A ciência é
uma só : não existem ciências, mas a ciência, que possui o mesmo método, bem
como todos os cacoetes de ciência. Sendo, pois, a ciência uma só e única, o que
há em profusão são os objetos que a
ciência contempla. Estes são inúmeros,
quiçá infindáveis.
Consoante os
objetos, a ciência é a vida em
contemplação, no estudo, a palavra para dizer esta ciência : biologia, que diz em grego do seu “logos”(logos), vocábulo que
se desdobra na derivação de “lógica” e outras
afins. A vida é objeto de estudo, não pela vida mesma em um si fechado no anel platônico, mas
verificada através de seus entes, num caso, quando tratada sobre a ótica fenomenológica
ou do ser em sua aparição fenomênica, através dos sentidos; quando o trato é dado pela norma da ontologia, sob seus princípios, o linguajar e abordagem
muda e a ciência cede seu lugar à meditação filosófica , a qual chama a
ontologia para dá uma abordagem do ser isento da fenomenologia, ou faz um epistemologia
que analisa a interação da fenomenologia e ontologia, bem como a gnoseologia, o
que acaba por chamar ao ato de pensar outro ator, ou atriz, : a axiologia; tudo na tentativa vã de esgotar estudo tão vasto e
complexo, porquanto a vida não é somente uma, mas várias, há as biologias
(zoologia, fitologia, “botânica”, ornitologia, entomologia...). É um paradoxo “para doudo”, mas a ciência da biologia, não
obstante ser uma e uma, em seu ser e saber, é vária em sua abordagem e
perspectivas, mesmo porque são vários os cientistas que se debruçam sobre a ciência
e cada um, em sua individualidade, quando gênios, constitui uma nova biologia;
daí as biologias de Darwin, Mendel, Carolus
Linnaeus e todos os botânicos e
zoólogos, etimólogos criadores. A ciência é a mesma, uma, única, um ser
vinculado ao saber e conhecer, mas não o
criador. Este faz sua biologia que contrapõe a dos demais, mormente os comuns,
que são repetitivos, meros papagaios a grasnar nas cátedras na farsa de seus
doutorados, que nada são senão títulos, tais quais os de conde, marquês...Ainda
não saímos desse descalabro que leva a um atavismo corporativista!!! E não
temos como sair num país aonde os estultos são reis, pois todas as rampas são
feitas para eles subirem.
As leis do
mercado (leis da casa) , no caso da
economia(“eco” significa casa e “nomos” designa lei, no
jogo etimológico, que se vira em economias, pelas inúmeras, conflitantes e
chocantes leis “da casa”, que são objetos deste estudo. Esse fenômeno não
ocorre somente com a geometria, como o queria bem Bachelard e outros
“pequerruchos” do pensamento. Portanto, não há uma economia, mas economias
sobrepostas ou sobrestadas, as quais, porém, não encontram suas letras, sua
língua, sua linguagem, nem tampouco seus historiadores, economistas... ( Onde será
que isso entra nos Teoremas da incompletude de Gödel?...).
Há dois tipos de ciência econômica, grosso
modo, e “a priori”, que se opõem por
objetos : a ciência teórica e a prática vulgar,
que não se eleva numa evolução para a “práxis” do filósofo, nem ao rito magno
da opera do poeta. Aos magnatas dá-se a economia com o motivo floral teórico; ao
pobre a prática suja de remover a flora e ir ter com o carcereiros e outros
verdugos “menos” mortais, ou simbólicos. Uma, a economia teórica, é uma
mitologia, na qual pode-se se fazer e sonhar tudo, sem preocupação com
despesas. A outra está sob os pés e concerne à realidade; seu fim é distribuir
a escassez entre os pobres amontoados em classe ou casta. O nome brota do
contexto, mas a inteligência que se designa é a mesma.
Uma das
economias é aquela que os economistas
estudam e ensinam nas universidades : a economia de mercado ou economia
política. Seu objeto : as leis do mercado. Divide-se em macro e microeconomia.
Esta, também conhecida como economia clássica ou oficial, tem, como meta, para
uma nação ou estado de direito, a
aferição do crescimento infindável do PIB, conquanto isso seja um contra-senso
explícito. O economista elege algumas despesas como malditas e abençoa outras
que considera normal ( e nem as vê, na verdade) para o aumento das vendas,
serviços, etc. para eles não importa o custo , mas sim o aumento da demanda uma
curva satisfatória com a oferta, maximizando o lucro e o aumento de produtos e
valores absorvidos pelo público consumidor que, outrossim, deve desenvolver-se
infinitamente.
Dentre as
despesas queridas e jamais questionada, está a propaganda que, por sua parte,
cria outra indústria e economia à parte - “marginal”- , que não entra na conta, conquanto todo o
capital provenha da economia usual. Essa “economia da despesa” cria outra ( uma
terceira) economia, ou, antes, uma
anti-economia, da qual nenhum economista dá trela, nem desconfia que existe
como “terra à vista!”, senhores corsos,
que estão fora da prosa de um doidivanas tipo Lorde Byron
economista, historiógrafo, cavador de
dos fundamentos lançados em “Principia Mathematica”.
Esta
terceira economia intercalada, entre as duas iniciais, fica, quiçá, tão grande
ou maior que a economia comezinha, mas está fora de foco. É um desvio na curva
do mercado.
A segunda
economia é aquela que tem o foco na despesa, ou seja, procura mitigar a despesa
e, assim “economizando”, aumentar as margens de lucro e abaixar os preços dos
produtos em oferta, maximizando as
vendas. Mas esta economia não é posta em prática, pois não se vê uma
organização das metrópoles neste sentido. Seria por ela em prática a diminuição
do trânsito com o trabalhador morando próximo ao local de trabalho, o aluno da
escola, ou eliminar a escola, o supermercado estar próximo e, assim, diminuir ou
tornar quase nula a necessidade de ongas viagens de trens, ônibus, carros,
aviãos, heicópero, etc. Esta economia vive de discussão urtópica, assim como a
trceira vive de fao e não e discutida.