sábado, 25 de setembro de 2010

WIKIPÉDIA DICIONÁRIO WIK DICIONARIO : BICHO-PREGUIÇA ( BICHO-PREGUIÇA WIKIPEDIA DICIONARIO WIK DICIONARIO )


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Um dos sete pecados capitais nomeia um animal tipicamente brasileiro, encontradiço na floresta amazónica, o que o coloca num bioma que atravessa um imenso território, um verdadeiro latifúndio de vida, que é o jângal amazônico, aonde não chegaram nenhuma amazona, senão na lenda. Esse animal é o bicho-preguiça, que, em contexto medieval, é um dos sete pecados capitais. Zoologicamente falando, a preguiça é uma forma de armazenar ou economizar energia.
No caso dos ursos ocorre no período de hibernação.
Não sei se tal contexto pensante na escolástica medieval existia sob outro ser, ou seja, sob outro contexto mental que, alienado, torna-se cultural, caracterizando o modo de pensar e, outrossim, de ver o mundo, em cosmovisão de época ( que não é cosmovisão!) sob o prisma dos instrumentos e pensamentos disponíveis na época em que a idéia é vigente porquanto encontra o tecido vivo da história. A onomástica de um país caracteriza-o, define algumas de suas qualidades ou pecados capitais. A preguiça da mata, a lenta preguiça animal, o bicho-preguiça, é um nome popular de um animal cujas características evocam a pachorra do povo brasileiro, pobre, ignorante, inerme, inerte, lânguido, no seu vagar, moleza, indolência, ociosidade; enfim, mandrião, todos adjetivos sinônimos para preguiça, langor, indolência, lentidão, tal qual o bicho, o bicho-preguiça. O Jeca Tatu é um paradigma do brasileiro, assim como o Dom Quixote, dentre outros, é um modelo do homem ou da alma espanhola, captada por Cervantes, no caso de Espanha ; aqui, em Monteiro Lobato, é o Jeca, o triste Jeca, uma espécie social de bicho-preguiça, mesclando na figura psicológica, o bicho e o pecado capital, a substância concreta que passa pela inteligência em forma de fenômeno dado pela percepção e também na abstração que reduz a sensibilidade aos traços de uma imagem, que dá forma a uma idéia e aos conceitos que descrevem ou desenham essa imagem em palavras jungidas pela sintaxe. Em Espanha o orgulhoso Dom Quixote de La Mancha, fidalgo manchego, idealista; no Brasil a vergonha nacional da preguiça encarnada na figura geométrica e geodésica que mensura o homem brasileiro : o Jeca Tatu, o homem comum do povo brasileiro, a vergonha escondida na obra do escritor, jamais analisada antes, senão superficialmente e a medo. Outro lamentável modelo de brasileiro é o carioca visto pelo norte-americano, pela visão desenhado psicologicamente em traços, da personagem em quadrinhos de Disney, o Zé Carioca; nesse papagaio mandrião, pusilânime, ignavo, o povo da nação dos Estados Unidos, vê o Brasil enquanto povo e, pior, indivíduo. Zé Carioca é o brasileiro comum na visão do norte-americano encarnado no grande artista do desenho que foi Walt Disney, um génio poético extraordinário e raro, que mudou a arte em que foi mestre absoluto. Disney fez no desenho animado o que "The Beatles" na música popular. Evidente que há outras visões do brasileiro, as quais podem transitar até pelo idílico, contudo o olhar Disney é poderosa, traz o poder de uma empresa gigantessca de comunicação mundial. As visões psicológicas se sobrepõem no indivíduo mesmo sob a pressão de um povo. Um povo não é seu pensamento, mas um filósofo sim, um filósofo caracteriza o tecido do tempo com seu pensamento, dá seu ser ou empresta-o aos eruditos pósteros. Um povo é seu folclore ou suas lendas : a personagem Disney, Zé Carioca, é uma visão fundada em lenda, ou preconceito, se preferir essa expressão por demais ambígua; melhor seria definir como algo que em sociologia se chama estereótipo, conceito mais adequado ao caso. Em Portugal, por exemplo, a onomástica demonstra a fé cristã, católica, do povo lusitano : Monte Pascoal, São Vicente, São Paulo, São Sebastião do Rio de Janeiro, ao menos nos nomes dos lugares da Terra de Vera Cruz, na descoberta do Brasil, durante as grandes navegações, quando Portugal era, inegavelmente, uma das potências do mundo, ao menos em inteligência, os capitães portugueses deixam expressas sua fé em Cristo e na Igreja, que veio na Companhia de Jesus para cá. E falando em inteligência... : inteligência também é audácia! assim como é preguiça o bicho preguiça!, que é o que há na fauna brasileira natural e social, porquanto por aqui ainda não houve tempo para a preguiça andar e construir uma cultura própria, não a emprestada cultura dos europeus de Portugal e o sincretismo religioso, com o qual a África muito contribuiu, sem preguiça africana, porém com alguma preguiça brasileira, parodiando Drumond de Andrade em seu primeiro livro de poemas : "Alguma poesia". Não poderia o título ser modificado para : "Alguma preguiça?" no 'Brejo das Almas", que é outra coletânea poética, na qual Carlos continua a canhotar a vida canhota como o capeta. Lúcifer. Tamanha é a preguiça neste país que o Brasil indolente sequer encetou ou esboçou a construção de um estado, porquanto ainda se rege a "nação" pelo direito doméstico, sendo, portanto, o estado ainda doméstico, um estado que ainda não logrou sair de casa, das casas grandes e senzalas, porque há uma preguiça até para se criar um estado laico ou mesmo teocrático, se fosse o caso. Não há estado algum, excepto o doméstico, que é um pseudo-estado. Ao menos nisso o Brasil deve ser original, embora a originalidade aqui seja cômica, grotesca, boçal, porquanto se destaca como um povo com uma enorme e vasta preguiça mental, moral, ética, enfim, indolência popular e das pseudo-elites, languidez incomensurável e difícil de entender, pois aqui, há quinhentos anos, o estado laico não foi construído ou rascunhado, nem tampouco há um estado teocrático, como é o caso do estados europeus, os quais são laicos, e alguns estados teocráticos, em países ou nações sob as leis do santo e sábio Corão que, muitas vezes, não tem a hermenêutica que daria o profeta, mas os interesses dos homens no poder prevalecem, inúmeras vezes, manchando a exegese, fato que dificilmente ocorre nos países ou nações de estado laico, onde os Direitos humanos são respeitados acima de tudo. E assim deve ser : primeiro os Direitos Humanos, depois o estado, ou Deus, ambos em segundo lugar, não em primeiro, pois esta hierarquia deve pertencer de Direito ao ser humano, porque o que é mais adequado e justo para com homem, enquanto indivíduo humano, é o humanismo, a doutrina do humanismo ( "o existencialismo é um humanismo", disse Sartre(?)), que vem na esteira do pensamento existencialista, o qual salva o homem da escravidão do estado que prioriza Deus e, em consequência, é o esquecimento ou menoscabo do ser humano, seja ele homem ou animal ou mesmo vegetal, pois todos esses entes são terra, terra erguida do solo no anjo que há simbólico e real, também alegórico : o arranjo é a alegoria do ser humano. No que tange ao estado laico, é o único território em cujo idioma e pensamento livre o homem encontra abrigo, pode se defender, pois independe do que assevera ou vocifera a lei ou a divindade, lei e divindade alegórica e fictícia que, na realidade, é outro homem ( o homem investido de poder), que é seja ou faças as vezes de seu representante, senão babá, como é o caso do Direito brasileiro, que é uma boa babá ; não babá leiteira, mas de lei. Por aqui, neste cercado, no mapa, a lei protege os cidadãos de si mesmos, o que é comovente e uma mostra quão débil mental deve ser esse povo com leis-babás. Para um povo infantilizado : leis-babás! No estado laico é possível, em caso de agressão aos direitos ( humanos) do indivíduo, encetar um processo cognitivo, no qual não seja o estado ou Deus sempre o vencedor, se fosse o caso de um tribunal do santo ofício ou um tribunal de juízes corruptos, corrompidos em sua essência pela cultura na qual estão mergulhados como peixes podres no rio poluído. Mesmo o estado laico não está isento de erros e desrespeito aos direitos do ser humano ; aliás, estados totalitários, como o antigo estado soviético, são tão ruins e até piores e mais deletérios que o estado teocrático, porque neles não há sequer um bom Deus para apiedar-se do homem fragilizado, que caiu em desgraça e está sendo execrado publicamente. O estado ateu é pior que a Inquisição espanhola ( ou não?). Aliás, estados como o comunista, nazista, fascista, são o que há de mais monstruoso, verdadeiros leviatãs, de que fala Hobbes em sua brilhante obra sobre política e, consequentemente, estado. Os pensadores e filósofos acabam com a preguiça ( de pensar) , bem como os teólogos, se bem que os teólogos se deixam muitas vezes guiar pela Inquisição, enquanto os filósofos, que são eruditos mais brandos que os teólogos, e mais livres principalmente, ou seja, efectivamente livres e cultores fanáticos da liberdade ( se se pode dizer isso na forma irônica do filósofo, como se disse a modo de Luciano de Samotrácia, Menipo, Erasmo de Roterdã, Apuleyo, dentre outros cínicos que escreveram fábulas e sátiras para rir dos homens ridículos ou pessoas comuns, infantilizados pela educação social e sentimental, de que tanto gostava Flaubert), vez que a liberdade parece sua única divindade no culto e mistérios dos filósofos, os quais gostam do que pensa Voltaire sobre o direito efetivo de cada um ter sua própria opinião, e ainda que essa opinião ou pensamento seja totalmente equivocada, absurda até, seja, sem óbice algum, respeitada, conquanto combatida com vigor e escárnio, como é o caso do próprio Voltaire que desprezava as idéias de Rousseau, outro grande pensador político. O povo brasileiro é tão preguiçoso intelectualmente que não lê quase nada, prefere TV, que se assiste deitado ( em rede nacional ou rede nordestina), evitando frequentemente exercitar o intelecto, menoscabando a leitura de obras-primas da literatura brasileira, portuguesa ou mundial. Melhor o cinema, onde a personagem de alma bem brasileira, de preguiça do bicho-preguiça e pobreza extrema, morando na choça ou palhoça, evoca a alma brasileira, na figura trágico-cômica do ator Mazzaropi, um Jeca Tatu óbvio. Outra preferência nacional, que abunda, é o político, que, em Pindorama, é, em geral, algum mandrião, mau-carácter que usa e abusa da política ou da polícia para se locupletar ou comandar a aldeiazinha indígena ou a cidade aonde vive ou mesmo nas grandes metrópoles e megalópes mergulhadas numa corrupção impune, que somente é considerado crime para processo e não para condenação, excepto para os que são inimigos dos homens ou partidos no poder. Intelectualmente, o brasileiro nunca evolui, nem evoluiu; continua em estágio pré-crítico ou acrítico. Mendaz, infantil, amoral, imoral, falso moralista, hipócrita, porquanto sua preguiça mental o predispõe a tanto, mormente ao se juntar à inércia política, pois os mandatários são sempre os mesmos indivíduos, os quais, durante toda uma vida estão no poder, ora como deputados, vereadores, senadores, governadores, presidentes, prefeitos, enfim, são sempre parte do governo : são sempre governo, ou seja, indivíduos separados do povo pelo poder, pois eles não são povo nem o representam, mas poder sem fim, graças ao voto, à ignorância, indolência e ignomínia geral deles e do povo ; é como se fossem reis ou políticos vitalícios, dada a grande preguiça que têm o brasileiro de mudar, escolher outros representantes, pois os escolhidos pelo voto já nem os representam, mas agem para si mesmos, como se o estado ou a cidade fosse a casa ou empresa deles e não do povo inerme, preguiçoso, indiferente, dormindo eternamente em berço quebrado e nada esplêndido, quiçá esplênico, de tão antigo que é o berço, do tempo da Arca de Noé ( Éon geológico e filológico) , a navegar letrístico no hino nacional, que em letra e música está num passado tão remoto que a língua cantada no tom do hino já é letra morta, quase latim, de tão obsoleta as palavras ali utilizadas, contextualizando apenas o tempo em pó em que foi produzido pelo poeta chinfrim que o escreveu. O hino nacional do Brasil também retrata a preguiça, é uma preguiça e um bicho-preguiça, além de ser a própria preguiça abstracta em forma das duas idéias : do animal e do pecado, da preguiça substanciada ou consubstanciada na mente ilógica, no pensamento mágico, e o bicho-preguiça, ente fáctico, fenomênico, real, natural, constituindo-se ambos, preguiça e bicho, o símbolo do Brasil, unos no brasão imaginário do Brasil, um país preguiçoso e que tem tanta e tamanha preguiça que sua principal característica é o desperdício, pelo simples fato de que economizar ou ser racional, racionalizar cansa, descaracteriza a mania nacional de preguiça para tudo, pois faz muito calor e a rede ou o sofá com a TV e a cerveja espera preguiçosamente na geladeira. Divã de Tamarit. Seria esta preguiça herdada da cultura e genes dos indígenas, porquanto as populações autóctones nada produziram que os colocassem no nível da civilização e sua língua é pobre e, consequentemente, a cultura miserável, mas a preguiça e a languidez enorme, graças a uma mata rica e uma terra fértil e com frutas à vontade, caça e pesca farta, água demais e animais predadores escassos, mormente os grandes carnívoros que ameaçam o homem e sua sobrevivência. o que tem, têm nos pés ; as cobras, mas são repteis que se podem evitar, não só são capazes de extirpar uma nação de homens descalços ou nus, portanto, não oferecem perigo iminente. Outrossim, não há vulcões, ao menos em erupção, nem furacões, tornados, neve, enfim, a natureza é amena e preguiçosa, conquanto luxuriante, abundante, rica, viçosa, um paraíso terrestre aonde só falta Deus, ou seja, um paraíso perdido por Deus ou perdido de Deus desgarrado, onde a liberdade reina, pois até as guerras são desnecessárias, por inúteis, sendo puros jogos ou disputas de canibais ociosos e não uma necessidade. Quando se fala da notável preguiça brasileira não se sabe se está a falar do animal bizarro ou do povo ingênuo, deixado sem o comando de elite, no mais profundo abandono, na mais profunda ignorância e ao léu, sem líderes emergentes que para os tanger como grei, deixados de lado graças ao descaso de seus falsos líderes e pseudo-políticos, porquanto até a política no Brasil se desenvolveu com a lentidão da preguiça que dormita nas árvores da floresta amazónica e procura o mínimo gasto de energia, numa economia por preguiça, no caso dos políticos, que representa espasmodicamente, uma elite de fato e de direito que deveria tomar conta do país, mas que esses hominídeos desonestos se profundamente corruptos não deixam porque gozam do benefício de ter um povo preguiçoso que não busca mudar nada, mas antes sonhar em entrar para o rol dos arrivistas que fazem do Brasil um dos países onde o ridículo é o tom geral da cultura e civilização, se há cultura alguma ou civilização aqui., na terra da preguiça e dos preguiçosos Jecas Tatus eternos e dorminhocos. Assim como a águia era o brasão dos romanos e actualmente é dos estados Unidos, no Brasil o brasão seria a preguiça, o bicho mais similar ao povo brasileiro e suas elites ociosas, modorentas, pachorrentas, caso os preguiçosos intelectuais assumissem o fato notório, que todos vêem, menos os políticos, ou falsas elites que temos, e o povo preguiçoso,digo, o povo brasileiro, que essa preguiça simbólica e real, ao menos intelectualmente falando, ainda perpassa a massa e mesmo penetra a fina flor da sociedade ( a inteligência) que no Brasil é proibida, porquanto pode destronar a oligarquia que funciona em lugar da escol, usurpando o poder e impedindo o florescimento da inteligência, fato que em si caracteriza a aristocracia no poder, tal qual ocorreu em Atenas quando da eclosão da filosofia grega com Sócrates, que encetou esse caminho para a sabedoria exclusiva da Grécia antiga, ao tempo de Sólon, então no poder da cidade-estado de Atenas. Concernente à essência e existência do homem, a inteligência é, em essência, no que diz respeito à intelectualidade, o que distingue e caracteriza o homem enquanto ser humano, masculino, feminino ou homossexual, independente de quaisquer acidentes e não a preguiça, no caso, o preguiçoso, ( o animal lento e deitado eternamente no pau-brasil, sob um céu anil se as folhas verde do dossel amazônico deixar entrever, com alguma preguiça no olhar ou para mover as pálpebras, abri-las e olhar o céu verde folha ou azul do blue jeans. Anil de anileira. No que concerne aos símbolos dos países, simboliza a Austrália : o canguru; a Rússia, o urso; a China, o dragão mitológico, imagino ( ou seria o urso panda?); os Estados Unidos da América do Norte, a águia; no império romano a águia era o símbolo das legiões ; a Tasmânia, o diabo ( um animal ) ; a África, o leão, quiçá o elefante, o guepardo, o leopardo, o búfalo, o gnu, a gazela, o rinoceronte, o hipopótamo, etc. e, enfim, do Brasil, o bicho-preguiça, ou o papagaio ( redesenhado nos traços psicológicos de Disney que pinta o mandrião, o típico brasileiro, a alma do político tupiniquim ). O bicho-preguiça é uma locução que pode mudar para bicho de pé, o qual também marca ou "calça" ou põe a ferradura no pé do Jeca, alma do brasileiro com o bicho-de-pé coçando no pé, paradoxalmente, descalço na pocilga ou chafurdando na lama do chiqueiro. A preguiça e o bicho-preguiça brasileiros, num diálogo ou em uma dialética, ao modo de Platão, numa "República" invertida para os negócios do lar, a Casa Grande, e a senzala, sua eterna e mísera companheira, as figuras de Dom Quixote e Sancho em objetos patrimoniais, daria uma obra com parte de zoologia, na qual entra o tatu e o tamanduá, animais que têm nome tupi, pois o latim não provou desse ramo zoológico, porquanto não existia tatu até onde Roma foi e nomeou com o latim, que via o que passava no olho de Roma imperial ; parte burlesca e caricaturesca com uma trama psicológica e traços nos quadrinhos; um tratado ou capítulo sobre os sete pecados capitais, outro sobre a igreja católica medieval, a etimologia da palavra preguiça em latim, que é "pigritia", quando se refere qualidade ( ao que é, ao ser abstracto ou à substância mental que forma este substantivo cerebral, dito na gramática com substantivo abstracto ou substância tirada à realidade física e entregue à mental, assim como a geometria e outros seres que firmam o paúl da ciência e da filosofia, que é o primeiro pântano). Pela simples idéia da preguiça, que se metamorfoseia em bicho-preguiça na palavra que nomeia, e que desenha, arrasta para a imagem, ou seja, para a forma que delimita a substância pela onomástica, através dessa simples idéia, única, una, formadora do ser, que passa pelo logos grego e a lógica, pelo pensamento, idéia na qual o ser se mostra, que é o ser no dizer de Parmênides de Eléía, unívoco, o uno ser que a tudo abarca, que põe o todo ( O "Hen panta"), através dessa idéia, que é o ser, pode ser construída uma doutrina que se envolve com uma porção enorme da realidade, cujas relações penetram e interpenetram-se, monologando uma idéia única, com as demais idéias, que em si são também unas fora dos feixes infinitos das relações, idéia que ultrapassa essa univocidade e unidade ao ir ao encontro das demais idéias, mantendo uma relação de diálogo e dialéctica com a idéia única, ou com as demais unidades ideiais, unas, únicas, fechadas em si e abertas pelo condão da relação. Essa idéia una, que representa e é a um tempo a unidade, que é o ser, na concepção grega, do qual falou Parmênides, o eleata, é o ser que construímos pela percepção e conceitos, ser que fazemos na mente como instrumento para servir à inteligência do universo e do mundo social ; é um ser também imerso no mundo social, universo simbólico e real de relações, comportamentos, artefatos, valores, religião, enfim, alienação, que é , ao mesmo tempo, um cosmos ( ou contra-cosmos) político, filosófico, religioso, cultural, linguístico, semiológico, semiótico, político, antropológico, enfim, não tem fim, ou se o têm , não temos como chegar ao esgotá-lo em um tratado ou em todos os estudos dos eruditos, dos sábios e dos poetas, em todos os seus ângulos. Não é um complexo e sim vários complexos encadeados.

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