“Livre como um “Passarim””
É uma expressão popular,
Quase um adágio,
Que não encontra verdade
No verde que
expressa.
Exprime o vazio
Que cabe ao zero
De cabo a rabo;
Cabalmente :
O nada recolhendo o nada.
Nadidade, nadificação.
A própria natureza
Com certeza de princesa às avessas
É uma gaiola de ouro
Ensolarada na pá do girassol
Que cava a cova no pó
Onde se deita e vegeta à luz
Do amarelo ao verde-clorofila-limão:
Terra do Fogo,
Do Estreito de Magalhães ao norte
E o Cabo Horn ao sul
do arquipélago;
Água, águia do mar,
Pélago abissal,
Vento a veleiro brigue
A só soprar o trompete
No recital
Em tríade de sopros :
trombone, trompas,
trombone...
A trombetear no ar
Que quiçá sabe a mar,
Mas não amar,
Que é mar
No sangue do homem
Que honra seu pacto de sangue
- com a mulher .
Sou, sei, um homem,
Meramente um homem
individual,
Individuado;
Por isso teso
A terçar com sabre
Contra a percepção
equívoca
Que evoca a liberdade
Do solo onde ela não pode
Vir do levante solar
Com solo de oboé
Que não é
De oboísta listo,
Lesto, presto,
Com estro de astro.
Sei, porque sou indivíduo,
Que a liberdade
É tão-somente, e em
semente,
Uma sensação,
Uma afecção dos sentidos,
não uma realidade
Fora do nada
( noves fora!)
Ou espraiada ao longo
da cadeia de zeros zetas
Que vejo nas cadeias de montanhas
Descritas pelo engenho matemático ,
Em função zeta, - de
Riemann,
Na fórmula assintótica Riemann-Siegel,
Com integrais de contorno
combinada com o algoritmo de Odlyzko –Shönhage...
- Aí ( ou quiçá
aqui)termina a linguagem do saber,
que não é sabedoria,
porém mero conhecimento de linguagem erudita
e hermética exegese
em interior sombrio e frio de sarcófago:
um ser do não-ser realizado em cânticos
matemático-algébricos
para fabricos de geometria
arrastada por caminhos de arabescos
em esgalhos de abeto(abeto)
que beta estrelas em campo alfa.
Do torrão na equação a liberdade medra
Quão medra o Cão Maior
constelação consternada em céu aberto ao abeto
Na Galáxia Anã do Cão Maior
Próxima à Galáxia Elíptica do Sagitário
No cantar de estrelas a piscar na Via Láctea
Que deita e derrama o leite...
( Anteprojeto para as “Baladas para os Poetas Cassiano Ricardo
e Olegário Mariano, Príncipes da Poesia que foi a trovadora provençal de um
Tempo no Corpo de um Ser)
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