sexta-feira, 11 de setembro de 2015

OUROBORO,OROBORO,URÓBORO - verbete etimologia glossario

O  ouroboros,  uróboro, ou oroboro  nada tem com ouro ou boro,  nem a mescla ou a mixórdia dessas duas raízes, por assim dizer, de palavras que formam o nome em tela, nem ambos os  efetivos entes postos na Tabela Periódica dos Elementos ( químicos ou quase-físicos, pois pensamos no químico não como o  suco oriundo da palavra para “química” ( alquimia) que levanta a cabeça em levante na língua árabe, mas no que vemos com os  olhos usuais(usuais!), apalpamos, cheiramos, comemos, ouvimos na brisa gris de um dia cinzento, que amo ( e daí?!...) ...
Claro que tudo  isso ou nada disso seja ou enseja uma definição ( não estou nem aqui ( nem aí!!!)para Aristóteles,  o definidor que governa o verbo e a definição até os dias de hoje,  com sua tirania que foi flagrada em Kant e se insurgiu  em Nietzsche!( o pensamento Nietzsche, não filósofo-filólogo, - que não devia, nem queria dever nada a ninguém! ( “Tu deves...!, mas Nietzsche não!... ou, ao menos, não queria ou não reconhecia o débito contraído com o vírus “influenza”, que influencia o fluído fluente, efluente...Ele, Nietzsche - devia, segundo ele cria ou fazia-se crer, crédulo até ao topo do  inverossímil.
 Na realidade, ( à realidade!) todos devemos, infelizmente ou felizmente, senão não seríamos nós ou o que somos na soma e no soma que a cultura veste e corporifica, quer queiramos, quer não.
De mais a mais,  não se é  ou não se quer ser ou ver como  definição!,  porém  o  fato é  que se é uma ou mais definições o que somos também ou tão bem, ou seja, quer se  ser, ou ser sem ser, no jogo de azar do ser e não-ser heraclítico, no rio que corre e não podemos atravessar duas vezes,
Por que ora é um ser, ora não é um ser, o que, em filologia, não se  compraz com o uso do artigo indefinido, porquanto o artigo em indefinição abre um ribeirão para o número e outra ribanceira para o universal ou abstrato, ignorando a realidade natural ou dando-lhe razão com um número, que conta e constrói o universo, segundo o evangelho pitagórico, mesmo porque ora somos e outra hora não somos a torrente que passa!!! Somos e ao somos o rio que somos e, que, outrossim, não somos; mas passamos nele e noutros!).  Tudo( ou nada) mera constatação  que dos olhos se lê na concepção, mesmo do sábio russo Mendeleiev,  creio, mas não no Deus dos padres da igreja!))ou se tem está engastado na imaginação que tece serpentes e dragões mordendo a própria cauda, o que não ocorre na realidade das víboras, nem tampouco com dragões, visto serem inexistentes “seres” do mitos, lendas e outras floras e faunas humanas, fora da efetividade, mas dentro do fauno e da Flora, deusa e deus(Deus?): na verdade isso está em existência apenas dentro de mim e, portanto, incorre  numa contradição inaudita, irreconciliável, um “Contradictio in adjecto” ou o que o valha.
Essa tolice sábia de cobra ou dragão devorando a própria cauda é uma estupidez e sabedoria pertinente ao espírito humano: é do  homem. De fato,  as serpentes podem engolir outras, mas não a si, evidentemente, pelo rabo. Todavia,  ficaram podendo na linguagem química,  a fim de solucionar a água “insolúvel” das questões técnicas pelo surrealismo de um famoso químico, cujo nome ,  Kekulé ,  vislumbrou em sonho uma cobra engolindo-se ( ou tentando fazê-lo) pela cauda; mito registrado em desenhos antigos.
 Foi com estribo neste mito simbolizado ou mito-símbolo, que o célebre químico deu amparo à  psicologia jungiana dos arquétipos, para  alimentar a nomenclatura do químico e da química, bem como enriquecer e enrijar o mundo onírico do herpetólogo ( e do artista surrealista,  ato que não cabe a mim mimar (ou minar) com argumentos que não tenho como arguir  com algum fundo de   legitimidade;  e, quiçá, não ( ou sim!) que a deglutição da píton tenha, necessariamente, de ser realizada  pela cauda somente, exceto no caso de auto-deglutição, um contra-senso, inconcebível na realidade natural. Aliás, uma tal deglutição seria um pesadelo à Füssili e,  no caso de ter a casa da  natureza como palco, basta ser o leitor remetido a um simples : vide casos das cobras constritoras. :o  que faço fácil.
Essa babugens originárias das ciências mitológicas, porquanto a ciência-ciência,  é uma só, sendo múltiplos apenas os seus objetos de estudo e aplicação,  dão-nos, não obstante,  o paradigma de como é a ciência atual : o que sempre é, foi e será; a saber, a ciência em linguagem, pois a ciência em si é linguagem, uma vez que nada muda na história, senão o gosto da língua, das linguagens, que tudo retemperam com outras palavras, signos, símbolos e significados que,inobstante, dão-nos de beber no rio do antigo Heráclito de Éfeso e não permite olvidar o sabor dos antigos pensamentos ou ciência que correm na cachoeira atuante no rio São Francisco em salto de peixe no linguajar dos antigos, que não, creio, desconheciam  o linguado , a garoupa e outros  peixes-vocábulos que tomam o lugar dos vetustos amores e presenteiam-nos ( literalmente! – e não apenas literariamente)com  novos amores substituindo a paixão rota, cuja máscara e roupa decaíram até de moda!!!
Ouroboros...! Bah! (Bach não!:Bachianas, Vila!) -  Quanta estupidez se cultiva com o sacrossanto nome da ciência, do Império Otomano, Bizantino...
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