Todo
sistema filosófico ou científico é um sistema de crenças; aliás, mais :
todo
sistema é um sistema de crenças, crendices. Não há sistema que sobreviva
sem a crença depositada nele, nos seus métodos, objetos, conhecimento,
etc. O sistema é o ser humano esfacelado ou alienado no intelecto,
isento de sentimento, ao menos em tese, pois o homem não pode se livrar
do sentimento, mas a razão sim.
Sistemas de terapias como a medicina natural e a alopata
Sistemas de terapias como a medicina natural e a alopata
(
alopatia), ou tradicional, no mundo ocidental, bem como as terapias
alternativas, dentre elas a homeopatia, não passam de sistemas de
crenças, comungam fé. O mesmo se dá com as dietas ou regimes, por assim
dizer. São
sistemas fundados em crenças, dentre inúmeros outros sistemas assim
assentados : dieta vegana, macrobiótica... os regimes políticos, que
são essas dietas na
expressão social ou política; daí "regimes" ser expressão para designar
forma racional de alimentação ou de constituição sócio-política.
Há política em qualquer comunidade ou comunicação entre dois seres humanos ou animais e, mesmo entre vegetais, que porfiam por espaço, que significa tempo ( tempo de vida ou espaço para respirar, processar a clorofila, viver, enfim: isso também é política ), há espaço para muita política subindo as raízes do campo e do vale : é a política da fauna e flora, imprimida pelos seres vivos do bioma, inobservada, despercebida, sub-reptícia, subindo e descendo pelos caules, hastes, troncos, outras tantas escadas de Jacó invisíveis aos olhos com tampão dos piratas, que só iluminam um lado magro do espaço.
O mesmo ocorre em relação à Yoga, Pilates, Reiki, cromoterapia, acupuntura, radiestesia, dentre outros sistemas de terapias alternativas ou oficiais, com ou sem a chancela do estado ou do tempo em voga. Isso sem se falar nas panacéias, que funcionam através do mito arraigados nas cabeças humanas em todas as épocas, porquanto tal mito ( o mito de panacéia, do elixir da longa vida, que só existe no universo sentimental, o qual exprime e vem a imprimir desejos profundos, arraigados, avoengos, atávicos) vem represar e liberar, concomitantemente, uma carga poderosa de aspirações imediatas e miraculosas e sempre urgentes, as quais são parte do mundo onírico a sobreviver na vigília do enfermo sofrido ou do homem em seu quotidiano sempre incerto, conquanto o mito faça desse cotidiano algo líquido e certo, esquecendo que a qualquer momento pode sobrevir a morte ou outras desgraças que grassam.
Tudo no pensamento e práxis do ser humano são meras crenças, belos mitos ( poesias a caminho do esteta que as saboreia ), lendas bombásticas; enfim, sistemas montados para consolo do doente que, inobstante tudo parecer inócuo nas terapias e remédios, se cura, produz energia curativa graças ao estado da fé ao qual é guidado pela necessidade premente de sobrevida. As crenças, os sistemas de crenças, carreiam muito poder e energia vital aos sistemas de terapias
( medicina, religião, psicologia) e vêm mitigar a ansiedade do ser humano, pois o homem quer sempre estar pleno, física e mentalmente, porém nunca se considera tal, está sempre a buscar mais e a demonstrar insatisfação com o presente, quer seja ele bom, agradável ou ruim de todo. Raro o momento no tempo corrente que não incomode o ser humano no seu afã de excedente.Excedente de riqueza, de beleza, de bem-estar, de amor, etc.
Há política em qualquer comunidade ou comunicação entre dois seres humanos ou animais e, mesmo entre vegetais, que porfiam por espaço, que significa tempo ( tempo de vida ou espaço para respirar, processar a clorofila, viver, enfim: isso também é política ), há espaço para muita política subindo as raízes do campo e do vale : é a política da fauna e flora, imprimida pelos seres vivos do bioma, inobservada, despercebida, sub-reptícia, subindo e descendo pelos caules, hastes, troncos, outras tantas escadas de Jacó invisíveis aos olhos com tampão dos piratas, que só iluminam um lado magro do espaço.
O mesmo ocorre em relação à Yoga, Pilates, Reiki, cromoterapia, acupuntura, radiestesia, dentre outros sistemas de terapias alternativas ou oficiais, com ou sem a chancela do estado ou do tempo em voga. Isso sem se falar nas panacéias, que funcionam através do mito arraigados nas cabeças humanas em todas as épocas, porquanto tal mito ( o mito de panacéia, do elixir da longa vida, que só existe no universo sentimental, o qual exprime e vem a imprimir desejos profundos, arraigados, avoengos, atávicos) vem represar e liberar, concomitantemente, uma carga poderosa de aspirações imediatas e miraculosas e sempre urgentes, as quais são parte do mundo onírico a sobreviver na vigília do enfermo sofrido ou do homem em seu quotidiano sempre incerto, conquanto o mito faça desse cotidiano algo líquido e certo, esquecendo que a qualquer momento pode sobrevir a morte ou outras desgraças que grassam.
Tudo no pensamento e práxis do ser humano são meras crenças, belos mitos ( poesias a caminho do esteta que as saboreia ), lendas bombásticas; enfim, sistemas montados para consolo do doente que, inobstante tudo parecer inócuo nas terapias e remédios, se cura, produz energia curativa graças ao estado da fé ao qual é guidado pela necessidade premente de sobrevida. As crenças, os sistemas de crenças, carreiam muito poder e energia vital aos sistemas de terapias
( medicina, religião, psicologia) e vêm mitigar a ansiedade do ser humano, pois o homem quer sempre estar pleno, física e mentalmente, porém nunca se considera tal, está sempre a buscar mais e a demonstrar insatisfação com o presente, quer seja ele bom, agradável ou ruim de todo. Raro o momento no tempo corrente que não incomode o ser humano no seu afã de excedente.Excedente de riqueza, de beleza, de bem-estar, de amor, etc.
Entrementes, as técnicas são válidas, enfrentam a
efetividade, e, ainda que usando de uma dose de xamanismo de outro
naipe, um "xamanismo" ritual ( técnicas são também ritos ou conjuntos de
ritos que possibilitam a um resultado, ou ao mesmo resultado sempre que
os objetos e demais elementos utilizados forem os mesmos ou similares;
são aptas
para levar a graça e o poder da graça espargida pelas mãos em prece e
louvor à vida do fazer, do fabricar, do industrializar, que, enfim, leva
aos bens ou artefatos, que a os homens em sociedade produzem e põe a
circular no mercado que têm de fato; sem ela, a técnica, os os bens ou
artefactos perdem em qualidade ou nada são senão entes da natureza em
estado bruto, como o ouro ou o diamante não lapidado.Tais aparatos
técnicos que tornam a ciência útil e
prática são veículos da práxis, da práxis que acompanha as
técnicas, e sem as quais ( as práxis!) as técnicas não seriam senão
gestos mecânicos, infecundos, vanidades. É a práxis que possibilita a
realização do
evento ( técnico, miraculoso, espetacular ) e o descortinamento de
outros sentidos humanos, que não os comezinhos.
A práxis é
desenhada num conceito e contexto que enfatiza o ato ou atitude do ser
humano; atitude essa não
repetitiva, como sói ocorrer com a técnica, atitude mental, operação
intelectual fria fundada na concatenação "morta" das operações do
intelecto, sem emoção, matemática, dentro do âmbito de um pura e
refinada linguagem estérica do conhecimento de época ( esotérica no
sentido aristotélico) ; a práxis não vem, pois, não em salvas, porém
livre, por vezes desconexa, e surge no horizonte da
oportunidade (oportuna ), com carga conotativa vigorosa, vital, em
linguagem-linguística,
para-palavras sentidas e sensíveis na poesia e outras formas de práxis
escritas, retiradas da vida humana, que põe atos vitais, posteriormente,
como fatos registrados, consubstanciando a memória para a práxis.
Difere substancialmente da técnica, que é outra
concepção desenhada, a qual apresenta atos repetitivos, voltados a
objetos ou a
fabricar artefatos, produzir modificando o corpo dos objetos em mãos e
mentes.
O pensamento carece da práxis para se
complementar,
para ser um ser efetivo ; sem a práxis não há humanidade, pois o
pensamento se torna alienado nas instituições e acrítico. A
racionalidade inclina-se, então, para a loucura ou a moira grega. O
direito e a política não abrigam qualquer laivo de práxis, são meros
fatos que dominam o ser humano e que o homem não é capaz de controlar,
porquanto são entes sociais e "sobrevivem" sem a intervenção do
indivíduo ; nascem do espírito coletivo, são seus efeitos. Aqueles que
poderiam, talvez, colocar uma forma ( norma?! ) de práxis na política e
no direito são indivíduos que, em geral, não tem práxis algumas, mas
apenas discursos ocos, demagógicos, baseados no erro e no interesse :
políticos e a juristas. Daí não haver quase nada que seja mais desumano e
cruel que o direito e a política, ambos instintos animais
racionalizados até onde for possível racionalizá-los, ou seja, até onde
não sejam atingidos minimamente os interesses ignóbeis dos que detêm o
poder político e que fazem as leis e o direito : os membros dos três
poderes que disputam o butim do bútio. Política e direito são
instrumentos de dominação e de suplício do estado e, infelizmente, o
preço de se conviver custa a condenação à prisão social sob grade e
grilhões de regras da sociedade, de cada indivíduo, em detrimento de
cada indivíduo, e a liberdade absoluta da minoria em comando, no auge do
poder político e econômico que determina tudo o mais, que infla a
sociedade e curva a cultura até a subserviência dos cientistas e outros
profissionais da técnica. A salvação está na arte, na poesia e na
filosofia, que continua renitente a questionar e não aceita a norma de
rebanho colocada pelos leões e lobos em alcateia. Nas sociedades humanas
tudo é políticas e direitos, esses dois déspotas de um estado sempre
totalitário ainda que impensado e impensado tal mesmo por muitos poetas (
artistas) e filósofos ( pensadores livres).Vide Guernica de Pablo
Picasso, que retrata a política e o direito, no que são de fato quando
nus e sem rebuços.Pinacoteca.
A técnica é denotativa, não traz o elemento humano
completo do sentimento e razão, essa anatomia e fisiologia da mente e
do corpo, funda-se tão-somente na razão, o que em si é desumano e
alienante;
apresenta-se, outrossim, em linguagens matemáticas de equações e
expressões
aritméticas e algébricas, as quais trazem em sua concepção para o
desenho um tipo de
"nous" para a função do
número, ou numeral, que é o objeto dessa inteligência do cosmos e do
homem, pois o "Nous" é uma inteligência reflexa do cosmos e do homem (
uma inteligência-Narciso ou narcisista ),
inteligencia que se reflete mutuamente no cosmos e no ser humano como
sabedoria e conhecimento, tendendo a unificar-se, ou seja, tornar-se
apenas sabedoria, pois o conhecimento ou erudição não passa do registro
imperfeito e ligeiro da sabedoria que perpassa cada fato mínimo
produzido em natureza .
Esta inteligência ou
"Nous" do número, ou da quantidade ( a quantidade enquanto percepção a
imbricar práxis e técnica ) está no traço e na figura geométrica
mínima, e nas
linguagens-matemáticas- simbólicas e linguagens-linguísticas,
conforme o
objeto da "inteligencia" ( "Nous") venha a ser para quantidade ou
qualidade ( representada pelo conceito de número e seus símbolos e
signos abertos nos sentidos vetores, escalares sensíveis à mensuração ou
insensíveis à mensuração dos sentidos e possível somente de alcance
pelo intelecto, que extravasa o mundo sensível ao infinito matemático (
todo o sentido do universo da linguagem matemática está no infinito, no
eterno e no nada : o zero enquanto noção puramente intelectual,
imperceptível ao senso comum) , ou pela
concepção de nome com seus respectivos signos e símbolos fechados em
significado); linguagens estas que servem a filósofos e cientistas,
poetas e
religiosos, místicos e homens de práxis ( ou da práticas, que diferem do
homem de práxis), os quais , (todos!), têm o
número e o nome como
objetos originários e originados no "Nous" ( inteligência ) : no
"Nous-reflexo", reciprocado no cosmos e no homem : o eterno e infinito
mito do Narciso olhando seu reflexo à lâmina d'água. O homem é a forte
expressão de Narciso ou do mito assim posto vegetal e animal e humano,
na poesia da qual se reveste.
Na concepção desenhada para a
técnica, com números e figuras matemáticas, o "Nous" é denotativo; na
concepção para a conceituação da práxis, ocorre indelevelmente a marca
humana e o o "Nous" reflexo ou refletido e defletido origina uma
conotação, algo inerente ao ser humano. trata-se, a conotação de uma
forte
carga e descarga de sentimentos e percepções que se espraia nas
atitudes
humanas, ou práxis, que são os atos maiores e nas técnicas, atos
menores, vinculados a objetos, artefatos ; arte menor. Inobstante, são
atos complementares e suplementares a técnica e a práxis, caso contrário
não se tornam políticas, mas apenas atos políticos alienados, minorados
por interesses escusos, os quais se alienam do homem nas instituições do
direito, e, ao invés de serví-lo, são servas das instituições, empresas,
sociedades, associações , sindicatos, partidos,alienações do
pensamento, o pensamento posto ( em-ser ou em-ser-raiz e matriz humana )
no mundo sem retorno crítico, porquanto o retorno crítico somente vem
ela práxis do homem, vez que a "práxis" institucional é ma
impossibilidade devido a cristalização a que tende as instituições e a
ausência de pensar crítico que faz as instituições. As instituições são
governos, formas de dominação política de animal-alfa e beta, e todo
governo é constituído por miríades de atos e fatos despóticos. A tirania
das instituições "lavadas" em governo formam a democracia e qualquer outra forma republicana ou monárquica de governança.
Aliás, o direito usufrui
inconscientemente
das linguagens matemáticas ao operar com o conceito de equidade,
palavra-raiz para equação: é, de certa forma, uma linguagem-matemática
mitigada pela política que pervade a alma da ciência jurídica, um
conhecimento conturbado por interesses brutais, resolvido na tacape, na
ponta da faca. O direito é uma violência mental que se posta como ameaça
clara antes de desferir o golpe fatal, indefensável. É uma forma de
crucificação que o ser humano pode evitar se obedecer prontamente à
ordem.
Por outro
lado, a mente não encontra a práxis, pois ela não está em seu universo anverso, sem sentidos-guias ; a
mente não tem a aptidão dos sentidos, não possui sentidos, por isso é cega, surda-muda e não
possui
qualquer senso real, senão o senso de si, do seu universo solipsista
“paralelo-geométrico”, mensurado e desenhado em Euclides, depois
Descartes e
outros geômetras eminentes. A mente pensa, ou seja, não está de posse da
efetividade , nem na efetividade ( e sim no microcosmo do geômetra que
se
desenha na figuras geométricas), por isso distorce espaço e tempo e os
curva à
luz. Desmonta e remonta o espaço e o tempo real, efetivo, como ocorre na
fecha
de Zenão de Eléia. Por isso o ser humano não em como saber, mas apenas
conhecer
por meio de técnicas que aplica em terapia, no desenho, enfim, nas
linguagens
matemático-linguísticas, que alimentam a filosofia, a ciência, através
dessas
artes que são as linguagens, expressas e impressas em equações,
discursos,
desenhos, terapias, músicas, fabricação de artefatos, leis, nas
engenharias e
nas arquiteturas; enfim, nas várias “literaturas”: há uma literatura
para as
matemáticas nas equações e outras expressões aritméticas.
A
ciência contempla o ser : um objeto de linguagens, com lastro em signos
e símbolos humanos; a técnica é uma ação ou fazer, um ato, enfim, que
divide ou partilha o tempo e o espaço com os sentidos, os quais estão
focados na sabedoria presente e viva no universo, que se transmuta no
unicórnio teórico.O fazer, ou ato, é um teorema, no qual vem mesclado o
ato de pensar e distorcer ao ato de agir dentro do tempo e espaço
efetivo.
Os pensamentos de Newton é melhor expresso por teoremas binomiais que
por meios teoréticos ; equacionam para mensurar o movimento em
tangentes : é o pensar de um
engenheiro inato, universal, um pensamento que carrega a técnica na
linguagem matemática e torna a matemática o primeiro instrumento do
conhecimento.Newton fabrica instrumentos intelectuais, assim como o
homem primitivo das cavernas fabricavam instrumentos de pedra ou pau,
dentre outros.É um pensamento sóbrio, racional, puramente racional, sem
emoção, e, por isso, não sonha, jamais se permite sonhar nem sondar o
onírico, porquanto é um pensamento para a vigília : cuida
apenas da efetividade como sói ao engenheiro genial. Por isso não
atingiu ou sucumbiu à popularidade de Einstein, que sonha, especula, e
ao sonhar e especular ganha o vulgo patético, amante do espetáculo
burguês ou romano. Einstein, ao sonhar, evoca o pensamento de Zenão, o
eleata, no mover da fecha, um quadro de sonhos geométricos, que lembra
os movimentos imagem a imagem do cinema. Aliás, é a
geometria que faz todos os objetos de ciência, por ser sua linguagem
primeva e fundamental : é a geometria que move e desenha as tangentes de
Newton em senóides ou parábolas, com as quais se analisa a geometria no
âmbito da realidade natural.Freud, ao analisar o sonho, em seu teor simbólico, sua carga de simbolismo, não apaixona tanto o público, pois a análise psicanalítica tem uma frieza que queima, como toda a racionalidade expressa, e, consequentemente, não encanta como o canto da sereia ao "público alvo"; no entanto, sonhar com viagens no tempo, em companhia de Albert Eisntein, aquece o coração na lareira da paixão poética. Aliás a teoria das curvaturas do espaço de Einstein não passa de ser um plágio camuflado das tangentes de Newton.
Newton produz teoremas porque prova tudo o que assevera com experiências naturais, reais, efetivas, tiradas à natureza, como no caso da experimento do prisma, ao decompor as cores do espectro, ou da lendária maçã, a qual Newton mordeu e arrancou um pedaço com a boca de Jobs! Já Einstein cria experimentos para comprovar suas teorias, ou seja, vai da teoria à teoria construída nos instrumentos que provam e, no paradoxo roxo, erram por provas e nada provam, senão o que imagina prover com argumentos, fechar com linguagens.
Einstein sonha o pensamento de Newton ; faz do pensamento do filósofo natural um sonho de uma noite de verão.
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