domingo, 7 de julho de 2013

PRESBÍTEROS(PRESBÍTEROS!) - etimologia etimo

O amor é trágico
porque quanto mais se ama
maiores as probabilidades de se perder
o ente amado,
os seres amados.
Maior a probabilidade e mais iminente
a sensação de perda :
eminência na iminência
ameaça  a paixão do amor
criada pelos poetas-cavaleiros provençais
( o dito gaio,  gai saber,
gaia sabedoria,
álacre saber,
na visão do filósofo e filólogo Niezstche
que postulou este olhar
e o apresentou ao mundo
antes sem este olhar titânico,
incompleto em saber
pela falta que faz
um olhar inovador,
um olho-ciclope.
Quão gaia pode ser a sapiência!).

A paixão, "pathos" trágico
na filosofia do poeta-filósofo trágico
aos trapos não-trapistas dos monges trapistas,
contida na vida
- um círculo tão pequeno, a vida,
restrito ao âmbito da mariposa,
cupim fugidio
do dia (em corredeira de diodo!)
e da noite esguia
fria no mote da morte
quando poderia dopar o tempo
em cristal de eternidade
ou com eterno retorno
- eterno feminino
curva de anel dos Nibelungos
( Nós, corpos etéreos, em mito
 e em nozes (corpos de baile)
em sagas nórdicas:
sou insulado em ser
na carapaça da casca de noz,
na castanha, amêndoa, fruto).
 
'Stamos em plena guerra,
renhidas batalhas, feéricas fragatas...
efemérides com três tragédias
nas borboletas diletas
e uma peça satírica ( comédia supina?!)
à moda do teatro grego
que canta, chora e ri do bode
no drama cantado pelo poeta trágico
que celebra os místérios 
do caprídeo, evocativo do deus Pã, 
do Sátiro, Fauno...
dos seres naturais 
em coro na tragédia
que canta o mote da morte inelutável
e ri o riso da sátira,
evocando a libido.

Vírus me vira,
virão com o vibrião colérico
do microcosmos em microscopia no olhar aparelhado
que tudo vê corpuscularmente...
Cometa, um crime
premedita contra a vida
de qualquer encouraçado,
escaravelho, macróbio,
no cosmos, no macrocosmos...
( cometa, se leste, crina celeste
de este a oeste
este olho veste
na peste
negra de noite)
Ademais há hopis em hostes
que me são hostis...;
enfim,
o mote da morte
lança esguicho negro
na alma da vida :
a vida é maior que a morte,
vez que a morte
é apenas a pena
de uma mancha de anum,
no anuro da vida,
posto que nada
nem todas as penas
podem apagar a luz
que é o  amor na alma
- sol que se ilumina no ato de amar
até abrir as águas do mar 
vermelho
no coração cálido!
Cálice! que recebe
o sangue de Cristo
para a vida eterna
- que é o amor eterno
ainda em cada veto do neto!,
bisneto, tataraneto, abeto ("Abies alba")...
( A tragédia enunciada
na crista rubra do galo
sangra o anjo do povo gálico
na travessia do trágico
poeta que crucifica o povo
nas crucíferas em signos
que plantam livros sacrossantos
a verde ver daltônicos versos
vertidos no ar dos escafrandros).
 
Mas tudo começa com ela
a rainha que abre a janela
com o seu voo de mariposa
no piloto da chuva
- e faz santo o Papa João XXIII
e canoniza o Papa João Paulo II...
"Abies alba..."
da terra até aos céus alçados
em coníferas(coníferas!)
- esses prelados, 
presbíteros(presbíteros!)...
ajustados nos trajes trágicos da santidade, 
gesta teórica-jurídica-canônica
para engarçar-se, esgarçar-se com a sarça
contida na alva em barra
e flor dormindo em laranjeira
com frontão de marimbondos 
em preto e branco trajados.
Presbíteros himenópteros!

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