Sou o homem da poesia
este que fala sozinho
pilhados em signos
com estofo de símboloscomo o cerro e o sincerro
que encerra o certo na serra
na guerra, na terra.
O sincerro é para ouvir
por onde erro
o animal no cerro
e dentro do homem sincero
que se encerra no cerro
e vive inserto no sertão incerto
ouvindo o tilintar do sincerro
o qual ouviu e ecoou o profeta indignado
ante tanta ignomínia!...
e vive inserto no sertão incerto
ouvindo o tilintar do sincerro
o qual ouviu e ecoou o profeta indignado
ante tanta ignomínia!...
- Ante a anta
e antares
e antares
por cima dos ares,
mares, gares...
Há, por certo e perto,
o homem da medicina,
o da cúria, da bazófia,
da incúria, do coringa...
o homem de boa-fé,
de fé, já de pé
ante o dilúculo
ante o dilúculo
com lúpulo
e este que escreve solitariamente
ou para a solidão e solitude grafa,
glifa o glifo : o grifo e o hipogrifo.
Grafo, gravo, desagravo o grifo, o glifo,
mas não deixo de ouvir o tinir do grilo
que estrila do mundo natural
que estrila do mundo natural
algo de criatura escondida
a cantarolar ao criador :
estado estando à sombra da alfombra...
escabelo de belo cabelo descabelado
da Berenice com sua coma
e espargir pelo céu
e espargir pelo céu
véu vetusto não cerúleo.
( fumaça de fumo, tabaco)
pela coluna que sustem a mole da construção,
( O homem é o homem,
a mulher a mulher
com a língua da cultura na boca
e na mente aculturada,
e na mente aculturada,
cultivada, cultuada, culta, em culto,
com a língua mordendo os dentes
com a lenga-lenga da cultura
que nos torna ridículos e geniais,
sábios e tolos).
No caso, o artefato é um cigarro
o védico do médico,
seu mantra, sua menta,
em contraparte ao que sobe do nariz em meu espantalho
fruto do tabaco
espalhou pela cabeça
depois que rasgou as vestes
num gesto violento de indignação
ante tamanha injustiça e opróbrio
que é a comunidade humana
também denominada "humanidade"
( Entrementes, o fumo se enrola no fauno
e a fauna é escuna que navega na flora,
vela à mezena.
O homem, a mulher,
é a escuna e a mezena na escuna
ou fora do nado da nave :
peixe em terra,
no rio ou no mar oceano).
maninha manhã
para manha de maná
que não tem por cá
não sei porque.
Já, até enjoá, manacá tem por cá,
que não tem por cá
não sei porque.
Já, até enjoá, manacá tem por cá,
para lá e para cá da sebe com o cheiro
a se doar jaca e jacaré
a se doar jaca e jacaré
em ré na partitura
de dia cinza.Digo que dia cinza é zinco do diabo
e em céu cinza, seu cinza,
também diabo acho;
bate na face do casario cinzento
sob os quais abrigo-me e abraso-me de gris
no grupo do grou
pelo campo do oleiro...
onde me agacho, fumo um cigarro
e olho a chuva cinza
porquanto sou o homem cinza
que o gris engrola na língua do grou e grua crua
enquanto evola meu ser em fumaça
de sonho que não vingou
nos caminhos dos ares
com pés de vento,
pés de araruta no ventre,
cabeça de vento
no pente
e rota ruta de fruta
que se furta
em furta-cor
para ser frugal
e fuga do frugal
no frugívoroque devoro
em exortação papal
na encíclica "Evangelii Gaudium"
de um puro Francisco
de límpido olhar franciscano
em Companhia de Jesus.
( "Meu olhar é nítido..."
no girassol do campo e do monte,
pastor apaixonado,
eremita sem sua enamorada
eremita sem sua enamorada
- minha girassol
que gira até lua
no girar do girare girar... do pião!, rufião...
ó rufião, vide rufião em zootecnia!).
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