quarta-feira, 31 de julho de 2013
GALEÕES(GALEÕES!) - dicionário dicionario etimo
O riacho corre na terra
e pé ante pé
lava pé
louva a pé
arrasta-pé
lambe pé
de oiti.( O outi
é raiz de ti.
Radícula).
O arroio Lambe-Pé
chora copiosamente ao sopé da montanha
- e da montante à jusante
chora e rola no chão.
Menino traquinas!
Rio é choro no solo
choro alegre com cavaquinho,
puro...puá!
- Chuá! - diz a água
sem mágoa, mansa
- ansata cruz originária de manancial
que entra entranha adentro
sem ser estranha, estrangeira.
Água é mansa mesmo em torrente bravia
- água é Jesus em mansuetude de ovelha
ouvido o balido
nas écoglas dos poetas árcades,
conjurados, - mineiros
na corrida do ouro
tangendo pastorais
nas Minas Gerais
das gemas gerais,
do ouro preto,
bronco, branco ouro,
que doura e douro,
ouro recoberto pelo amarelo das minas
em seus filões
naufragados nos galeões(galeões!)
sob um mar de Espanha
sepultados em água
da terra de Minas Mineral : terra mineral,
que bebe e dá à sede
água mineral a beber;
Minas-terra dos organismos minerais,
em geoglifos nos vegetais, animais
e minerais que unifica
- no amor de terra e água.
Amor : fogo de fusão,
faísca, lampejo,
fiat lux,
paixão, pathos, pacto no sangue,
na concepção que aqui se abre
em novo naipe filosófico. Tópico.
Minas do homem mineral,
solar : no céu abobadado, em arco,
na mão do arqueiro
e na terra radicada na abóbora,
nutriz do fruto da aboboreira
cuja cor corta a corda
do quão se pinta e sulca o desenho.
Cabeça de cavaleiro sem cabeça
- em terra! - sobre a terra!
- a abóbora! - avistada da abóbada?!
Minas Mineral do homem solar e telúrico
em queda para o girassol
que bebe sol e devolve céu
- no carbono que sobe
no que respira a planta,
alma da Gaia.
Peso o pé no que pesa a água
que pisa a torre inclinada de Pisa
- campanário ao pé d'água bravia.
Sopesa o tombadilho em fuga
para um surrealismo em luta
com o diabo dali
pesando no pesadelo Íncubos e Súcubos
entre espaços imensos
vigiados de torres solitárias
no espaço sem olhar algum
de dentro para fora:
espaço em obras de Giorgio De Chirico
que fere de solidão a reciprocidade.
À água e ao pé-d'água
acho o profeta
vestido de mariposa
aprestado para a revoada.
É um pé de água
deitado,
em amplexo amoroso-caudal com a terra.
- Sou eu em soro na orla ribeirinha,
o profeta assim João Batista cognominado.
O ribeirão é um homem em horizontalidade,
homens aos pés,
na fluência fluvial, fluminense,
no sono, no sonho, no sexo...
Homem horizontal
acho o homem no riacho
- até que venha o lenho
que produz a cruz.
A chuva é outro ser humano
na verticalidade, pluvial,
em que embarca a barcarola.
O homem é o plano cartesiano
em pluviosidade
na vertical ao ribeiro:
um pote que bebe as dimensões
que a água toma
e pensa para concluir que existe
na cruz cartesiana
que forma o homem em intelecto e razão.
O ser aquático-humano
meio peixe, metade homem,
no deus que encarna
em escamas na sereia,
centauro d'água.
A mulher é a cruz cartesiana,
crucífera
onde deita o homem
desde os primeiros vagidos
e mesmo antes, no ventre,
e após o apagar da aurora...
no movimento que sai do devir
e vai, vaivém ao nada
empós o nadir.
Nadar, nadar, nadar...
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JUSANTE(JUSANTE!) - dicionário dicionario
O riacho corre na terra
e pé ante pé
lava pé
louva a pé
arrasta-pé
lambe pé
de oiti.( O outi
é raiz de ti.
Radícula).
O arroio Lambe-Pé
chora copiosamente ao sopé da montanha
- e da montante à jusante(jusante!)
chora e rola no chão.
Menino traquinas!
Rio é choro no solo
choro alegre com cavaquinho,
puro...puá!
- Chuá! - diz a água
sem mágoa, mansa
- ansata cruz originária de manancial
que entra entranha adentro
sem ser estranha, estrangeira.
Água é mansa mesmo em torrente bravia
- água é Jesus em mansuetude de ovelha
ouvido o balido
nas écoglas dos poetas árcades,
conjurados, - mineiros
na corrida do ouro
tangendo pastorais
nas Minas Gerais
das gemas gerais,
do ouro preto,
bronco, branco ouro,
que doura e douro,
ouro recoberto pelo amarelo das minas
em seus filões
naufragados nos galeões
sob um mar de Espanha
sepultados em água
da terra de Minas Mineral : terra mineral,
que bebe e dá à sede
água mineral a beber;
Minas-terra dos organismos minerais,
em geoglifos nos vegetais, animais
e minerais que unifica
- no amor de terra e água.
Amor : fogo de fusão(fusão!),
faísca, lampejo,
fiat lux,
paixão, pathos, pacto no sangue,
na concepção que aqui se abre
em novo naipe filosófico. Tópico.
Minas do homem mineral,
solar : no céu abobadado, em arco,
na mão do arqueiro
e na terra radicada na abóbora,
nutriz do fruto da aboboreira
cuja cor corta a corda
do quão se pinta e sulca o desenho.
Cabeça de cavaleiro sem cabeça
- em terra! - sobre a terra!
- a abóbora! - avistada da abóbada?!
Minas Mineral do homem solar e telúrico
em queda para o girassol
que bebe sol e devolve céu
- no carbono que sobe
no que respira a planta,
alma da Gaia.
Peso o pé no que pesa a água
que pisa a torre inclinada de Pisa
- campanário ao pé d'água bravia.
Sopesa o tombadilho em fuga
para um surrealismo em luta
com o diabo dali
pesando no pesadelo Íncubos e Súcubos
entre espaços imensos
vigiados de torres solitárias
no espaço sem olhar algum
de dentro para fora:
espaço em obras de Giorgio De Chirico
que fere de solidão a reciprocidade.
À água e ao pé-d'água
acho o profeta
vestido de mariposa
aprestado para a revoada.
É um pé de água
deitado,
em amplexo amoroso-caudal com a terra.
- Sou eu em soro na orla ribeirinha,
o profeta assim João Batista cognominado.
O ribeirão é um homem em horizontalidade,
homens aos pés,
na fluência fluvial, fluminense,
no sono, no sonho, no sexo...
Homem horizontal
acho o homem no riacho
- até que venha o lenho
que produz a cruz.
A chuva é outro ser humano
na verticalidade, pluvial,
em que embarca a barcarola.
O homem é o plano cartesiano
em pluviosidade
na vertical ao ribeiro:
um pote que bebe as dimensões
que a água toma
e pensa para concluir que existe
na cruz cartesiana
que forma o homem em intelecto e razão.
O ser aquático-humano
meio peixe, metade homem,
no deus que encarna
em escamas na sereia,
centauro d'água.
A mulher é a cruz cartesiana,
crucífera
onde deita o homem
desde os primeiros vagidos
e mesmo antes, no ventre,
e após o apagar da aurora...
no movimento que sai do devir
e vai, vaivém ao nada
empós o nadir.
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CRUCÍFERAS(CRUCÍFERAS!) - verbete wikcionario etimo
O riacho corre na terra
e pé ante pé
lava pé
louva a pé
arrasta-pé
lambe pé
de oiti.( O outi
é raiz de ti.
Radícula).
O arroio Lambe-Pé
chora copiosamente ao sopé da montanha
e da montante à jusante
chora e rola no chão.
Menino traquinas!
Rio é choro no solo
choro alegre com cavaquinho,
puro...puá!
- Chuá! - diz a água
sem mágoa, mansa
- ansata cruz originária de manancial
que entra entranha adentro
sem ser estranha, estrangeira.
( Água é mansa mesmo em torrente bravia
- água é Jesus em mansuetude de ovelha
ouvido o balido
nas écoglas dos poetas árcades,
conjurados, - mineiros
na corrida do ouro
tangendo pastorais
nas Minas Gerais
das gemas gerais,
do ouro preto,
bronco, branco ouro,
que doura e douro,
ouro recoberto pelo amarelo das minas
em seus filões
naufragados nos galeões
sob um mar de Espanha
sepultados em água
da terra de Minas Mineral : terra mineral,
que bebe e dá à sede
água mineral a beber;
Minas-terra dos organismos minerais,
em geoglifos nos vegetais, animais
e minerais que unifica
- no amor de terra e água.
Amor : fogo de fusão,
faísca, lampejo,
fiat lux,
paixão, pathos, pacto no sangue,
na concepção que aqui se abre
em novo naipe filosófico. Tópico.
Minas do homem mineral,
solar : no céu abobadado, em arco,
na mão do arqueiro
e na terra radicada na abóbora,
nutriz do fruto da aboboreira
cuja cor corta a corda
do quão se pinta e sulca o desenho.
Cabeça de cavaleiro sem cabeça
- em terra!
Minas Mineral do homem solar e telúrico
em queda para o girassol
que bebe sol e devolve céu
- no carbono).
Peso o pé no que pesa a água
que pisa a torre inclinada de Pisa
- campanário ao pé d'água bravia.
Sopesa o tombadilho em fuga
para um surrealismo em luta
com o diabo dali
pesando no pesadelo Íncubos e Súcubos
entre espaços imensos
vigiados de torres solitárias
no espaço sem olhar algum
de dentro para fora:
espaço em obras de Giorgio De Chirico
que fere de solidão a reciprocidade.
À água e ao pé-d'água
acho o profeta
vestido de mariposa
aprestado para a revoada.
É um pé de água
deitado,
em amplexo amoroso-caudal com a terra.
- Sou eu em soro na orla ribeirinha.
O ribeirão é um homem em horizontalidade,
na fluência fluvial, fluminense,
no sono, no sonho, no sexo,
A chuva é outro ser humano
na verticalidade pluvial
em que embarca a barcarola.
O homem é o plano cartesiano
em pluviosidade
e vice-versa no horizonte fluvial para ribeiro:
um pote que bebe as dimensões
que a água toma.
O ser aquático-humano
meio peixe, metade homem,
no deus que encarna
em escamas na sereia.
A mulher é a cruz cartesiana,
crucífera (crucífera!)
onde deita o homem
desde os primeiros vagidos
e mesmo antes, no ventre,
e após o apagar da aurora...
no movimento que sai do devir.
dicionário dicionario onomástico onomastico filosófico filosofico científico cientifico enciclopédico enciclopedico etimológico etimologico etimologia etimo wikcioná´rio wikcionario wikdicionário wikdicionario verbete glossário glossario terminologia científica cientifica nomenclatura binomial terminologia nomenclatura taxononia raxinomia vida obra biografia pinacoteca historiografia lexic léxico lexicografia
segunda-feira, 29 de julho de 2013
ARRESTO(ARRESTO!) -dicionario dicionário
Nossa história está num fio de tempo.
Fiada, desfiada.
Fiado no tempo
nosso corpo para arresto(arresto!),
penhor de dor,
sequestro de templários.
Há pouco minha avó materna
pranteava, carpia a morte de minha tia,
sua filha mais velha
e perdia pouco e pouco
a vontade de seguir na vida :
corrente contra a força da morte.
Morreu logo depois
de dois fios de lua.
Somos e existimos
anasalados neste fio de vida
onde estamos presos
pela respiração a prantear
e pratear o cordão
que nos une umbilicalmente à atmosfera
da mãe Gaia, enquanto avós, mães, pais,
irmãos, enamorados,
cônjuges, amantes, amigos...enfim,
encontramo-nos neste fio vida
que nos conduz à luz esmaecida
das cidades armadas em ciladas
com silos e cílios feminis
numa das condições acima predicadas
ou em outras não arroladas em verso.
Esse fio de vida breve
é que estende a memória
e nos lembra o encontro
nunca marcado
nem com cartas marcadas
que poderia não ocorrer
ou cujo poderio seria o de inocorrer
ao invés de acontecer por viés
- dez a dez entre anéis de Saturno
na melodia que mela a abelha
com sápido mel.
Por um fio
sempre esteve
e está minha vida...
- a vida, enfim! :
por um fio de prata,
a consonar com o gosto dos místicos,
um fio de cobre
- que cobre o campo elétrico
e eletromagnético
no qual estou imerso e atravessado
por inúmeras fiações
a fiar as ações
monções, cacões, gibões...?
Sei que algum dia
não preconizado, vaticinado, arrevesado,
hei-de perder o fio
- da meada!
Então o sol se apagará no carvão sem brasa
e a noite tardia
a passo lento
de macróbio cansado
ouvirá em silêncio bruto
o imóvel que não motiva a pedra escurecida
pela falta da brisa
a oxidar as narinas
que deitou ao solo
o oboé do oboísta em idade provecta
- quedo no solo
feio um arcanjo decaído
- sem sopro soprano
daquele que soprando,
em Soprana, Piemonte,
expirava o espírito
- em melodia e ritmo e harmonia
de sábio : o homem,
sápido e vivo
que carregava a sapidez com a vida
não em cruzes
para túmulos cristãos,
caravelas nos mares oceanos,
bandeiras e símbolos templários,
ruas encruzilhadas,
avião no céu,
asas abertas ao gavião,
num cruz-credo de crucíferas chãs
em solo de contraponto,
mas em luzes
para trançar o xadrez de estrelas brancas
com as trevas noturnas.
O triunfo da morte
vai passar a fio de espada
toda vida de Abel
ferida por Caim,
estigma pintado em crônica,
opus Brueghel, o velho.
Sem desvanecimento
deixo o oboé,
aos noventa e seis anos de vida,
ao primeiro sopro do oboísta
que ama a vida
- esta enamorada soprano
soprando bolhas ao vento menino
à brisa menina
tecendo louvaminhas ao louva-a-adeus
e não ao que louva as minhas composições musicais
escritas para ar e outros gases nobres,
pobres e podres no flatos,
presentes apenas na geometria
que dá o ser
- ao filósofo ( alma penada que pensa).
dicionário dicionario onomástico onomastico filosófico filosofico científico cientifico enciclopédico enciclopedico etimológico etimologico etimologia etimo wikcioná´rio wikcionario wikdicionário wikdicionario verbete glossário glossario terminologia científica cientifica nomenclatura binomial terminologia nomenclatura taxononia raxinomia vida obra biografia pinacoteca historiografia lexic léxico lexicografia
quinta-feira, 18 de julho de 2013
PSICANÁLISE(PSICANÁLISE!) - glossário glossario etimo
Ao ler em imagens
Garrincha e a bola
estas entidades me remetem
aos Diálogos de Platão,
mormente "O Banquete"
( O Banquete oferecido por Platão a Eros,
o deus que representa
e é a fonte do amor sensual
e da doutrina do sensualismo)
que passa numa esfera
do mito da androginia
separadas por Eros.
Garrincha e a bola
não é um par
mas uma unidade andrógina
que foi separada
para o bem dos deuses
que se sentiam ameaçados
por uma unidade que criava
e não necessitava de nada,
nem de deuses,
porquanto detinham poder
para criar outro mundo
tal qual o par de deuses primordiais
formado por Gaia e Urano,
sendo que Gaia sozinha gerou Urano.
Esta linguagem conceptual da mitologia grega
aberta pelo "logos"
somente foi reaberta nos vernáculos
pela psicanálise(psicanálise!)de Freud
que a bebeu nas fontes dos Diálogos de Platão,
o qual cita o gênio de Aristófanes, Sócrates,
Hesíodo, e a sabedoria espiritual de Diotima
para tecer o amor ou Eros
na forma da filosofia grega
que atingiu em cheio a psicanálise
e a recriou sob outro contexto filosófico-científico,
com inovador arcabouço teórico.
Há um diálogo platônico recorrente
entre o platô da filosofia de Platão
e a ciência chá da psicanálise,
que até hoje, devida à sua emancipação,
não logrou estar elencada entre as ciências,
porquanto extravasou limites impostos pela mediocridade,
já exposta na ética de Aristóteles,
quiçá o primeiro a apregoar a mediania em tudo
ou quase assim.
O homem é o diálogo
entre vivos e mortos
pelos signos dos livros
e outros ritos antigos,
redondos no anel,
esféricos na bola,
esferóides nas equações
que são esferóides.
Vá que sejam amuletos contigo,
sortilégios comigo!?
O diálogo vivo
é uma anel de serpente viva,
no amplexo consigo mesmo ,
amplexo de vida e morte
na peçonha e no remédio
da farmacopéia,
no encontro de engenharia química :
assim é a vida em movimento circular,
circunferência na inerência
que se entorta na esfera
graças à força da gravidade
que toca as cordas do violoncelo
com um violoncelista
de pernas tortas,
gravetos do sertão tão-tão-João-joão!
Ser humano com distrofia física,
no jargão médico
era Garrincha;
homem de coluna e alma reta
na meta que mirava
ou minava Garrincha
o ser em pasto posto em pássaro do semi-árido :
alma-de-bola,
alma-da-bola,
alma gabola,
ou bola n'alma
( minh'alma é um quasar sem azar,
mas azado)
sem gato ou sapato :
chuteiras rotas nas rotas das derrotas
e da Vitória Alada de Samotrácia
nas escadarias do Museu do Louvre,
Pinacoteca em Paris, parida, parricida...(parricida!)
( Garrincha não era bem um homem,
na acepção do termo para adulto,
mas um quase quasar de anjo púbere
manejando o banjo pela bola;:
manejando o banjo de Manoel
em Manuelinas Ordenações emancipadas
dos reis de Copas, seus pajens e escudeiros reais,
em Suas Majestades para reger as Vanidades,
deusas de Paus, rainhas e tigresas de papel papal!)
Ao se ler Nietzsche
não se lê o homem,
nem se estabelece na beleza
com um diálogo com o homem,
porém com a presença do ser
no tempo da leitura
do filólogo-filósofo
no seu tempo de ser
concebido, entrevisto, grafado,
e, no entanto, semi-cognoscível.
( A garrincha arranha a aranha do canto;
Garrincha garrancha a garatuja do drible
um garrancho sem arranjo da garabulha,
garabulho, garavunha,
no arrasto geométrico euclidiano.
A ginga, o gingado, o samba,
a capoeira ao pé da chuteira
que esquece o passe
privilegia o drible
leva a bola ao êxtase
- sem uso de droga).
Não se lê o homem,
que é um complexo,
torcido pela gravidade,
mas o ser imerso
que emerge do homem
que não é simples
no anacoreta individuado,
porém complexo entidade,
no emaranhado coletivo,
em jângal inexplorado,
o qual está sempre em presença,
sem encarnação ou reencarnação,
no tempo que queima
o ser que reina
na república democrática
ou na monarquia absoluta
( formas de governo, dietas, regimes,
sob os quais nos subjugam
pela vigência da violência das leis dos reis
e congressos, parlamentos :
Ordenações Afonsinas ( que sina!),
Manuelinas, Filipinas,
são tudo uma gestão de palavras
encadeadas em concepções prisioneiras
do silogismo ou lógica loquaz
do político que melhor mente
ao povo parvo )
que, inobstante, luta sem luvas,
na contradição do bumerangue,
contra o obsoleto
no gueto
e na cúpula
que copula
a favor do favo na cornucópia
vegetal
que tudo nutre
no úbere
de onde corre livre
rio em riso de leite e mel
no anel do sangue
em mar rubiáceo,
pérolas negras
na dor do nadador
e da ostra
nada ostrogoda.
Rúbia peregrina,
peregrina nas águas
do mar vermelho tinto
- das rubiáceas!
( A garrincha derramava o canoro
no foro íntimo do vento;
o Garrincha desmantelava
o João-de-Barro).
Enquanto vir,
assomar,
seu ser à janela
( ela aparece à janela do ser
aberto abeto em lugar do luar,
"Abies alba!"),
sua imagem no mar...
- sei que estará viva,
pois o tempo é uma fogueira
e o ser da bruxa
queimada pela inquisição natural,
a qual se reúne em tribunal
de nato ofício
para bater o martelo das bruxas
e queimar o mar de Omã,
rasgar o mar de Cortez,
arrefecer de vez,
até a morte por "hipotermia",
a corrente oceânica de Humboldt.
( A garrincha cisca;
o Garrincha ciscava,
criava um cisma,
cismava
junto ao corpo cálido
da amante cantante
que derramava o cântaro
- do canto mavioso
no samba de voz roufenha,
sob coqueiro , lua
e rio em cachoeira em cantata
- tocada pela fuga em ré maior
que Buxtehude retirou do limbo
e Bach requintou).
A Inquisição espanhola de Torquemada,
Tomás Torquemada!,
no inato ofício
que ofende a fenda à frincha,
que incha, guincha,
garrincha, Garrincha...
- um diálogo rotundo
rodando na dialética esferóide
que quiçá só no solo da bola
que marola
sabe à obediência marinha
devida a um rei da bola...
Ora, bolas!
- um soberano em fuga para a equação esférica!,
universo em um diálogo matemático
com a gravidade
de um violoncelo a vibrar cordas,
senos, co-senos,
se não a tocar-se
nos dedos do violoncelista em transe.
Transeunte.
Transeunte o ser em diálogo com a esfera :
Garrincha das sete pernas!,
figura arcangélica se gelo em degelo fosse fosco
com sete asas fragorosas,
querubim, serafim...
Será o fim da cambaxirra em "cambagem"?!
Seria o fim da garrinchinha,
ainda extante?
Corruíra?
Curruíra?
- o pássaro canoro empós o homem
e o artista do drible
que fez cantar o poeta
em baladas e gestas gentis,
indo do Indo lírico ao épico homérico?!
Ora,ora,ora! : garrincha canta no campo;
Garrincha no campo dançava
ou tirava para dançar!...
Ah! "Tirava!", João! (Guimarães Rosa!)!
Garrincha fez o diálogo com a bola,
foi o gênio, o poeta da bola,
o engenho lúdico;
Pelé foi o gênio lúcido do futebol,
uma espécie de sardônico "Luciano",
muscular, obviamente,
a rir na sátira Menipéia,
junto a Varrão,
da estupidez humana
em seu campo de atuação,
literalmente!;
Pelé foi o sábio, o doutor em futebol,
o primeiro atleta daquele esporte,
o primeiro atleta fora do atletismo olímpico.
Pelé hoje é um macróbio
na acepção de idade avançada,
mas não para designar o autor romano
cujas obras os monges amanuenses,
nos mosteiros,
trouxeram aos nossos tempos
graças ao seu labor de copistas,
para a humanidade
- gasta e desgastada
por governos de homens (indivíduos)
já inúteis há séculos
ou milênios chineses, indianos, egípcios...
mas no poder eterno!... Arre!
- suas bestas poderosas!
( Ínsitas até no Apocalipse!
- Suas quatro bestas montadas
e a besta de muitos chifres!).
O diálogo longo com a bola do menino
( a bola sempre é e será do menino!)
ultrapassa o passe,
a terra, a atmosfera,
a fera que suja por dentro
o homem e a mulher com excremento,
e o universo inteiro,
pois o maior vencedor
é o grande amador
que venceu o Minotauro
no interior de seu labirinto
- por um fio!
Um fio da mulher amada,
e que ama muito,
- Ariadne (" Fio de Ariadne"!,
mas não me fio em Ariadne, a mulher
a caminho no mar da ilha de Naxos,
com velas pretas no navio,
a qual estendeu esse amor
na forma de fio (novelo de linha)
para guiar o bem-amado
para fora do labirinto
e matar à luz
a temível fera.
Contudo, Teseu não amava Ariadne
e a deixou a Dionísio, o deus Baco de Roma,
na malfadada ilha de Naxos.
( Naxos não é nexos,
mas foi lá que Baco
manteve relações sexuais com Ariadne,
após Teseu a abandonar na ilha
até a pé ela receber em vida a coroa
cravejada de pedras peciosas
e em morte a Corona Borealis).).
O vencedor é aquele
que venceu a si mesmo
no Minotauro que era
num labirinto perdido
sem espelho para Narciso,
até que a amada o despertou
de um sono e sonho profundos e improfícuos
ao assinalar-lhe com uma luz
no fim do túnel
- de onde surge uma criança
mais bela que o universo
- porque a criança é o amor de Deus
dado como presente
pelo amor dos dois :
quando criados macho e fêmea!
Marcha o macho
para a fêmea;
marcha a fêmea
para o macho.
Marcham.
Se marcham!
E como marcham!
Ávidos.
Para a bola marchava Garrincha,
mas a bola não marcha,
tampouco sai atrás de uma marchinha de carnaval
composra9compota?) por Lamartine Babo,
mas pode ser marchetada por Pelé
no âmbito do pé
- de moleque.
Pé de moleque é doce :
pé-de-moleque(no léxico);
um pé de moleque no chão
é rasto de Saci-Pererê, rasto histórico, imaginário,
que talvez tenha virado ( antípodas!) "arrastão".Não?
Todavia, se for dois pés de moleque
já se pode dizer
que é o rastro de um filho do Brasil,
que são inúmeros,
inclusive eu,
que não deixo rastro de meus pés
nem deixei quando era moleque,
porque, quiçá, seja nefelibata inveterado
- e de bata.
Garrincha, Garrincha e seu pé de moleque :
o pé-de-moleque doce,
dulcíssimo para o futebol brasileiro,
no braseiro da mãe-preta,
no vegetal da mata nativa :
a mata Atlântica.
Pau-brasil, abrasivo, abrasado,
na brasa ainda ardendo no borralho.
Pau-de-tinta, natural e cultural...
( Pau-brasil("Caesalpinia echinata Lam.".
Na língua indígena: Arabutã, ibirapiranga,
ibirapitanga, ibirapitá, orabutã...)).
Garrincha, não obstante, era de outro pau :
de Pau Grande, no Tio de Janeiro, fevereiro...
mas não se fala do falo,
nem tampouco de sua dimensão.
(Excerto do ensaio em verso xadrez : " O Livro Plantado entre Platão e a Psicanálise, Um Esboço de Ensaio dos Diálogos entre Platão e Freud, Para Além da Vida e da Morte").
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quarta-feira, 17 de julho de 2013
RIO DE JANEIRO(RIO DE JANEIRO!) - Maracanã, Maracanã!
O homem é o diálogo
entre vivos e mortos
pelos signos dos livros
e outros ritos antigos,
redondos no anel,
esféricos na bola,
esferóides nas equações
que são esferóides.
Vá que sejam amuletos contigo,
sortilégios comigo!?
( O diálogo vivo
é uma anel de serpente viva,
no amplexo consigo mesmo ,
amplexo de vida e morte
na peçonha e no remédio
da farmacopéia,
no encontro de engenharia química :
assim é a vida em movimento circular,
circunferência na inerência
que se entorta na esfera
graças à força da gravidade
que toca as cordas do violoncelo
com um violoncelista
de pernas tortas,
gravetos do sertão tão-tão-João-joão!
Ser humano com distrofia física,
no jargão médico
era Garrincha;
homem de coluna e alma reta
na meta que mirava
ou minava Garrincha
o ser em pasto posto em pássaro do semi-árido :
alma-de-bola,
alma-da-bola,
alma gabola,
ou bola n'alma
sem gato ou sapato :
chuteiras rotas nas rotas das derrotas
e da Vitória Alada de Samotrácia
nas escadarias do Museu do Louvre,
Pinacoteca em Paris, parida, parricida...
( Garrincha não era bem um homem,
na acepção do termo para adulto,
mas um quase quasar de anjo púbere
manejando o banjo pela bola;:
manejando o banjo de Manoel
em Manuelinas Ordenações emancipadas
dos reis de Copas, seus pajens e escudeiros reais,
em Suas Majestades para reger as Vanidades,
deusas de Paus, rainhas e tigresas de papel papal!)
Ao se ler Nietzsche
não se lê o homem,
nem se estabelece na beleza
com um diálogo com o homem,
porém com a presença do ser
no tempo da leitura
do filólogo-filósofo
no seu tempo de ser
concebido, entrevisto, grafado,
e, no entanto, semi-cognoscível.
( A garrincha arranha a aranha do canto;
Garrincha garrancha a garatuja do drible
um garrancho sem arranjo da garabulha,
garabulho, garavunha,
no arrasto geométrico euclidiano.
A ginga, o gingado, o samba,
a capoeira ao pé da chuteira
que esquece o passe
privilegia o drible
leva a bola ao êxtase
- sem uso de droga).
Não se lê o homem,
que é um complexo,
torcido pela gravidade,
mas o ser imerso
que emerge do homem
que não é simples
no anacoreta individuado,
porém complexo entidade,
no emaranhado coletivo,
em jângal inexplorado,
o qual está sempre em presença,
sem encarnação ou reencarnação,
no tempo que queima
o ser que reina
na república democrática
ou na monarquia absoluta
( formas de governo, dietas, regimes,
sob os quais nos subjugam
pela vigência da violência das leis dos reis
e congressos, parlamentos :
Ordenações Afonsinas ( que sina!),
Manuelinas, Filipinas,
são tudo uma gestão de palavras
encadeadas em concepções prisioneiras
do silogismo ou lógica loquaz
do político que melhor mente
ao povo parvo )
que, inobstante, luta sem luvas,
na contradição do bumerangue,
contra o obsoleto
no gueto
e na cúpula
que copula
a favor do favo na cornucópia
vegetal
que tudo nutre
no úbere
de onde corre livre
rio em riso de leite e mel
no anel do sangue
em mar rubiáceo,
pérolas negras
na dor do nadador
e da ostra
nada ostrogoda.
Rúbia peregrina,
peregrina nas águas
do mar vermelho tinto
- das rubiáceas!
( A garrincha derramava o canoro
no foro íntimo do vento;
o Garrincha desmantelava
o João-de-Barro).
Enquanto vir,
assomar,
seu ser à janela
( ela aparece à janela do ser
aberto abeto em lugar do luar,
"Abies alba!"),
sua imagem no mar...
- sei que estará viva,
pois o tempo é uma fogueira
e o ser da bruxa
queimada pela inquisição natural,
a qual se reúne em tribunal
de nato ofício
para bater o martelo das bruxas
e queimar o mar de Omã,
rasgar o mar de Cortez,
arrefecer de vez,
até a morte por "hipotermia",
a corrente oceânica de Humboldt.
( A garrincha cisca;
o Garrincha ciscava,
criava um cisma,
cismava
junto ao corpo cálido
da amante cantante
que derramava o cântaro
- do canto mavioso
no samba de voz roufenha,
sob coqueiro , lua
e rio em cachoeira em cantata
- tocada pela fuga em ré maior
que Buxtehude retirou do limbo
e Bach requintou).
A Inquisição espanhola de Torquemada,
Tomás Torquemada!,
no inato ofício
que ofende a fenda à frincha,
que incha, guincha,
garrincha, Garrincha...
- um diálogo rotundo
rodando na dialética esferóide
que quiçá só no solo da bola
que marola
sabe à obediência marinha
devida a um rei da bola...
Ora, bolas!
- um soberano em fuga para a equação esférica!,
universo em um diálogo matemático
com a gravidade
de um violoncelo a vibrar cordas,
senos, co-senos,
se não a tocar-se
nos dedos do violoncelista em transe.
Transeunte.
Transeunte o ser em diálogo com a esfera :
Garrincha das sete pernas!,
figura arcangélica se gelo em degelo fosse fosco
com sete asas fragorosas,
querubim, serafim...
Será o fim da cambaxirra em "cambagem"?!
Seria o fim da garrinchinha,
ainda extante?
Corruíra?
Curruíra?
- o pássaro canoro empós o homem
e o artista do drible
que fez cantar o poeta
em baladas e gestas gentis,
indo do Indo lírico ao épico homérico?!
Ora,ora,ora! : garrincha canta no campo;
Garrincha no campo dançava
ou tirava para dançar!...
Ah! "Tirava!", João! (Guimarães Rosa!)!
Garrincha fez o diálogo com a bola,
foi o gênio, o poeta da bola,
o engenho lúdico;
Pelé foi o gênio lúcido do futebol,
uma espécie de sardônico "Luciano",
muscular, obviamente,
a rir na sátira Menipéia,
junto a Varrão,
da estupidez humana
em seu campo de atuação,
literalmente!;
Pelé foi o sábio, o doutor em futebol,
o primeiro atleta daquele esporte,
o primeiro atleta fora do atletismo olímpico.
Pelé hoje é um macróbio
na acepção de idade avançada,
mas não para designar o autor romano
cujas obras os monges amanuenses,
nos mosteiros,
trouxeram aos nossos tempos
graças ao seu labor de copistas,
para a humanidade
- gasta e desgastada
por governos de homens (indivíduos)
já inúteis há séculos
ou milênios chineses, indianos, egípcios...
mas no poder eterno!... Arre!
- suas bestas poderosas!
( Ínsitas até no Apocalipse!
- Suas quatro bestas montadas
e a besta de muitos chifres!).
O diálogo longo com a bola do menino
( a bola sempre é e será do menino!)
ultrapassa o passe,
a terra, a atmosfera,
a fera que suja por dentro
o homem e a mulher com excremento,
e o universo inteiro,
pois o maior vencedor
é o grande amador
que venceu o Minotauro
no interior de seu labirinto
- por um fio!
Um fio da mulher amada,
e que ama muito,
- Ariadne (" Fio de Ariadne"!,
mas não me fio em Ariadne, a mulher
a caminho no mar da ilha de Naxos,
com velas pretas no navio,
a qual estendeu esse amor
na forma de fio (novelo de linha)
para guiar o bem-amado
para fora do labirinto
e matar à luz
a temível fera.
Contudo, Teseu não amava Ariadne
e a deixou a Dionísio, o deus Baco de Roma,
na malfadada ilha de Naxos.
( Naxos não é nexos,
mas foi lá que Baco(Baco!)
manteve relações sexuais com Ariadne,
após Teseu a abandonar na ilha
até a pé ela receber em vida a coroa
cravejada de pedras preciosas
e em morte a Corona Borealis).).
O vencedor é aquele
que venceu a si mesmo
no Minotauro que era
num labirinto perdido
sem espelho para Narciso,
até que a amada o despertou
de um sono e sonho profundos e improfícuos
ao assinalar-lhe com uma luz
no fim do túnel
- de onde surge uma criança
mais bela que o universo
- porque a criança é o amor de Deus
dado como presente
pelo amor dos dois :
quando criados macho e fêmea!
Marcha o macho
para a fêmea;
marcha a fêmea
para o macho.
Marcham.
Se marcham!
E como marcham!
Ávidos.
Para a bola marchava Garrincha,
mas a bola não marcha,
tampouco sai atrás de uma marchinha de carnaval
composra9compota?) por Lamartine Babo,
mas pode ser marchetada por Pelé
no âmbito do pé
- de moleque.
Pé de moleque é doce :
pé-de-moleque(no léxico);
um pé de moleque no chão
é rasto de Saci-Pererê, rasto histórico, imaginário,
que talvez tenha virado ( antípodas!) "arrastão".Não?
Todavia, se for dois pés de moleque
já se pode dizer
que é o rastro de um filho do Brasil,
que são inúmeros,
inclusive eu,
que não deixo rastro de meus pés
nem deixei quando era moleque,
porque, quiçá, seja nefelibata inveterado
- e de bata.
Garrincha, Garrincha e seu pé de moleque :
o pé-de-moleque doce,
dulcíssimo para o futebol brasileiro,
no braseiro da mãe-preta,
no vegetal da mata nativa :
a mata Atlântica.
Pau-brasil, abrasivo, abrasado,
na brasa ainda ardendo no borralho.
Pau-de-tinta, natural e cultural...
( Pau-brasil("Caesalpinia echinata Lam.".
Na língua indígena: Arabutã, ibirapiranga,
ibirapitanga, ibirapitá, orabutã...)).
Garrincha, não obstante, era de outro pau :
de Pau Grande, no Rio de Janeiro(Maracanã!), fevereiro...
mas não se fala do falo,
nem tampouco de sua dimensão.
dicionário dicionario onomástico onomastico filosófico filosofico científico cientifico enciclopédico enciclopedico etimológico etimologico etimologia etimo wikcioná´rio wikcionario wikdicionário wikdicionario verbete glossário glossario terminologia científica cientifica nomenclatura binomial terminologia nomenclatura taxononia raxinomia vida obra biografia pinacoteca historiografia lexic léxico lexicografia
RIO DE JANEIRO(RIO DE JANEIRO!) - cidade maravilhosa!
O homem é o diálogo
entre vivos e mortos
pelos signos dos livros
e outros ritos antigos,
redondos no anel,
esféricos na bola,
esferóides nas equações
que são esferóides.
Vá que sejam amuletos contigo,
sortilégios comigo!?
( O diálogo vivo
é uma anel de serpente viva,
no amplexo consigo mesmo ,
amplexo de vida e morte
na peçonha e no remédio
da farmacopéia,
no encontro de engenharia química :
assim é a vida em movimento circular,
circunferência na inerência
que se entorta na esfera
graças à força da gravidade
que toca as cordas do violoncelo
com um violoncelista
de pernas tortas,
gravetos do sertão tão-tão-João-joão!
Ser humano com distrofia física,
no jargão médico
era Garrincha;
homem de coluna e alma reta
na meta que mirava
ou minava Garrincha
o ser em pasto posto em pássaro do semi-árido :
alma-de-bola,
alma-da-bola,
alma gabola,
ou bola n'alma
sem gato ou sapato :
chuteiras rotas nas rotas das derrotas
e da Vitória Alada de Samotrácia
nas escadarias do Museu do Louvre,
Pinacoteca em Paris, parida, parricida...(parricida!)
( Garrincha não era bem um homem,
na acepção do termo para adulto,
mas um quase quasar de anjo púbere
manejando o banjo pela bola;:
manejando o banjo de Manoel
em Manuelinas Ordenações emancipadas
dos reis de Copas, seus pajens e escudeiros reais,
em Suas Majestades para reger as Vanidades,
deusas de Paus, rainhas e tigresas de papel papal!)
Ao se ler Nietzsche
não se lê o homem,
nem se estabelece na beleza
com um diálogo com o homem,
porém com a presença do ser
no tempo da leitura
do filólogo-filósofo
no seu tempo de ser
concebido, entrevisto, grafado,
e, no entanto, semi-cognoscível.
( A garrincha arranha a aranha do canto;
Garrincha garrancha a garatuja do drible
um garrancho sem arranjo da garabulha,
garabulho, garavunha,
no arrasto geométrico euclidiano.
A ginga, o gingado, o samba,
a capoeira ao pé da chuteira
que esquece o passe
privilegia o drible
leva a bola ao êxtase
- sem uso de droga).
Não se lê o homem,
que é um complexo,
torcido pela gravidade,
mas o ser imerso
que emerge do homem
que não é simples
no anacoreta individuado,
porém complexo entidade,
no emaranhado coletivo,
em jângal inexplorado,
o qual está sempre em presença,
sem encarnação ou reencarnação,
no tempo que queima
o ser que reina
na república democrática
ou na monarquia absoluta
( formas de governo, dietas, regimes,
sob os quais nos subjugam
pela vigência da violência das leis dos reis
e congressos, parlamentos :
Ordenações Afonsinas ( que sina!),
Manuelinas, Filipinas,
são tudo uma gestão de palavras
encadeadas em concepções prisioneiras
do silogismo ou lógica loquaz
do político que melhor mente
ao povo parvo )
que, inobstante, luta sem luvas,
na contradição do bumerangue,
contra o obsoleto
no gueto
e na cúpula
que copula
a favor do favo na cornucópia
vegetal
que tudo nutre
no úbere
de onde corre livre
rio em riso de leite e mel
no anel do sangue
em mar rubiáceo,
pérolas negras
na dor do nadador
e da ostra
nada ostrogoda.
Rúbia peregrina,
peregrina nas águas
do mar vermelho tinto
- das rubiáceas!
( A garrincha derramava o canoro
no foro íntimo do vento;
o Garrincha desmantelava
o João-de-Barro).
Enquanto vir,
assomar,
seu ser à janela
( ela aparece à janela do ser
aberto abeto em lugar do luar,
"Abies alba!"),
sua imagem no mar...
- sei que estará viva,
pois o tempo é uma fogueira
e o ser da bruxa
queimada pela inquisição natural,
a qual se reúne em tribunal
de nato ofício
para bater o martelo das bruxas
e queimar o mar de Omã,
rasgar o mar de Cortez,
arrefecer de vez,
até a morte por "hipotermia",
a corrente oceânica de Humboldt.
( A garrincha cisca;
o Garrincha ciscava,
criava um cisma,
cismava
junto ao corpo cálido
da amante cantante
que derramava o cântaro
- do canto mavioso
no samba de voz roufenha,
sob coqueiro , lua
e rio em cachoeira em cantata
- tocada pela fuga em ré maior
que Buxtehude retirou do limbo
e Bach requintou).
A Inquisição espanhola de Torquemada,
Tomás Torquemada!,
no inato ofício
que ofende a fenda à frincha,
que incha, guincha,
garrincha, Garrincha...
- um diálogo rotundo
rodando na dialética esferóide
que quiçá só no solo da bola
que marola
sabe à obediência marinha
devida a um rei da bola...
Ora, bolas!
- um soberano em fuga para a equação esférica!,
universo em um diálogo matemático
com a gravidade
de um violoncelo a vibrar cordas,
senos, co-senos,
se não a tocar-se
nos dedos do violoncelista em transe.
Transeunte.
Transeunte o ser em diálogo com a esfera :
Garrincha das sete pernas!,
figura arcangélica se gelo em degelo fosse fosco
com sete asas fragorosas,
querubim, serafim...
Será o fim da cambaxirra em "cambagem"?!
Seria o fim da garrinchinha,
ainda extante?
Corruíra?
Curruíra?
- o pássaro canoro empós o homem
e o artista do drible
que fez cantar o poeta
em baladas e gestas gentis,
indo do Indo lírico ao épico homérico?!
Ora,ora,ora! : garrincha canta no campo;
Garrincha no campo dançava
ou tirava para dançar!...
Ah! "Tirava!", João! (Guimarães Rosa!)!
Garrincha fez o diálogo com a bola,
foi o gênio, o poeta da bola,
o engenho lúdico;
Pelé foi o gênio lúcido do futebol,
uma espécie de sardônico "Luciano",
muscular, obviamente,
a rir na sátira Menipéia,
junto a Varrão,
da estupidez humana
em seu campo de atuação,
literalmente!;
Pelé foi o sábio, o doutor em futebol,
o primeiro atleta daquele esporte,
o primeiro atleta fora do atletismo olímpico.
Pelé hoje é um macróbio
na acepção de idade avançada,
mas não para designar o autor romano
cujas obras os monges amanuenses,
nos mosteiros,
trouxeram aos nossos tempos
graças ao seu labor de copistas,
para a humanidade
- gasta e desgastada
por governos de homens (indivíduos)
já inúteis há séculos
ou milênios chineses, indianos, egípcios...
mas no poder eterno!... Arre!
- suas bestas poderosas!
( Ínsitas até no Apocalipse!
- Suas quatro bestas montadas
e a besta de muitos chifres!).
O diálogo longo com a bola do menino
( a bola sempre é e será do menino!)
ultrapassa o passe,
a terra, a atmosfera,
a fera que suja por dentro
o homem e a mulher com excremento,
e o universo inteiro,
pois o maior vencedor
é o grande amador
que venceu o Minotauro
no interior de seu labirinto
- por um fio!
Um fio da mulher amada,
e que ama muito,
- Ariadne (" Fio de Ariadne"!,
mas não me fio em Ariadne, a mulher
a caminho no mar da ilha de Naxos,
com velas pretas no navio,
a qual estendeu esse amor
na forma de fio (novelo de linha)
para guiar o bem-amado
para fora do labirinto
e matar à luz
a temível fera.
Contudo, Teseu não amava Ariadne
e a deixou a Dionísio, o deus Baco de Roma,
na malfadada ilha de Naxos.
( Naxos não é nexos,
mas foi lá que Baco(Baco!)
manteve relações sexuais com Ariadne,
após Teseu a abandonar na ilha
até a pé ela receber em vida a coroa
cravejada de pedras preciosas
e em morte a Corona Borealis).).
O vencedor é aquele
que venceu a si mesmo
no Minotauro que era
num labirinto perdido
sem espelho para Narciso,
até que a amada o despertou
de um sono e sonho profundos e improfícuos
ao assinalar-lhe com uma luz
no fim do túnel
- de onde surge uma criança
mais bela que o universo
- porque a criança é o amor de Deus
dado como presente
pelo amor dos dois :
quando criados macho e fêmea!
Marcha o macho
para a fêmea;
marcha a fêmea
para o macho.
Marcham.
Se marcham!
E como marcham!
Ávidos.
Para a bola marchava Garrincha,
mas a bola não marcha,
tampouco sai atrás de uma marchinha de carnaval
composra9compota?) por Lamartine Babo,
mas pode ser marchetada por Pelé
no âmbito do pé
- de moleque.
Pé de moleque é doce :
pé-de-moleque(no léxico);
um pé de moleque no chão
é rasto de Saci-Pererê, rasto histórico, imaginário,
que talvez tenha virado ( antípodas!) "arrastão".Não?
Todavia, se for dois pés de moleque
já se pode dizer
que é o rastro de um filho do Brasil,
que são inúmeros,
inclusive eu,
que não deixo rastro de meus pés
nem deixei quando era moleque,
porque, quiçá, seja nefelibata inveterado
- e de bata.
Garrincha, Garrincha e seu pé de moleque :
o pé-de-moleque doce,
dulcíssimo para o futebol brasileiro,
no braseiro da mãe-preta,
no vegetal da mata nativa :
a mata Atlântica.
Pau-brasil, abrasivo, abrasado,
na brasa ainda ardendo no borralho.
Pau-de-tinta, natural e cultural...
( Pau-brasil("Caesalpinia echinata Lam.".
Na língua indígena: Arabutã, ibirapiranga,
ibirapitanga, ibirapitá, orabutã...)).
Garrincha, não obstante, era de outro pau :
de Pau Grande, no Rio de Janeiro(Janeiro!), fevereiro...
mas não se fala do falo,
nem tampouco de sua dimensão.
dicionário dicionario onomástico onomastico filosófico filosofico científico cientifico enciclopédico enciclopedico etimológico etimologico etimologia etimo wikcioná´rio wikcionario wikdicionário wikdicionario verbete glossário glossario terminologia científica cientifica nomenclatura binomial terminologia nomenclatura taxononia raxinomia vida obra biografia pinacoteca historiografia lexic léxico lexicografia
BACO(BACO!) - etimologia etimo
O homem é o diálogo
entre vivos e mortos
pelos signos dos livros
e outros ritos antigos,
redondos no anel,
esféricos na bola,
esferóides nas equações
que são esferóides.
Vá que sejam amuletos contigo,
sortilégios comigo!?
( O diálogo vivo
é uma anel de serpente viva,
no amplexo consigo mesmo ,
amplexo de vida e morte
na peçonha e no remédio
da farmacopéia,
no encontro de engenharia química :
assim é a vida em movimento circular,
circunferência na inerência
que se entorta na esfera
graças à força da gravidade
que toca as cordas do violoncelo
com um violoncelista
de pernas tortas,
gravetos do sertão tão-tão-João-joão!
Ser humano com distrofia física,
no jargão médico
era Garrincha;
homem de coluna e alma reta
na meta que mirava
ou minava Garrincha
o ser em pasto posto em pássaro do semi-árido :
alma-de-bola,
alma-da-bola,
alma gabola,
ou bola n'alma
sem gato ou sapato :
chuteiras rotas nas rotas das derrotas
e da Vitória Alada de Samotrácia
nas escadarias do Museu do Louvre,
Pinacoteca em Paris, parida, parricida...(parricida!)
( Garrincha não era bem um homem,
na acepção do termo para adulto,
mas um quase quasar de anjo púbere
manejando o banjo pela bola;:
manejando o banjo de Manoel
em Manuelinas Ordenações emancipadas
dos reis de Copas, seus pajens e escudeiros reais,
em Suas Majestades para reger as Vanidades,
deusas de Paus, rainhas e tigresas de papel papal!)
Ao se ler Nietzsche
não se lê o homem,
nem se estabelece na beleza
com um diálogo com o homem,
porém com a presença do ser
no tempo da leitura
do filólogo-filósofo
no seu tempo de ser
concebido, entrevisto, grafado,
e, no entanto, semi-cognoscível.
( A garrincha arranha a aranha do canto;
Garrincha garrancha a garatuja do drible
um garrancho sem arranjo da garabulha,
garabulho, garavunha,
no arrasto geométrico euclidiano.
A ginga, o gingado, o samba,
a capoeira ao pé da chuteira
que esquece o passe
privilegia o drible
leva a bola ao êxtase
- sem uso de droga).
Não se lê o homem,
que é um complexo,
torcido pela gravidade,
mas o ser imerso
que emerge do homem
que não é simples
no anacoreta individuado,
porém complexo entidade,
no emaranhado coletivo,
em jângal inexplorado,
o qual está sempre em presença,
sem encarnação ou reencarnação,
no tempo que queima
o ser que reina
na república democrática
ou na monarquia absoluta
( formas de governo, dietas, regimes,
sob os quais nos subjugam
pela vigência da violência das leis dos reis
e congressos, parlamentos :
Ordenações Afonsinas ( que sina!),
Manuelinas, Filipinas,
são tudo uma gestão de palavras
encadeadas em concepções prisioneiras
do silogismo ou lógica loquaz
do político que melhor mente
ao povo parvo )
que, inobstante, luta sem luvas,
na contradição do bumerangue,
contra o obsoleto
no gueto
e na cúpula
que copula
a favor do favo na cornucópia
vegetal
que tudo nutre
no úbere
de onde corre livre
rio em riso de leite e mel
no anel do sangue
em mar rubiáceo,
pérolas negras
na dor do nadador
e da ostra
nada ostrogoda.
Rúbia peregrina,
peregrina nas águas
do mar vermelho tinto
- das rubiáceas!
( A garrincha derramava o canoro
no foro íntimo do vento;
o Garrincha desmantelava
o João-de-Barro).
Enquanto vir,
assomar,
seu ser à janela
( ela aparece à janela do ser
aberto abeto em lugar do luar,
"Abies alba!"),
sua imagem no mar...
- sei que estará viva,
pois o tempo é uma fogueira
e o ser da bruxa
queimada pela inquisição natural,
a qual se reúne em tribunal
de nato ofício
para bater o martelo das bruxas
e queimar o mar de Omã,
rasgar o mar de Cortez,
arrefecer de vez,
até a morte por "hipotermia",
a corrente oceânica de Humboldt.
( A garrincha cisca;
o Garrincha ciscava,
criava um cisma,
cismava
junto ao corpo cálido
da amante cantante
que derramava o cântaro
- do canto mavioso
no samba de voz roufenha,
sob coqueiro , lua
e rio em cachoeira em cantata
- tocada pela fuga em ré maior
que Buxtehude retirou do limbo
e Bach requintou).
A Inquisição espanhola de Torquemada,
Tomás Torquemada!,
no inato ofício
que ofende a fenda à frincha,
que incha, guincha,
garrincha, Garrincha...
- um diálogo rotundo
rodando na dialética esferóide
que quiçá só no solo da bola
que marola
sabe à obediência marinha
devida a um rei da bola...
Ora, bolas!
- um soberano em fuga para a equação esférica!,
universo em um diálogo matemático
com a gravidade
de um violoncelo a vibrar cordas,
senos, co-senos,
se não a tocar-se
nos dedos do violoncelista em transe.
Transeunte.
Transeunte o ser em diálogo com a esfera :
Garrincha das sete pernas!,
figura arcangélica se gelo em degelo fosse fosco
com sete asas fragorosas,
querubim, serafim...
Será o fim da cambaxirra em "cambagem"?!
Seria o fim da garrinchinha,
ainda extante?
Corruíra?
Curruíra?
- o pássaro canoro empós o homem
e o artista do drible
que fez cantar o poeta
em baladas e gestas gentis,
indo do Indo lírico ao épico homérico?!
Ora,ora,ora! : garrincha canta no campo;
Garrincha no campo dançava
ou tirava para dançar!...
Ah! "Tirava!", João! (Guimarães Rosa!)!
Garrincha fez o diálogo com a bola,
foi o gênio, o poeta da bola,
o engenho lúdico;
Pelé foi o gênio lúcido do futebol,
uma espécie de sardônico "Luciano",
muscular, obviamente,
a rir na sátira Menipéia,
junto a Varrão,
da estupidez humana
em seu campo de atuação,
literalmente!;
Pelé foi o sábio, o doutor em futebol,
o primeiro atleta daquele esporte,
o primeiro atleta fora do atletismo olímpico.
Pelé hoje é um macróbio
na acepção de idade avançada,
mas não para designar o autor romano
cujas obras os monges amanuenses,
nos mosteiros,
trouxeram aos nossos tempos
graças ao seu labor de copistas,
para a humanidade
- gasta e desgastada
por governos de homens (indivíduos)
já inúteis há séculos
ou milênios chineses, indianos, egípcios...
mas no poder eterno!... Arre!
- suas bestas poderosas!
( Ínsitas até no Apocalipse!
- Suas quatro bestas montadas
e a besta de muitos chifres!).
O diálogo longo com a bola do menino
( a bola sempre é e será do menino!)
ultrapassa o passe,
a terra, a atmosfera,
a fera que suja por dentro
o homem e a mulher com excremento,
e o universo inteiro,
pois o maior vencedor
é o grande amador
que venceu o Minotauro
no interior de seu labirinto
- por um fio!
Um fio da mulher amada,
e que ama muito,
- Ariadne (" Fio de Ariadne"!,
mas não me fio em Ariadne, a mulher
a caminho no mar da ilha de Naxos,
com velas pretas no navio,
a qual estendeu esse amor
na forma de fio (novelo de linha)
para guiar o bem-amado
para fora do labirinto
e matar à luz
a temível fera.
Contudo, Teseu não amava Ariadne
e a deixou a Dionísio, o deus Baco de Roma,
na malfadada ilha de Naxos.
( Naxos não é nexos,
mas foi lá que Baco(Baco!)
manteve relações sexuais com Ariadne,
após Teseu a abandonar na ilha
até a pé ela receber em vida a coroa
cravejada de pedras preciosas
e em morte a Corona Borealis).).
O vencedor é aquele
que venceu a si mesmo
no Minotauro que era
num labirinto perdido
sem espelho para Narciso,
até que a amada o despertou
de um sono e sonho profundos e improfícuos
ao assinalar-lhe com uma luz
no fim do túnel
- de onde surge uma criança
mais bela que o universo
- porque a criança é o amor de Deus
dado como presente
pelo amor dos dois :
quando criados macho e fêmea!
Marcha o macho
para a fêmea;
marcha a fêmea
para o macho.
Marcham.
Se marcham!
E como marcham!
Ávidos.
Para a bola marchava Garrincha,
mas a bola não marcha,
tampouco sai atrás de uma marchinha de carnaval
composra9compota?) por Lamartine Babo,
mas pode ser marchetada por Pelé
no âmbito do pé
- de moleque.
Pé de moleque é doce :
pé-de-moleque(no léxico);
um pé de moleque no chão
é rasto de Saci-Pererê, rasto histórico, imaginário,
que talvez tenha virado ( antípodas!) "arrastão".Não?
Todavia, se for dois pés de moleque
já se pode dizer
que é o rastro de um filho do Brasil,
que são inúmeros,
inclusive eu,
que não deixo rastro de meus pés
nem deixei quando era moleque,
porque, quiçá, seja nefelibata inveterado
- e de bata.
Garrincha, Garrincha e seu pé de moleque :
o pé-de-moleque doce,
dulcíssimo para o futebol brasileiro,
no braseiro da mãe-preta,
no vegetal da mata nativa :
a mata Atlântica.
Pau-brasil, abrasivo, abrasado,
na brasa ainda ardendo no borralho.
Pau-de-tinta, natural e cultural...
( Pau-brasil("Caesalpinia echinata Lam.".
Na língua indígena: Arabutã, ibirapiranga,
ibirapitanga, ibirapitá, orabutã...)).
Garrincha, não obstante, era de outro pau :
de Pau Grande, no Tio de Janeiro, fevereiro...
mas não se fala do falo,
nem tampouco de sua dimensão.
dicionário dicionario onomástico onomastico filosófico filosofico científico cientifico enciclopédico enciclopedico etimológico etimologico etimologia etimo wikcioná´rio wikcionario wikdicionário wikdicionario verbete glossário glossario terminologia científica cientifica nomenclatura binomial terminologia nomenclatura taxononia raxinomia vida obra biografia pinacoteca historiografia lexic léxico lexicografia
terça-feira, 16 de julho de 2013
ARIADNE(FIO DE ARIADNE!) - etimologia etimo
O homem é o diálogo
entre vivos e mortos
pelos signos dos livros
e outros ritos antigos,
redondos no anel,
esféricos na bola,
esferóides nas equações
que são esferóides.
Vá que sejam amuletos contigo,
sortilégios comigo!?
( O diálogo vivo
é uma anel de serpente viva,
no amplexo consigo mesmo ,
amplexo de vida e morte
na peçonha e no remédio
da farmacopéia,
no encontro de engenharia química :
assim é a vida em movimento circular,
circunferência na inerência
que se entorta na esfera
graças à força da gravidade
que toca as cordas do violoncelo
com um violoncelista
de pernas tortas,
gravetos do sertão tão-tão-João-joão!
Ser humano com distrofia física,
no jargão médico
era Garrincha;
homem de coluna e alma reta
na meta que mirava
ou minava Garrincha
o ser em pasto posto em pássaro do semi-árido :
alma-de-bola,
alma-da-bola,
alma gabola,
ou bola n'alma
sem gato ou sapato :
chuteiras rotas nas rotas das derrotas
e da Vitória Alada de Samotrácia
nas escadarias do Museu do Louvre,
Pinacoteca em Paris, parida, parricida...(parricida!)
( Garrincha não era bem um homem,
na acepção do termo para adulto,
mas um quase quasar de anjo púbere
manejando o banjo pela bola;:
manejando o banjo de Manoel
em Manuelinas Ordenações emancipadas
dos reis de Copas, seus pajens e escudeiros reais,
em Suas Majestades para reger as Vanidades,
deusas de Paus, rainhas e tigresas de papel papal!)
Ao se ler Nietzsche
não se lê o homem,
nem se estabelece na beleza
com um diálogo com o homem,
porém com a presença do ser
no tempo da leitura
do filólogo-filósofo
no seu tempo de ser
concebido, entrevisto, grafado,
e, no entanto, semi-cognoscível.
( A garrincha arranha a aranha do canto;
Garrincha garrancha a garatuja do drible
um garrancho sem arranjo da garabulha,
garabulho, garavunha,
no arrasto geométrico euclidiano.
A ginga, o gingado, o samba,
a capoeira ao pé da chuteira
que esquece o passe
privilegia o drible
leva a bola ao êxtase
- sem uso de droga).
Não se lê o homem,
que é um complexo,
torcido pela gravidade,
mas o ser imerso
que emerge do homem
que não é simples
no anacoreta individuado,
porém complexo entidade,
no emaranhado coletivo,
em jângal inexplorado,
o qual está sempre em presença,
sem encarnação ou reencarnação,
no tempo que queima
o ser que reina
na república democrática
ou na monarquia absoluta
( formas de governo, dietas, regimes,
sob os quais nos subjugam
pela vigência da violência das leis dos reis
e congressos, parlamentos :
Ordenações Afonsinas ( que sina!),
Manuelinas, Filipinas,
são tudo uma gestão de palavras
encadeadas em concepções prisioneiras
do silogismo ou lógica loquaz
do político que melhor mente
ao povo parvo )
que, inobstante, luta sem luvas,
na contradição do bumerangue,
contra o obsoleto
no gueto
e na cúpula
que copula
a favor do favo na cornucópia
vegetal
que tudo nutre
no úbere
de onde corre livre
rio em riso de leite e mel
no anel do sangue
em mar rubiáceo,
pérolas negras
na dor do nadador
e da ostra
nada ostrogoda.
Rúbia peregrina,
peregrina nas águas
do mar vermelho tinto
- das rubiáceas!
( A garrincha derramava o canoro
no foro íntimo do vento;
o Garrincha desmantelava
o João-de-Barro).
Enquanto vir,
assomar,
seu ser à janela
( ela aparece à janela do ser
aberto abeto em lugar do luar,
"Abies alba!"),
sua imagem no mar...
- sei que estará viva,
pois o tempo é uma fogueira
e o ser da bruxa
queimada pela inquisição natural,
a qual se reúne em tribunal
de nato ofício
para bater o martelo das bruxas
e queimar o mar de Omã,
rasgar o mar de Cortez,
arrefecer de vez,
até a morte por "hipotermia",
a corrente oceânica de Humboldt.
( A garrincha cisca;
o Garrincha ciscava,
criava um cisma,
cismava
junto ao corpo cálido
da amante cantante
que derramava o cântaro
- do canto mavioso
no samba de voz roufenha,
sob coqueiro , lua
e rio em cachoeira em cantata
- tocada pela fuga em ré maior
que Buxtehude retirou do limbo
e Bach requintou).
A Inquisição espanhola de Torquemada,
Tomás Torquemada!,
no inato ofício
que ofende a fenda à frincha,
que incha, guincha,
garrincha, Garrincha...
- um diálogo rotundo
rodando na dialética esferóide
que quiçá só no solo da bola
que marola
sabe à obediência marinha
devida a um rei da bola...
Ora, bolas!
- um soberano em fuga para a equação esférica!,
universo em um diálogo matemático
com a gravidade
de um violoncelo a vibrar cordas,
senos, co-senos,
se não a tocar-se
nos dedos do violoncelista em transe.
Transeunte.
Transeunte o ser em diálogo com a esfera :
Garrincha das sete pernas!,
figura arcangélica se gelo em degelo fosse fosco
com sete asas fragorosas,
querubim, serafim...
Será o fim da cambaxirra em "cambagem"?!
Seria o fim da garrinchinha,
ainda extante?
Corruíra?
Curruíra?
- o pássaro canoro empós o homem
e o artista do drible
que fez cantar o poeta
em baladas e gestas gentis,
indo do Indo lírico ao épico homérico?!
Ora,ora,ora! : garrincha canta no campo;
Garrincha no campo dançava
ou tirava para dançar!...
Ah! "Tirava!", João! (Guimarães Rosa!)!
Garrincha fez o diálogo com a bola,
foi o gênio, o poeta da bola,
o engenho lúdico;
Pelé foi o gênio lúcido do futebol,
uma espécie de sardônico "Luciano",
muscular, obviamente,
a rir na sátira Menipéia,
junto a Varrão,
da estupidez humana
em seu campo de atuação,
literalmente!;
Pelé foi o sábio, o doutor em futebol,
o primeiro atleta daquele esporte,
o primeiro atleta fora do atletismo olímpico.
Pelé hoje é um macróbio
na acepção de idade avançada,
mas não para designar o autor romano
cujas obras os monges amanuenses,
nos mosteiros,
trouxeram aos nossos tempos
graças ao seu labor de copistas,
para a humanidade
- gasta e desgastada
por governos de homens (indivíduos)
já inúteis há séculos
ou milênios chineses, indianos, egípcios...
mas no poder eterno!... Arre!
- suas bestas poderosas!
( Ínsitas até no Apocalipse!
- Suas quatro bestas montadas
e a besta de muitos chifres!).
O diálogo longo com a bola do menino
( a bola sempre é e será do menino!)
ultrapassa o passe,
a terra, a atmosfera,
a fera que suja por dentro
o homem e a mulher com excremento,
e o universo inteiro,
pois o maior vencedor
é o grande amador
que venceu o Minotauro
no interior de seu labirinto
- por um fio!
Um fio da mulher amada,
e que ama muito,
- Ariadne (" Fio de Ariadne"!,
mas não me fio em Ariadne, a mulher
a caminho no mar da ilha de Naxos,
com velas pretas no navio,
a qual estendeu esse amor
na forma de fio (novelo de linha)
para guiar o bem-amado
para fora do labirinto
e matar à luz
a temível fera.
Contudo, Teseu não amava Ariadne
e a deixou a Dionísio, o deus Baco de Roma,
na malfadada ilha de Naxos.
( Naxos não é nexos,
mas foi lá que Baco
manteve relações sexuais com Ariadne,
após Teseu a abandonar na ilha
até a pé ela receber em vida a coroa
cravejada de pedras peciosas
e em morte a Corona Borealis).).
O vencedor é aquele
que venceu a si mesmo
no Minotauro que era
num labirinto perdido
sem espelho para Narciso,
até que a amada o despertou
de um sono e sonho profundos e improfícuos
ao assinalar-lhe com uma luz
no fim do túnel
- de onde surge uma criança
mais bela que o universo
- porque a criança é o amor de Deus
dado como presente
pelo amor dos dois :
quando criados macho e fêmea!
Marcha o macho
para a fêmea;
marcha a fêmea
para o macho.
Marcham.
Se marcham!
E como marcham!
Ávidos.
Para a bola marchava Garrincha,
mas a bola não marcha,
tampouco sai atrás de uma marchinha de carnaval
composta(compota?) por Lamartine Babo,
mas pode ser marchetada por Pelé
no âmbito do pé
- de moleque.
Pé de moleque é doce :
pé-de-moleque(no léxico);
um pé de moleque no chão
é rasto de Saci-Pererê, rasto histórico, imaginário,
que talvez tenha virado ( antípodas!) "arrastão".Não?
Todavia, se for dois pés de moleque
já se pode dizer
que é o rastro de um filho do Brasil,
que são inúmeros,
inclusive eu,
que não deixo rastro de meus pés
nem deixei quando era moleque,
porque, quiçá, seja nefelibata inveterado
- e de bata.
dicionário dicionario onomástico onomastico filosófico filosofico científico cientifico enciclopédico enciclopedico etimológico etimologico etimologia etimo wikcioná´rio wikcionario wikdicionário wikdicionario verbete glossário glossario terminologia científica cientifica nomenclatura binomial terminologia nomenclatura taxononia raxinomia vida obra biografia pinacoteca historiografia lexic léxico lexicografia
entre vivos e mortos
pelos signos dos livros
e outros ritos antigos,
redondos no anel,
esféricos na bola,
esferóides nas equações
que são esferóides.
Vá que sejam amuletos contigo,
sortilégios comigo!?
( O diálogo vivo
é uma anel de serpente viva,
no amplexo consigo mesmo ,
amplexo de vida e morte
na peçonha e no remédio
da farmacopéia,
no encontro de engenharia química :
assim é a vida em movimento circular,
circunferência na inerência
que se entorta na esfera
graças à força da gravidade
que toca as cordas do violoncelo
com um violoncelista
de pernas tortas,
gravetos do sertão tão-tão-João-joão!
Ser humano com distrofia física,
no jargão médico
era Garrincha;
homem de coluna e alma reta
na meta que mirava
ou minava Garrincha
o ser em pasto posto em pássaro do semi-árido :
alma-de-bola,
alma-da-bola,
alma gabola,
ou bola n'alma
sem gato ou sapato :
chuteiras rotas nas rotas das derrotas
e da Vitória Alada de Samotrácia
nas escadarias do Museu do Louvre,
Pinacoteca em Paris, parida, parricida...(parricida!)
( Garrincha não era bem um homem,
na acepção do termo para adulto,
mas um quase quasar de anjo púbere
manejando o banjo pela bola;:
manejando o banjo de Manoel
em Manuelinas Ordenações emancipadas
dos reis de Copas, seus pajens e escudeiros reais,
em Suas Majestades para reger as Vanidades,
deusas de Paus, rainhas e tigresas de papel papal!)
Ao se ler Nietzsche
não se lê o homem,
nem se estabelece na beleza
com um diálogo com o homem,
porém com a presença do ser
no tempo da leitura
do filólogo-filósofo
no seu tempo de ser
concebido, entrevisto, grafado,
e, no entanto, semi-cognoscível.
( A garrincha arranha a aranha do canto;
Garrincha garrancha a garatuja do drible
um garrancho sem arranjo da garabulha,
garabulho, garavunha,
no arrasto geométrico euclidiano.
A ginga, o gingado, o samba,
a capoeira ao pé da chuteira
que esquece o passe
privilegia o drible
leva a bola ao êxtase
- sem uso de droga).
Não se lê o homem,
que é um complexo,
torcido pela gravidade,
mas o ser imerso
que emerge do homem
que não é simples
no anacoreta individuado,
porém complexo entidade,
no emaranhado coletivo,
em jângal inexplorado,
o qual está sempre em presença,
sem encarnação ou reencarnação,
no tempo que queima
o ser que reina
na república democrática
ou na monarquia absoluta
( formas de governo, dietas, regimes,
sob os quais nos subjugam
pela vigência da violência das leis dos reis
e congressos, parlamentos :
Ordenações Afonsinas ( que sina!),
Manuelinas, Filipinas,
são tudo uma gestão de palavras
encadeadas em concepções prisioneiras
do silogismo ou lógica loquaz
do político que melhor mente
ao povo parvo )
que, inobstante, luta sem luvas,
na contradição do bumerangue,
contra o obsoleto
no gueto
e na cúpula
que copula
a favor do favo na cornucópia
vegetal
que tudo nutre
no úbere
de onde corre livre
rio em riso de leite e mel
no anel do sangue
em mar rubiáceo,
pérolas negras
na dor do nadador
e da ostra
nada ostrogoda.
Rúbia peregrina,
peregrina nas águas
do mar vermelho tinto
- das rubiáceas!
( A garrincha derramava o canoro
no foro íntimo do vento;
o Garrincha desmantelava
o João-de-Barro).
Enquanto vir,
assomar,
seu ser à janela
( ela aparece à janela do ser
aberto abeto em lugar do luar,
"Abies alba!"),
sua imagem no mar...
- sei que estará viva,
pois o tempo é uma fogueira
e o ser da bruxa
queimada pela inquisição natural,
a qual se reúne em tribunal
de nato ofício
para bater o martelo das bruxas
e queimar o mar de Omã,
rasgar o mar de Cortez,
arrefecer de vez,
até a morte por "hipotermia",
a corrente oceânica de Humboldt.
( A garrincha cisca;
o Garrincha ciscava,
criava um cisma,
cismava
junto ao corpo cálido
da amante cantante
que derramava o cântaro
- do canto mavioso
no samba de voz roufenha,
sob coqueiro , lua
e rio em cachoeira em cantata
- tocada pela fuga em ré maior
que Buxtehude retirou do limbo
e Bach requintou).
A Inquisição espanhola de Torquemada,
Tomás Torquemada!,
no inato ofício
que ofende a fenda à frincha,
que incha, guincha,
garrincha, Garrincha...
- um diálogo rotundo
rodando na dialética esferóide
que quiçá só no solo da bola
que marola
sabe à obediência marinha
devida a um rei da bola...
Ora, bolas!
- um soberano em fuga para a equação esférica!,
universo em um diálogo matemático
com a gravidade
de um violoncelo a vibrar cordas,
senos, co-senos,
se não a tocar-se
nos dedos do violoncelista em transe.
Transeunte.
Transeunte o ser em diálogo com a esfera :
Garrincha das sete pernas!,
figura arcangélica se gelo em degelo fosse fosco
com sete asas fragorosas,
querubim, serafim...
Será o fim da cambaxirra em "cambagem"?!
Seria o fim da garrinchinha,
ainda extante?
Corruíra?
Curruíra?
- o pássaro canoro empós o homem
e o artista do drible
que fez cantar o poeta
em baladas e gestas gentis,
indo do Indo lírico ao épico homérico?!
Ora,ora,ora! : garrincha canta no campo;
Garrincha no campo dançava
ou tirava para dançar!...
Ah! "Tirava!", João! (Guimarães Rosa!)!
Garrincha fez o diálogo com a bola,
foi o gênio, o poeta da bola,
o engenho lúdico;
Pelé foi o gênio lúcido do futebol,
uma espécie de sardônico "Luciano",
muscular, obviamente,
a rir na sátira Menipéia,
junto a Varrão,
da estupidez humana
em seu campo de atuação,
literalmente!;
Pelé foi o sábio, o doutor em futebol,
o primeiro atleta daquele esporte,
o primeiro atleta fora do atletismo olímpico.
Pelé hoje é um macróbio
na acepção de idade avançada,
mas não para designar o autor romano
cujas obras os monges amanuenses,
nos mosteiros,
trouxeram aos nossos tempos
graças ao seu labor de copistas,
para a humanidade
- gasta e desgastada
por governos de homens (indivíduos)
já inúteis há séculos
ou milênios chineses, indianos, egípcios...
mas no poder eterno!... Arre!
- suas bestas poderosas!
( Ínsitas até no Apocalipse!
- Suas quatro bestas montadas
e a besta de muitos chifres!).
O diálogo longo com a bola do menino
( a bola sempre é e será do menino!)
ultrapassa o passe,
a terra, a atmosfera,
a fera que suja por dentro
o homem e a mulher com excremento,
e o universo inteiro,
pois o maior vencedor
é o grande amador
que venceu o Minotauro
no interior de seu labirinto
- por um fio!
Um fio da mulher amada,
e que ama muito,
- Ariadne (" Fio de Ariadne"!,
mas não me fio em Ariadne, a mulher
a caminho no mar da ilha de Naxos,
com velas pretas no navio,
a qual estendeu esse amor
na forma de fio (novelo de linha)
para guiar o bem-amado
para fora do labirinto
e matar à luz
a temível fera.
Contudo, Teseu não amava Ariadne
e a deixou a Dionísio, o deus Baco de Roma,
na malfadada ilha de Naxos.
( Naxos não é nexos,
mas foi lá que Baco
manteve relações sexuais com Ariadne,
após Teseu a abandonar na ilha
até a pé ela receber em vida a coroa
cravejada de pedras peciosas
e em morte a Corona Borealis).).
O vencedor é aquele
que venceu a si mesmo
no Minotauro que era
num labirinto perdido
sem espelho para Narciso,
até que a amada o despertou
de um sono e sonho profundos e improfícuos
ao assinalar-lhe com uma luz
no fim do túnel
- de onde surge uma criança
mais bela que o universo
- porque a criança é o amor de Deus
dado como presente
pelo amor dos dois :
quando criados macho e fêmea!
Marcha o macho
para a fêmea;
marcha a fêmea
para o macho.
Marcham.
Se marcham!
E como marcham!
Ávidos.
Para a bola marchava Garrincha,
mas a bola não marcha,
tampouco sai atrás de uma marchinha de carnaval
composta(compota?) por Lamartine Babo,
mas pode ser marchetada por Pelé
no âmbito do pé
- de moleque.
Pé de moleque é doce :
pé-de-moleque(no léxico);
um pé de moleque no chão
é rasto de Saci-Pererê, rasto histórico, imaginário,
que talvez tenha virado ( antípodas!) "arrastão".Não?
Todavia, se for dois pés de moleque
já se pode dizer
que é o rastro de um filho do Brasil,
que são inúmeros,
inclusive eu,
que não deixo rastro de meus pés
nem deixei quando era moleque,
porque, quiçá, seja nefelibata inveterado
- e de bata.
dicionário dicionario onomástico onomastico filosófico filosofico científico cientifico enciclopédico enciclopedico etimológico etimologico etimologia etimo wikcioná´rio wikcionario wikdicionário wikdicionario verbete glossário glossario terminologia científica cientifica nomenclatura binomial terminologia nomenclatura taxononia raxinomia vida obra biografia pinacoteca historiografia lexic léxico lexicografia
domingo, 14 de julho de 2013
ALTIPLANO(ALTIPLANO!) - enciclopedia enciclopédia
Quando minha mãe ia lá em casa
( lá-em-casa!)
abria abril
bombril, o til, anil em anel...
- só fechava a fachada da esposa
no sofá
soprano com dó o mi fá.
Eu Disse :"mãe!, minha mãe!!!"
Não evoquei vogal
ou signo linguístico
para meu pai,
pois mesmo para eu ter casa
ainda que de aluguel
ele teve que morrer
para eu poder crescer,
porquanto antes disso
ele apanhava,
colhia, coletava, colecionava
feito um filatelista
todo o sol
- para ele!
Não sobejava nem peneiras de garimpeiro
para tapume solar
e para camuflar ao modo de camaleão
a ambição desmedida dele
que queria( e tinha!) território,
fêmeas, comida e tudo o mais
somente para ele usufruir
com absoluta exclusividade.
Que os outros seres
se arranjassem, arranhassem-se
na fome, sede e quaisquer outras
necessidades fisiológicas
- ou espirituais!
( Meu pai era um louco
que não logrou romper
o teto do corpo
onde estava emparedado vivo
( ou morto?!, tendo sepulcro no corpo,
pois sua egolatria doentia
cavara essa cova na carne latejante!
Pobre, paupérrimo, miserável homem
sem misericórdia, salvo (salvo!)
nos seus momentos de hipocrisia.
A hipocrisia era sua catarse
e sua forma penosa de empatia!
E imagine que eu era seu primogênito!
Mas no costume da terra
o bem-amado era o benjamim.
A primogenitura era instituto judaico.
Divino? Ou divinizado pela Torah
em letra e espírito!)).
Minha mãe me compreendia,
podia eu dizer o que quisesse
que ela não me criticava
antes me apoiava solícita
com a verdade a ver verde
em todo o coração dela,
vegetal do paraíso!
( mãe não tem defeito,
senão para o não filho ou filha;
defeito de mãe
só se for defeito de amor;
de resto se tiver algum senão
será como o defeito do coxo
ou do maneta, perneta...
que nem serão defeitos,
mas mero acidente de percurso
do ventre ao mundo
ou no mundo dos micróbios
antes de Sabin
saber da poliomielite
( patógeno endêmico)
ou o que equivalha
em outras circunstâncias,
pois o mundo é vasto,
mas o homem é muito mais vasto
que Carlos ou Vasco
- da Gama,
o capitão-mor
ou outro mortal
com o mesmo nome em Portugal,
que no Brasil só o Clube de Regatas,
que nem é mais Clube de Regatas,
senão nominalmente, minha gente ingente
em caracteres aristotélicos-aristocráticos!) .
Meu pai não,
- não me compreendia,
antes me repreendia
se ao menos adivinhasse algo
mesmo que fosse de bom sobre mim :
tal bem ele transmutava em maldade cruenta;
se de ruim
a crítica acerba
acercava dos olhos
que me pareciam bailar de regozijo
e tripudiaria para toda a eternidade
se eternidade fosse tempo
e não apenas tempo mitológico,
fabulista, idílico entre amantes,
utópico, entre sonhadores na fronha do travesseiro.
Quão ardilosos, pérfidos os seus diatribes!,
ó pai da terra!,
que agora só se ouve em mim,
no escuro do ventre ventríloquo
na cova escura e úmida da terra,
prisão - no enterro do corpo,
que, entretanto, liberta a alma
e o espírito da masmorra física,
Ó Pai do Céu!
( Pai nosso...sepultado no azul abobadado
de catedral gótica com gárgula!,
às vezes engasgada
no sangue da garganta cortada
do homem cujos gorgomilos
não são de pedra).
Mãe minha era o ser angelical em casa;
eu que sou pai
imagino e sei, percebo sem placebo,
o estranho que habita o ninho,
o demônio, o diabo doméstico,
o ser imperdoável que sou
enquanto pai...
- Pobre pai!
pobre do meu pai!
( Pobres diabos alijados
até da confiança da prole!,
somos os pais,
mas não os avós
que guardam seus avos de favos
do tempo hexagonal
arquitetado e construído
na casa das abelhas
com máquinas de mel:
os avós tem a sabedoria de avos
da engenharia do mel
na poesia vivida,
praticada,
em práxis).
Cave, cava uma caverna
na ala alada da alma em altiplano(altiplano!)
para poder observar
a cultura e a política doméstica
no papel teatral do pai
na civilização ocidental.
( Verás que o que alinho
com linho
é veraz no alcatraz voejante).
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( lá-em-casa!)
abria abril
bombril, o til, anil em anel...
- só fechava a fachada da esposa
no sofá
soprano com dó o mi fá.
Eu Disse :"mãe!, minha mãe!!!"
Não evoquei vogal
ou signo linguístico
para meu pai,
pois mesmo para eu ter casa
ainda que de aluguel
ele teve que morrer
para eu poder crescer,
porquanto antes disso
ele apanhava,
colhia, coletava, colecionava
feito um filatelista
todo o sol
- para ele!
Não sobejava nem peneiras de garimpeiro
para tapume solar
e para camuflar ao modo de camaleão
a ambição desmedida dele
que queria( e tinha!) território,
fêmeas, comida e tudo o mais
somente para ele usufruir
com absoluta exclusividade.
Que os outros seres
se arranjassem, arranhassem-se
na fome, sede e quaisquer outras
necessidades fisiológicas
- ou espirituais!
( Meu pai era um louco
que não logrou romper
o teto do corpo
onde estava emparedado vivo
( ou morto?!, tendo sepulcro no corpo,
pois sua egolatria doentia
cavara essa cova na carne latejante!
Pobre, paupérrimo, miserável homem
sem misericórdia, salvo (salvo!)
nos seus momentos de hipocrisia.
A hipocrisia era sua catarse
e sua forma penosa de empatia!
E imagine que eu era seu primogênito!
Mas no costume da terra
o bem-amado era o benjamim.
A primogenitura era instituto judaico.
Divino? Ou divinizado pela Torah
em letra e espírito!)).
Minha mãe me compreendia,
podia eu dizer o que quisesse
que ela não me criticava
antes me apoiava solícita
com a verdade a ver verde
em todo o coração dela,
vegetal do paraíso!
( mãe não tem defeito,
senão para o não filho ou filha;
defeito de mãe
só se for defeito de amor;
de resto se tiver algum senão
será como o defeito do coxo
ou do maneta, perneta...
que nem serão defeitos,
mas mero acidente de percurso
do ventre ao mundo
ou no mundo dos micróbios
antes de Sabin
saber da poliomielite
( patógeno endêmico)
ou o que equivalha
em outras circunstâncias,
pois o mundo é vasto,
mas o homem é muito mais vasto
que Carlos ou Vasco
- da Gama,
o capitão-mor
ou outro mortal
com o mesmo nome em Portugal,
que no Brasil só o Clube de Regatas,
que nem é mais Clube de Regatas,
senão nominalmente, minha gente ingente
em caracteres aristotélicos-aristocráticos!)
Meu pai não,
- não me compreendia,
antes me repreendia
se ao menos adivinhasse algo
mesmo que fosse de bom sobre mim :
tal bem ele transmutava em maldade cruenta;
se de ruim
a crítica acerba
acercava dos olhos
que me pareciam bailar de regozijo
e tripudiaria para toda a eternidade
se eternidade fosse tempo
e não apenas tempo mitológico,
fabulista, idílico entre amantes,
utópico, entre sonhadores na fronha do travesseiro.
Quão ardilosos, pérfidos os seus diatribes!,
ó pai da terra!,
que agora só se ouve em mim,
no escuro do ventre ventríloquo
na cova escura e úmida da terra,
prisão - no enterro do corpo,
que, entretanto, liberta a alma
e o espírito da masmorra física,
Ó Pai do Céu!
( Pai nosso...sepultado no azul abobadado
de catedral gótica com gárgula!,
às vezes engasgada
no sangue da garganta cortada
do homem cujos gorgomilos
não são de pedra).
Mãe minha era o ser angelical em casa;
eu que sou pai
imagino e sei, percebo sem placebo,
o estranho que habita o ninho,
o demônio, o diabo doméstico,
o ser imperdoável que sou
enquanto pai...
- Pobre pai!
pobre do meu pai!
( Pobres diabos alijados
até da confiança da prole!,
somos os pais,
mas não os avós
que guardam seus avos de favos
do tempo hexagonal
arquitetado e construído
na casa das abelhas
com máquinas de mel:
os avós tem a sabedoria de avos
da engenharia do mel
na poesia vivida,
praticada,
em práxis).
Cave, cava uma caverna
na ala alada da alma em altiplano(altiplano!)
para poder observar
a cultura e a política doméstica
no papel teatral do pai
na civilização ocidental.
( Verás que o que alinho
com linho
é veraz no alcatraz voejante).
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