Doutrinas, teses, diagnósticos, conhecimentos, enfim, são
interpretações,
grosso modo, de vários tipos de expressões, linguagens e códigos
linguísticos, e não-linguísticos, em signos ou com outras formas
gráficas que se utilizem de símbolos, gestos, enfim, uma miscelânea
signo-símbolo para uso de exegeta e hermenêuta de relevo, a qual sói
ocorrer nas matemáticas e outras ciências simbólicas, bem com em todas
as interações humanas ou entre homem e terra e cosmos, as quais levantam
perenemente hermenêuticas e exegéticas, ou exegeses, a serem contempladas
na prática
quotidiana: doutrinas de campo ou para o campo levadas pelo sábio, pelo
erudito, pelo mestre, pelo entusiasta, pelo filósofo e o cientista,
dentre outros afins.
No que tange aos homens de inteligência adquirida, não-nata, não-natural, como a do sábio, mas artificial, formada e fortalecida pela cultura, esses somente ganham de dom serem discípulos fiéis ( quando fiéis!) quando se limitam humildemente apenas a dar sequência dialética ao seu pensamento bordado e constituído ao sabor dessas doutrinas, as quais lhes emprestam o conhecimento limitado de quem não o pode produzir. As inteligências artificiais (artefatos culturais) têm apenas opiniões sobre tais doutrinas, pois não são doutos, nem tampouco ditosos eruditos, quando muito limitados eruditos, mas de imensa utilidade ao atuarem com humildade como meros repassadores do que pregam os doutrinadores, seres de inteligência inata que criam a mente ou desenvolvem o intelecto ilimitadamente todos os dias, da aurora à noite, até de madrugada, no fio do orvalho hialino que beira o arreio e da loucura e ao arrepio da demência descrita por Erasmo de Rotterdan e Michel de Foulcaut, ouvida na voz grafada em livros dos seus tempos.
Tais práticas não contemplam, geralmente,
oficialmente, canonicamente, a face da gnoseologia, cujo labor é dado às
melhores inteligências, pois tal se dá somente quando
a comunidade é formada e dominada, em sua maioria, por gente sensata,
de preclaro senso
prático na aplicação do conhecimento aos fatos e que, destarte, por
essas virtudes colossais, entrega a prática e a
teoria do conhecimento àqueles cujo mérito é por inquestionável,
porquanto as
inteligências aplicadas por pessoas cujo mérito é notório são motores
essenciais ao progresso da
comunidade humana, à sua riqueza espiritual, intelectual e material,
enfim, blinda toda a sua economia com um sucesso perene. As economias
são várias: economia politica, salvítica, de princípios, financeira,
economia do amor. Economia são as leis("nomos") da casa("eco"). Toda
ciência e filosofia é uma economia.
Essa prática abordada nos parágrafo anteriores é a mescla de fatos e conhecimentos levantados até o momento do agir, por diversos agentes e entregue aos sábios e engenheiros para envolvimento e desenvolvimento com a tecnologia, que é o fazer falar a ciência nos objetos ou artefatos da cultura. Um só questionamento inovador sobre qualquer vetusta doutrina já a pinta com outra cor enquanto conhecimento, gnosiologia. Já estabelece definitivamente o matiz da dúvida com seu tom no amarelo-outono das coisas e teorias com folhas decíduas ou em queda de anjos sem pára-quedas ou rede sob o trapézio.
Essa prática abordada nos parágrafo anteriores é a mescla de fatos e conhecimentos levantados até o momento do agir, por diversos agentes e entregue aos sábios e engenheiros para envolvimento e desenvolvimento com a tecnologia, que é o fazer falar a ciência nos objetos ou artefatos da cultura. Um só questionamento inovador sobre qualquer vetusta doutrina já a pinta com outra cor enquanto conhecimento, gnosiologia. Já estabelece definitivamente o matiz da dúvida com seu tom no amarelo-outono das coisas e teorias com folhas decíduas ou em queda de anjos sem pára-quedas ou rede sob o trapézio.
A
prática não passa de repetição ritual do mito das doutrinas, função
executada pelo homem
comum ou o homem de inteligência limitada.Os gênios da natureza, ou
filósofos naturais, inteligências nativas, sábios, eruditos,
"experenciam" a praxe, que é a
doutrina do filósofo aplicada como engenharia social, política,
semiológica, semiótica, metalinguística, sociológico, antropológica,
espiritual, enfim; mas não enquanto elemento de alienação do homem,
posta no mundo tão-somente como ato de pensar, não
enquanto tese apenas, porém como superação crítica do pensamento do
homem, que se pôs no mundo e impregnou as instituições, a cultura, a
civilização; não se trata aqui do homem em sua alienação metafísica : o
ato de filosofar e o ato teatral do filósofo, que representa meramente
uma alienação do homem, - o homem que é mais, muito mais que é
o filósofo, mormente ao agir no mundo com o pensamento e o corpo,
engajado criticamente ao contexto que narra a história do momento e
insere o homem pensante no ritual momentâneo e aparentemente acrítico de
forma espontânea e livre: esta é a ação e
atitude do homem filosófico ou de inteligência nativa, livre das peias
das doutrinas e outras crenças , pois o homem livre do filósofo que é em
contexto ( e somente em contexto, or necessidade alheia). Somente assim
agindo e pensante o homem é a sabedoria inata, o senhor de si e da
terra e dos demais senhores, que se escravizam pelo barato. O homem
livre, livre do filósofo que que dá a persona para clamar no
anfiteatro,
não põe simplesmente o pensamento doutrinário filosófico no mundo, pois
este pensamento puro é a
alienação do homem no filósofo e a alienação do pensamento no mundo
social; pois este pensar se exprime por meio de doutrina, no
mundo; este homem liberto põe o próprio homem, a si mesmo, porquanto
antecessor e criador do filósofo, o qual é um
mero ator social, uma criação do poeta. Nisso não difere do homem, que
não é ator, conquanto
atue, mas livre do papel escrito, que lhe cabe; pois o homem é livre
do daquilo que está escrito, quer seja n Corão, quer seja nos livros da
lei, seus códigos e, em posse da liberdade, age, porquanto é o
único ser livre na natureza presa na pressa da brisa e da lira que
cobiça por glória, fama e riqueza na mão do poeta ambicioso.
A ação livre, liberta o filósofo de seu papel alienado de si,
alheio a si, no mundo como pensamento de morto, ou vivo, mas focado
numa personagem teatral social, política, pois traz
a doutrina ao rés-do-chão, comunica-a ao homem comum, o qual é o ser
alienado que, se libertado da sua inconsciente ou cônscia alienação,
pode e muda o
mundo social ao seu talante e ao seu redor com a força inconteste da
água que a tudo derriba em caminho de amotinada, pronta a desbancar uma
Revolução pra Além da Francesa e outra Revolução para Além da
Industrial.
Aliás, a Revolução Francesa é uma guerra à parte, enquanto a prática é imitação pura, arremedo; a praxe, criação, espontaneidade. A prática é a resignação à utilidade, a servidão à doutrina do utilitarismo inglês; a praxe a conjuração ( mineira). Os antigos filósofos gregos pensavam suas doutrinas e a punham imediatamente em praxe quotidiana. Haja vista os cínicos, os eleatas, os estóicos, os filósofos do Liceu e da Academia, creio, os pitagóricos, dentre outros. Os profetas hebraicos faziam o mesmo com seu proceder profético, o que leva a crer que conheciam as atitudes daqueles vetustos filósofos que uniam o inútil ( a filosofia) ao desagradável ( a imprecação e outros gestos teatrais exagerados, levados ao extremo, levados a cabo.Levados!!!).
Os seres humanos naturalmente inteligentes desenvolvem uma ou
inúmeras doutrinas durante o
transcurso de suas vidas produtivas, doutrinas essas com fulcro é uma
única ideia "platônica", a qual dá o seu ser ao pensamento do homem
individual que a criou e desenvolveu e responde aos estímulos e
sacolejos do contexto, cujo tecido é mui mutável, fato que faz dos
discípulos do sábio, além de divulgadores e estudiosos do pensamento do
homem são ( santo) banhado em rio de saber inato, um perene ato de
colocar, recolocar e colar
mesmo em contexto essa doutrina que atravessa os milênios na muda mão
dos amanuenses que, não poucas vezes, a muda, modifica, reconduz ao
contexto temporal, retira-a morta da teia da aranha antiga. Haja vista a
doutrina de Jesus Cristo e Buda! - Toda a Bíblia! que prescinde de um
novo passa-olho nos trechos revisitados pelo olho vivo e nu do bebê que
lê Esdras.Aliás, a Revolução Francesa é uma guerra à parte, enquanto a prática é imitação pura, arremedo; a praxe, criação, espontaneidade. A prática é a resignação à utilidade, a servidão à doutrina do utilitarismo inglês; a praxe a conjuração ( mineira). Os antigos filósofos gregos pensavam suas doutrinas e a punham imediatamente em praxe quotidiana. Haja vista os cínicos, os eleatas, os estóicos, os filósofos do Liceu e da Academia, creio, os pitagóricos, dentre outros. Os profetas hebraicos faziam o mesmo com seu proceder profético, o que leva a crer que conheciam as atitudes daqueles vetustos filósofos que uniam o inútil ( a filosofia) ao desagradável ( a imprecação e outros gestos teatrais exagerados, levados ao extremo, levados a cabo.Levados!!!).
No que tange aos homens de inteligência adquirida, não-nata, não-natural, como a do sábio, mas artificial, formada e fortalecida pela cultura, esses somente ganham de dom serem discípulos fiéis ( quando fiéis!) quando se limitam humildemente apenas a dar sequência dialética ao seu pensamento bordado e constituído ao sabor dessas doutrinas, as quais lhes emprestam o conhecimento limitado de quem não o pode produzir. As inteligências artificiais (artefatos culturais) têm apenas opiniões sobre tais doutrinas, pois não são doutos, nem tampouco ditosos eruditos, quando muito limitados eruditos, mas de imensa utilidade ao atuarem com humildade como meros repassadores do que pregam os doutrinadores, seres de inteligência inata que criam a mente ou desenvolvem o intelecto ilimitadamente todos os dias, da aurora à noite, até de madrugada, no fio do orvalho hialino que beira o arreio e da loucura e ao arrepio da demência descrita por Erasmo de Rotterdan e Michel de Foulcaut, ouvida na voz grafada em livros dos seus tempos.
Pensa-se ( e nem sempre é fato, mas ato de pensar, imaginar)
que, tendo três homens envolvidos
no ato do conhecimento, levantam-se três doutrinas, no mínimo, quando a
inteligência nata dos indivíduos envolvidos é limitada ao invés de
universal e vasta na cultura, pois a inteligência natural quando
limitada não vai além de uma voz, não traz a polifonia encontradiça em
Dostoievski e sábios geniais desse jaez, os quais evocam e criam
inúmeras doutrinas tecidas em torno da doutrina-mãe ou mestra que
envolve contexto e perene mutação de ritmo e rito, bem como mito, a fim
de poder expressar as necessidade prementes e renovadas do mundo social
construído
por cérebros de vasto gênio nativo.
Todavia, quando os cérebros em interação são o médico, que
clinica, o outro médico, cuja função é preparar o exame ou leitura do
paciente por meio de aparato tecnológico e, por fim, o paciente, se os
três forem, como sói ocorrer, pessoas comuns, incapazes de averiguar uma
doutrina, senão sob leitura limitada e fundada mais em opinião que em
doutrina, não haverá o levante de nenhuma doutrina; apenas se cuidará de
opiniões falíveis, inseguras. Portanto, o que deveria (ria!) engendrar
infinitas doutrinas, às vezes
não dá senão uma trídua opinião de espião 007, centrada em obediente
opinião de bom moço-agente secreto de Hollywood; sendo a opinião algo
mais leve
que o pensamento, com leveza e até leviandade para com as doutrinas
alheias ao seu chapéu, as quais "medram" no tempo e no homem, que é o tempo vivo, mas possuem o
defeito crasso e crônico da solidão sob crânio. Inevitável!
A comunidade dos homens e sua cultura parecem destruir a
consciência inata, a liberdade nata de pensar e, concomitantemente, mata
no nascedouro, ao que parece, a inteligência natural, substituindo-a
por escola, ou seja, por doutrinas alheias ao cérebro que as recebe e
que as plasma em transplante como se fora sua ou seu coração valente de
valete no poker a bater acelerado, mas em ritmo sadio de pandeiro e passista.Entretanto, essa sabedoria não passa à tradição, nem sequer está na cultura do tempo; é um saber de alguns indivíduos desprezados pela comunidade científica oficial, um saber exclusivo e espontâneo, cujos sapientes são compungidos por lei, brasão e armas ao silêncio em vida, coagidos com unhas e dentes do senhorio do tempo, os quais fazem o povo crer que essa espontânea ( gaia ciência) é uma sabedoria irreal quando, em verdade, a sabedoria ou inteligência inata da nata dos intelectos jamais se torna oficial ou canônica, mas vem viger no apócrifo, pois há os homens sábios, "avis rara", versados na ciência e dotados ( superdotados) na onisciência do humanismo-iluminismo, os quais são seres humanos reais e se preocupam com entes humanos de fato, não com ficções ou grandiosas realizações de engenheiros da robótica; tais seres da ficção científica ou jurídica são tidos pelos visionários como Nietzsche como homens do futuro ( ou máquinas, submarinos em Júlio Verne, em outro verve), ou seja, seres ficcionais de um tempo que não há no presente ( nem pode!), nem haverá no futuro, que será presente tal qual o presente tempo de hoje, agora, pois o tempo é vital quando realidade e imaginário enquanto idealidade. O tempo é o deus vivo no homem em transcurso de vida : Cronos, crônica são algumas de suas manifestações. Tempo é parcela de vida injetada no conhecimento, mas não no conhecimento dos homens, a erudição filosófica, artística ou científica, porém sabedoria, que é a prova da vida no conhecimento ou erudição artificial ( a ciência, tecnologia, filosofia) criada pelo ser humano em cultura, desenhada pela língua para falar, escrever, ouvir, calar ou dançar com signos e símbolos, esculturas no ar, no papiro, na pedra, na estela, no obelisco, no pensamento geométrico, etc.
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