domingo, 5 de setembro de 2010
A FÁBULA DO SINDICATO É O BURRO DE GOYA
O sindicato, no Brasil, como as demais instituições postas por lei, padecem dos mesmos problemas que afligem o estado brasileiro, que não é um estado laico, mas se caracteriza por ser um estado doméstico, onde há donos da casa ( o estado é a casa deles, dos senhores), Essa idéia de domesticidade permeia toda a cultura brasileira, mormente porque e no Brasil não há qualquer conhecimento mínimo em filosofia : é um povo se epistemologia ( epistemé (?) ), um povo cujo pensamento está intrinsecamente vinculado ao sentimento
( ao sentimentalismo piegas dos poetas românticos decadentes, à maneira de Byron e, no romantismo brasileiro, de Gonçalves Dias e seu indianismo ingênuo, mal digerido do pensamento de Rousseau, este excelso escritor e filósofo social de méritos, que os franceses não admiram tolos, nem os põem no topo da cultura e da importância para a nação,ou como "top", como sói no Brasil, país dos corruptos em tudo, até no saber).
Aqui até os sábios e os eruditos, na sua maioria, são corruptos, ou seja, não são sábios nem eruditos, mas amigos de algum dono de uma das três simbólicas casas dos poderes; que , de fato, são mais de trezentas mil casas, mas constam como três para não desmoralizar o Carnaval e a comédia que perdura ano inteiro, Janeiro a Janeiro, sem o deus revirar as faces. Os olhos, não obstante, ficam revirados no gozo venéreo, que aqui abunda a deusa Vênus e o o culto às nádegas e o desprezo e descaso ao cérebro e ao cerebral. Esses são tidos na conta de loucos, perigosos.
A Nave dos Insensatos, por Goya?! - a grande nave louca ou dos loucos, objecto de estudo de Goya e Foucault, ainda presente na mente do Brasil enquanto nação ainda sem textura historial, no país analfabeto que, por isso, não tem uma história escrita na pedra, porquanto não passou pela literatura que enceta a cultura linguística com o mito criado pelos poetas, mas aqui não houve poetas para contar o mito da terra, mas apenas gente humílima do povo para narrrar oralmente suas fantasias sob a forma de lenda, que chamam de folclore, por não ter a palavra lenda escrita no Brasil, mas somente em Portugal.
O Brasil conta a história de Portugal, pois não tem história ou cultura própria, exceto a miscegenação cultural e o sincretismo que os etnológos, por desfastio ou pachorra, denominam de religião, ao escreverem sobre sincretismo religioso, e caldo cultural sem nexo e sem coerência, quando se referem á cultura de papagaio que aui é grasnada por um povo que não tem identidade europeia, porém fingem pertencer à cultura ocidental, cuja origem traz em seu bojo a filosofia grega, os mitos clássicos , a literatura greco-romana, que não encontram ressonância real no Brasil , mas tão-somente um eco simbólico, burocrático e teatral, pois não está intrínseco na alma do povo brasileiro.
A idéia que permeia o estado é a mesma, sob outras formas e máscaras, que permeia as instituições legais.Se o estado é doméstico, o sindicato também marca o mesmo ritmo, está no mesmo diapasão comum ao que é de lei no país escrito para casa, escrito para o servo e o senhor, com os devidos privilégios e os negócios jurídicos no mesmo balcão.Uma idéia nacional é sempre a espinha dorsal de uma nação, assim como se pode ver no povo árabe, com a idéia do alcorão tangendo a vida, a bíblia ou Tanach do judeus, que marca a vida judaica, como povo e indivíduo, os norte-americanos, ingleses, etc.
Uma idéia, uma única idéia, no caso a idéia de estado doméstico, que caracteriza o estado brasileiro, desenha várias ações, várias plantas para a engenharia de pensar e agir, que são os dois lados ou aspectos do mesmo ato.É uma idéia ( aliás, a idéia) que forma todo o sistema nervoso de pensar e, concomitantemente, comportar vegetativamente e pensativamente, na ação e na inação vegetativa que repara o corpo.
O sindicato brasileiro é a casa do presidente e seus componentes, pois o presidente faz as honras como anfitrião e dono da casa, como o presidente da república e todas as demais pessoas investidas em cargo de comissão, que não conseguem distinguir sua casa, ou lar, do órgão ou instituição que comandam. Usam do sindicato apenas para se promoverem e futuramente candidatarem a algum cargo eletivo ou construir relações úteis, que poderão render bons frutos a eles e não aos sindicalizados, que servem tão-somente para os elegerem e pagar as contas.
Não há o menor interesse pela classe a que foi confiada a eles; não se preocupam em defendê-la, embora façam parte dela, dela provieram , quiçá para ela voltarão, conquanto poucos retornem ao "status quo" anterior, pois o jogo de influências, o tráfico e os segredos compartilhados durante a fase áurea no poder comprometam a todos os envolvidos e de tal forma que esses indivíduos passam a ter direito a um poder perpétuo, podendo para isso se socorrer de quaisquer expedientes, lícitos ou ilícitos, pois as leis os protegem na forma ou no modo processual, com os juízes e advogados construindo o diálogo sem fim do direito e do processo infinito, até que o tempo passe para todos ou que as partes legítimas que demandam contra os donos do poder desistam, exaustos e frustrados de lutar solidariamente, perderem tempo, dinheiro, sendo ridicularizados pela lentidão e lesma da justiça e humilhados pela indiferença grosseira e vaidosa dos juízes, que são tão senhores do processo que nem satisfação dão á comunidade e muito menos a um pobre e solitário cavaleiro ou paladino que eles, os senhores do processo, acham que não passam de um Dom Quixote cavalgando contra a realidade do Brasil , o país das instituições domésticas.
Não pensam nisso enquanto exercendo o cargo, mas tão-somente em tirar o máximo proveito pessoal, perpetuarem no poder, se possível eternamente, pois parece que seu mandato jamais terminará e se deixarem não terminará mesmo porquanto armam ciladas e todo tipo de intrigas e estratégias para continuar indefinidamente no poder. tudo isso faz com que não tenham tempo para defender a classe, porquanto seus próprios interesses sobrepujam esses interesses coletivos, que eles, os presidentes, em geral, não têm ou se o tinham antes de eleitos, esquecem disso quando guindados ao poder doméstico que tanto amam no Brasil, o país dos poderes domésticos e dos poderosos domésticos, que fazem de tudo sua casa e de todos seus lacaios. Tão domésticas são as instituições brasileiras que quando alguém é condenado chega a ser perpetrada uma terrível injustiça, se o crime não for de homicídio ou sequestro, pois ninguém que tem amigos em uma das três casas dos três poderes é condenado por sonegação, excepto se for inimigo de algum poderoso ou se quiser usar o pobre para bode expiatório.
Nem o homicídio sempre é punido com a prisão, mas, sim, para alguns poderosos, apenas com o processo : o processo, a chatura kafkiana do processo brasileiro é quem se encarrega de punir o crime grave de alguns privilegiados, que podem matar mulheres e continuar livre, conquanto condenado pelo tribunal do júri, ter confessado o crime; nada disso vale ante as brechas que um advogado inteligente e, principalmente, bem relacionado e que saiba negociar bem como juízes e desembargadores, não faça de milagre legal, plenamente dentro do direito, da legalidade mais pura e cínica, de quem não precisa dar satisfação do que fez em casa, ou mesmo do que matou em casa.
Crime doméstico, que em a lei Maria da Penha vislumbra abraçar, na redundância do pleonasmo da tautologia de outras leis que dizem o mesmo, descrevem a mesma figura hipotética, mas os políticos são tão desleixados com a inteligência que contratam assessores ignorantes como eles próprios e a vida intelectual se torna um lixo doméstico, com alguns escritores imbecis se destacando nas letras, na poesia chinfrim dos intelectuais laureados, conquanto não tenham mérito algum, dos doutores que compram as monografias escritas por outrem ( um outrem formados em ciências ocultas e letras pagadas, porém sabendo mais que os doutores e os mestres que aparecem como tal para engordar estatísticas, que é o que importa na maquiagem do país dos macacos, a pátria da banana prata e do ouro de tolo, uma gente de um povo feliz na medida de sua idiotice inata ou cultural.
A inércia na rede do Jeca Tatu e na mente do intelectual). Aliás, a lei Maria da penha é par pobres, pobres diabos que ás vezes apenas xingou a mulher e vai preso porque simplesmente e um pobre diabo. No que tange aos traficantes pode ser feito qualquer ação que é tida na conta de regular exercício do Direito. Se morreu alguém num tiroteio com a polícia, a expressão que cala qualquer indignação pela morte de um ser humano, que esteja for-da-lei ou não, é a seguinte : " morreu um traficante". Não foi nenhum ser humano, correto ou péssimo, criminosos ou inocente, quem morreu, mas somente uma pessoa sem direito algum na realidade feita á bala : foi um traficante, uma personagem de ficção jurídica para as autoridades e mídia acrítica. não foi um ser humano ou sequer um animal; não merece sequer a proteção da sociedade de proteção do s animais e dos burros e asnos que azurram os Direitos humanos, que não são reconhecidos plenamente num estado doméstico, mas apenas quando estado é laico e o cidadão é também um ser humano de fato e não somente uma pessoa d direitos ou um traficante que pode ser executado sumariamente pelo simples fato de ser um traficante ou para justificar os erros, como os quais ninguém se preocupa, excepto quando atinge alguém famosos ou rico, quando ocorre uma comoção hipócrita, um espectáculo de hipocrisia que não se transforma em auto-crítica que seja óbice a que qualquer ato desse barbaridade não se repita : fica somente as mães pobres pedindo justiça como se pedem esmolas.
É o país, a grande nação dos mendigos, mormente mendigos do poder, de poder, como bebês chorões durante a fase de pupa ou larva do candidato ( mais sujo que pau de galinheiro, mas que agora jactam-se "ficha limpa" ou ser de um poleiro limpo, não sei dizer); povo este, o brasileiro, da ordem mendicante sem São Francisco de Assis ou São Domingo, dos dominicanos e franciscanos que, esmoleres, viraram inquisidores cruéis, ironicamente ou não.
No sindicato não há, portanto, como no pais ou no estado doméstico que é o Brasil, nenhum interesse de promover o bem estar comum, nem apostam em inteligência, ou em qualquer ato que seja coletivo e, portanto, para promover o bem geral. Isso fica no discurso, nas frases e orações pomposas que não terão lugar algum em realidade administrativa alguma, de quase nenhum presidente.
Como tudo é como se fosse em casa, ou seja, como o sindicato é considerado propriedade ou empresa do presidente, fato comum nas instituições brasileiras, o presidente não se preocupa em colocar pessoas competentes para assessorar, não se preocupar com aquisição de inteligência, mas tudo é na base da amizade e dos favores recíprocos. Portanto, não há investimento em inteligência, nem tampouco e, consequentemente, em carácter, e a instituição só tende a decrepitude, tornando-se uma instituição que age somente de forma simbólico, seus atos são mais palavras que ação comandada por pensamento e comportamento e contamina todas as relações do sindicato que fica em descrédito pelos sindicalizados e perde a força ou se a tem é débil, flébil. movida somente quando há algum interesse do presidente ou de algum membro da casa ou de algum negociante no senado ou na câmara, enfim, na política, que deseje se utilizar da instituição em exclusivo benefício.
Só houve um caso notório em que o sindicato agiu com lisura e determinação no Brasil; foi o caso do sindicato dos metalúrgicos , no ABC, em São Bernardo do campo, são Paulo, com Lula, então presidente do sindicato em tela. E o que deu isso, o que custou essa seriedade no Brasil , todos conhecem. Lamentavelmente, para galgar o poder máximo da nação, Lula teve que recuar, mesmo porque seu próprio partido, o PT, por meio de seus membros, com o costume doméstico que é uma praga, ou é a s sete pragas do Brasil e não do Egito, paraticou corrupção, ao que tudo indicia ( ninguém prova nada no Brasil contra que m está no comando do estado doméstico, quando se é o dono da casa, doas três casas do poder. É melancólico e quase desalentador, embora não seja um óbice para se evoluir para o estágio histórico de estado laico, que o PT, com todos os seus corruptos, ou que fez da corrupção uma forma de galgar o poder num país das tribos de amiguinhos no poder, e do povo pedindo esmolas para a ordem franciscana dos irmãos menores, na miséria, com os pes sujos no chão e as mãos estendidas, solicitando favores, neste estado d Direito doméstico em que a corrupção e a estupidez do povo é notória,; não obstante, o PT é o único partido que o Brasil conheceu e conhece e que oferece um a condição mínima ao país de se tornar, com o tempo, um estado laico, mesmo porque o PT é o partidos aonde forma parara as figuras de proa do Brasil, as elites, os intelectos, os ´sabios, e os líderes políticos sérios e comprometidos e cônscios da necessidade de construir uma nação para todos e não uma nação doméstica como ainda é o Brasil.
O sindicato, neste país, serve a tudo e a todos que têm interesses políticos, mas são de pouca ou nenhuma valia para aqueles que os sustentam com seu dinheiro : os sindicalizados, os associados, que nada podem fazer contra tais desmandos porque a lei no Brasil não funciona na prática, excepto quando os donos da lei querem castigar ou se beneficiar, pois a lei é do juiz que julga o caso e dos outros dois poderes que têm também seu quinhão na propriedade da lei, que não é do povo, nem serve ao povo, senão para punir o indivíduo comum pelo menor deslize, enquanto os reis do Brasil fazem o que querem no seus feudos institucionalizados, legais, amparados por lei e por juristas grotescos e limitados, senhores de seus próprios interesses, solidários aos interesses daqueles outros donos da lei e da justiça, casa de alguns também.
O povo brasileiro precisa de outro partido político, porquanto um país com um só partido, como é o caso atual do Brasil, o risco de ditadura e de falta de dialéctica política pode engendrar situações esdrúxulas e é, por certo, essa unipartidarismo, uma consequência de uma carência de política séria no Brasil de candidatos Tiriricas e Macaco Tião, gente boa, sangue bom, bicho "bão" ( bom ou o "boom" inglês?), no zoológico, Pois besta é bom no zoológico, no Discovery Channel ou no Apocalipse. Política é coisa muito séria e é mister que aprendemos a levá-la a séria e não dar o governo para os palhaços de profissão ou ofício. Ou será que a política aqui já é dada aos palhaços profissionais, com as dignas excepções que merecem todo nosso apreço, pois política é essencial e estratégica; a política faz uma nação ou a destrói quando faz dos poderes três balcões poderosos de negócio doméstico, quando a empresa de alguns eleitos por um determinado período ( que no Brasil não tem fim) vira um negocio de algumas famílias: oligarquia clara, óbvia.
Fundemos, ao menos, um partido doméstico para contrapor ao PT, porquanto hoje os outros partidos não são partidos, mas casas em que alguns políticos mandam, são caciques ou donos da casa que leva a denominação vazia de partido político tão-somente ara usufrui das benesses que a lei oferece para essas entidades fictícias, excepto o PT, entidade de fato e de Direito enquanto partido político.
E eu não sou do PT nem nunca fui filiado ao partido, mas temo que vire um partidão e ponha um césar com um nome que não será Fidel Castro, porque o nome não importa, mas sim o homem e a rotatividade que caracteriza a democracia e o estado laico, onde todos mandam e não somente o governo ou as entidades, mas o povo : não só na voz das propangandas cômicas dos candidatos a domésticos, vestidos de nego, com mancha negra em todos os quadrinhos Disney e não-Disney, senhores do estado doméstico ou das instituições de casa, sob o comando de um homem e não da lei, que fica apenas como ente que se muda com qualquer hermêutica ou exegese de quem nem sabe o que é um exegeta.
A maior fortuna e o orgulho de uma nação é a inteligência do seu povo; todavia, um povo que não produz uma elite, mas antes a sufoca no nascedouro, não tem futuro, pois sua cultura é a próprio culto à estupidez, que leva à ruína e a dominação ou subjugação por outros povos; por isso os profetas de Israel clamava quando a corrupção grassava, pois sabiam que seriam derrotados por outros povos que sobre eles dominariam, os escravizariam, pois sem sabedoria grassa a estupidez, que é a pior peste negra que existe sobre a face da terra, que assola as mentes e para as quais não há vacina nem salvação.
Os profetas ( nomes do sábios, artistas, poetas de antanho ) anunciam as desgraças em cima dos atos corruptos dos seus governantes, que, assim agindo, demonstravam sua decadência e a necessidade de morrerem como elites para que a inteligência e o carácter, que andam juntos sempre, e dão azo ao surgimento do profeta, do gênio, do sábio e do erudito, pudessem florescer e revigorar a nação que, caso contrário morreria de decrepitude, assim como morrem as pessoas na idade provecta.
As nações que comandam sob um império constituem uma elite intelectual, investem na inteligência, pois inteligência traz riqueza e todas as demais comodidades e bens que a vida pode oferecer. Contudo, inteligência custa caro e exige coragem e quase nunca goza de simpatia ou empatia do povo e de outros povos, que usam de todas as estratégias para atrair inteligência com semiologia a fina flor da inteligência nascente em outra nação ou país ou estado. Diz os provérbios (?) que " a sabedoria protege mais que as riquezas"; sabedoria é o modo hebraico de inteligência, para por Deus no contexto, que deus é todo o contexto da idéia judaica, assim como o filosófico pensamento grego, único em seu modo de pensar e em contextualizar a filosofia como instrumento de perquirir e saber, diz "nous", para determinar sua mania bem grega de conceitos, de inteligência por meio de conceitos, categorias, silogismo, que tornou a língua grega um "logos" ou uma lógica, o que não é a língua portuguesa, que não passa de um idioma para mercadores e bolsas de valores.
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