segunda-feira, 24 de junho de 2013

DOGMÁTICO(DOGMÁTICO!) - etimologia glossário lexico

Nietzsche diz com propriedade que são os filósofos quem dão os valores, são eles os verdadeiros senhores, pois são os criadores de valores, os legisladores do seu povo.Os políticos, por seu turno, apenas executam o serviço sujo, que é a política, enquanto a elite intelectual, que verdadeiramente comanda, porque livres, “escrevem” com o fogo da paixão as tabulas de valores que regerão o seu povo e, quiçá, o mundo.
Os filósofos evocam a casta dos Brâmanes, na Índia : são a classe mais elevada, a escol que, por isso mesmo, deixam às classes que se lhes seguem na hierarquia, cuidar de comandar o povo, enquanto eles, os sábios brâmanes ( e a estirpe dos filósofos ocidentais) comandam de fato e de direito o mundo com seu intelecto superior e sua emancipação mental e física,pois são os senhores de si antes de o serem dos outros homens abaixo em hierarquia de valores reais.
A economia da ciência e das formas  da ciência que acatam um objeto para estudo e assim forma um canteiro de conhecimento sobre determinado objeto conceituado, limita a forma de conhecer denominada economia com valores que, se não tem perspectiva filosofante, não vem da doutrina dos filósofos e, portanto, não pensam os valores, mas os retiram ao senso comum que provem das superstições do povo e não de um intelecto lúcido e cultivado na erudição e na experiência vital que pode ser lidas em obras de vulto como “ O Príncipe” de Maquiavel, obra tão inacessível à maioria dos intelectos, acessível apenas aos intelectos mais refinados, que quase ninguém consegue ler livremente, sem cortina moral ou “ véu de Maya “ que lhe tolde os sentidos e o intelectos, pois é obra para fino filtro e para homens cujo espírito é profundamente e profusamente livre : obra para criadores de valores que regem o mundo dos homens, não para meros animais domésticos que sonham nas cátedras dormindo sob soporíferos dogmas. O sono dogmático(dogmático!)  de que fala Kant.
“ O Príncipe”, da lavra de Maquiavel, é uma das poucas obras que enunciam valores de forma científica, um das poucas obras de ciência e filosofia. Nele beberam Nietzsche e todos os demais grandes filósofos e verdadeiros eruditos que existiram após a obra. Viveram intelectualmente à sombra de tão curto, mas tão brilhante e livre opúsculo. : ciência exata da política. A maioria dos intelectuais não analfabetos quando se trata de ler este opúsculo luminar  de Maquiavel. Não é leitura para beatas e beatos.
Os valores da economia, assim entendida pelos seus cultores, não são filosóficos, não apresentam tal perspectiva e, por isso, pesam e encarecem o custo da economia no orçamento de uma nação. Senão vejamos. As regras são feitas para serem quebradas se necessário e por quem tem força para parti-las, quando demanda a necessidade e a plasticidade ou flexibilidade do sistema em as regras estão incursas, sob normas e princípios que são mais importantes e significativas que elas ( as  regras frágeis e feitas para serem ágeis, não estorvos, pedras de tropeço para mentes hesitantes, acomodados na obediência estúpida e perniciosa, que custa caro à economia, a toda economia humana) : os criadores de valores, porém seus guardiões tomam-na sempre ao pé da letra, como totem sagrado e não as quebram nunca nem permitem que os criadores as quebrem e façam novas porque não concebem nada melhor e mais sagrado do que uma regra perene, um ser fora da cifra do seu tempo. Assim se tornam as   regras, sob a égide dos guardiões mandriões,  um ser fora do seu tempo real, um anacronismo ( um não-ser, rascunho em  desmanche) e isto custa caro á economia e é empecilho  ao crescimento econômico e social, bem como político. O custo disso também está ancorado nos interesses dos que comandam o povo. A regra foi feita pelo homem e para o homem, não o homem para a regra.
Os “brâmanes”, no ocidente,  não  têm poder algum, senão intelectual; comandam pelo intelecto, sem outro intermediário que não fosse o livro, seu mensageiro, seu Hermes, seu anjo. São “representados” ficticiamente na figura da “rainha da Inglaterra” e  reis sem função alguma que, por acaso, ou não, custam caro, são um peso  enorme e um luxo inadmissível  para a economia, mormente a atual e combalida economia européia e mundial em crise. Somente na  Idade Média, com a inquisição por guarida, puderam, sob a forma de teólogos
 ( estudiosos de um ser não manifesto no ente), ou seja, os filósofos falsos ou filósofos-políticos, cujas mãos estão sujas de sangue e poder ( o que dá no mesmo – poder e sangue não se lavam, senão no dinheiro!), comandar o mundo, ao invés de passar o comando do povo ignaro aos políticos que se lhes assemelham, resolveram comandar, mesmo porque pseudo-filósofos, limitados à ontologia divina, uma mitologia onto-teológica fundada apenas no “logos” grego, no “verbo” latino, um pensar voltado apenas à palavras e sua  gramática com sujeito e predicado. Não nego o ser de Deus, mas sua existência; já a teologia nega a ambos com seu construto onto-teológico.
Outrossim pesados, e mais que as rainhas de copas e os reis de paus, temos os bobos da coorte na forma dos esportistas, astros da música, top model, atores e canastrões célebres, enfim, os ídolos ou ícones(ícones!) do povo ( esse polvo! Acho que ninguém deveria ser povo! – é mister se educar para não se ser povo!, conquanto a escola eduque para ser essa massa amorfa); tal e estúpida idolatria do populacho infla a economia com despesas inúteis, fundadas no fato ou mito que levou o Chanel  Número 5  a ser o perfume mais vendido no mundo depois que Marilyn Monroe disse que só dormia com duas gotas do seu perfume. Isso levo à dispendiosa indústria da propaganda, cujo custo para a economia é imenso e malfazejo : é dinheiro rasgado, queimado, que faz falta na barriga da muitas nações paupérrimas. Assim o lema da anti-filosofia capitalista : a maioria vive à espartana ou na miséria para que a minoria possa esbanjar sem pudor ou remorso : a economia tem esse valor como orientação, como máxima. A sociedade humana é uma guerra ou batalha de grupos antagônicos e uns são perdedores, outros vencedores; nada há de injusto nisso. Aos perdedores o choro e o ranger de dentes, ao vencedores o butim, o espólio.
Mas esta é apenas a ponta do iceberg para um ou outro ou outros Titanics orgulhosos do seu poderio e tecnologia de ponta! – que passará da ponta à periferia!
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sexta-feira, 21 de junho de 2013

DECLINAR(DECLINAR!) - glossário glossario etimologia

A filosofia é um ensimesmamento; filosofar é ensimesmar. Não há outro caminho que leve à filosofia. Ela não é literatura, apenas é expressa pela literatura, usa a literatura para pensar-se ou pensar o pensamento. A filosofia pensa o pensamento, não  o estuda, pois que o estuda é a ciência, que se debruça sobre o fato, o objeto, o fenômeno. A filosofia pensa a fenomenologia, não a estuda; quem a estuda já vai nomeada : a fenomenologia enquanto ciência, algo qual se delimita um objeto.
A religião e a ciência, ao contrário, é literatura, está na literatura que a exprime ao mesmo tempo em que se expressa pela literatura. Não pensam, buscam fatos, e nos fatos, fenômenos; desenham um objeto e seu  inclinar sobre o objeto , como se este fosse um deus em adoração, pois é seu culto, também chamado estudo, forma de adoração em rito com métodos ou danças, cantos, dramatizações. A ciência e a religião é um inclinar; a filosofia, declinar(declinar!).
A ciência e a religião, pela literatura, narra e estuda os fatos, mas não estuda os atos mentais ou pensamentos que o originam, pois isso é função filosófica. Os atos mentais da ciência, no cientista, sai ao encontro dos fatos: descreve-os, pensa-os enquanto objetos. A filosofia se afasta dos fatos e vai aos atos mentais de onde observa os fenômenos mentais do pensamentos, não enquanto objetos, mas enquanto atos  produzidos pela  mente humana. Ao mesmo tempo em que observa a relação, toda a rede de relações dos atos mentais com os fatos externos e internos que ocorre com a interação pensamentos (atos mentais) e fatos externos, enquanto atos e objetos do conhecimento científico, prático-teórico.
Os atos mentais livres do conhecimento e da crença no conhecimento ou na divindade, no direito ou no que quer que seja posto para fanáticos cegos,  e a interação pensamento-mundo fazem a filosofia; os atos mentais em mitos, crendices, superstições, ritos, dão forma à religião; os atos mentais voltados ao fenômeno enquanto objeto substante,  dão lugar à  ciência.
Logo, filosofia não é literatura : está na literatura, assim como se espraia na linguagem matemática, que não é literatura, porque não é língua, mas apenas linguagem, forma de expressão mais vasta com economia de significados, riqueza de sentidos, ao contrário da língua escrita e falada pelos eruditos e pelo vulgo; religião é canto ( em contexto, cantochão), ou seja, literatura pura, poesia magna; ciência é prosa, romance, obra literária dissertativa. A forma de expressão matemática, em sua linguagem, é uma linguagem para a orientar a dança e a música, mas não o cérebro; não obstante, ela orienta o cérebro com sua gramática para movimentos externos e não internos. As linguagens para movimentos internos estão na literatura , pois não são linguagens que orientam, não  fazem os exercícios no cérebro, mas pela inteligência.
A filosofia é a inteligência da inteligência.
 ciencia língua magna poesia inteligencia filosofia linguagens cérebros exercicios expressão literatura eruditos orientar música dissertativa prosa romance matematica cantochão contexto religião vulgo interação fenomemno substante superstião crendice delimita objeto inclinar função ensimesmamento ensimesmar orienta dicionário dicionario onomastico filosofico etimologico enciclopedico cientifico termininologia cientifica nomenclatura binomial wikcionário wikcionario wikdicionário wikdicionario léxico lexico enciclopédia enciclopedia verbete glossário glossario etimologia etimo biografia vida obra pinacoteca

ENSIMESMAR(ENSIMESMAMENO!) - dicionario wikdicionario

A filosofia é um ensimesmamento; filosofar é ensimesmar (ensimesmar!). Não há outro caminho que leve à filosofia. Ela não é literatura, apenas é expressa pela literatura, usa a literatura para pensar-se ou pensar o pensamento. A filosofia pensa o pensamento, não  o estuda, pois que o estuda é a ciência, que se debruça sobre o fato, o objeto, o fenômeno. A filosofia pensa a fenomenologia, não a estuda; quem a estuda já vai nomeada : a fenomenologia enquanto ciência, algo qual se delimita um objeto.
A religião e a ciência, ao contrário, é literatura, está na literatura que a exprime ao mesmo tempo em que se expressa pela literatura. Não penam, buscam fatos, nos fatos fenômenos, desenham um objeto e seu  inclinar sobre o objeto , como se este fosse um deus em adoração, é seu culto, também chamado estudo, é a forma de adoração em rito com métodos ou danças, cantos, dramatizações. A ciência e a religião é um inclinar; a filosofia, declinar.
A ciência e a religião, pela literatura, narra e estuda os fatos, mas não estuda os atos mentais ou pensamentos que o originam, pois isso é função filosófica. Os atos mentais da ciência, no cientista, sai ao encontro dos fatos: descreve-os, pensa-os enquanto objetos. A filosofia se afasta dos fatos e vai aos atos mentais de onde observa os fenômenos mentais do pensamentos, não enquanto objetos, mas enquanto atos  produzidos pela  mente humana. Ao mesmo tempo em que observa a relação, toda a rede de relações dos atos mentais com os fatos externos e internos que ocorre com a interação pensamentos (atos mentais) e fatos externos, enquanto atos e objetos do conhecimento científico, prático-teórico.
Os atos mentais livres do conhecimento e da crença no conhecimento ou na divindade, no direito ou no que quer que seja posto para fanáticos cegos,  e a interação pensamento-mundo fazem a filosofia; os atos mentais em mitos, crendices, superstições, ritos, dão forma à religião; os atos mentais voltados ao fenômeno enquanto objeto substante,  dão lugar à  ciência.
Logo, filosofia não é literatura : está na literatura, assim como se espraia na linguagem matemática, que não é literatura, porque não é língua, mas apenas linguagem, forma de expressão mais vasta com economia de significados, riqueza de sentidos, ao contrário da língua escrita e falada pelos eruditos e pelo vulgo; religião é canto ( em contexto, cantochão), ou seja, literatura pura, poesia magna; ciência é prosa, romance, obra literária dissertativa. A forma de expressão matemática, em sua linguagem, é uma linguagem para a orientar a dança e a música, mas não o cérebro; não obstante, ela orienta o cérebro com sua gramática para movimentos externos e não internos. As linguagens para movimentos internos estão na literatura , pois não são linguagens que orientam, não  fazem os exercícios no cérebro, mas pela inteligência.
A filosofia é a inteligência da inteligência.
 ciencia língua magna poesia inteligencia filosofia linguagens cérebros exercicios expressão literatura eruditos orientar música dissertativa prosa romance matematica cantochão contexto religião vulgo interação fenomemno substante superstião crendice delimita objeto inclinar função ensimesmamento ensimesmar orienta dicionário dicionario onomastico filosofico etimologico enciclopedico cientifico termininologia cientifica nomenclatura binomial wikcionário wikcionario wikdicionário wikdicionario léxico lexico enciclopédia enciclopedia verbete glossário glossario etimologia etimo biografia vida obra pinacoteca

quinta-feira, 20 de junho de 2013

FENOMENOLOGIA(FENOMENOLOGIA!) - glossario etimo

Não existe a verdade, senão como verdade de cada tempo, cultura e civilização. Esta verdade tem duas vertentes(vertentes!): a individual, dos gênios e sábios e a social o coletiva das pessoas vulgares do dos governos, que é uma derivação daquela.
Não há verdade absoluta, nem tampouco tão-somente relativa, porque o absoluto não se encerra ou termina no relativo e vice-versa : a tensão é maior, porquanto não envolve somente uma tensão, mas zilhões delas encadeadas no universo mental e natural. Aliás, o universo pensa em ação musical  tanto quanto o homem pensante pensa sem ação muscular. O cosmos, sabem-no os poetas, é um pensar (dançar) das musas trágicas, cômicas e líricas, viradas para o desenho ( escrever, esculpir, colorir) e para a dança, que é a mesma arte de desenho, só que com todo o corpo físico, ao invés de ser, com a anterior, com o lastro espiritual ou mental, co envolvimento menor do corpo: isso no sentido didático e conceptual, pois na realidade o corpo  físico, químico, elétrico e eletromagnético é sempre todo envolvido nos atos dos viventes.
A verdade não é  coisa-em-si, não há verdade-em-si; a verdade-em-si ou a coisa-em-si é algo inexistente, fora do universo, abrigado tão-somente na mente humana que representa o mundo de Shopenhauer ou Kant, mas não a verdade, mesmo porque a coisa ou a verdade não pode estar em  si, existir em si, mas somente no mundo, pois está no mundo e, portanto,  não é um ser construído pela mente : não  um construto mental.
Por outro lado, o conhecimento exclusivamente humano da coisa-em-si, ou seja, da coisa  incognoscível, que o filósofo Kant percebeu que não podemos conhecer ( com os sentidos), mas apenas conceber( com a razão) é o conhecimento mais profundo e fundamental do ser humano enquanto entidade filosófica : é a verdade presa nas malhas das linguagens  que a limita e a consciência de um conhecimento e desconhecimento refinada, maximamente sofisticada, que aborda os princípios e o fim do conhecimento e o delimita. Os cientistas não estão cônscios disso porque vão colher fatos e não estudam a razão em seus atos e sua fenomenologia(fenomenologia!).
Meros coletores de fatos, os cientistas e inúmeros filósofos não logram conceber algo tão complexo e, por isso, movido por despeito, apelam para  impropérios, como o fez Nietzsche, cospem no que não podem  conceber e confundem conceber com conhecer. Os fatos e ficções da ciência, quando envolve a biologia e outras ciências que não apresentam os fatos a olho nu já foram rigorosamente e com competência magna, além de toda uma polifonia esplendorosa por escritores, romancistas, artistas, poetas como Dostoievski, Goethe e filósofos da envergadura de Nietzsche, que está, muitas vezes, mais próximo da ciência do que da filosofia, conquanto, indubitavelmente, seja um filósofo e um erudito e não propriamente um cientista : muito livre para ser um cientista :  é um criador de valores, não um mero guardião da axiologia. As mitocôndrias não diferem da Aglaia de Dostoievski, da Anna Karenina de Liev Tolstoi, nem os cromossomos da arte dos impressionistas, os ribossomos do Fausto do Goethe, etc.

Não existe estudo sem o homem, portanto, não haveria verdade ou conhecimento da verdade, que é próprio do homem. Contudo, esse conhecimento da verdade não é a verdade, pois a verdade é contextualizada. Ás vezes, até perigosamente. Serve à ditaduras e coisas piores e outras formas que toma a geometria do horror, sempre fundada na vaidade.
A coisa ou o ser, se separarmos assim as concepções, existem no universo, que é um conglomerado de coisas e seres reais, naturais ou apenas seres ( essência) mental, com fictícia realidade arraigada  na mente, graças à imaginação e enquanto conceito humano que pressupõe filosoficamente existência e essência como concepções distintas : o ser sendo um estado mental e a existência um estado natural.
O universo e o conhecimento não se misturam, bem como os fatos e os atos, porquanto o conhecimento é um  conjunto de atos da razão e da a sensibilidade...da inteligência, enfim!, que se transmutam de atos em fatos humanos. Artefatos, por exemplo, e a própria ação de conhecer é ato humano transformado em fato cultural. Existem, evidentemente, os fatos e atos  naturais, que tudo estribam, os quais apenas observamos e às vezes intervimos quando podemos tecnicamente. Tais fatos e atos naturais  apontam o ser e natureza, no túnel do tempo presente no labirinto do olhar ou do não-olhar : nem sempre presenciamos a presença do ser na Terra, muitos menos em todo o cosmos, mesmo estribam razão enquanto humanidade e não penas indivíduos.
 Todavia, nada existe ou é em si; não há ser em si, nem coisa em si, mas ser em mente ou na realidade mesclada à idealidade  percebida  no mundo, cujo manifestação perceptível se dá no fenômeno : uma epifania,  da qual muitos fazem uma ufania. Coisas existem sobrepostas em coisas, seres e seres e na miscelânea que os sentidos fazem delas ou nelas: também na arte de desenhar ( escrever, pintar, esculpir estátuas, signos, símbolos, imagens) e dançar ( esculpir, escrever poesia no ar). Dançar, outrossim, é música das Musas severas e dos músculos que embalam a bailarina que Degas pintou, desenhou...
miscelanea sobrepostas mesclada idealidade epifania ufania esculpir musas degas bailarina estatuas signos simbolos musica musculos embalam manifestação poesia  terra individuos humanidade realidade labirinto cosmos  tunel estribam  transmutram  poesia daça bailarina degas pintou musculos musica signos simblos estaruas manisfestação esculpir idealidade epifnaia ufania severas mesclada miscelanea labirinto humanidade individuo teunel artefatos artefactos transmutam estribam razao concepções penas cosmos ribossomos cromossomos mitocondrias polifonia impropérios cônscios vertentes cultura civilização sofisticada refinada fenomeno fenomenologia
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GESTAS(GESTAS!) - etimologia etimo wikcionario

Mitocôndiras e Complexo de Golgi : são duas personagens a nível celular. Todas as outras estruturas estudadas pela citologia o são, bem como estruturas maiores como os tecidos,etc. Essas personagens de estórias e histórias, estão camuflados, por um bizarro processo mental, nas obras dos poetas, romancistas, escritores, contistas, dentre outros. Está presente ( em ser) na dança desenhada pela mão e no bela desenhado pelo corpo no ar. Estão nas personagens de Kafka, Albert Cami, Dostoievski, Tolstoi, Dickens, Carlos Drummond de Andrade, etc. Estão, outrossim,  nas   gestas da Bíblia, do Ramayana,  Maabharata, na Epopéia de Gilgamesch, no Livro dos Mortos do Antigo Egito, Na Ilíada e Odisséia de Homero, na Eneida de Virgílio, na Divina Comédia de Dante Alighieri,  - em toda literatura humana.
Esta  complexa rede polifônica vai-se intrincando,  encetada nas linguagens acaba desembocando nas línguas vernaculares. As linguagens, a saber, são os dois desenhos geométricos, os quais mensuram os movimentos matemáticos e literários, que descamba no filosófico. Esses movimentos são o desenho com a mão ou as mãos ( escrita, figuras, escultura; enfim, tudo o que se possa tracejar com a mão) e o desenho no ar ou dança ( os desenhos com o corpo, no ar). Há, também, os desenhos com os lábios, a língua, o aparelho fonador, enfim.
Estas formas de linguaguens montadas e circuitos que vão de estórias a histórias, no imaginário humano, na realidade levam de estórias a histórias e trafegam na mente humana nos circuitos equacionais estórias-histórias,  histórias-estórias, estórias-histórias-estórias,  histórias-estórias-histórias... num tecido que tende à   infinitude  do “logos”, o qual leva  a equações que não são matemáticos, nem tampouco posta em álgebra. Porém a realidade natural é mais complexa que o “logos” e que toda tentativa-armadilha de prender o saber e o conhecimento na esfera da cultura : suas linguagens! – seu desenhar geometrias na mente, à mão e no ar, com o corpo ou com o aparato fonador.
As estórias e histórias( estórias-histórias, histórias-estórias...) se enredam, correspondem-se, tanto que uma é a outra e vice-versa e todas uma nu complexo comunicativo, associativo. É que são  células-mães e células-filhas, independente do tempo em sucessão, que é mera limitação cultural do “logos” e das linguagens em sua embocadura. A história-estória, estória-história...de uma personagem célebre, como Jesus, Buda, dentre outras,  não é uma história,  ou meramente ou estórias, mas um conjunto de estórias, histórias, que narram todas as histórias e estórias humanas, todas as sagas de todos os indivíduos em suas gestas(gestas!).
As estórias, histórias... de Jesus Cristo é a minha, a tua...na família-célula que a narra e a esparge em semente primeva para todos os lados e para todos os indivíduos : ela contempla todos os indivíduos, narra a história-estória, estória-história de todos em cada um e no conjunto, formando o indivíduo coletivo ou o arrebanhando à coletividade.
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terça-feira, 18 de junho de 2013

VERTENTES(VERTENTES!) - etimologia wikcionario glossario

Não existe a verdade, senão como verdade de cada tempo, cultura e civilização. Esta verdade tem duas vertentes(vertentes!): a individual, dos gênios e sábios e a social o coletiva das pessoas vulgares do dos governos, que é uma derivação daquela.
Não há verdade absoluta, nem tampouco tão-somente relativa, porque o absoluto não se encerra ou termina no relativo e vice-versa : a tensão é maior, porquanto não envolve somente uma tensão, mas zilhões delas encadeadas no universo mental e natural. Aliás, o universo pensa em ação musical  tanto quanto o homem pensante pensa sem ação muscular. O cosmos, sabem-no os poetas, é um pensar (dançar) das musas trágicas, cômicas e líricas, viradas para o desenho ( escrever, esculpir, colorir) e para a dança, que é a mesma arte de desenho, só que com todo o corpo físico, ao invés de ser, com a anterior, com o lastro espiritual ou mental, co envolvimento menor do corpo: isso no sentido didático e conceptual, pois na realidade o corpo  físico, químico, elétrico e eletromagnético é sempre todo envolvido nos atos dos viventes.
A verdade não é  coisa-em-si, não há verdade-em-si; a verdade-em-si ou a coisa-em-si é algo inexistente, fora do universo, abrigado tão-somente na mente humana que representa o mundo de Shopenhauer ou Kant, mas não a verdade, mesmo porque a coisa ou a verdade não pode estar em  si, existir em si, mas somente no mundo, pois está no mundo e, portanto,  não é um ser construído pela mente : não  um construto mental.
Por outro lado, o conhecimento exclusivamente humano da coisa-em-si, ou seja, da coisa  incognoscível, que o filósofo Kant percebeu que não podemos conhecer ( com os sentidos), mas apenas conceber( com a razão) é o conhecimento mais profundo e fundamental do ser humano enquanto entidade filosófica : é a verdade presa nas malhas das linguagens  que a limita e a consciência de um conhecimento e desconhecimento refinada, maximamente sofisticada, que aborda os princípios e o fim do conhecimento e o delimita. Os cientistas não estão cônscios disso porque vão colher fatos e não estudam a razão em seus atos e sua fenomenologia.
Meros coletores de fatos, os cientistas e inúmeros filósofos não logram conceber algo tão complexo e, por isso, movido por despeito, apelam para  impropérios, como o fez Nietzsche, cospem no que não podem  conceber e confundem conceber com conhecer. Os fatos e ficções da ciência, quando envolve a biologia e outras ciências que não apresentam os fatos a olho nu já foram rigorosamente e com competência magna, além de toda uma polifonia esplendorosa por escritores, romancistas, artistas, poetas como Dostoievski, Goethe e filósofos da envergadura de Nietzsche, que está, muitas vezes, mais próximo da ciência do que da filosofia, conquanto, indubitavelmente, seja um filósofo e um erudito e não propriamente um cientista : muito livre para ser um cientista :  é um criador de valores, não um mero guardião da axiologia. As mitocôndrias não diferem da Aglaia de Dostoievski, da Anna Karenina de Liev Tolstoi, nem os cromossomos da arte dos impressionistas, os ribossomos do Fausto do Goethe, etc.

Não existe estudo sem o homem, portanto, não haveria verdade ou conhecimento da verdade, que é próprio do homem. Contudo, esse conhecimento da verdade não é a verdade, pois a verdade é contextualizada. Ás vezes, até perigosamente. Serve à ditaduras e coisas piores e outras formas que toma a geometria do horror, sempre fundada na vaidade.
A coisa ou o ser, se separarmos assim as concepções, existem no universo, que é um conglomerado de coisas e seres reais, naturais ou apenas seres ( essência) mental, com fictícia realidade arraigada  na mente, graças à imaginação e enquanto conceito humano que pressupõe filosoficamente existência e essência como concepções distintas : o ser sendo um estado mental e a existência um estado natural.
O universo e o conhecimento não se misturam, bem como os fatos e os atos, porquanto o conhecimento é um  conjunto de atos da razão e da a sensibilidade...da inteligência, enfim!, que se transmutam de atos em fatos humanos. Artefatos, por exemplo, e a própria ação de conhecer é ato humano transformado em fato cultural. Existem, evidentemente, os fatos e atos  naturais, que tudo estribam, os quais apenas observamos e às vezes intervimos quando podemos tecnicamente. Tais fatos e atos naturais  apontam o ser e natureza, no túnel do tempo presente no labirinto do olhar ou do não-olhar : nem sempre presenciamos a presença do ser na Terra, muitos menos em todo o cosmos, mesmo estribam razão enquanto humanidade e não penas indivíduos.
 Todavia, nada existe ou é em si; não há ser em si, nem coisa em si, mas ser em mente ou na realidade mesclada à idealidade  percebida  no mundo, cujo manifestação perceptível se dá no fenômeno : uma epifania,  da qual muitos fazem uma ufania. Coisas existem sobrepostas em coisas, seres e seres e na miscelânea que os sentidos fazem delas ou nelas: também na arte de desenhar ( escrever, pintar, esculpir estátuas, signos, símbolos, imagens) e dançar ( esculpir, escrever poesia no ar). Dançar, outrossim, é música das Musas severas e dos músculos que embalam a bailarina que Degas pintou, desenhou...
miscelanea sobrepostas mesclada idealidade epifania ufania esculpir musas degas bailarina estatuas signos simbolos musica musculos embalam manifestação poesia  terra individuos humanidade realidade labirinto cosmos  tunel estribam  transmutram  poesia daça bailarina degas pintou musculos musica signos simblos estaruas manisfestação esculpir idealidade epifnaia ufania severas mesclada miscelanea labirinto humanidade individuo teunel artefatos artefactos transmutam estribam razao concepções penas cosmos ribossomos cromossomos mitocondrias polifonia impropérios cônscios vertentes cultura civilização sofisticada refinada fenomeno fenomenologia
savonarola enciclopedia enciclopédia dominicano savonarola biografia in valquiriaestatua de valquiria equestre cavalo aladoviolinista azul celeste violinista azul celeste violinista verde verde violinista da clorofila fila clorofila verde ver
marcel duchamp mulher subindo escadas marcel duchamp mulher escadas pintor obra pictorica artista biografia obra vida
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quarta-feira, 12 de junho de 2013

TAMARIT(TAMARIT!) - enciclopédia enciclopédia



Hoje, ogro,
a lua e uma estrela
distavam-se no céu.
Não havia nuvem
mas somente a lua em barco,
todo iluminura para códice de pergaminho medieval,
e a estrela em brio e brilho
de pisca-pisca em olho da árvore de natal.

Distavam-se
e nesta espécie de confronto distante
não desdenhavam
um titã entre elas;
- antes debuxavam-no,
ao  aprestar a titanomaquia
que maquia o céu
no desenho invisível a olho nu
das constelações
que não conspiram
senão formas zodiacais
e outras que tais
pelos hemisférios celestiais
austrais e boreais.

Era um titã-luz
que se interpunha
entre o espaço com estrela e lua.
Lua que luzia,
luzia a estrela :
luzia Luzia
em Andaluzia
no andarilho andaluz
e poeta do Divã de Tamarit (Tamarit!)
Federico Garcia Lorca
recostado num paço do castelo de Tamarit, em Tarragona.
Luzerna na taverna,
na caserna.

A lua com sua face morta
no palor que desenha
o olho do sol
na testa azul do dia :
ciclope diário
em economia de vida e morte.

À noite, em xadrez de luz e treva,
bilhões de olhos  de titãs
fazem  espionagem.

lua ciclope titã titãnomaquia  maquia maquia espionagem titãs economia palor aprestar zodiacias debuxavam tarragona austrais boreais hemisfério celestial celestiais confronto debuxavam sol   xadrez hemisférios espécie desdenhavam códice iluminura pergaminho distante distavam pisca-pisca medieval interpunha barco ogro  desenha sol  caserva luzerna teverna paço tamarit castelo divã tamarit castelo garcia lorca poeta  andaluz andaluzia andarilho luzia interpunha estrela lua constelação conspiração  enciclopedia enciclopedia dicionario dicionario glossario glossario etimo etimo etimologia etimologiaas joel
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sábado, 8 de junho de 2013

PIRATARIA(PIRATARIA!) - enciclopedia verbete etimologia


Hippocampus.jpg
Uma nuvem negra em cima
e uma estrela cintilante
embaixo da nuvem negra
numa nesga do céu noturno
- com Chopin ao piano...
pianíssimo Chopin!

O resto, nas cercanias da nuvem e estrela :
um céu ao mar:
- marinho!
  O cavalo-marinho
em  esboço de feto,
cavalga no azul-marinho...
enquanto o anil no escuro do anum
em noturno de violinista azul celeste
ao telhado molhado de orvalho
da madrugada em prantos e madrigais
para madressilvas empreende fuga
- a cavalo!
em galope no mar dos Sargaços.

Parece que a noite negra
em sua coma (de Berenice!)
quase-toda repousou naquela nesga de negro
que a nuvem sobre a estrela
insulada no mar revolto das trevas
se virou em sono
e sonho de noite de verão
com brigue à bolina
navegando junto as asas das procelárias
( ou debaixo das asas-mães das procelárias)
como se estivesse a estibordo
ou numa ilha de Sotavento,
ou ainda nas Pequenas Antilhas,
soprado pelo anjo oboísta
no oboé em calmaria
mesmo onde haveria
pirataria(pirataria!),
bandeira negra
com a caveira
e os ossos cruzados
dos cristãos mártires
por sete mares
desfraldada...

Depois a noite
cerrou seu olho de ciclope estelar
e dormiu sob as penas do anum negro
que cobriu todo o céu.

Que pena!, a da noite.
- Que pena da noite!


 cavalo marinho noite anum penas desfraldada ciclope oboé oboísta mártires sete mares mar de sargaços antilhas sotavento estibordo bolina brigue calmaria pirataria nesga procelarias  estelar coma berenice madrigais madrssilva cintilante azul-marinho pianissimo chopin biografia nida obra  brida profilaxia arameus pgmeus jebuseus pirineus acres descaso rainha abelha-mestravau paul libreto principe abdome abdômen relevante colmeia excedem linguagem  grasnar relevante louva-a-deus  novel pnaumatico pneus goodyear penus goodyear pedregulho  enciclopedia enciclopedia dicionario dicionario glossario glossario etimo etimo etimologia etimologiaas joel
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quarta-feira, 5 de junho de 2013

TULHERIAS(TULHERIAS!) - dicionanio wikcionario etimo


Ficheiro:Tuileries6.jpg
O mundo construído pelos homens e mulheres,
amor,
é muito injusto,
graças a Deus
aos meus
e aos teus
aos arameus
aos jebuseus
aos pigmeus,
aos Pirineus...
enfim, culpo todos,
não poupo nada.
Você é bela, inteligente
e rica, rica, rica...
Como me casarei com você?!
Descaso!

O mundo é para plantar amora
também em Bora Bora,
ilha de Sotavento.
Plantei-as todas
em fazendas lunares,
nos acres ares,
pois assim fiz profilaxia de pragas para a flora
- flora de Praga e outras plagas,
mas também
empobreci que me doí
até nos ossos! :
Artrite, artrose,
não osteoporose...

O mundo, ma belle Michelle,
é uma mulher linda,
rica, inteligente, bela e dominadora :
Coco Chanel,
que ainda pousa
na lousa do ser
que presenteia o tempo
e o conteúdo do espaço
com tão majestática e livre mulher
que fez do mundo injusto
tão justo na saia dela
- justo para ela
que o domou sem cela ou arreio,
cabresto, estribo...
- como a um garanhão bravio,
selvagem e livre nas pradarias.
( Coco Chanel (Coco Chanel!),
com sua equipe,
criou um perfume,
que é a quintessência dos perfumes
que fumam o ar :
O Chanel número 5,
marca de perfume líder de venda no mundo,
o qual traz o aroma da mulher
para bailar na brisa
- banhada de costa a costa
pelo odor de baunilha!)

O mundo," Michelle", ma belle,
Coco Chanel perfumada em Paris,
é você olhando para trás
procurando minha imagem
na água que está escassa no espaço
onde não parece haver água,
parca umidade no ar,
graças ao ar condicionado,
conquanto você me veja
no filete d'água refletida
e defletida
em seu olho de viés
que nada em água.

Você é mais bela
que Coco Chanel
assim de anel
acenando para mim
das Tulherias(Tulherias!) .

 

 tulherias jardins palácio tulherias chnel coco acenando anel viésw defletida escassa umidade humidade imagem michelle belle ma bele michelle paris ilha sotavento costa odor baunilha perfume marca chanel número 5 bora bora aroma bailar birsa costa lider mundial mulher majestatica dominadora quintaessencia pradaria pradarias  pousa lousa saia garanhão praga plagas artrite pragas flora  artrose osteoporose  bravio estribo cabresto arreios sela brida profilaxia arameus pgmeus jebuseus pirineus acres descaso rainha abelha-mestravau paul libreto principe abdome abdômen relevante colmeia excedem linguagem  grasnar relevante louva-a-deus  novel pnaumatico pneus goodyear penus goodyear pedregulho  enciclopedia enciclopedia dicionario dicionario glossario glossario etimo etimo etimologia etimologiaas joel
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terça-feira, 4 de junho de 2013

PARADOXO DE AQUILES E DA TARTARUGA DE ZENO DE ELÉIA - enciclopédia


 A vida é um salto para a frente
ou para trás
dependendo da trégua no espaço
que vai espaçando um abismo
estendendo um grito de pó e pá de ave
- de gavião nas alturas
acima do cume do relevo.

Neste salto de peixe
olho atrás
e mal vejo
meu retrato em menino
já sem viço de vida
puída pelo vício da luz
queimada e ferida de morte na fotografia
- escrita de luz
solar e lunar de soslaio ao sol
geoglifos para Lúcifer decifrar
o enigma
na aparição do enigmático ser
uma esfinge que posa no tempo novel
atrás do rosto roto do albirrostro
ente envolto em espaço-fantasma
pela geometria de Euclides
que veste o nada.

Olho atrás e vejo a ponte
construída dentro das águas do rio
com seus pilares grossos e antigos
fundados no  leito do rio
molhados pelo molho
da correnteza sanfanciscana,
monja carmelita sem sandálias havaianas,
descalça, o pé na alva da areia.

Corredeiras para dourados e surubim,
bagre do bugre,
que naquela terra,
que é parte do meu corpo,
foi o primeiro a perceber o ser
fundeado galeão d'água
na silhueta de Narciso autóctone
distraída à lâmina d'água
fora do mito
e da intelecção de Freud
que lhe lava e leva o rosto
ao roto albirrostro
do homem perdido para a múmia
que lhe preserva o nada,
a nadidade do faraó,
a nadificação do homem
na poeira do anjo
morto de boca aberta
e olhos arregalados
pelo medo e prazer
no último orgasmo
antes de se libertar do ergástulo,
que é o corpo cristão :
anti-nietzschiano,
anti-marxiano, freudiano...

Parece-me que a ponte
já é vetusta conhecida
da minh'alma amarrada às aguas
enlaçada pelo canto noturno das águas
que se entorna na cidade-madrugada
mesmo antes desta alma
estar em mim,
ser de antepassado,
que sou, pois não existe fui
senão no conjugar do verbo;
na realidade o ser é presença
e está na presença no tempo
que é sempre o presente,
conquanto um presente algo roto
com uns instantes de atraso de tempo-luz
na vista do fenômeno
que não vê o ser,
nem o vislumbra num instante de luz,
mas o sabe
no tempo de luz búdico
dado pelo tempo fenomênico
que ilumina o olho
do Buda que olha do interior
do ser que somos
- e sentimos no presente
antes do piscar dos olhos lentos
e da luz no paradoxo da tartaruga de Zeno de Eléia.
Aquela ponte...
- parece que a vi
em outro corpo
com a mesma alma
porém com outro sopro de oboé
insuflado no espírito do oboísta
que sou e sempre fui
- anjo!
às vezes decaído nas folhas amarelecidas de outono,
outras vezes ao pé de mim
dançando na roda da saia
daquele ipê roxo
que abria meus olhos
para o pasto vasto em torno
e o tremedal próximo
escondido no grito da alma-de-gato
e nas pernas longas e finas da saracura-do-brejo
ou outra pernalta alva,
mas não macerada.

Ali eu carreava carradas de vida
que não tenho mais
nem nos sais
minerais
das minas gerais
de campos gerais...

Minha face cava
outra rota de fotografia
para o roto do rosto
era em Era e hera
para outros livros
escritos em geoglifos
e petroglifos pela natureza
em furor de flor
ou fulô
como dizia o avô
de priscas eras
de sinhás moça.

Albirrostro me cega o bico do dilúculo
na barra da alva
que salva lua branca...
Alma alva respirando em outro corpo
até o oboé final
do juízo a final
de todos os homens.

De tudo no veludo
e no dilúvio
fica apenas esse pouco
que deixo escrito
e que já é muito mais
que o universo inteiro
em sabedoria :
Amar e ser correspondido
é o auge da vida
não importa se o espaço é roto
e o tempo breve lapso.


 paradoxo da tartaruga de zeno de eléia ponte  albirrostro lapso roto auge universo espaço geoglifos petroglifos veludo diluvio macerada juizo final surubim bagre bugre salto peixe havaianas buda budico enigmatico enigma esfinge lucifer decifrar outono relevo cume gavião viço faraó narciso autoctone freud mito gerais carradas fotografias ipe roxo alma-de-gato saracura pernalta campos gerais oboé oboista saia tremedal sinhá priscas eras hera   laevdra violoncelo grou ovopositor limpidez abelha abelha-rainha abelha-mestravau paul libreto principe abdome abdômen relevante colmeia excedem linguagem  grasnar relevante louva-a-deus  novel pnaumatico pneus goodyear penus goodyear pedregulho  enciclopedia enciclopedia dicionario dicionario glossario glossario etimo etimo etimologia etimologiaas joel
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sábado, 1 de junho de 2013

JEZABEL(JEZABEL!) - glossario wikdicionario

O  poeta é um ser idealizado
porque lido em versos
em primeiros e segundos cantos
em um conjunto de signos
que falsificam o homem
e o faz bondoso e generoso
magnânimo e liberal
infenso à maldade humana
que crassa feito peste bubônica
na estupidez que toma tudo de assalto :
a estultícia é o império romano...
- não mais romano!
( O poeta e outras personagens sociais
são alienações do pensamento humano
e não o ser humano integral,
mas parte do ser
representado nas pessoas
do discurso e do teatro.
Pessoas são personagens,
atores, hipócritas
- no sentido em que representam
o que não são.
Fingidores, os poetas trágicos,
líricos ou comediógrafos).

 
Olegário Mariano foi poeta
e sua alma posta em poesia
preencheu minha ânsia por cantos maviosos
originários da alma humana
uma flor de lótus em meio à lama,
ao bioma...
porém o mesmo Olegário Mariano
foi político e como tal
deve ter perpetrado muito bem
e muito mal
na conformidade de suas forças
e interesses passageiros.

Ora! O poeta não existe,
é tão-somente um ser com pena
à mão de escriba hipócrita,
pena dos outros
e pena de morte,

porquanto a vida contempla
a pena de morte
menos para o cristão,
ao qual "Spe Salvi",
pois vive na economia da salvação,
não na economia política do mercado.

Ocorre o mesmo com o amor
que montamos na paixão sem brida :
não amo as crianças em geral,
nem individualmente;
todavia, no que tange
à criança que traz o meu sangue
de vampiro em crise
- por esse infante mato e morro,
doo o voo do vampiro a ele,
dou-lhe, doto-lhe de todas as asas
que flutua no imaginário,
pois meu neto
é o menino que tenho
para seguir com meu corpo
vida fora
e eu o amo intensamente.
Ele é meu pequeno  príncipe de Saint-Exupery.
( Saint-Exupery é um poeta:
um poeta é um filósofo menor,
mas um sábio maior
pois sua filosofia é vida:
pensamento vegetal
ou pensamento nas folhas e no caule,
arraigada planta no solo para oboé
que toca amor
com mãos pudicas e cândidas de pianistas
- e banhada pelo arroio da seiva.

Assim a vida,
assim a paixão do amor
- maior que o cristão
e o Cão Maior no céu).

Assim também sucede
com a mulher amada,
ainda que seja ela
aquela mulher, Jezabel!...


Jezabel, Jezabel...
há uma relação constelar
até nos ossos das costelas
de um homem e uma mulher
que se amam
feromônio a feromônio,
se unem osso a osso,
pois ela é osso dos meus ossos
a consonar com o que diz o Tanakh(Tanakh!).


(Excerto do opúsculo "Ensaios Poéticos no Quadrado do Xadrez para Enxadrista"

 tanakh jezabel feromonio costela constelar saint-exupery spe salvi comediografo  brida maviosos lotus flor olegario mariano estulticia oboísta oboé enxameado lavra violoncelo grou ovopositor limpidez abelha abelha-rainha abelha-mestravau paul libreto principe abdome abdômen relevante colmeia excedem linguagem  grasnar relevante louva-a-deus  novel pnaumatico pneus goodyear penus goodyear pedregulho  enciclopedia enciclopedia dicionario dicionario glossario glossario etimo etimo etimologia etimologiaas joel
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FEROMÔNIO(FEROMÔNIO!) - wikdicionario etimo

O  poeta é um ser idealizado
porque lido em versos
em primeiros e segundos cantos
em um conjunto de signos
que falsificam o homem
e o faz bondoso e generoso
magnânimo e liberal
infenso à maldade humana
que crassa feito peste bubônica
na estupidez que toma tudo de assalto :
a estultícia é o império romano...
- não mais romano!
( O poeta e outras personagens sociais
são alienações do pensamento humano
e não o ser humano integral,
mas parte do ser
representado nas pessoas
do discurso e do teatro.
Pessoas são personagens,
atores, hipócritas
- no sentido em que representam
o que não são.
Fingidores, os poetas trágicos,
líricos ou comediógrafos).

Olegário Mariano foi poeta
e sua alma posta em poesia
preencheu minha ânsia por cantos maviosos
originários da alma humana
uma flor de lótus em meio à lama,
ao bioma...
porém o mesmo Olegário Mariano
foi político e como tal
deve ter perpetrado muito bem
e muito mal
na conformidade de suas forças
e interesses passageiros.

Ora! O poeta não existe,
é tão-somente um ser com pena
à mão de escriba hipócrita,
pena dos outros
e pena de morte,
que é a vida contempla
a pena de morte
menos para o cristão,
ao qual "Spe Salvi",
pois vive na economia da salvação,
não na economia política do mercado.

Ocorre o mesmo com o amor
que montamos na paixão sem brida :
não amo as crianças em geral,
nem individualmente;
todavia, no que tange
à criança que traz o meu sangue
de vampiro em crise
- por esse infante mato e morro,
doo o voo do vampiro e ele,
dou-lhe, doto-lhe de todas as asas
que flutua no imaginário,
pois meu neto
é o menino que tenho
para seguir com meu corpo
vida fora
e eu o amo intensamente.
Ele é meu pequeno  príncipe de Saint-Exupery.
( Saint-Exupery é um poeta:
um poeta é um filósofo menor,
mas um sábio maior
pois sua filosofia é vida:
pensamento vegetal
ou pensamento nas folhas e no caule,
arraigada no solo para oboé
que toca amor
com mãos pudicas e cândidas de pianistas
e banhada pelo arroio da seiva).

Assim também sucede
com a mulher amada,
ainda que seja
aquela mulher, Jezabel!...
Jezabel, Jezabel...
há uma relação constelar
até nos ossos das costelas
de um homem e uma mulher
que se amam
feromônio a feromônio,
se unem osso a osso,
pois ela é osso dos meus ossos
a consonar com o que diz o Tanakh(Tanakh!).

 tanakh jezabel feromonio costela constelar saint-exupery spe salvi comediografo  brida maviosos lotus flor olegario mariano estulticia oboísta oboé enxameado lavra violoncelo grou ovopositor limpidez abelha abelha-rainha abelha-mestravau paul libreto principe abdome abdômen relevante colmeia excedem linguagem  grasnar relevante louva-a-deus  novel pnaumatico pneus goodyear penus goodyear pedregulho  enciclopedia enciclopedia dicionario dicionario glossario glossario etimo etimo etimologia etimologiaas joel
savonarola enciclopedia enciclopédia dominicano savonarola biografia in valquiriaestatua de valquiria equestre cavalo aladoviolinista azul celeste violinista azul celeste violinista verde verde violinista da clorofila fila clorofila verde ver
marcel duchamp mulher subindo escadas marcel duchamp mulher escadas pintor obra pictorica artista biografia obra vida
medusa de bernini canova dicionario filosofico filosófico juridico jurídico dicionário enciclopédico enciclopedico enciclopédia delta barsa enciclopedia delta barsa dicionario etimológico etimologico etimo etimologia onomastico dicionário onomástico verbete glossário verbete glossario léxico lexico lexicografia vida obra biografia pinacoteca arte medusa gorgona górgona mito mitologia grega mito terminologia cientifica terminologia científica dicionário científico a medusa de leonardo da vinci pinacoteca museu biografia vida obra do artista renascentista tisana tisnada teína wikcionario wikcionário wikdicionário