Pus (tese) o maniqueísmo que recolhi em doutrina no
entroncamento da cultura judaica-cristã com a civilização ocidental,
especificamente Roma, tempo do Império de Constantino ( ser localizado e
temporalizado como espaço intumescido pelo tempo imediato na época do
império romano sob os auspícios do imperador Constantino, que
oficializou o cristianismo como religião do estado, então Império
Romano) . Evidente que a doutrina do
maniqueísmo, sob outras denominações, já
existia desde antes da primeira doutrina, pois
já informava os signos, os quais, para se distinguir, necessitavam de
significados e significantes que os diferenciasse.
Na cruz ou crucifico que põe o Império Romana e a doutrina
cristã, encontra-se o cristianismo doutrina que dá cobertura teorética ,
filosófica, em bases de um Platão em doutrina de Aristóteles, uma filosofia
acabada, madura, a final, no fim da
filosofia, agora, perfeita, terminada,
burilada, e utilizada para salvar um
movimento religioso da carência
intelectual. Cristo encontra-se com o Império romano e,
concomitantemente, com a
civilização ocidental, na cruz, no crucifixo que o torna fixo entre as
entidades legais ocidentais. Entre a pena da lei e a proteção do direito romano
move-se a instituição cristã no ocidente. A história, em signos, os signos,
movem-se assim. Moinhos, redemoinhos outros, culturais.
Necessariamente os signos se opõem, de várias maneiras, para
se firmarem e afirmarem o ser que exprimem ; ser este que , para se comprovar, estabelecer,
por-se ou ser posto na
realidade, no positivo espaço e tempo em
tese ( no lugar), onde está o ser em
presença ( ontologia) para conhecimento, sabedoria e vivência imediata, que
este é o modo de se por o ser no tempo e espaço que o circunda e formam, ideiam(idealizam? Idealogam?) o ser, resolvendo o negativo ao negar o
que não se pôs, por impossível, como não-ser, negatividade, ser negativo, uma
espécie de cópia na sombra do positivo, um a reafirmação da possibilidade de
por e uma da negatividade de não por o nada. Posto o ser dá-se o movimento
intelectual da nadidade, da nadificação,
essencial à existência do ser, da ontologia ou o ser enquanto estudo nos
signos. Recorre a uma negação de si no não-ser, um seu reflexo, uma reflexão na
nadidade(nadidade!).
O ser não costuma ser compreendido mesmo porque não está
compreendido e não pode ser apreendido de uma vez em doutrina, devido a sua
especial complexidade. O ser está na presença e sentido e percebido
complexamente na presença, mas não apreendido pelos sentidos; os sentidos não o
apreendem. Sua existência é plena : o ser é o único existente: a percepção intelectual o detecta instantaneamente, de imediato; é, outrossim, a única essência substante(?) , a qual
a intuição e uma sensibilidade ou sensação extra capta. Capta assim como o tubarão capta por meio de sua sensibilidade ao eletromagnetismo.
O ser não pode ser visto ou percebido pelos sentidos comuns,
não pode ser concebido intelectualmente devido a sua complexidade em
aglomerados infinitos, devido a sua
substância estar vinculada ao tempo, numa espécie de cola.
O ser é a presença no tempo presente, único tempo real, de
fato, e no espaço aglomerado pelo tempo natural, real, de fato. O ser aparece
no ente, ou seja, no fenômeno observado enquanto objeto dos sentidos. O
fenômeno é a aparição e, portanto, concerne aos sentidos. Porém o ente é o fenômeno,
a aparição, a manifestação de parte ínfima do ser : a parte que aparece em
parte do todo. O ser é o todo e a totalidade pode ser concebida, mas não
percebida pelos sentidos. O todo está fora do âmbito do fenômeno; entrementes,
a razão pode conceber a totalidade, que é a parte do ser ( uma delas!)
compreendida, apreendida e preenchida
pela elucubrações do intelecto humano. Além do todo tem o nada, parte do ser ou
outro “ser” , quando denominado: “não-ser”, uma concepção acurada do contraste que estabelece e sustem
o princípio da contradição que, com o ser, se firma no princípio da identidade,
pois esta antinomia fortalece e dá suficiência à razão e raiz para assentar o
conhecimento.
A raiz quadrada que institui e estatui o princípio da razão suficiente,
quer dizer, grosso modo, que é a razão é
suficiente para pensar e encontrar, descobrir, estatuir, instruir e instituir o
conhecimento. Esse princípio firmado e afirmado, seguro de si é suficiente para
confiar na capacidade da razão em sobreviver no âmbito do conhecimento e mesmo
fundá-lo, fundamentá-lo nos próprios princípios que a razão criou sem
arbitrariedade, mas com liberdade e emancipação para pensar, perscrutar e
escrutinar o universo, sem precisar de nada mais, nem de qualquer instrumento humano
ou divino.
A razão é livre para pensar, ponderar, julgar, podendo conhecer o universo independentemente de
quaisquer circunstâncias, vencendo mesmo os contextos, que são os maiores
entraves à razão, quando pura, conforme a queria Kant, o moderno Aristóteles,
que acaba com outra Era da filosofia.
O ser é o objeto dos objetos da ciência.O ser é
presente, tempo presente em espaço presente para o ser humano, que é a
parte do ser que observa o ser ou os seres e o nada ou nadas que
co-existem entre os seres sob linguagens matemáticas, poéticas,
literárias, dissertativas, obras de artes em signos e símbolos diversos
dos da escrita, em outro tempo histórico : a história dos signos e
símbolos dos artistas , da obra de arte.
O tempo
do ser é o presente : tempo real, existencial, de tensão. O pretérito é
um não-ser tecido e casulo pela memória, não passa de continuidade da
linha do presente. O futuro não existe, senão como imaginação, obra do
homem, artefato, obra de arte, mas não ente natural dado na manifestação
do fenômeno ou o presente de onde o ser emerge em ente e ser aos
pedaços para o intelecto e a intuição sensível e não-sensível, mas
sensitiva, para usar uma expressão difícil de exprimir a relação ou
feixes de relações do ser no espaço e tempo presente, reias, naturais,
do ser, da presença, da vida, da existência, da essência.
O homem constrói os tempos fictícios : o futuro, pela arte de imaginar e o passado, pelo exercício mnemônico.
A memória são as marcas do tempo presente, da presença, traduzida em
marcas pelo abstrato geométrico, que é outro corpo do homem : o corpo
abstrato. A imaginação é a miscelânea das lembranças desenhadas na
memória e dos traços geométricos criativos, que transformaram a natureza
em abstração, ou seja, erigiu um tempo e espaço e um ser
transcendental, que transcende a história em concepção. A geometria é
uma economia da natureza, do mesmo modo que os signos em relação aos
símbolos e imagens.
O ser é o outro do homem ou o outro ser, ou o outro homem, ou o homem
supremo : Deus, ser supremo, ou seja, o homem que observa livre a
manifestação do ser (epifania) no tempo e espaço, como matéria e
energia ( o todo, a totalidade recolhida em concepção filosófica) e
como o signo do zero, o símbolo do nada ( o nada absoluto e relativo ao
todo, colhido no "logos", "in verbis" enquanto conceito filosófico de
raiz quadrada) e o terceiro e primeiro observador privilegiado : o
homem, referencial e referência do ser, para quem o ser abre o
conhecimento e as intuições sensíveis e insensíveis.
O ser é uma trindade, santa trindade. Trimúrti. Isso em doutrina. No desenho apresenta outro aspecto facial.
A doutrina do maniqueísmo ( aqui chamada de maniqueísmo
meramente para contextualizar o texto dentro do entendimento contextual
ocidental) nasce com os signos, escritos ou não, pois nas diferenças que os
interpõe está o contraste do bem e do mal e de todas as demais polaridades
estabelecidas pelas leis da natureza com rigor de rúpia.Rúpia! A oposição
suscita um conhecimento e uma sabedoria transcendental, metalingüística, pois
permite, na avaliação do jogo do ser e não-ser e suas regras, conceber o todo e
o nada, abrir a janela do mundo abstrato e de outros universos paralelos, já
descrito nos DNA ( ácido desoxirribonucléico), o verdadeiro escriba, o mais
sábios e erudito, que vive fechado dentro do ser humano. Templo.Convento dos
Cartuxos, Cistercenses : monges brancos e monges negros no xadrez da regra e do
século,que separaram os homens em
regulares e seculares, a consonar com o clero e seus prelados.
O
tempo do ser não é o mesmo tempo do fenômeno, pois o tempo fenomênico é
virtual, não é real, no sentido em que passa pelos sentidos e perde
esse tempo para chegar ao ser humano, não é imediato, mas mediato os
sentidos. O tempo do ser é imediato, sem perda de tempo presente para um
pretérito constituído pelo desgaste de passagem pela sensibilidade
humana ou animal. O tempo da televisão é o tempo do fenômeno, assim como
o da visão das estrelas, etc. para se bem explícito.
O
tempo do teatro é tempo do ser, da presença, do presente.Por isso,
Theodor Adorno, com sua reginada sensibilidade de filósofo da arte
aborda o teatro em tempo ontológico. Seu foco, como todo filósofo, é o
ser no tempo, a presença vital. isso entendo também como parte da
práxis, que difere da prática, vez que esta leva o futuro, uma ficção,
no corpo do pragma que sobrecarrega o tempo presente com fardos que o
tangem para o além o passado e o futuro. Ficções temporais da mente
humana ensandecida, não viva, alienada do tempo ontológico : tempo de
conhecimento, sabedoria, fruição da beleza e da vida.profeta oséias amós oseias amos isaías isaias jeremias jonas joel
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