domingo, 10 de novembro de 2013

PEQUENO PRÍNCIPE(PRÍNCIPE!) - livro, obra-prima, literatura

 
Feliz quem leu "O Pequeno  Príncipe,"
obra-prima da lavra de Saint-Exupéry
- aquele piloto-poeta-viajor do deserto
com seu frágil avião
que ficou enterrado nas dunas do deserto,
encalhado no silêncio
do motor do aeroplano
sem plano de geômetra,
no meu romanceiro
que não coaduna com as demais versões.

Feliz para sempre
quem leu, lia (liana!),
está lendo num estalo
ou lerá os planos do escritor,
com planos de voo ao planador
em travessia pelo deserto
para as crianças que correm
em estado de felicidade aristotélica.
Estado de fato.
Estado de graça,
Maria da Graça!

Quem descobriu, reencontrou,
o menino, a menina,
em sua avó, sua mãe, pai. avô,
tataravô, tataravó...
tatalando no ruído do motor em pane
do aeroplano que vai descaindo
- feito coração de mãe!... Mãe
( Tateio a voz no escuro.
Tateada a treva...)?!
Quem reinventou
ou aventou tal história?!...

Tenho compaixão, comiseração,
por aqueles que não leram
"O Pequeno Príncipe"
e se transformaram em adultos
sem senso de esteta,
estelas contendo o Código de Hamurábi...
porque não encontraram
na bifurcação do caminho
o menino e a menina que  buscavam
em sua bisavó, seu avô...:
em si mesmo!
- quando ainda estavam no ninho
provando das primícias do caminho
e do carinho fabuloso das aves.

Até achar o amor
a solidão, a solitude do deserto
povoou os arredores e arrabaldes circunvizinhos.

Empós a paixão devastadora,
vários Stradivarius,
variados, variegados, varados
pela paixão do amor,
derramaram sentimentos
no varão : pela baqueta;
no varano, pelo verão;
na vara, pela flor da alcaparra.

Vários Stradivarius fizeram tremer de paixão
a madeira da qual foram confeccionados
ao amar a música
que se ouvia e envolvia!
Todavia, houve quem ficasse no olvido :
pois não achando sua paixão no chá,
nem na chávena,
ficaram sem razão de ser
nas  matemáticas fundantes
do escabelo e dos Cabelos da Berenice :
a Coma da Berenice,
derreada e entregue ao ato de amor sexual,
porquanto sem amor no enlace matrimonial,
que é um teatro,
um ensaio sobre as paixões e apetites,
aos quais a razão matemática semelha
ao armar o amor
escorregadio nos dedos
do virtuose violinista
que toca o Stradivarius
copiando os trejeitos
dos dedos de Paganini
ao Stradivarius que leva um Amati ao vento
( e um sapoti à boca da noite!),
não há alegria e alarido
de alecrim no campo
tal e qual havia
quando eu vagava livre
sobre a ponte que cobre
um pequeno trecho
do rio São Francisco...
- Um pequeno entrecho
que era um Pequeno Príncipe,
mas um grande principado...
( o mel que umidifica o amor
é o orgasmo : seu clímax
ou  ponto culminante da paixão
levada ao corpo lavado enfim!
- Limpo do mundo dos homens soezes!).

Ler "O Pequeno Príncipe"
é ler-se ( um não-autoanalfabetismo!) :
"O Pequeno Príncipe"
é cada um de nós :
o poeta menor
que guardou a infância em poesia de gaveta.
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