sábado, 25 de setembro de 2010

WIKIPÉDIA DICIONÁRIO WIK DICIONARIO : BICHO-PREGUIÇA ( BICHO-PREGUIÇA WIKIPEDIA DICIONARIO WIK DICIONARIO )


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Um dos sete pecados capitais nomeia um animal tipicamente brasileiro, encontradiço na floresta amazónica, o que o coloca num bioma que atravessa um imenso território, um verdadeiro latifúndio de vida, que é o jângal amazônico, aonde não chegaram nenhuma amazona, senão na lenda. Esse animal é o bicho-preguiça, que, em contexto medieval, é um dos sete pecados capitais. Zoologicamente falando, a preguiça é uma forma de armazenar ou economizar energia.
No caso dos ursos ocorre no período de hibernação.
Não sei se tal contexto pensante na escolástica medieval existia sob outro ser, ou seja, sob outro contexto mental que, alienado, torna-se cultural, caracterizando o modo de pensar e, outrossim, de ver o mundo, em cosmovisão de época ( que não é cosmovisão!) sob o prisma dos instrumentos e pensamentos disponíveis na época em que a idéia é vigente porquanto encontra o tecido vivo da história. A onomástica de um país caracteriza-o, define algumas de suas qualidades ou pecados capitais. A preguiça da mata, a lenta preguiça animal, o bicho-preguiça, é um nome popular de um animal cujas características evocam a pachorra do povo brasileiro, pobre, ignorante, inerme, inerte, lânguido, no seu vagar, moleza, indolência, ociosidade; enfim, mandrião, todos adjetivos sinônimos para preguiça, langor, indolência, lentidão, tal qual o bicho, o bicho-preguiça. O Jeca Tatu é um paradigma do brasileiro, assim como o Dom Quixote, dentre outros, é um modelo do homem ou da alma espanhola, captada por Cervantes, no caso de Espanha ; aqui, em Monteiro Lobato, é o Jeca, o triste Jeca, uma espécie social de bicho-preguiça, mesclando na figura psicológica, o bicho e o pecado capital, a substância concreta que passa pela inteligência em forma de fenômeno dado pela percepção e também na abstração que reduz a sensibilidade aos traços de uma imagem, que dá forma a uma idéia e aos conceitos que descrevem ou desenham essa imagem em palavras jungidas pela sintaxe. Em Espanha o orgulhoso Dom Quixote de La Mancha, fidalgo manchego, idealista; no Brasil a vergonha nacional da preguiça encarnada na figura geométrica e geodésica que mensura o homem brasileiro : o Jeca Tatu, o homem comum do povo brasileiro, a vergonha escondida na obra do escritor, jamais analisada antes, senão superficialmente e a medo. Outro lamentável modelo de brasileiro é o carioca visto pelo norte-americano, pela visão desenhado psicologicamente em traços, da personagem em quadrinhos de Disney, o Zé Carioca; nesse papagaio mandrião, pusilânime, ignavo, o povo da nação dos Estados Unidos, vê o Brasil enquanto povo e, pior, indivíduo. Zé Carioca é o brasileiro comum na visão do norte-americano encarnado no grande artista do desenho que foi Walt Disney, um génio poético extraordinário e raro, que mudou a arte em que foi mestre absoluto. Disney fez no desenho animado o que "The Beatles" na música popular. Evidente que há outras visões do brasileiro, as quais podem transitar até pelo idílico, contudo o olhar Disney é poderosa, traz o poder de uma empresa gigantessca de comunicação mundial. As visões psicológicas se sobrepõem no indivíduo mesmo sob a pressão de um povo. Um povo não é seu pensamento, mas um filósofo sim, um filósofo caracteriza o tecido do tempo com seu pensamento, dá seu ser ou empresta-o aos eruditos pósteros. Um povo é seu folclore ou suas lendas : a personagem Disney, Zé Carioca, é uma visão fundada em lenda, ou preconceito, se preferir essa expressão por demais ambígua; melhor seria definir como algo que em sociologia se chama estereótipo, conceito mais adequado ao caso. Em Portugal, por exemplo, a onomástica demonstra a fé cristã, católica, do povo lusitano : Monte Pascoal, São Vicente, São Paulo, São Sebastião do Rio de Janeiro, ao menos nos nomes dos lugares da Terra de Vera Cruz, na descoberta do Brasil, durante as grandes navegações, quando Portugal era, inegavelmente, uma das potências do mundo, ao menos em inteligência, os capitães portugueses deixam expressas sua fé em Cristo e na Igreja, que veio na Companhia de Jesus para cá. E falando em inteligência... : inteligência também é audácia! assim como é preguiça o bicho preguiça!, que é o que há na fauna brasileira natural e social, porquanto por aqui ainda não houve tempo para a preguiça andar e construir uma cultura própria, não a emprestada cultura dos europeus de Portugal e o sincretismo religioso, com o qual a África muito contribuiu, sem preguiça africana, porém com alguma preguiça brasileira, parodiando Drumond de Andrade em seu primeiro livro de poemas : "Alguma poesia". Não poderia o título ser modificado para : "Alguma preguiça?" no 'Brejo das Almas", que é outra coletânea poética, na qual Carlos continua a canhotar a vida canhota como o capeta. Lúcifer. Tamanha é a preguiça neste país que o Brasil indolente sequer encetou ou esboçou a construção de um estado, porquanto ainda se rege a "nação" pelo direito doméstico, sendo, portanto, o estado ainda doméstico, um estado que ainda não logrou sair de casa, das casas grandes e senzalas, porque há uma preguiça até para se criar um estado laico ou mesmo teocrático, se fosse o caso. Não há estado algum, excepto o doméstico, que é um pseudo-estado. Ao menos nisso o Brasil deve ser original, embora a originalidade aqui seja cômica, grotesca, boçal, porquanto se destaca como um povo com uma enorme e vasta preguiça mental, moral, ética, enfim, indolência popular e das pseudo-elites, languidez incomensurável e difícil de entender, pois aqui, há quinhentos anos, o estado laico não foi construído ou rascunhado, nem tampouco há um estado teocrático, como é o caso do estados europeus, os quais são laicos, e alguns estados teocráticos, em países ou nações sob as leis do santo e sábio Corão que, muitas vezes, não tem a hermenêutica que daria o profeta, mas os interesses dos homens no poder prevalecem, inúmeras vezes, manchando a exegese, fato que dificilmente ocorre nos países ou nações de estado laico, onde os Direitos humanos são respeitados acima de tudo. E assim deve ser : primeiro os Direitos Humanos, depois o estado, ou Deus, ambos em segundo lugar, não em primeiro, pois esta hierarquia deve pertencer de Direito ao ser humano, porque o que é mais adequado e justo para com homem, enquanto indivíduo humano, é o humanismo, a doutrina do humanismo ( "o existencialismo é um humanismo", disse Sartre(?)), que vem na esteira do pensamento existencialista, o qual salva o homem da escravidão do estado que prioriza Deus e, em consequência, é o esquecimento ou menoscabo do ser humano, seja ele homem ou animal ou mesmo vegetal, pois todos esses entes são terra, terra erguida do solo no anjo que há simbólico e real, também alegórico : o arranjo é a alegoria do ser humano. No que tange ao estado laico, é o único território em cujo idioma e pensamento livre o homem encontra abrigo, pode se defender, pois independe do que assevera ou vocifera a lei ou a divindade, lei e divindade alegórica e fictícia que, na realidade, é outro homem ( o homem investido de poder), que é seja ou faças as vezes de seu representante, senão babá, como é o caso do Direito brasileiro, que é uma boa babá ; não babá leiteira, mas de lei. Por aqui, neste cercado, no mapa, a lei protege os cidadãos de si mesmos, o que é comovente e uma mostra quão débil mental deve ser esse povo com leis-babás. Para um povo infantilizado : leis-babás! No estado laico é possível, em caso de agressão aos direitos ( humanos) do indivíduo, encetar um processo cognitivo, no qual não seja o estado ou Deus sempre o vencedor, se fosse o caso de um tribunal do santo ofício ou um tribunal de juízes corruptos, corrompidos em sua essência pela cultura na qual estão mergulhados como peixes podres no rio poluído. Mesmo o estado laico não está isento de erros e desrespeito aos direitos do ser humano ; aliás, estados totalitários, como o antigo estado soviético, são tão ruins e até piores e mais deletérios que o estado teocrático, porque neles não há sequer um bom Deus para apiedar-se do homem fragilizado, que caiu em desgraça e está sendo execrado publicamente. O estado ateu é pior que a Inquisição espanhola ( ou não?). Aliás, estados como o comunista, nazista, fascista, são o que há de mais monstruoso, verdadeiros leviatãs, de que fala Hobbes em sua brilhante obra sobre política e, consequentemente, estado. Os pensadores e filósofos acabam com a preguiça ( de pensar) , bem como os teólogos, se bem que os teólogos se deixam muitas vezes guiar pela Inquisição, enquanto os filósofos, que são eruditos mais brandos que os teólogos, e mais livres principalmente, ou seja, efectivamente livres e cultores fanáticos da liberdade ( se se pode dizer isso na forma irônica do filósofo, como se disse a modo de Luciano de Samotrácia, Menipo, Erasmo de Roterdã, Apuleyo, dentre outros cínicos que escreveram fábulas e sátiras para rir dos homens ridículos ou pessoas comuns, infantilizados pela educação social e sentimental, de que tanto gostava Flaubert), vez que a liberdade parece sua única divindade no culto e mistérios dos filósofos, os quais gostam do que pensa Voltaire sobre o direito efetivo de cada um ter sua própria opinião, e ainda que essa opinião ou pensamento seja totalmente equivocada, absurda até, seja, sem óbice algum, respeitada, conquanto combatida com vigor e escárnio, como é o caso do próprio Voltaire que desprezava as idéias de Rousseau, outro grande pensador político. O povo brasileiro é tão preguiçoso intelectualmente que não lê quase nada, prefere TV, que se assiste deitado ( em rede nacional ou rede nordestina), evitando frequentemente exercitar o intelecto, menoscabando a leitura de obras-primas da literatura brasileira, portuguesa ou mundial. Melhor o cinema, onde a personagem de alma bem brasileira, de preguiça do bicho-preguiça e pobreza extrema, morando na choça ou palhoça, evoca a alma brasileira, na figura trágico-cômica do ator Mazzaropi, um Jeca Tatu óbvio. Outra preferência nacional, que abunda, é o político, que, em Pindorama, é, em geral, algum mandrião, mau-carácter que usa e abusa da política ou da polícia para se locupletar ou comandar a aldeiazinha indígena ou a cidade aonde vive ou mesmo nas grandes metrópoles e megalópes mergulhadas numa corrupção impune, que somente é considerado crime para processo e não para condenação, excepto para os que são inimigos dos homens ou partidos no poder. Intelectualmente, o brasileiro nunca evolui, nem evoluiu; continua em estágio pré-crítico ou acrítico. Mendaz, infantil, amoral, imoral, falso moralista, hipócrita, porquanto sua preguiça mental o predispõe a tanto, mormente ao se juntar à inércia política, pois os mandatários são sempre os mesmos indivíduos, os quais, durante toda uma vida estão no poder, ora como deputados, vereadores, senadores, governadores, presidentes, prefeitos, enfim, são sempre parte do governo : são sempre governo, ou seja, indivíduos separados do povo pelo poder, pois eles não são povo nem o representam, mas poder sem fim, graças ao voto, à ignorância, indolência e ignomínia geral deles e do povo ; é como se fossem reis ou políticos vitalícios, dada a grande preguiça que têm o brasileiro de mudar, escolher outros representantes, pois os escolhidos pelo voto já nem os representam, mas agem para si mesmos, como se o estado ou a cidade fosse a casa ou empresa deles e não do povo inerme, preguiçoso, indiferente, dormindo eternamente em berço quebrado e nada esplêndido, quiçá esplênico, de tão antigo que é o berço, do tempo da Arca de Noé ( Éon geológico e filológico) , a navegar letrístico no hino nacional, que em letra e música está num passado tão remoto que a língua cantada no tom do hino já é letra morta, quase latim, de tão obsoleta as palavras ali utilizadas, contextualizando apenas o tempo em pó em que foi produzido pelo poeta chinfrim que o escreveu. O hino nacional do Brasil também retrata a preguiça, é uma preguiça e um bicho-preguiça, além de ser a própria preguiça abstracta em forma das duas idéias : do animal e do pecado, da preguiça substanciada ou consubstanciada na mente ilógica, no pensamento mágico, e o bicho-preguiça, ente fáctico, fenomênico, real, natural, constituindo-se ambos, preguiça e bicho, o símbolo do Brasil, unos no brasão imaginário do Brasil, um país preguiçoso e que tem tanta e tamanha preguiça que sua principal característica é o desperdício, pelo simples fato de que economizar ou ser racional, racionalizar cansa, descaracteriza a mania nacional de preguiça para tudo, pois faz muito calor e a rede ou o sofá com a TV e a cerveja espera preguiçosamente na geladeira. Divã de Tamarit. Seria esta preguiça herdada da cultura e genes dos indígenas, porquanto as populações autóctones nada produziram que os colocassem no nível da civilização e sua língua é pobre e, consequentemente, a cultura miserável, mas a preguiça e a languidez enorme, graças a uma mata rica e uma terra fértil e com frutas à vontade, caça e pesca farta, água demais e animais predadores escassos, mormente os grandes carnívoros que ameaçam o homem e sua sobrevivência. o que tem, têm nos pés ; as cobras, mas são repteis que se podem evitar, não só são capazes de extirpar uma nação de homens descalços ou nus, portanto, não oferecem perigo iminente. Outrossim, não há vulcões, ao menos em erupção, nem furacões, tornados, neve, enfim, a natureza é amena e preguiçosa, conquanto luxuriante, abundante, rica, viçosa, um paraíso terrestre aonde só falta Deus, ou seja, um paraíso perdido por Deus ou perdido de Deus desgarrado, onde a liberdade reina, pois até as guerras são desnecessárias, por inúteis, sendo puros jogos ou disputas de canibais ociosos e não uma necessidade. Quando se fala da notável preguiça brasileira não se sabe se está a falar do animal bizarro ou do povo ingênuo, deixado sem o comando de elite, no mais profundo abandono, na mais profunda ignorância e ao léu, sem líderes emergentes que para os tanger como grei, deixados de lado graças ao descaso de seus falsos líderes e pseudo-políticos, porquanto até a política no Brasil se desenvolveu com a lentidão da preguiça que dormita nas árvores da floresta amazónica e procura o mínimo gasto de energia, numa economia por preguiça, no caso dos políticos, que representa espasmodicamente, uma elite de fato e de direito que deveria tomar conta do país, mas que esses hominídeos desonestos se profundamente corruptos não deixam porque gozam do benefício de ter um povo preguiçoso que não busca mudar nada, mas antes sonhar em entrar para o rol dos arrivistas que fazem do Brasil um dos países onde o ridículo é o tom geral da cultura e civilização, se há cultura alguma ou civilização aqui., na terra da preguiça e dos preguiçosos Jecas Tatus eternos e dorminhocos. Assim como a águia era o brasão dos romanos e actualmente é dos estados Unidos, no Brasil o brasão seria a preguiça, o bicho mais similar ao povo brasileiro e suas elites ociosas, modorentas, pachorrentas, caso os preguiçosos intelectuais assumissem o fato notório, que todos vêem, menos os políticos, ou falsas elites que temos, e o povo preguiçoso,digo, o povo brasileiro, que essa preguiça simbólica e real, ao menos intelectualmente falando, ainda perpassa a massa e mesmo penetra a fina flor da sociedade ( a inteligência) que no Brasil é proibida, porquanto pode destronar a oligarquia que funciona em lugar da escol, usurpando o poder e impedindo o florescimento da inteligência, fato que em si caracteriza a aristocracia no poder, tal qual ocorreu em Atenas quando da eclosão da filosofia grega com Sócrates, que encetou esse caminho para a sabedoria exclusiva da Grécia antiga, ao tempo de Sólon, então no poder da cidade-estado de Atenas. Concernente à essência e existência do homem, a inteligência é, em essência, no que diz respeito à intelectualidade, o que distingue e caracteriza o homem enquanto ser humano, masculino, feminino ou homossexual, independente de quaisquer acidentes e não a preguiça, no caso, o preguiçoso, ( o animal lento e deitado eternamente no pau-brasil, sob um céu anil se as folhas verde do dossel amazônico deixar entrever, com alguma preguiça no olhar ou para mover as pálpebras, abri-las e olhar o céu verde folha ou azul do blue jeans. Anil de anileira. No que concerne aos símbolos dos países, simboliza a Austrália : o canguru; a Rússia, o urso; a China, o dragão mitológico, imagino ( ou seria o urso panda?); os Estados Unidos da América do Norte, a águia; no império romano a águia era o símbolo das legiões ; a Tasmânia, o diabo ( um animal ) ; a África, o leão, quiçá o elefante, o guepardo, o leopardo, o búfalo, o gnu, a gazela, o rinoceronte, o hipopótamo, etc. e, enfim, do Brasil, o bicho-preguiça, ou o papagaio ( redesenhado nos traços psicológicos de Disney que pinta o mandrião, o típico brasileiro, a alma do político tupiniquim ). O bicho-preguiça é uma locução que pode mudar para bicho de pé, o qual também marca ou "calça" ou põe a ferradura no pé do Jeca, alma do brasileiro com o bicho-de-pé coçando no pé, paradoxalmente, descalço na pocilga ou chafurdando na lama do chiqueiro. A preguiça e o bicho-preguiça brasileiros, num diálogo ou em uma dialética, ao modo de Platão, numa "República" invertida para os negócios do lar, a Casa Grande, e a senzala, sua eterna e mísera companheira, as figuras de Dom Quixote e Sancho em objetos patrimoniais, daria uma obra com parte de zoologia, na qual entra o tatu e o tamanduá, animais que têm nome tupi, pois o latim não provou desse ramo zoológico, porquanto não existia tatu até onde Roma foi e nomeou com o latim, que via o que passava no olho de Roma imperial ; parte burlesca e caricaturesca com uma trama psicológica e traços nos quadrinhos; um tratado ou capítulo sobre os sete pecados capitais, outro sobre a igreja católica medieval, a etimologia da palavra preguiça em latim, que é "pigritia", quando se refere qualidade ( ao que é, ao ser abstracto ou à substância mental que forma este substantivo cerebral, dito na gramática com substantivo abstracto ou substância tirada à realidade física e entregue à mental, assim como a geometria e outros seres que firmam o paúl da ciência e da filosofia, que é o primeiro pântano). Pela simples idéia da preguiça, que se metamorfoseia em bicho-preguiça na palavra que nomeia, e que desenha, arrasta para a imagem, ou seja, para a forma que delimita a substância pela onomástica, através dessa simples idéia, única, una, formadora do ser, que passa pelo logos grego e a lógica, pelo pensamento, idéia na qual o ser se mostra, que é o ser no dizer de Parmênides de Eléía, unívoco, o uno ser que a tudo abarca, que põe o todo ( O "Hen panta"), através dessa idéia, que é o ser, pode ser construída uma doutrina que se envolve com uma porção enorme da realidade, cujas relações penetram e interpenetram-se, monologando uma idéia única, com as demais idéias, que em si são também unas fora dos feixes infinitos das relações, idéia que ultrapassa essa univocidade e unidade ao ir ao encontro das demais idéias, mantendo uma relação de diálogo e dialéctica com a idéia única, ou com as demais unidades ideiais, unas, únicas, fechadas em si e abertas pelo condão da relação. Essa idéia una, que representa e é a um tempo a unidade, que é o ser, na concepção grega, do qual falou Parmênides, o eleata, é o ser que construímos pela percepção e conceitos, ser que fazemos na mente como instrumento para servir à inteligência do universo e do mundo social ; é um ser também imerso no mundo social, universo simbólico e real de relações, comportamentos, artefatos, valores, religião, enfim, alienação, que é , ao mesmo tempo, um cosmos ( ou contra-cosmos) político, filosófico, religioso, cultural, linguístico, semiológico, semiótico, político, antropológico, enfim, não tem fim, ou se o têm , não temos como chegar ao esgotá-lo em um tratado ou em todos os estudos dos eruditos, dos sábios e dos poetas, em todos os seus ângulos. Não é um complexo e sim vários complexos encadeados.

sábado, 11 de setembro de 2010

DICIONÁRIO WIK DICIONÁRIO WIKIPÉDIA : SOLITUDE ( SOLITUDE DICIONÁRIO WIK DICIONARIO WIKIPEDIA )


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A solidão cava em mim como minhoca na terra /

nos subterrâneos /
- a solidão cava como uma veia cava /
um túnel pelo anelídeo /

A solitude é leve e não me incomoda /
mas a solidão é grande /
mesmo quando se ama muito /
cilíndrico paixão dos oligoquetas /

da Ordem subterrânea dos haplotaxida /
animais detritívoros sem solidão cava /
porquanto a solidão é um sentimento /
que a minhoca não tem /
porém pode passar a caminho da solitude /
que é um fato muitas vezes independente de ato /
de ato que venha de rastros /

na ação do anelídeo que se move /
de modo a arrastar o ventre /
a modo de motor ventral ) /

A solidão não é sombra para a minhoca /
porém para o homem sim /
pois este ser tem o sentimento da existência /
- a existência em companhia de Jesus inclusive /
que vai junto ao ser humano /
que não vive só de húmus /
nem tampouco somente de pão /

A consciência da existência /
sombra sob a umbela da flor da vida /

vem da auto-consciência do filósofo pela via da doutrina do existencialismo /
ateu ou panteísta /
que é a sombra da mente humana /
projectando-se no caminho que a a alienação abre dialeticamente /
porquanto somente através do veículo da alienação /
o homem pode se por no mundo /
enquanto ser /
que deixa o ovo do pensamento /
na curva de intersecção entre a alienação e a existência /
atos que a minhoca não pode perceber /
no cruzamento do plano cartesiano /
que é o plano do homem /

desde o sábio Euclides /
( Há dois tipos de existência /
uma : dos entes como a minhoca /
que põe apenas seu corpo no mundo /

sendo este ente do anelídeo um ser quando percebido pelo homem /
que com esta percepção constrói o ser da minhoca em seu pensamento /

O segundo tipo de existência é a do homem /
que além do corpo enquanto ente natural /
põe também seu pensamento no mundo /
que age ou se comporta como ser /

produzindo seres dos entes /
tal qual faz no processo cognitivo /
iniciado com a percepção do anelídeo ) /

A solidão cava em mim a existência /
o existencialismo do filósofo peripatético em mim /
anelídeo ser posto em alienação /
para fazer sombra no mundo /
entre o sol e o homem que caminhe de chapéu /

olhando e ouvindo a calhandra /
que canta aqui sabiá-laranjeira /
sobre a palmeira que dá adeus ao vento passageiro /
onde um vespeiro de barro foi construído /
para marimbondos em xadrez de cores /
no corpo aberto em espaço para treva /
e luz branca que lava a barra da alva /

domingo, 5 de setembro de 2010

A FÁBULA DO SINDICATO É O BURRO DE GOYA



O sindicato, no Brasil, como as demais instituições postas por lei, padecem dos mesmos problemas que afligem o estado brasileiro, que não é um estado laico, mas se caracteriza por ser um estado doméstico, onde há donos da casa ( o estado é a casa deles, dos senhores), Essa idéia de domesticidade permeia toda a cultura brasileira, mormente porque e no Brasil não há qualquer conhecimento mínimo em filosofia : é um povo se epistemologia ( epistemé (?) ), um povo cujo pensamento está intrinsecamente vinculado ao sentimento
( ao sentimentalismo piegas dos poetas românticos decadentes, à maneira de Byron e, no romantismo brasileiro, de Gonçalves Dias e seu indianismo ingênuo, mal digerido do pensamento de Rousseau, este excelso escritor e filósofo social de méritos, que os franceses não admiram tolos, nem os põem no topo da cultura e da importância para a nação,ou como "top", como sói no Brasil, país dos corruptos em tudo, até no saber).
Aqui até os sábios e os eruditos, na sua maioria, são corruptos, ou seja, não são sábios nem eruditos, mas amigos de algum dono de uma das três simbólicas casas dos poderes; que , de fato, são mais de trezentas mil casas, mas constam como três para não desmoralizar o Carnaval e a comédia que perdura ano inteiro, Janeiro a Janeiro, sem o deus revirar as faces. Os olhos, não obstante, ficam revirados no gozo venéreo, que aqui abunda a deusa Vênus e o o culto às nádegas e o desprezo e descaso ao cérebro e ao cerebral. Esses são tidos na conta de loucos, perigosos.
A Nave dos Insensatos, por Goya?! - a grande nave louca ou dos loucos, objecto de estudo de Goya e Foucault, ainda presente na mente do Brasil enquanto nação ainda sem textura historial, no país analfabeto que, por isso, não tem uma história escrita na pedra, porquanto não passou pela literatura que enceta a cultura linguística com o mito criado pelos poetas, mas aqui não houve poetas para contar o mito da terra, mas apenas gente humílima do povo para narrrar oralmente suas fantasias sob a forma de lenda, que chamam de folclore, por não ter a palavra lenda escrita no Brasil, mas somente em Portugal.
O Brasil conta a história de Portugal, pois não tem história ou cultura própria, exceto a miscegenação cultural e o sincretismo que os etnológos, por desfastio ou pachorra, denominam de religião, ao escreverem sobre sincretismo religioso, e caldo cultural sem nexo e sem coerência, quando se referem á cultura de papagaio que aui é grasnada por um povo que não tem identidade europeia, porém fingem pertencer à cultura ocidental, cuja origem traz em seu bojo a filosofia grega, os mitos clássicos , a literatura greco-romana, que não encontram ressonância real no Brasil , mas tão-somente um eco simbólico, burocrático e teatral, pois não está intrínseco na alma do povo brasileiro.

A idéia que permeia o estado é a mesma, sob outras formas e máscaras, que permeia as instituições legais.Se o estado é doméstico, o sindicato também marca o mesmo ritmo, está no mesmo diapasão comum ao que é de lei no país escrito para casa, escrito para o servo e o senhor, com os devidos privilégios e os negócios jurídicos no mesmo balcão.Uma idéia nacional é sempre a espinha dorsal de uma nação, assim como se pode ver no povo árabe, com a idéia do alcorão tangendo a vida, a bíblia ou Tanach do judeus, que marca a vida judaica, como povo e indivíduo, os norte-americanos, ingleses, etc.

Uma idéia, uma única idéia, no caso a idéia de estado doméstico, que caracteriza o estado brasileiro, desenha várias ações, várias plantas para a engenharia de pensar e agir, que são os dois lados ou aspectos do mesmo ato.É uma idéia
( aliás, a idéia) que forma todo o sistema nervoso de pensar e, concomitantemente, comportar vegetativamente e pensativamente, na ação e na inação vegetativa que repara o corpo.
O sindicato brasileiro é a casa do presidente e seus componentes, pois o presidente faz as honras como anfitrião e dono da casa, como o presidente da república e todas as demais pessoas investidas em cargo de comissão, que não conseguem distinguir sua casa, ou lar, do órgão ou instituição que comandam. Usam do sindicato apenas para se promoverem e futuramente candidatarem a algum cargo eletivo ou construir relações úteis, que poderão render bons frutos a eles e não aos sindicalizados, que servem tão-somente para os elegerem e pagar as contas.
Não há o menor interesse pela classe a que foi confiada a eles; não se preocupam em defendê-la, embora façam parte dela, dela provieram , quiçá para ela voltarão, conquanto poucos retornem ao "status quo" anterior, pois o jogo de influências, o tráfico e os segredos compartilhados durante a fase áurea no poder comprometam a todos os envolvidos e de tal forma que esses indivíduos passam a ter direito a um poder perpétuo, podendo para isso se socorrer de quaisquer expedientes, lícitos ou ilícitos, pois as leis os protegem na forma ou no modo processual, com os juízes e advogados construindo o diálogo sem fim do direito e do processo infinito, até que o tempo passe para todos ou que as partes legítimas que demandam contra os donos do poder desistam, exaustos e frustrados de lutar solidariamente, perderem tempo, dinheiro, sendo ridicularizados pela lentidão e lesma da justiça e humilhados pela indiferença grosseira e vaidosa dos juízes, que são tão senhores do processo que nem satisfação dão á comunidade e muito menos a um pobre e solitário cavaleiro ou paladino que eles, os senhores do processo, acham que não passam de um Dom Quixote cavalgando contra a realidade do Brasil , o país das instituições domésticas.
Não pensam nisso enquanto exercendo o cargo, mas tão-somente em tirar o máximo proveito pessoal, perpetuarem no poder, se possível eternamente, pois parece que seu mandato jamais terminará e se deixarem não terminará mesmo porquanto armam ciladas e todo tipo de intrigas e estratégias para continuar indefinidamente no poder. tudo isso faz com que não tenham tempo para defender a classe, porquanto seus próprios interesses sobrepujam esses interesses coletivos, que eles, os presidentes, em geral, não têm ou se o tinham antes de eleitos, esquecem disso quando guindados ao poder doméstico que tanto amam no Brasil, o país dos poderes domésticos e dos poderosos domésticos, que fazem de tudo sua casa e de todos seus lacaios.
Tão domésticas são as instituições brasileiras que quando alguém é condenado chega a ser perpetrada uma terrível injustiça, se o crime não for de homicídio ou sequestro, pois ninguém que tem amigos em uma das três casas dos três poderes é condenado por sonegação, excepto se for inimigo de algum poderoso ou se quiser usar o pobre para bode expiatório.
Nem o homicídio sempre é punido com a prisão, mas, sim, para alguns poderosos, apenas com o processo : o processo, a chatura kafkiana do processo brasileiro é quem se encarrega de punir o crime grave de alguns privilegiados, que podem matar mulheres e continuar livre, conquanto condenado pelo tribunal do júri, ter confessado o crime; nada disso vale ante as brechas que um advogado inteligente e, principalmente, bem relacionado e que saiba negociar bem como juízes e desembargadores, não faça de milagre legal, plenamente dentro do direito, da legalidade mais pura e cínica, de quem não precisa dar satisfação do que fez em casa, ou mesmo do que matou em casa.
Crime doméstico, que em a lei Maria da Penha vislumbra abraçar, na redundância do pleonasmo da tautologia de outras leis que dizem o mesmo, descrevem a mesma figura hipotética, mas os políticos são tão desleixados com a inteligência que contratam assessores ignorantes como eles próprios e a vida intelectual se torna um lixo doméstico, com alguns escritores imbecis se destacando nas letras, na poesia chinfrim dos intelectuais laureados, conquanto não tenham mérito algum, dos doutores que compram as monografias escritas por outrem ( um outrem formados em ciências ocultas e letras pagadas, porém sabendo mais que os doutores e os mestres que aparecem como tal para engordar estatísticas, que é o que importa na maquiagem do país dos macacos, a pátria da banana prata e do ouro de tolo, uma gente de um povo feliz na medida de sua idiotice inata ou cultural.
A inércia na rede do Jeca Tatu e na mente do intelectual).
Aliás, a lei Maria da penha é par pobres, pobres diabos que ás vezes apenas xingou a mulher e vai preso porque simplesmente e um pobre diabo. No que tange aos traficantes pode ser feito qualquer ação que é tida na conta de regular exercício do Direito. Se morreu alguém num tiroteio com a polícia, a expressão que cala qualquer indignação pela morte de um ser humano, que esteja for-da-lei ou não, é a seguinte : " morreu um traficante". Não foi nenhum ser humano, correto ou péssimo, criminosos ou inocente, quem morreu, mas somente uma pessoa sem direito algum na realidade feita á bala : foi um traficante, uma personagem de ficção jurídica para as autoridades e mídia acrítica. não foi um ser humano ou sequer um animal; não merece sequer a proteção da sociedade de proteção do s animais e dos burros e asnos que azurram os Direitos humanos, que não são reconhecidos plenamente num estado doméstico, mas apenas quando estado é laico e o cidadão é também um ser humano de fato e não somente uma pessoa d direitos ou um traficante que pode ser executado sumariamente pelo simples fato de ser um traficante ou para justificar os erros, como os quais ninguém se preocupa, excepto quando atinge alguém famosos ou rico, quando ocorre uma comoção hipócrita, um espectáculo de hipocrisia que não se transforma em auto-crítica que seja óbice a que qualquer ato desse barbaridade não se repita : fica somente as mães pobres pedindo justiça como se pedem esmolas.
É o país, a grande nação dos mendigos, mormente mendigos do poder, de poder, como bebês chorões durante a fase de pupa ou larva do candidato ( mais sujo que pau de galinheiro, mas que agora jactam-se "ficha limpa" ou ser de um poleiro limpo, não sei dizer); povo este, o brasileiro, da ordem mendicante sem São Francisco de Assis ou São Domingo, dos dominicanos e franciscanos que, esmoleres, viraram inquisidores cruéis, ironicamente ou não.

No sindicato não há, portanto, como no pais ou no estado doméstico que é o Brasil, nenhum interesse de promover o bem estar comum, nem apostam em inteligência, ou em qualquer ato que seja coletivo e, portanto, para promover o bem geral. Isso fica no discurso, nas frases e orações pomposas que não terão lugar algum em realidade administrativa alguma, de quase nenhum presidente.
Como tudo é como se fosse em casa, ou seja, como o sindicato é considerado propriedade ou empresa do presidente, fato comum nas instituições brasileiras, o presidente não se preocupa em colocar pessoas competentes para assessorar, não se preocupar com aquisição de inteligência, mas tudo é na base da amizade e dos favores recíprocos. Portanto, não há investimento em inteligência, nem tampouco e, consequentemente, em carácter, e a instituição só tende a decrepitude, tornando-se uma instituição que age somente de forma simbólico, seus atos são mais palavras que ação comandada por pensamento e comportamento e contamina todas as relações do sindicato que fica em descrédito pelos sindicalizados e perde a força ou se a tem é débil, flébil. movida somente quando há algum interesse do presidente ou de algum membro da casa ou de algum negociante no senado ou na câmara, enfim, na política, que deseje se utilizar da instituição em exclusivo benefício.

Só houve um caso notório em que o sindicato agiu com lisura e determinação no Brasil; foi o caso do sindicato dos metalúrgicos , no ABC, em São Bernardo do campo, são Paulo, com Lula, então presidente do sindicato em tela. E o que deu isso, o que custou essa seriedade no Brasil , todos conhecem. Lamentavelmente, para galgar o poder máximo da nação, Lula teve que recuar, mesmo porque seu próprio partido, o PT, por meio de seus membros, com o costume doméstico que é uma praga, ou é a s sete pragas do Brasil e não do Egito, paraticou corrupção, ao que tudo indicia ( ninguém prova nada no Brasil contra que m está no comando do estado doméstico, quando se é o dono da casa, doas três casas do poder.
É melancólico e quase desalentador, embora não seja um óbice para se evoluir para o estágio histórico de estado laico, que o PT, com todos os seus corruptos, ou que fez da corrupção uma forma de galgar o poder num país das tribos de amiguinhos no poder, e do povo pedindo esmolas para a ordem franciscana dos irmãos menores, na miséria, com os pes sujos no chão e as mãos estendidas, solicitando favores, neste estado d Direito doméstico em que a corrupção e a estupidez do povo é notória,; não obstante, o PT é o único partido que o Brasil conheceu e conhece e que oferece um a condição mínima ao país de se tornar, com o tempo, um estado laico, mesmo porque o PT é o partidos aonde forma parara as figuras de proa do Brasil, as elites, os intelectos, os ´sabios, e os líderes políticos sérios e comprometidos e cônscios da necessidade de construir uma nação para todos e não uma nação doméstica como ainda é o Brasil.
O sindicato, neste país, serve a tudo e a todos que têm interesses políticos, mas são de pouca ou nenhuma valia para aqueles que os sustentam com seu dinheiro : os sindicalizados, os associados, que nada podem fazer contra tais desmandos porque a lei no Brasil não funciona na prática, excepto quando os donos da lei querem castigar ou se beneficiar, pois a lei é do juiz que julga o caso e dos outros dois poderes que têm também seu quinhão na propriedade da lei, que não é do povo, nem serve ao povo, senão para punir o indivíduo comum pelo menor deslize, enquanto os reis do Brasil fazem o que querem no seus feudos institucionalizados, legais, amparados por lei e por juristas grotescos e limitados, senhores de seus próprios interesses, solidários aos interesses daqueles outros donos da lei e da justiça, casa de alguns também.
O povo brasileiro precisa de outro partido político, porquanto um país com um só partido, como é o caso atual do Brasil, o risco de ditadura e de falta de dialéctica política pode engendrar situações esdrúxulas e é, por certo, essa unipartidarismo, uma consequência de uma carência de política séria no Brasil de candidatos Tiriricas e Macaco Tião, gente boa, sangue bom, bicho "bão" ( bom ou o "boom" inglês?), no zoológico, Pois besta é bom no zoológico, no Discovery Channel ou no Apocalipse. Política é coisa muito séria e é mister que aprendemos a levá-la a séria e não dar o governo para os palhaços de profissão ou ofício. Ou será que a política aqui já é dada aos palhaços profissionais, com as dignas excepções que merecem todo nosso apreço, pois política é essencial e estratégica; a política faz uma nação ou a destrói quando faz dos poderes três balcões poderosos de negócio doméstico, quando a empresa de alguns eleitos por um determinado período ( que no Brasil não tem fim) vira um negocio de algumas famílias: oligarquia clara, óbvia.
Fundemos, ao menos, um partido doméstico para contrapor ao PT, porquanto hoje os outros partidos não são partidos, mas casas em que alguns políticos mandam, são caciques ou donos da casa que leva a denominação vazia de partido político tão-somente ara usufrui das benesses que a lei oferece para essas entidades fictícias, excepto o PT, entidade de fato e de Direito enquanto partido político.
E eu não sou do PT nem nunca fui filiado ao partido, mas temo que vire um partidão e ponha um césar com um nome que não será Fidel Castro, porque o nome não importa, mas sim o homem e a rotatividade que caracteriza a democracia e o estado laico, onde todos mandam e não somente o governo ou as entidades, mas o povo : não só na voz das propangandas cômicas dos candidatos a domésticos, vestidos de nego, com mancha negra em todos os quadrinhos Disney e não-Disney, senhores do estado doméstico ou das instituições de casa, sob o comando de um homem e não da lei, que fica apenas como ente que se muda com qualquer hermêutica ou exegese de quem nem sabe o que é um exegeta.
A maior fortuna e o orgulho de uma nação é a inteligência do seu povo; todavia, um povo que não produz uma elite, mas antes a sufoca no nascedouro, não tem futuro, pois sua cultura é a próprio culto à estupidez, que leva à ruína e a dominação ou subjugação por outros povos; por isso os profetas de Israel clamava quando a corrupção grassava, pois sabiam que seriam derrotados por outros povos que sobre eles dominariam, os escravizariam, pois sem sabedoria grassa a estupidez, que é a pior peste negra que existe sobre a face da terra, que assola as mentes e para as quais não há vacina nem salvação.
Os profetas ( nomes do sábios, artistas, poetas de antanho ) anunciam as desgraças em cima dos atos corruptos dos seus governantes, que, assim agindo, demonstravam sua decadência e a necessidade de morrerem como elites para que a inteligência e o carácter, que andam juntos sempre, e dão azo ao surgimento do profeta, do gênio, do sábio e do erudito, pudessem florescer e revigorar a nação que, caso contrário morreria de decrepitude, assim como morrem as pessoas na idade provecta.
As nações que comandam sob um império constituem uma elite intelectual, investem na inteligência, pois inteligência traz riqueza e todas as demais comodidades e bens que a vida pode oferecer.
Contudo, inteligência custa caro e exige coragem e quase nunca goza de simpatia ou empatia do povo e de outros povos, que usam de todas as estratégias para atrair inteligência com semiologia a fina flor da inteligência nascente em outra nação ou país ou estado. Diz os provérbios (?) que " a sabedoria protege mais que as riquezas"; sabedoria é o modo hebraico de inteligência, para por Deus no contexto, que deus é todo o contexto da idéia judaica, assim como o filosófico pensamento grego, único em seu modo de pensar e em contextualizar a filosofia como instrumento de perquirir e saber, diz "nous", para determinar sua mania bem grega de conceitos, de inteligência por meio de conceitos, categorias, silogismo, que tornou a língua grega um "logos" ou uma lógica, o que não é a língua portuguesa, que não passa de um idioma para mercadores e bolsas de valores.