Um simples e quase imperceptível falsete na voz demonstra
“matematicamente” toda a fragilidade e o ridículo do ser que fala na condição
de homem. Aliás, o vocábulo aqui usado (“dominância”) é de raiz matemática, uma
“super, hiper nova” linguagem, que representa
ou apresenta a matemática enquanto ser de ciência, quando, de fato e
anteposto ao “de direito” é penas uma linguagem, com de início foi colocado e
não uma ciência, pois seus objetos são de linguagem(culturais) e não de fato(
naturais), ou seja, na realidade fática a matemática o a álgebra não tem
objetos senão e si mesmo, assim como a filosofia no campo da ontologia,
epistemologia e até na abertura cognitiva para o ser e o não-ser que coexistem
sem que um dos dois existam de fato: o não-ser existe apenas de direito.
A dominância não matematizada em linguagem chamaremos
“carinhosamente” ou caprichosamente de dominação para por uma palavra de voz (
vocábulo) dura na pedra do universo real, que é mais que simples realidade : a
realidade é fenomenologia na voz do predicado, voz gramatical, ou fenômeno no
mundo físico-químico-eletromagnético dado aos seis ou mais sentidos não
despertos pela descoberta.
A dominação é uma realidade observada na relação dos
minerais ao ser humano. A criança exerce sabiamente essa dominação, apossa-se
desse domínio utilizando-se da arma que possui em maior grau e intensidade : o
choro, que é o último recurso, usado depois da falha paulatina dos demais, a
saber a beleza da fase do corpo que
medra ( “escala o metro”, ultrapassa a metragem), o encanto de ser
pequenino e gracioso, de ser novidade,
dentre outros que pouco importam citar,
melhor observar no ato de existir, gozar o ser, usufruir o ser n fluência do
momento, pois o corpo do ser é tempo em presença de tempo : tempo-tempo. Neste
parágrafo o sumário da política da criança.
Posteriormente vem a política do adolescente, do adulto e do
velho. Há, inclusive, a política do moribundo e
até do falecido que, com o tempo,
vira em outro ser para a palavra: o antepassado, uma espécie de deus para o
recanto ou os recessos do lar. Aqui se usam palavras branca e brandas, se a
aliteração empostada do escriba, que precisa enfatizar o ser do verbo, que não
é, mas dá voz ao que é.
Não há necessidade de explanar com vigor a política que
antecede ao homem : a política dos
animais, mormente os primatas, nossos primeiros primos, no dizer de Darwin,
aquele vetusto gorila maluco, cuco da evolução, coco que faz a cocada preta da
seleção natural, base da vida em comunidade, nem da política das pedras, de onde se
origina, por sinal, o vocábulo que assinala essa relação que funda o
cosmos-caos social : política.
Política : esta a pedra de toque social, a pedra angular, a
viga mestra que sustenta as relações sociais - do minério ao homem. A “polis” do homem e outros entes gregários( o homem é um grego
desterrado), o pólen da flor que os insetos, mormente abelhas, esparge polinizando campo fora e a técnica da
politização na “rica” da palavra política, matemática, gramática que, numa
palavra-paródia para metáfora é outro espécime de polinização, que não tem “tica”
na desinência, por assim dizer, mas ao de “on” que dá na ontologia grega
agregada ao patrimônio cultural do que denominam “humanidade”, que é uma “agremiação”
em “miação” onomatopaica de gato grego, gatuno sem botas, esporas, “in locus”
no “logos” que logra latinizar para universalizar-se o engenho e a arte que
Camões já cultivara. Vá ou Vaz de Camões para a luz, Luís!
( Um texto de ironia ou um terço de sarcasmo bruto puro?! :
um tersol ou um terçol : o primeiro para
a toalha limpa dada ao sacerdote à missa
e o segundo a doença nas pálpebras. Conjuntivite? : evite, evita. Evita?!).
( Para o Anteprojeto “Baladas Para O Poeta Cassiano Ricardo,
“Príncipe dos Poetas Brasileiros que Não Logrou Acordar Nenhuma Bela Adormecida
Num Jângal de Aroeiras” e Pau-d'arco” (Pau D'Arco!) e
Demais Tabebuias: Ipê-roxo, piúva, piúna... encontradiças na Floresta Pluvial
Atlântica e na Floresta Semidecidual, sobrevivendo em matas ciliares... – todas
árvores de dominância Capitular na Festa
de Flora, que é a floresta : um floral para um Florão Contrafloreado...).
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