domingo, 27 de novembro de 2011

NENÚFAR-MONET (wikcionario wiki wik dicionario enciclopedia etimologia )


A Bíblia é a leitura do homem
da natureza do homem
ou da natureza presente
no ente que é o homem
( ente e ser molhado pelo respingo do tempo
em espigas abertas ao vento que cheira
e sopra o fole diretamente nos pulmões,
coração! )
No homem-mulher
( Mário-Maria
ou Mário-mulher )
enquanto mundo-visão
ou cosmovisão
em cada tempo
enxuto no corpo
ensopado
na intempérie
que o tempera
deveras

Poetas são seres-e-entes bíblicos
no que deixam de rastos
- rastros
nos profetas-escribas
debruados à cavalo ou a cavaleiro
em cavalo debruado selado
ou sobre o "lombo" daquilo
que às vezes uma vez é
outras vezes cem vezes,
mil vezes ou milhões-bilhões-trilhões-
quintilhões...
de vezes é
qual Sócrates em Platão
de uma vez só
em diálogos
ou Cristo em Evangelhos canônicos-apócrifos...
e Moisés no monte
em decálogos
de outra vez
ou outra feita
quando "era uma vez..."
de vez
o diálogo-decálogo
extenso por extenso na dialética
que move o estilingue
e a funda de David
( Platão é só Sócrates por escrito
dentro do envelope-livro em diálogos
reproduzindo no gramofone
para voz riscada a "lápis"
o canto de Melpômene
deusa que Hesíodo criou
em agonia de teogonia
- corpo e alma
espírito da música na tragédia
- Musa!
e ai! que musa esta!
cantada-cantata em coro
corpo de coro
corporificado no coro
e na mente filológica-filosófica de Nietzsche
que descobriu
desvelou
pôs a nu o espírito da música:
A música
ou a Musa
é o espírito da tragédia! )
( E o Jesus Cristo que conhecemos
é somente Cristo por Evangelhos
- um Cristo crítico no grego crítico
língua em crise filosófica
para retratar um dito Messias
somente lido-escrito em hebraico
e para hebreu de época
- não para vivos
em outro tempo
que o bíblico
quando texto era contexto )

Tudo isso é Bíblia
e mais por aí vai e vem
da barata
ao Mahabharata!

Nessa tensão que flete
da barata ao Maabharata
e antes da barata
no escuro
e depois do Mahabarata
também em poço escuro
da noite sem tempo :
a noite eterna
interrompida do seu sono sem sonhos
apenas pelos sonhos
dos que passam pela vida
( Será que somente o homem
tem um mundo onírico por dentro
e outro por fora?! )

Pós-tremor negro
a barata vai
do pó no pós-tremor
ao Maabárata
pois a Bíblia-vida
é um releitura constante do Mahabharata
mas principalmente
- da barata!
que escreve a vida
com genes e patas
(Traria o latim
uma alma de barata
com sangue de barata?:
"Blatta orientalis"
"periçlaneta americana"
"Supella longipalpa"
"Blaberus discoidalis"
"Eurycotis floridana"
"Parcoblatta pensylvanica"
ou será que o maabárata
desbarata a barata
ou malbarata-a
ao malbaratá-la em mau barata
num polar maniqueísta do mal
que não cabe na barata
mesmo quando é uma barata-tonta ?!)

Traz o mahabharata
a alma límpida da barata
que respira
no pistão do homem-mulher
a quatro mãos-narinas,
ó Marinas das orlas marinhas!
Marílias belas
amarilidáceas!...
Oh! sete-flores-com-trombetas-sopradas-em-cor-lilás!
( Lilás é o tempo
do ananás,
Ana
anaeróbica Ana
Anabólica
porém não diabólica
no pólen maquiavélico
com músculo-musa rombóide-robótico
na flor-de-lótus
Nenúfar-Monet )

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