morte....
- não sobrou, nem soprou, o
vento,
Anjo com grandes bochechas,
nem uma pena
de ave ou alma penada!
Ou do Código Penal a vigir
Na verborréia do estado de sítio
Que nos sitia todo o tempo
E por todo o espaço geométrico
Traçado pro Albert Camus, um
estrangeiro.
Do anjo quedo e mudo,
em solo para réquiem de
Mozart,
elegia à Federico Garcia Lorca...
Apenas na prece pequena
E às pressas,
Uma pena do anjo
Sobraçou o coração do silêncio
E devastou a solidão pesada a violoncelo
Que grassa na obra de Giorgio De
Chirico,
Um mestre da quietude,
Quase do Quietismo pio
em moda e modo de mosteiros em Europa
medieval.
( Pena de anjo
- é paraíso de Javé
Que, vetusto, é :
- O Ancião dos Dias,
O anseio do anelo,
O ancinho arrastando a gramínea
Em pós a poda das forrageiras
ligeiras
Sob sapato e pé
De moleque-Saci-Pererê (Saci-Pererê!):
Um pé-de-moleque em pé! ).
O anjo, sob o arranjo de Bach,
Quedo e mudo embaixo do
banjo,
Que toca orvalhos musicais
Para recitais tais
Os do rocio em rio,
Do arroio em arrozal,
Sal em sol,
Cal em Paul,
Nau em Tau :
Anti-tau no naufrágio,
Tau, cruz, lépton , letra grega,
Neutrino, símbolo de São
Francisco de Assis...
- que assina um rio
Que escorre por campos gerais
Nas minas gerais
Que foram assaltadas
Por bandoleiros portugueses
Com cabeça coroadas,
Sentados ao trono
Com cetro á mão
E a arma em punho : a lei,
Que serve mais ao ladrão
Que ao homem de bem.
Que tal um Tau assim
Como destino?!
- Tanto!, quanto! Tau a decair
num hádron...!...
Mas o que farei
Com as gotas de rocio
Que roçam o arcanjo em rotura,
ruptura...
Que falarei ao querubim
Que segue queimando
O combustível da sua paixão
Com o comburente que restou,
No restolho....
Que a ventoinha sonha, - sonha!
Sonha, songa-monga,
o que é “pathos” no mundo
fundo
Da mente finda
E fina ( finesse)
que funda o fim
Da filosofia e da história
No tal do Tau
Fundeado, fundido
no galeão espanhol
afundado, ancorado
em seu peso
Nas profundezas do oceano
Com seu lastro de ouro maciço:
Um tesouro contendo contente,
Quase onipotente,
Inúmeros artefatos valiosos
Com cobertura de um amarelo...-
baio?
Não. Um amarelo-galeão-espanhol-em
fundo-de –mar,
Em pós o naufrágio
Há séculos já secos,
Pé enxuto... :
Secos e molhados!
( A filosofia, ciência, religiãoe o mais que seja,
nada mais é que um Paracleto, Paráclito, enfim, um Espírito Santo,
vezo pentecostal útil
no consolo durante uma vida às vezes feliz,
nos moldes aristotélicos do termo ou conceito de felicidade:
felizes nos confortos que conquistamos :
acepipes, quindins, bebedeiras furiosas, no sexo brutal,
ouvindo melodias maravilhosas,
poesias incríveis,
amores deliciosos,
leituras nas quais deciframos até o enigma do autor,
mas não o nosso, sempre na esfinge escondido,
feito um menino no pique-esconde...
pois, de fato, tudo não passa de maneiras ligeiras
para nos afastar da realidade da morte,
das doenças, da velhice crônica, do abandono, da solidão,
mesmo e ainda enquanto estamos em nossa melhor forma corporal
e força econômica e vital.
Estamos sempre sós e abandonados ao nada e a nós mesmos :
outro nada preenchido pelo recheio da filosofia,
do amor e outras coisas existentes apenas para consolar e fazer esquecer a realidade
que nunca, por sinal, é dada de fato,
mas apenas em atos de teatro social
já escritos previamente na Bíblia, Corão, Drummond,
na Folha, no Estadão, no Times de London,
nos contos de Conan Doyle
ou de algum auto mediano
por estas bandas podres ou maduras, verdes...com Villages...
e outros toques de timbre francês.
Diversões em parques infantis,
que já levei a sério, mas hoje rio.
Tenho este outro consolo : o do riso).
fui carinhosamente presenteado por uma doce amiga com um livro de Zigmunt Bauman(?) : "Tempos Líquidos" Este tema já é velho demais para nós: vimo-lo em Pirapora do rio, no galpão : obra de fácil leitura, para quem lê e estuda gênios, diuturnamente, nos últimos tempos, cujos cérebros são os maiores emissores e emissários de luz, tal e qual Aristóteles, o único filósofo que existiu, indubitavelmente, pois ele, e somente ele, sabe da ciência desde seus alicerces, o sociólogo polonês não passa de uma criança escrevinhando má poesia junto aos loucos falidos na fala ( e no falo) do Psiu poético. Imagine na escrita!
Além de Aristóteles, os demais pensadores nada sabem da filosofia, ou da ciência, em seus embasamentos de princípios ( história, epistemologia, formação da ontologia, onde se assentam as fundações do saber nas várias linguagens subjacentes à língua "Mater et Magister"(?), que é a única que precisamos conhecer ( mas conhecer bem a ponto de ser nela filólogo, ou seja, amigo íntimo, amante, ruminante em sua grama e gramática, tal qual o foi Nietzsche), da gramática, ética, noética, gnoseologia,etc. Outro em perene estudo é Nietzsche, mente de cintilação solar, profundo como o oceano, largo e rico como o universo, mas cujo erudição teórica bebe no estagirita, embora sua originalidade seja mui superior , paradoxalmente, que a do Filósofo que, por seu mui sábio e ter um "pathos" enorme com a sabedoria, bebeu em várias fontes e as reutilizou com maestria incomparável.
Kant imitou o Filósofo, no que quase caiu em descrédito e apenas repetiu-o num outro contexto de tempo ( história), língua e cultura.
Mas mesmo a filosofia genuína e final ( terminal) do Filósofo nada além de uma mera escolha dentre tantas outras preteridas, embora o que eu digo neste parágrafo seja uma contradição brutal ao que escrevi antes, quando asseverei que o estagirita foi e é o único filósofo. É que os outros são todos incompletos e inconclusos e não atacam os princípios, a ontologia e todos os outros campos da filosofia com a universalidade e a coesão, o brilhantismo excelso, excedente, a profundidade, a abundância, a "felicidade" heróico, hercúlea que somente Aristóteles foi capaz de fazer com uma simplicidade assustadora).
Antes do mata-burro
Ou da curva do urro,
A queda do anjo
Que perdeu a passada,
O passo no sapato opaco,
A pena da asa
Na vetusta casa
Do louco varrido,
Que não faz varrição,
Antes deixa-a ao vento-vassoura
de bruxa :
Caco roto,
Coco coto, o desvairado,
Em desvario....
Cotovia!
Que eu via, ouvia,
Na manhã de um dia
Com diadema,
Pressuroso, venturoso,
Eventual...- feito um rei,
Cognominado “o venturoso”,
Quiçá por sofrer
Do mau endêmico no homem
Que é ser e representar
uma sucursal do mal
Na terra do sal,
Da cal e do caos
E dos Caucasianos aos montes,
Dos montes originários,
Quase placentários, advindos,
Antes da Parúsia...
Gente do Cáucaso,
Calcados àquela terra
Que se espera
Ao esperar o homem
- num Messias doméstico,
cultural,
Que emergirá da terra
Como a erva, o arbusto e a árvore
frondosa;
E será, mais que já é,
cultuado pelos profetas de Javé,
Que dele fará profissão de fé,
Como dos demais Messias,
De que fizeram um meio-de-vida desmedido,
No tamanho medido do muito ouro
puro
Para apor nos candelabros, nos
querubins da arca...
Quando o anjo é queda
Não sei o que queda
À jusante
Nem o que corre
e ocorre à montante,
Que não é de pequena monta
Porquanto é do lugar onde
monta a amazona
Que ama a zona de cavalgada
Do vale verde
Ao vale fértil
Campo ou zona em lusco-fusco
No olho da escuridão,
Que cintila no felino olhar...
Mas vai se molhar,
moldar-se,
no Golfo de Omã....
enquanto houver amanhã
no horizonte prurido de
vermelhidão espessa.
Assim vai-se...
- e foi-se!
O que ia
E corria
Feito flecha
Que fecha o fecho
- com fecho de ouro,
Onde flecho e flexo.
Todavia, toda a sabedoria
É tão estúpida
Ou mais estulta
Que a maior estultícia
Porque morreremos
- cairemos de cara no anjo
do chão
Em folhas amarelas de outono
- e Deus não nos salvará,
Mas antes dará o alvará
À natureza que fere de
morte
Repentinamente
A carne viva
- que, num átimo,
Desvia a curva da vida
Para a parábola da morte
Que Jesus não narrou,
Nem lhe ocorreu contar com ela
Como premissa de fato.
Os evangelhos e outros angélicos
poemas
Formam apenas
Cantos para enganar
A quem vai voltar a dormir
Para sempre dentro da noite
negra...
- Noite falida nas falenas.
(Fui carinhosamente presenteado por uma doce amiga com um livro de Zigmunt Bauman(?)
: "Tempos Líquidos" .
Este tema já é velho demais para nós:
vimo-lo em Pirapora do rio, no galpão :
obra de fácil leitura, para quem lê e estuda gênios, diuturnamente,
nos últimos tempos, cujos cérebros são os maiores emissores e emissários de luz,
tal e qual Aristóteles, o único filósofo que existiu, indubitavelmente,
pois ele, e somente ele, sabe da ciência desde seus alicerces,
o sociólogo polonês não passa de uma criança escrevinhando má poesia
junto aos loucos falidos na fala ( e no falo)
do Psiu poético. Imagine na escrita!
Além de Aristóteles,
os demais pensadores nada sabem da filosofia, ou da ciência,
em seus embasamentos de princípios
( história, epistemologia, formação da ontologia,
onde se assentam as fundações do saber nas várias linguagens subjacentes à língua "Mater et Magister"(?),
que é a única que precisamos conhecer
( mas conhecer bem a ponto de ser nela filólogo, ou seja, amigo íntimo, amante,
ruminante em sua grama e gramática,
tal qual o foi Nietzsche),
da gramática, ética, noética, gnoseologia,etc.
Outro em perene estudo é Nietzsche,
mente de cintilação solar, profundo como o oceano, largo e rico como o universo,
mas cujo erudição teórica bebe no estagirita,
embora sua originalidade seja mui superior , paradoxalmente,
que a do Filósofo que, por seu mui sábio e ter um "pathos" enorme com a sabedoria, bebeu em várias fontes e as reutilizou com maestria incomparável.
Kant imitou o Filósofo,
no que quase caiu em descrédito
e apenas repetiu-o num outro contexto de tempo ( história), língua e cultura.
Mas mesmo a filosofia genuína e final ( terminal) do Filósofo
nada além de uma mera escolha dentre tantas outras preteridas,
embora o que eu digo neste parágrafo seja uma contradição brutal
ao que escrevi antes,
quando asseverei que o estagirita foi e é o único filósofo.
É que os outros são todos incompletos e inconclusos
e não atacam os princípios, a ontologia e todos os outros campos da filosofia
com a universalidade e a coesão, o brilhantismo excelso, excedente,
a profundidade, a abundância, a "felicidade" heróico, hercúlea
que somente Aristóteles foi capaz de fazer
com uma simplicidade assustadora).
( Do Anteprojeto de Livros Livres
: “Livros, opúsculos e ensaios para arder nos olhos”).
dicionário
dicionario onomástico onomastico filosófico filosofico científico
cientifico enciclopédico enciclopedico etimológico etimologico
etimologia etimo wikcioná´rio wikcionario wikdicionário wikdicionario
verbete glossário glossario terminologia científica cientifica
nomenclatura binomial terminologia nomenclatura taxononia raxinomia vida
obra biografia pinacoteca historiografia lexic léxico lexicografia taxonomia " ' @ # $ % ¨& * ( ) _ + =_-
Nenhum comentário:
Postar um comentário