Não existe a verdade, senão como verdade de cada tempo,
cultura e civilização. Esta verdade tem duas vertentes(vertentes!): a individual, dos
gênios e sábios e a social o coletiva das pessoas vulgares do dos governos, que
é uma derivação daquela.
Não há verdade absoluta, nem tampouco tão-somente relativa,
porque o absoluto não se encerra ou termina no relativo e vice-versa : a tensão
é maior, porquanto não envolve somente uma tensão, mas zilhões delas encadeadas
no universo mental e natural. Aliás, o universo pensa em ação musical tanto quanto o homem pensante pensa sem ação
muscular. O cosmos, sabem-no os poetas, é um pensar (dançar) das musas
trágicas, cômicas e líricas, viradas para o desenho ( escrever, esculpir,
colorir) e para a dança, que é a mesma arte de desenho, só que com todo o corpo
físico, ao invés de ser, com a anterior, com o lastro espiritual ou mental, co
envolvimento menor do corpo: isso no sentido didático e conceptual, pois na
realidade o corpo físico, químico,
elétrico e eletromagnético é sempre todo envolvido nos atos dos viventes.
A verdade não é coisa-em-si, não há verdade-em-si; a
verdade-em-si ou a coisa-em-si é algo inexistente, fora do universo, abrigado
tão-somente na mente humana que representa o mundo de Shopenhauer ou Kant, mas
não a verdade, mesmo porque a coisa ou a verdade não pode estar em si, existir em si, mas somente no mundo, pois
está no mundo e, portanto, não é um ser
construído pela mente : não um construto
mental.
Por outro lado, o conhecimento exclusivamente humano da
coisa-em-si, ou seja, da coisa incognoscível, que o filósofo Kant percebeu
que não podemos conhecer ( com os sentidos), mas apenas conceber( com a razão)
é o conhecimento mais profundo e fundamental do ser humano enquanto entidade
filosófica : é a verdade presa nas malhas das linguagens que a limita e a consciência de um
conhecimento e desconhecimento refinada, maximamente sofisticada, que aborda os
princípios e o fim do conhecimento e o delimita. Os cientistas não estão
cônscios disso porque vão colher fatos e não estudam a razão em seus atos e sua
fenomenologia.
Meros coletores de fatos, os cientistas e inúmeros filósofos
não logram conceber algo tão complexo e, por isso, movido por despeito, apelam
para impropérios, como o fez Nietzsche,
cospem no que não podem conceber e
confundem conceber com conhecer. Os fatos e ficções da ciência, quando envolve
a biologia e outras ciências que não apresentam os fatos a olho nu já foram
rigorosamente e com competência magna, além de toda uma polifonia esplendorosa
por escritores, romancistas, artistas, poetas como Dostoievski, Goethe e
filósofos da envergadura de Nietzsche, que está, muitas vezes, mais próximo da
ciência do que da filosofia, conquanto, indubitavelmente, seja um filósofo e um
erudito e não propriamente um cientista : muito livre para ser um cientista
: é um criador de valores, não um mero
guardião da axiologia. As mitocôndrias não diferem da Aglaia de Dostoievski, da
Anna Karenina de Liev Tolstoi, nem os cromossomos da arte dos impressionistas,
os ribossomos do Fausto do Goethe, etc.
Não existe estudo sem o homem, portanto, não haveria verdade
ou conhecimento da verdade, que é próprio do homem. Contudo, esse conhecimento
da verdade não é a verdade, pois a verdade é contextualizada. Ás vezes, até
perigosamente. Serve à ditaduras e coisas piores e outras formas que toma a
geometria do horror, sempre fundada na vaidade.
A coisa ou o ser, se separarmos assim as concepções, existem
no universo, que é um conglomerado de coisas e seres reais, naturais ou apenas
seres ( essência) mental, com fictícia realidade arraigada na mente, graças à imaginação e enquanto
conceito humano que pressupõe filosoficamente existência e essência como
concepções distintas : o ser sendo um estado mental e a existência um estado
natural.
O universo e o conhecimento não se misturam, bem como os
fatos e os atos, porquanto o conhecimento é um
conjunto de atos da razão e da a sensibilidade...da inteligência, enfim!,
que se transmutam de atos em fatos humanos. Artefatos, por exemplo, e a própria
ação de conhecer é ato humano transformado em fato cultural. Existem,
evidentemente, os fatos e atos naturais,
que tudo estribam, os quais apenas observamos e às vezes intervimos quando
podemos tecnicamente. Tais fatos e atos naturais apontam o ser e natureza, no túnel do tempo
presente no labirinto do olhar ou do não-olhar : nem sempre presenciamos a
presença do ser na Terra, muitos menos em todo o cosmos, mesmo estribam razão enquanto
humanidade e não penas indivíduos.
Todavia, nada existe
ou é em si; não há ser em si, nem coisa em si, mas ser em mente ou na realidade
mesclada à idealidade percebida no mundo, cujo manifestação perceptível se dá
no fenômeno : uma epifania, da qual
muitos fazem uma ufania. Coisas existem sobrepostas em coisas, seres e seres e
na miscelânea que os sentidos fazem delas ou nelas: também na arte de desenhar
( escrever, pintar, esculpir estátuas, signos, símbolos, imagens) e dançar (
esculpir, escrever poesia no ar). Dançar, outrossim, é música das Musas severas
e dos músculos que embalam a bailarina que Degas pintou, desenhou...
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