sábado, 29 de dezembro de 2012
"IN VERBIS"("IN VERBIS!") - verbete
Hoje a lua apareceu
e se empalideceu cheia
na chuva e chusma do amarelo,
no plenilúnio amarelo
alelo nos genes paralelos
das borboletas amarelas
em suave planar de ave,
que não são
no ser dado aos entes
pela nomenclatura
originária do ser humano
ao por a voz e a grafia no "logos"
ou "in verbis"("in verbis"!)
se latim
for sim
o alfa e o fim
de um fio de voz,
temente ao amor,
que é Deus
interposto entre o homem e a mulher .
O amor canta no filete de fala
no ômega da vocalização
sutil no coro de oboés
na sinfonia pastoral de Beethoven.
No apontamento para história de lua
ela ( a bela e a lua)
estava com cara prata,
não de um prateado
ocasionado por cosméticos,
mas um prateado
de quem foi pranteada,
quiçá na planta do céu.
Argêntea face,
a de lua, no de lua dela;
argentino sorriso de gato de Alice
no país que passa por aqui
em monção inglesa...
Lua vidrada no olho
que nada deixa de ver,
nem transparecer que vê
quando olha àquela que ama
em meio à turbamulta.
( O olhar separa,santifica,
canoniza em processo sumário,
sem sumo pontífice,
a bem-amada,
da canalha risonha,
prolífera qual arraia-miúda,
mostrando e mordendo
com todos os dentes,
no sorriso hipócrita,
de boca cheia
por toda parte
em que haja vitualhas
( vitualhas são o que virtualmente
e realmente estão
à base de sua dieta,
se é que a plebe
segue algum regime,
alguma racionalidade
que meça seu voraz apetite animalesco
em regras estribadas na razão,
a qual guia o filósofo
ou a paixão exasperante
que tira o timão da mão do poeta
ante a imagem da amada,
pois a ela ele entrega sua sorte
e todo o seu coração,
toda a sua alma,
todo o seu corpo,
todo o seu ser...
sem receio das borrascas
que desenham medusas num céu
dado ao olho
em fundo negro de alma
dentro da noite
em que se afoga a alma
nas águas das trevas).
Sem ela
não há estrela guia
para o poeta,
cuja vida
vegeta nela.
Ela é a lua na prata cor,
a estrela que aquece
o coração cheio de amor
que demonstra um temor
- monstro temor
que é próprio do amor,
o temor ao Senhor
e à amada, ao amado,
pois ali há também
um risco de veneno
- um riso de demônio zombeteiro
que é um ser
dentro de um ser
- humano!
Ela está escrita
em versos dos mais maviosos poetas
na estela do meu coração.
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