O amor é trágico
porque quanto mais se ama
maiores as probabilidades de se perder
o ente amado,
os seres amados.
porque quanto mais se ama
maiores as probabilidades de se perder
o ente amado,
os seres amados.
Maior a probabilidade e mais iminente
a sensação de perda :
eminência na iminência
ameaça a paixão do amor
criada pelos poetas-cavaleiros provençais
( o dito gaio, gai saber,
gaia sabedoria,
álacre saber,
na visão do filósofo e filólogo Niezstche
que postulou este olhar
e o apresentou ao mundo
antes sem este olhar titânico,
incompleto em saber
pela falta que faz
um olhar inovador,
um olho-ciclope.
Quão gaia pode ser a sapiência!).
A paixão, "pathos" trágico
na filosofia do poeta-filósofo trágico
aos trapos não-trapistas dos monges trapistas,
contida na vida
- um círculo tão pequeno, a vida,
restrito ao âmbito da mariposa,
cupim fugidio
do dia (em corredeira de diodo!)
e da noite esguia
fria no mote da morte
quando poderia dopar o tempo
em cristal de eternidade
ou com eterno retorno
- eterno feminino
curva de anel dos Nibelungos
( Nós, corpos etéreos, em mito
e em nozes (corpos de baile)
em sagas nórdicas:
sou insulado em ser
na carapaça da casca de noz,
na castanha, amêndoa, fruto).
a sensação de perda :
eminência na iminência
ameaça a paixão do amor
criada pelos poetas-cavaleiros provençais
( o dito gaio, gai saber,
gaia sabedoria,
álacre saber,
na visão do filósofo e filólogo Niezstche
que postulou este olhar
e o apresentou ao mundo
antes sem este olhar titânico,
incompleto em saber
pela falta que faz
um olhar inovador,
um olho-ciclope.
Quão gaia pode ser a sapiência!).
A paixão, "pathos" trágico
na filosofia do poeta-filósofo trágico
aos trapos não-trapistas dos monges trapistas,
contida na vida
- um círculo tão pequeno, a vida,
restrito ao âmbito da mariposa,
cupim fugidio
do dia (em corredeira de diodo!)
e da noite esguia
fria no mote da morte
quando poderia dopar o tempo
em cristal de eternidade
ou com eterno retorno
- eterno feminino
curva de anel dos Nibelungos
( Nós, corpos etéreos, em mito
e em nozes (corpos de baile)
em sagas nórdicas:
sou insulado em ser
na carapaça da casca de noz,
na castanha, amêndoa, fruto).
'Stamos em plena guerra,
renhidas batalhas, feéricas fragatas...
efemérides com três tragédias
nas borboletas diletas
e uma peça satírica ( comédia supina?!)
à moda do teatro grego
que canta, chora e ri do bode
no drama cantado pelo poeta trágico
que celebra os místérios
e uma peça satírica ( comédia supina?!)
à moda do teatro grego
que canta, chora e ri do bode
no drama cantado pelo poeta trágico
que celebra os místérios
do caprídeo, evocativo do deus Pã,
do Sátiro, Fauno...
dos seres naturais
dos seres naturais
em coro na tragédia
que canta o mote da morte inelutável
e ri o riso da sátira,
evocando a libido.
e ri o riso da sátira,
evocando a libido.
Vírus me vira,
virão com o vibrião colérico
do microcosmos em microscopia no olhar aparelhado
que tudo vê corpuscularmente...
Cometa, um crime
premedita contra a vida
de qualquer encouraçado,
escaravelho, macróbio,
no cosmos, no macrocosmos...
( cometa, se leste, crina celeste
de este a oeste
este olho veste
na peste
negra de noite)
Ademais há hopis em hostes
que me são hostis...;
enfim,
o mote da morte
lança esguicho negro
na alma da vida :
a vida é maior que a morte,
vez que a morte
é apenas a pena
de uma mancha de anum,
no anuro da vida,
posto que nada
nem todas as penas
podem apagar a luz
que é o amor na alma
- sol que se ilumina no ato de amar
até abrir as águas do mar
vermelho
no coração cálido!
Cálice! que recebe
o sangue de Cristo
para a vida eterna
- que é o amor eterno
ainda em cada veto do neto!,
bisneto, tataraneto, abeto ("Abies alba")...
no coração cálido!
Cálice! que recebe
o sangue de Cristo
para a vida eterna
- que é o amor eterno
ainda em cada veto do neto!,
bisneto, tataraneto, abeto ("Abies alba")...
( A tragédia enunciada
na crista rubra do galo
sangra o anjo do povo gálico
na travessia do trágico
poeta que crucifica o povo
nas crucíferas em signos
que plantam livros sacrossantos
a verde ver daltônicos versos
vertidos no ar dos escafrandros).
Mas tudo começa com ela
a rainha que abre a janela
com o seu voo de mariposa
no piloto da chuva
- e faz santo o Papa João XXIII
e canoniza o Papa João Paulo II...
"Abies alba..."
da terra até aos céus alçados
em coníferas(coníferas!)
- esses prelados,
presbíteros(presbíteros!)...
ajustados nos trajes trágicos da santidade, gesta teórica-jurídica-canônica
para engarçar-se, esgarçar-se com a sarça
contida na alva em barra
e flor dormindo em laranjeira
com frontão de marimbondos
em preto e branco trajados.
Presbíteros himenópteros!
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