Se Gilson, meu filho, não magoasse tanto sua alma aristotélica-cristã-judaica solapando-a com sete demônios, o anjo que abre os olhos inocentes dele para ver a jandaia à baba da luz beba-boba-bola, teria a felicidade em vida nova, mas não da espécie e gênero descrita "botanica-poeticamente" pelo poeta italiano Dante Alighiere em "Vita Nuova", ó maritaca, "Aratinga acuticaudata", Perequitão-maracanã, "Aratinga jandaya"... mas da jandaia-amarela("Aratinga soulstitialis", Linnaeus das lianas...! O mesmo que faz meu filho, fi-lo na jovem vontade de me defender do mundo - canzarrão ou Canis Major ou a VY Canis Majoris estrela vermelha gigante tomando e bebendo conta do céu azul do Violinista Azul Celeste, que se abaixa Verde quando sob dossel de ervas daninhas que cobrem o poeta Verlaine embriagado já em outro porto. Que fiz?! : Deixei medrando um diabo caloso, com suas diatribes, um súcubo que a todos apavoram a esconder o mensageiro no canto ou no centro dos olhos: um ente angélico que ri para o mundo com doçura de doçeira trigueira ( faceira!) que sabe à gastronomia dos anjos e gasta-a em sobremesas : quindins... Deixei o mensageiro de Deus na touceira, oculto do culto do vento-druída que o preside doendo no tempo vivo, ( Dor e vida formam a cruz que dá causa ao ser, efeito ao ente, pois a cruz é o encontro entre a vida, a dor, e a morte, a paz.) oficiado no templo... este mistério entre satânico e divino: Deus do bom mel e do mal mel. Sei quão poderia e pode ser feliz meu filho quando deixar o anjo livre do súcubo preso ao ente na pedra do fundo do lago e da água que nada e voa no falcão peregrino - romeiro de Deus, anjo-predador. Pela natureza em passo o diabo tirado ao fogo do inferno, assim assado, segue lucífero iluminando a noite da alma sem archote com vaga-lumes e pirilampos. (A mente e a matéria, ou o observador e o observado, ou o sujeito e objeto, pra uns são um ( "Hen Panta" ou o uno ou o ser de Parmênides,), ou uns, na Escola Eleata; para outros, duas realidades; para diversos uma realidade e uma fantasia cultural; outros crêem e vêem nisso um coaração - de Jesus em sangria e outro de Maria a doer ( Dolores!); e por fim ( se fim) para alguns uma relação ou interação : na realidade da erudição são apenas palavras e conceitos cobrindo os buracos negros da língua quando esta míngua. Por isso pode-se por o demônio na lida intelectual ou sensível porque o diabo é que o diabo está na mensagem ( ou anjo!) na contradição do cão que se erige e eriça em princípio fundamental do conhecimento : o princípio do contraditório. O diabo no meio do conhecimento, que é o redemoinho fazendo o contraponto que marca a mensagem, que é anjo subjacente, ou, às vezes, já jazente no veio do outono que toca ao violoncelo amarelo uma canção amarela pelo violoncelista amarelo-canário. No Brasil é o vionlocelista também em amarelo floral, mas de um amarelo-canalha óbvio). O arvoredo do conhecimento se abraça com o homem na serpente que enrosca na medicina do sábio na arte melodramática do feiticeiro, do xamã, do curandeiro, do milagreiro... A ciência enrodilhada na árvore, sendo a árvore a vida que respira e traz a alma à víbora e alimenta o veneno, que mata e cura... - e a cobra a parte da ciência no homem que se nutre do vegetal em tom de clorofila verde no violonista verde e vive à parte no conhecimento do sábio que fez a farmácia : parte da vida escrita em linguagem que comunica à ciência da química, a qual se junta à biologia para pensar e agir na flexão da engenharia que mostra no símbolo a fusão do vegetal ao animal no amplexo vital de árvore e serpente, conhecimento que paira sobre o cérebro humano suspenso nos códigos de linguagens que é a mente humana: bordão de Esculápio ou Caduceu de Asclépio. A serpente enrodilhada no tronco ou em um esgalho da árvore ó o símbolo da vida do homem : sabedoria e erudição. ( A serpente é um demônio, ou seja, um sábio vetusto, suspenso sobre o cérebro humano na mente que cria e inventa suas próprias ventas - na sanfona ou Acordeon e mete as fuças na musa que geme e chora e ri na cornamusa, - Musset, ó Alfred de Musset! Musáceo Musset! Musette ou gaita: gaita de fole. ( Alfred de Musset é um príncipe musicista perdido no reino da poesia;
êmulo de Chopin nas "Chansons" - que rumoreja riacho fora)). Meu filho Gilson burila anjos nos olhos - quando se esquecem doces! e ficam num sorriso com o filho bebê ao colo, mas incendeia-os com incúbos e súcubos em festejo ao descer um cão noturno, soturno, maldito que o conduz pela garganta, pelos Cânions... na noite em que sua alma é uma alma negra perdida na noite.
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