O estudo do objeto de estudo da
química tem a mesma distância de objeto, no cosmos, para o homem, que o estudo
do rinoceronte. Isso no estudo. Para o estudo o cosmos é o mesmo, pois embora a
química esteja arraigada num microcosmos com mais micros de distância o
rinoceronte e mesmo do que seu estudioso, o homem, para o estudioso, graças ao
microscópico e outras ferramentas que a mente põe de montão à mão e à
própria mente humana, não há distância alguma ; tudo, para o estudioso, pode
ser colocado no mesmo cosmos, em termos de distância.
O que dista a física clássica da
física quântica é resolvido pela inferência, dedução, pela heurística e
inúmeros meios contidos nas linguagens matemáticas que deixam os cosmos se
singularizarem em um único cosmos, com o fito de possibilitar e aproximar o
objeto investido no estudo do observador clássico ou quântico, porquanto não há
somente uma física, mas muitas, nem tampouco uma só geometria, porém inúmeras
delas e elas não de distanciam nem se rivalizam, apenas se oferecem ao estudo,
qual os enamorados às aras presididas pelo poetas: seus sacerdotes.
Sabemos mais da química, que é um
estudo feito sem olho, que do rinoceronte, estudado a olho nu, o tal
ungulado; pois com a química naquele nível não há política e polícia, até
que chegue à farmácia, aos laboratórios e consultórios : todos palcos e front
da política jazzística que faz o mundo dançar e tocar saxofone; mas com o
rinoceronte a política enceta e impregna o estudo porque o objeto vem antes
do estudo. E não somente o homem é um animal político, mas todos os animais são
eminentemente políticos. Aliás, política é algo profundamente animalesco, está
arraigado nos animais, mormente nos primatas, mas também nos insetos, talvez
exceptuando os artrópodes e outros seres menores da insetolândia. Porém sempre
haverá a política do acasalamento, quando não se segue a ela a política da
criação dos filhotes.
Todavia, o que conhecemos da
química? Apenas a parte técnica que fazem saltar átomos, elétrons, partículas e
subpartículas, enfim, transformando átomos em íons, dentre outras tecnologias
de que o homem é capaz de fazer. Contudo, se é capaz de fazer não o é, tanto
assim, de conhecer. O conhecimento, a ciência está mui aquém da prática, da
técnica. O homem antes de sapiente é “faber”. A fazenda, o fazer, o realizar é
o seu forte, mas não o conhecimento, que difere do saber. O saber se
conecta ao fazer, não ao conhecimento diletante, delirante, quixotesco, obra de
fé e propaganda, que mal se vincula à prática. Na realidade, o conhecimento é
uma liga que funde a ficção, não a coisa e o estudo do objeto. Aliás, o próprio
objeto do conhecimento (ciência) está desconectado da coisa, que é o real
( o célebre e cerebral “res” do
latim, língua mais próxima às linguagens que às línguas, sendo as linguagens
mais próximas das coisas, verdadeiras ferramentas das coisas, enquanto as
línguas vernaculares se abrigam mais na ficção da poesia, na literatura e na
sombra de ciência cujas provas ou quase-provas estão embasadas pelas
estatística,uma ciência do nada coletivizado, da abstração pura das tendências
que os números fazem oscilar como ondas, que não se sabe ou se conhece o que
são ou o que provam ou reforçam como prova. O latim é uma língua do saber e
fazer. Já o grego dividia o saber em conhecimento e desse conhecimento derivou
a filosofia e a gramática, que tudo pode em invenção e política. O saber, ao
contrário, nada pode em política).
O “faber”, no homem, é muito mais
que o “sapiens”: mesmo que o “sapiens sapiens sapiens...O que fazemos na
química é mais do que conhecemos, daí a discrepância que cria os efeitos
colaterais nos fármacos e tudo o mais que é produzido pelo homem como alimento,
droga, etc., bem como as dificuldades ara explicitar as teorias que são bem menores
que as ferramentas , as práticas ou os produtos químicos realizados pelo homem.
E como o fazer em muito supera o conhecimento, não temos ciência explicativa,
senão por fórmulas mágicas postadas nas teses dos doutos, as quais não passam
de palavras e linguagens sem função, pois divorciadas da prática. As
estatísticas tomam o lugar dos horóscopos e mapas astrais, da quiromancia,
dentre outras práticas mágicas que alimentam o embasamento mágico, que continua
povoando mais nossas explicações do que a sabedoria ou a erudição com
perspectiva filosofante, ao modo do que fazia Marx que, desse modo, criou uma
abordagem para as ciências sociais, dentre elas, com destaque, a economia e a
sociologia, bem como a política, que jamais foi igualada, conquanto as consequências
de raciocínio tão brilhante leve a um estúpida conclusão sobre a sociedade
socialista e comunista. Isso mostra como a teoria é coxa,
Não anda direito e reto,
conquanto a técnica de raciocínio, a heurística seja genial. O mito ensaia o
tubo no laboratório e estraga o labor do martelo sobre a bigorna, graças á
conotação que vem pela mão humana que bate o martelo e decide o pleito ou o
objeto forjado. A química e a alquimia demonstra quão pouco evoluímos em
conhecimento, conquanto em tecnologia nos sobrepujamos, mas mesmo assim com
limites vergonhosos. Vide a área médica,
Que é a que mais nos interessa,
pois toca a vida e a morte, que tanto almejamos ardorosamente vencer. Sem
embargo, mesmo a tecnologia de ponta está abaixo do ridículo. O ridículo a sobrepuja
com imensa, infinita distância de frente e verso. Porém, nos apoiamos na
mentira e fingimos que em breve chegaremos ao topo da ciência e da tecnologia,
conquanto a fase que atravessamos ainda é digna de zombaria e, quiçá, nem tenha
alcançado os antigos, dos quais desconhecemos contextos e tecnologia de fato e
não apenas históricas, ou seja, narrdas pela boca do sonho no sono profundo.”De
profundis”("De profundis").
No que tange à ciência do
rinoceronte, animal portentoso e mui visível, sua ciência está completa e irremediavelmente
atolada na areia movediça da política e não há como salvá-la, nem quem possa ou
ouse. Política é saber-fazer de bicho e, por isso, feroz : não se pode
contrariar aos animais alfa, se se pretende continuar vivo. Caso
contrário...: que morra o bicho?! Não, pois o homem é o bicho. Que o homem
evolua até a genialidade, a sabedoria
E faça a ciência, a política, o
mercado, Deus, enfim, tudo : menor que ele, o homem, criador do resto,
conquanto eu prefira ter Deus para me apoiar e salvar que a solidão da
sabedoria, que nunca basta e não atende, nem assiste na morte.
dicionário
dicionario onomástico onomastico filosófico filosofico científico
cientifico enciclopédico enciclopedico etimológico etimologico
etimologia etimo wikcioná´rio wikcionario wikdicionário wikdicionario
verbete glossário glossario terminologia científica cientifica
nomenclatura binomial terminologia nomenclatura taxononia raxinomia vida
obra biografia pinacoteca historiografia lexic léxico lexicografia taxonomia " ' @ # $ % ¨& * ( ) _ + =_
Nenhum comentário:
Postar um comentário