domingo, 14 de abril de 2013

ADEGA(ADEGA!) - verbete verbete

 A  educação no Brasil é velha de séculos e não tem contexto da terra e do povo que a habita. Grosso modo, não passa de arremedo grotesco, simiesco, da Europa. Por isso, dentre outras coisas, não é funcional ( é um analfabetismo funcional!), pois não é possível copiar impunemente a educação européia sem ficar desligado de um contexto real e se vincular a um contexto virtual, que não concerne à antiga Pindorama e à atual terra do pau-brasil, com o pau já sem brasa no Brás e no Bexiga e Barra Funda das três raças tristes, nos tristes trópicos de tristes tópicos, sem cavaleiros de tristes figuras. Bás, Bexiga e Barra Funda é um livro-jornal "stripper" da cultura brasileira, de autoria de de Alcântara Machado. Mamalucos erram por suas ruas tortas.
A educação européia tem teor filosófico, o peso esmagador, a gravidade, em todos os sentidos, desde o físico, ao químico nos genes, até o intelectual, - da filosofia grega, - filosofia  que anima a cultura européia e, concomitantemente, contamina a educação, que é, apenas e tão-somente, parte do cabedal cultural. E  assim como foi  com a alma, a cultura fundada na filosofia clássica da Hélade, foi o corpo de Roma, corpo da Europa velha, vetusta. Velho vinho em velhos odres de carvalho na adega(adega!).
O Brasil não tem qualquer contexto filosófico, é um país cuja cultura é praticamente popular, ou seja, fundada no pensamento mágico, ao revés do pensamento racionalista ou idealista dos eruditos filósofos e sábios europeus, que tem essa acervo cultural erudito na língua, na gramática, no berço, no cotidiano diálogo com Platão e Aristóteles, de forma consciente nas famílias e na escola que, antes, eram escol, ou casas de formação de filósofos peripatéticos ou epicureus. Coisa de berço.
O brasileiro comum, ou seja, a grande maioria, mesmo dentre os com educação superior, doutorados, não conhecem sequer a língua que falam e com a qual escrevem e lêem seu compêndios, os quais compulsam sem ter consciência do que estão a ler. Não têm propedêutica ou tradição oral e escrita para entendê-los; são, ante o frontispícios desses tratados rigorosamente filosóficos, meros analfabetos funcionais, que lêem as letras, decifram os signos, de forma sofrível, mas não podem compreendender ou apreender o significado e as sutilezas.
Gostam de se chamar analfabetos funcionais, conquanto os jornalistas digam isso de boca cheia para os outros e dão ao olvido que, inobstante, comem no mesmo prato, estão na mesma canoa furada e à deriva no oceano da ignorância e ignomínia superlativas. Que gente bárbara! Tártaros(Tártaros!).
A cultura é construída com a terra, os genes do povo e os acidentes e incidentes geográficos, sociais,políticos, culturais, enfim, com uma quantidade ilimitada de elementos que nos circundam ( as circunstâncias!) enquanto homens, mulheres, indivíduos e seres políticos. Não podemos tentar implantar na antiga Terra da Vera Cruz uma educação à  chinesa, por exemplo, porquanto a cultura chim  ( chamemo-la assim : chim (chim!)) é sado-masoquista e, portanto, não se coaduna como o temperamento e o caráter do brasileiro típico. O brasileiro típico é extrovertido, caro Jung, tendente a uma prática hedonista, - hedonismo sem perspectiva filosofante mínima, sem doutrina,  como sói ser com o europeu, cuja mola-mestra da cultura é a filosofia, suas doutrinas,  e uma práxis, que é o agir de modo e segundo a liberdade do pensamento filosófico, que não tem por fito escravizar ninguém, mas libertar o ser humano do jugo das crenças e das políticas, conquanto, na maioria das vezes não logre êxito algum, excepto quando os senhores da práxis são os próprios filósofos que agem como cínicos, epicureus, estóicos, etc.  A práxis, que é ato do filósofo sobre o mundo, comportamento, ética do filósofo no mundo político e natural, não se confunde com a prática, que um comportamento  vulgar, sem comprometimento, sem responsabilidade, sem engajamento, alheio ao homem e apegado á lógica que rege o momento existente, seja essa lógica a religião, tal qual na Idade Média ou o capitalismo atual ou ainda o comunismo da extinta União Soviética e outras formas de ditaduras douradas com palavras furtadas ao tesouro da língua de prata que se fala ou ao silêncio de ouro que se cala para não criar uma corrida do ouro de tolo ( o ouro é sempre para o tolo, para banhar o asno de ouro dos Apuleios que riem.
Aliás, a prática e o pragmatismo, que se distinguem, porquanto uma é atividade do homem para demudar o mundo social, político e material, enquanto  o pragmatismo é a atitude do pensamento sobre as coisas, para transformá-las (indústria). Ambos os comportamentos são próprias ao em geral, mas se destacaram sobremodo no homem situado na latitude da norte-América, que, outrossim, não pode se dar a luxo intelectual de uma práxis típica do homem situado no continente europeu, porquanto esta é um exercício social e político oriundo da filosofa que, também, não existe na norte-América, senão como culto ao europeu, idolatria à ciência e á tecnologia e não veio da espontaneidade do povo: rico veio, filão da Hélade. Daí a prática ser confundida com a práxis,  a confusão que se fazem com esses conceitos : um eminentemente filosófico : a concepção de práxis, no latim;  outro vulgar, próprio da espécie humana, mas que se caracterizou e teve ênfase social e econômica no capitalismo científico dos filhos de europeus que migraram para a norte-América, os  quais, destarte, americanizaram e monopolizaram, consagraram pelo uso o termo prática, ignorando a Ática e o que diz o latim com a palavra "práxis", que não se resume simploriamente, como se crê, em etimologia de prática. Práxis é expressão que dá voz a um termo greco-romano, que culmina no latim do macarrão e dos macarrônicos, mas é mais que isso, conquanto não o suspeite a gente simples do povo, nem os eruditos com títulos de títeres.
A prática vem da religião, mormente com os mórmons ( os santos dos últimos dias?), quakers e outros "protestantes", luteranos, calvinistas, anababistas, etc.; enfim, a prática veio das crenças amealhadas pela religião; com tais crenças estabelecidas pôs-se em movimento-vapor  o incipiente capitalismo, que, de fato, nasceu na Europa, na Revolução industrial, mas medrou com viço na América do Norte, suplantando a Europa, mesmo porque o europeu imigrante na América do Norte encontrou viço novo em terra nova. Terra da ciência que, para o capital, criou todo um aparato tecnológico e político para o capitalismo pós Era Revolução Industrial em polvorosa n'alma dos historiadores europeus do que ciência histórica, fato historial; foi mais uma historia para a Europa cansada de guerra, uma histeria historiológica-historiográfica crônica do europeu morto de sono e tédio, a bocejar intermitentemente,-  do que uma  realidade ou uma realização dos povos do velho continente!...
A educação  neste país, portanto, não tem vezo cultural e, portanto, é um adorno inútil para um povo que cultua a corrupção, a mentira e os orixás ( única cultura autêntica, genuína, mas, surpreendentemente desprezada enquanto expressão de religiosidade inata, cuja forma de expressão só encontra canal no carnaval brasileiro.
Não há como educar sabendo que somos dirigidos por celerados impunes.Os filósofos gregos que orientaram toda a cultura da Europa e da civilização ocidental eram respeitados pela sua virtude, seu caráter, sua fortaleza e temperança, antes de se verificar sua erudição, inteligência e sabedoria inatas!

Ficheiro:Gustav Klimt 016.jpg
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