segunda-feira, 17 de setembro de 2012

CÂNDIDO - léxico etimologia etimo


Candidatos romanos a cargo público cobriam-se pudibundos com uma túnica branca que, se o povo,  não os quisesse, sujavam a túnica,  que significava que ele não poderia  ser útil no cargo pleiteado. Essa alvura da túnica branca ou cândida, de candura, simbolizando inocência, pureza, assim-assim como o vestido de noiva  ( a palavra, adjetivo,  "cândida",  significa branca, alva, sem mácula, numa livre tradução - e tudo é livre-tradução!, excepto nos casos bizarros e esdrúxulos - e todos são casos bizarros e...!...).
Neste país ( de Lula lá, que é daqui,  e em Humboldt ; a Lula-de-humboldt é no leste do Pacífico que vive) os candidatos, que não se vestem em branco-noiva, precisam de limpar ou ter a ficha limpa, pois grande parte deles a tinham mais suja que pau de galinheiro. É uma ficha sanitária, mas não aquela fornecida pela Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), pois os bichos-homens são mais sórdidos que todo o rebanho bovino mineiro junto.Cabeça por cabeça.
Na antiguidade "tardia" à beça, os filósofos, a fim de escapar à decapitação à moda do profeta João Batista, que se olvidou de Salomé, e da crueldade e amor infinito de que é capaz uma mulher ressentida, recalcada, criaram a fábula e viraram fabulistas; ou seja, escreviam livremente sobre os desvalidos e poderosos, divertiam e educavam a todos, mas não eram alcançados pela fúria mão de ferro dos prepotentes, dos déspotas sempre no poder. E os bichos  das fábulas eram aqueles príncipes do povo, como ainda o é. Assim os sábios acharam um meio seguro de rir e zombar da estupidez dos donos dos homens : bichos mandando  e sendo obedecidos por bichos : isso era a fábula, a fábula humana! : a pior escatologia física.
Orwen, um fabulista moderno, descreve a Revolução dos Bichos ou da Granja, na qual os porcos tomam o poder. lembra a Revolução Francesa, a "Primavera Árabe"... - pois  em todas as revoluções o poder escapava das mãos dos porcos no poder e iam parar nas mãos dos porcos que ambicionavam o poder e viam a chance na "revolução": uma desilusão sem fim, um "desiluminismo" afilosófico. Arg!
Kafka, utro fabulista, mais doméstico, u que começa pela política doméstica, assim como alguns economistas encetam a análise pela economia doméstica, ou microeconomia, fez uma personagem sua, na obra intitulada "A metamorfose", dormir à noite como um ser humano angustiado e miserável ( essa a condição de humanos! ) e acordar infeliz e transfigurado em barata, numa espécie de transfiguração inversa a do Cristo dos Evangelhos canônicos. Seria Kafka um Cristo apócrifo?!  Passava essa mensagem consciente ou inconscientemente?! Ou é sonho de uma noite de leitura!, no  verão?!...
Estas fórmulas "matemáticas", em linguagem matemática, dos autores supramencionados, estão aqui até os dias de hoje, com os bichos prosseguindo no poder até que o poder seja cancelada e venha o anarquismo sem estado : a morte ou o estado de morte, um velho mote da literatura e da tragédia. O resto, ponha no quociente,  são arroubos de jovens e idealistas incuráveis!, crônicos! ( Os bichos não têm arroubos, roubam!; aliás, neste país de Lula-de-humboldt, elegemos candidatos para nos roubarem, furtarem, controlar e fazer leis-babás, que nos orientam sem cessar e tolhem vexatoriamente a liberdade mínima de cidadãos. Somos cidadãos?! - Não, mas massa de manobras e não massa crítica com zeros e Zenos de Eléia na mesma  linha crítica dos zeros não triviais da função zeta de Riemann e na  hipótese de Riemann).
Nada vai adiantar mudar o candidato se não se muda o sistema e a cultura, pois sem modificar a cultura  direito de roubar o erário impunemente continuará a vigir pelo costume, que é mais forte que a lei.
De mais a mais, para se mudar a cara dos eternos ( eternos, não!, eles morrem um dia!, conquanto seja vitalícios; porém,  ficam os filhos, netos, bisnetos...: uma dinastia maior que a do Egito dos Faraós! ) candidatos há mister de educar o povo, modificar não somente a educação, mas  também a cultura, que penetra na alma mais que a lei e faz a crítica severa dos costumes perversos, pervertidos pelos "porcos" no poder napoleônico, crônico, anacrônico.
Gente posta à margem da sociedade, na linha da miséria, não tem condições de votar, pois não possui liberdade nem tampouco dignidade alguma, aqui e algures. Não podem escolher.
Os cândidos nesta terra das minas gerais roubadas e furtadas há muito, pela coroa, e a cara de pau de muitos, são truanescos os candidatos,  como, aliás,  os quer e exige, o povo : o povo quer ver-se no espelho, ou seja, suplicando, ainda que seja pelo voto, prometendo ex-votos, e outras humilhações a que fingem se submeter os candidatos, para ter empatia, ser como o povo : pedinte, mendigos, indignos de compaixão!
Tem um candidato que vale do 10, não  sei se vale mil réis ou 1 conto de réis, ou quanto pesa; não sei. Ele fala manso como quem manca e um Jesus apto a curar coxos, mas parece que esconde na manga um trunfo.O que me agrada nele é o cinismo grosseiro. Outro xinga o "coronel", um terceiro traz bigode sem ser à Hitler, contudo demonstra axiomaticamente  um carinho comovente pelo em que ele imagina ou passa que fez pelo povo ignaro.
Há um outro que foi "preso" pela lei da ficha limpa,digo, suja, e outro que foi solto na rua Souto, sem pé nem cabeça, ao léu, de déu-em-déu, em plena campanha; foi solto ali onde foi solto, outrossim, um certo ou inserto ( em contexto) João-ninguém sem um vintém, nem um conto de réis, que o valha... - no valhacouto.
Tem também uma rã que fala! Rã falante! ( Dê esta rã de presente ao seu filho no dia das crianças! : ela não coaxa no brejo-das-almas : ela fala! e com boa retórica).
Por fim, o glacial, mamute da pequena era glacial, que é frio e racional, mas que não representa o velho mamute que são todos os demais e tem um partido de luta por trás da estrela que o comando, desde o timão da Lula-de-humboldt. Este é do PT e tem proposta séria, conquanto o PT, para sobreviver entre os corruptos que o povo elege e prefere, teve que se corromper, senão não sobreviveria entre tantos corruptos e corruptores. Mesmo assim, não há governo mais benéfico do que o de Lula e o de Dilma : duas e  estrelas vermelhas a iluminar o firmamento do Brasil fabuloso, da fábula da raposa e das uvas e da roupa nova do rei.
Este país já foi muito cruel, ainda é muito injusto, tem uma dívida imensa com os negros; impagável. Todavia, sabemos que o único partido que luta pelo bem deste país é o PT ; basta ver a Revolução dos Bichos antes de Lula e após a  lula-de-humboldt.


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