A filosofia é um ensimesmamento; filosofar é ensimesmar (ensimesmar!). Não
há outro caminho que leve à filosofia. Ela não é literatura, apenas é expressa
pela literatura, usa a literatura para pensar-se ou pensar o pensamento. A
filosofia pensa o pensamento, não o
estuda, pois que o estuda é a ciência, que se debruça sobre o fato, o objeto, o
fenômeno. A filosofia pensa a fenomenologia, não a estuda; quem a estuda já vai
nomeada : a fenomenologia enquanto ciência, algo qual se delimita um objeto.
A religião e a ciência, ao contrário, é literatura, está na
literatura que a exprime ao mesmo tempo em que se expressa pela literatura. Não
penam, buscam fatos, nos fatos fenômenos, desenham um objeto e seu inclinar sobre o objeto , como se este fosse
um deus em adoração, é seu culto, também chamado estudo, é a forma de adoração
em rito com métodos ou danças, cantos, dramatizações. A ciência e a religião é
um inclinar; a filosofia, declinar.
A ciência e a religião, pela literatura, narra e estuda os
fatos, mas não estuda os atos mentais ou pensamentos que o originam, pois isso
é função filosófica. Os atos mentais da ciência, no cientista, sai ao encontro
dos fatos: descreve-os, pensa-os enquanto objetos. A filosofia se afasta dos
fatos e vai aos atos mentais de onde observa os fenômenos mentais do
pensamentos, não enquanto objetos, mas enquanto atos produzidos pela mente humana. Ao mesmo tempo em que observa a
relação, toda a rede de relações dos atos mentais com os fatos externos e internos
que ocorre com a interação pensamentos (atos mentais) e fatos externos,
enquanto atos e objetos do conhecimento científico, prático-teórico.
Os atos mentais livres do conhecimento e da crença no
conhecimento ou na divindade, no direito ou no que quer que seja posto para
fanáticos cegos, e a interação
pensamento-mundo fazem a filosofia; os atos mentais em mitos, crendices, superstições,
ritos, dão forma à religião; os atos mentais voltados ao fenômeno enquanto
objeto substante, dão lugar à ciência.
Logo, filosofia não é literatura : está na literatura, assim
como se espraia na linguagem matemática, que não é literatura, porque não é
língua, mas apenas linguagem, forma de expressão mais vasta com economia de
significados, riqueza de sentidos, ao contrário da língua escrita e falada
pelos eruditos e pelo vulgo; religião é canto ( em contexto, cantochão), ou
seja, literatura pura, poesia magna; ciência é prosa, romance, obra literária
dissertativa. A forma de expressão matemática, em sua linguagem, é uma
linguagem para a orientar a dança e a música, mas não o cérebro; não obstante,
ela orienta o cérebro com sua gramática para movimentos externos e não
internos. As linguagens para movimentos internos estão na literatura , pois não
são linguagens que orientam, não fazem
os exercícios no cérebro, mas pela inteligência.
A filosofia é a inteligência da inteligência.
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língua magna poesia inteligencia filosofia linguagens cérebros
exercicios expressão literatura eruditos orientar música dissertativa
prosa
romance matematica cantochão contexto religião vulgo interação
fenomemno substante superstião crendice delimita objeto inclinar função
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