O poeta é um ser idealizado
porque lido em versos
em primeiros e segundos cantos
em um conjunto de signos
que falsificam o homem
e o faz bondoso e generoso
magnânimo e liberal
infenso à maldade humana
que crassa feito peste bubônica
na estupidez que toma tudo de assalto :
a estultícia é o império romano...
- não mais romano!
( O poeta e outras personagens sociais
são alienações do pensamento humano
e não o ser humano integral,
mas parte do ser
representado nas pessoas
do discurso e do teatro.
Pessoas são personagens,
atores, hipócritas
- no sentido em que representam
o que não são.
Fingidores, os poetas trágicos,
líricos ou comediógrafos).
Olegário Mariano foi poeta
e sua alma posta em poesia
preencheu minha ânsia por cantos maviosos
originários da alma humana
uma flor de lótus em meio à lama,
ao bioma...
porém o mesmo Olegário Mariano
foi político e como tal
deve ter perpetrado muito bem
e muito mal
na conformidade de suas forças
e interesses passageiros.
Ora! O poeta não existe,
é tão-somente um ser com pena
à mão de escriba hipócrita,
pena dos outros
e pena de morte,
que é a vida contempla
a pena de morte
menos para o cristão,
ao qual "Spe Salvi",
pois vive na economia da salvação,
não na economia política do mercado.
Ocorre o mesmo com o amor
que montamos na paixão sem brida :
não amo as crianças em geral,
nem individualmente;
todavia, no que tange
à criança que traz o meu sangue
de vampiro em crise
- por esse infante mato e morro,
doo o voo do vampiro e ele,
dou-lhe, doto-lhe de todas as asas
que flutua no imaginário,
pois meu neto
é o menino que tenho
para seguir com meu corpo
vida fora
e eu o amo intensamente.
Ele é meu pequeno príncipe de Saint-Exupery.
( Saint-Exupery é um poeta:
um poeta é um filósofo menor,
mas um sábio maior
pois sua filosofia é vida:
pensamento vegetal
ou pensamento nas folhas e no caule,
arraigada no solo para oboé
que toca amor
com mãos pudicas e cândidas de pianistas
e banhada pelo arroio da seiva).
Assim também sucede
com a mulher amada,
ainda que seja
aquela mulher, Jezabel!...
Jezabel, Jezabel...
há uma relação constelar
até nos ossos das costelas
de um homem e uma mulher
que se amam
feromônio a feromônio,
se unem osso a osso,
pois ela é osso dos meus ossos
a consonar com o que diz o Tanakh(Tanakh!).
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sábado, 1 de junho de 2013
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